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Rhamnus purshianus -Cáscara sagrada

História, distribuição e caracterização

É uma árvore originária da América do Norte, mas precisamente da Califórnia, mas hoje está distribuída desde o

Canadá até o estado de Washington nos EUA.

O nome de cáscara sagrada veio dos exploradores espanhóis que viram como os índios usavam os cortes das cascas como tônico e laxante.

Sua primeira descrição botânica foi feita por Pursh em 1814. Em 1818 já era

comercializada e exportada para a Europa.

A droga é a casca envelhecida, por 1 ano, ou sob processo de envelhecimento

Drogas com antraquinonas

Drogas com antraquinonas

Rhamnus purshianus -Cáscara sagrada

Composição química

Antraquinonas de 6 a 9%: São formados nas

folhas e se armazenam nas cascas,

principalmente como C-heterosídeos, estando em maior concentração nos cascas mais velhas, são classificados em

Livres: Ácido crisofânico, emodol e Livres: Ácido crisofânico, emodol e aloe-emodina-antrona;

C-heterosídeos: Cascarosídeos A, B, C e D, glicopiranosídeos de aloína e crisofanol; O-heterosídeos: São derivados da emodina (emodina-antrona).

Outros: taninos, sais minerais, princípios amargos, álcoois (ramnóis), ácidos graxos (linoleíco, mirístico, siríngico), resinas, ceras, amido, glicose, ácido málico.

Drogas com antraquinonas

Rhamnus purshianus -Cáscara sagrada

Propriedades farmacológicas

Possuem as mesmas propriedades descritas para o sene. O suco de toda planta foi empregado em oncologia, sendo que as aloe-emodinas tem sido efetivas, in vitro, em modelos de leucemia linfocitária e sarcomas de Walker em ratos.

Em associações com extratos de Curcuma provocou redução (0,1-0,5 e 1% da dieta) provocou a redução da

colesterolemia (em ratos com regime hiperlipidêmico) da ordem de 4, 10 e 20 % respectivamente.

De todas as plantas a cáscara é considerada a mais suave: em doses de 0,25 a 0,75 g/dia possui efeito laxante suave e colagogo e em doses de 4 a 8 g tem efeito purgante superior ao da frângula, com cólicas e diarréicas.

Em casos de prisão de ventre convém tomá-lo a noite já que seu efeito acontece em cerca de 8 horas.

Drogas com antraquinonas

Rhamnus purshianus -Cáscara sagrada

Efeitos adversos, contra-indicações e interações medicamentosas

São os mesmos das plantas com

antraquinonas somado ao efeito vomitivo produzido pela ramnotoxina, presente no casca fresca.

Num ensaio com 1905 pacientes com

constipação crônica que abusavam do uso de laxantes detectou-se a maior probabilidade de

pseudomelanosis coli

e maior incidência de

carcinoma cólon-retal.

Interação com glicosídeos cardiotônicos.

Contra-indicado na amamentação, gravidez e para menores de 12 anos.

Drogas com antraquinonas

Rhamnus frangula

- Frângula

História, distribuição e caracterização

Conhecida também como amieiro preto ou ruibarbo dos pobres é originário da Europa, Ásia Central e Norte da África.

A droga é caracterizada pelas cascas e ramos.

Drogas com antraquinonas

Rhamnus frangula

- Frângula

Composição química

Compostos antracênicos (3-6%):

sendo que uma pequena parte se apresenta de forma livre, frângula emodina (0,05-0,10%) e crisofanol, e rica em O-heterosídeos, as frangulinas

O OR2 OH O R1O Frangulina A R2 = H R1 = Ram Frangulina B R2 = H R1 = Api

Glicofrangulina A R2 = Gli R1 = Ram Glicofrangulina B R2 = Gli R1 = Api

rica em O-heterosídeos, as frangulinas A e B e heterosídeos de antranóis e antronas.

Outros: ácido tânico, princípios

Drogas com antraquinonas

Rhamnus frangula

- Frângula

Propriedades farmacológicas

São tomadas após o jantar para que tenham efeito de 8 a 12 horas.

Deve-se esperar como a cáscara cerca de 12 meses para seu uso.

Bom efeito laxante e colerético.

Assim como a cáscara não indicada na gravidez, amamentação, cólicas ou hemorróidas.

Drogas com antraquinonas

Rheum officinale -

Ruibarbo

História, distribuição e caracterização Originário da Ásia Central e oriental, especialmente China e Tibet.

Cresce em terrenos úmidos a uma altura de 3000 a 4000 metros.

3000 a 4000 metros.

É cultivado atualmente na Europa e EUA.

A droga é composta pelos rizomas que já eram usadas pelos chineses a 2700 a.C.,

Dioscórides deu o nome de rheon.

Marco Pólo no século XIII trouxe da china para a Europa.

Drogas com antraquinonas

Drogas com antraquinonas

Rheum officinale - Ruibarbo Composição química:

Derivados hidroxi-antracênicos (3-12%):

Na forma de glicosídeos antraquinônicos (60-80%): emodina, aloe-emodina, raponticina, crisofanol, reina e fisciona.

Glicosídeos de bisantronas (10-25%): derivados da reina

(senosídeos C e D) entre outros palmidinas A, B e C, senidina

O O OH OH R 2 R 1 Crisofanol R1 = H R2 = CH3 Emodina R1 = OH R2 = CH3 Fisciona R1 = OCH3 R2 = OH Aloe-emodina R1 = H R2 = CH2OH Reína R1 = H R2 = CO2H

(senosídeos C e D) entre outros palmidinas A, B e C, senidina C e reidinas B e C.

Taninos gálicos e catéquicos (5-10%), ácidos orgânicos (ácido cinâmico, fenilpropiônico, ferrúlico, quínico, caféico e

crisofânico), Flavonóides (rutina [1,3%], reidinas A, B e C catequina).

Outros: Ácido oxálico (nas folhas e em menor quantidade na raiz) entre 5 a 15%, princípios amargos, matérias corantes, pectinas, amido (16%), resinas, traços de óleo essencial,

enzimas, mucilagens, glicosídeos, fitoesteróides e compostos fenólicos.

Drogas com antraquinonas

Rheum officinale - Ruibarbo Propriedades farmacológicas

Apresentam os mesmos efeitos das outras substâncias em doses de 2 a 5 g/dia.

Paradoxalmente em doses pequenas (0,3 g/dia) exerce um efeito antidiarréico e digestivo, por ação predominante dos taninos.

dos taninos.

Os extratos acetônicos possuem efeito inibitório sobre a enzima tirosinase (que produz a melanina) mediante competição.

Um ensaio com 140 mulheres grávidas, em Shangai, com hipertensão arterial durante a 28ª semana de gestação. Sendo que metade recebeu extrato de ruibarbo (0,75 g/dia por 9-10 semanas) e a outra metade com placebo, tendo uma redução na pressão.

Por último o extrato de ruibarbo purificado, associado com ácido salicílico é indicado para gengivites e estomatites.

Drogas com antraquinonas

Rheum officinale - Ruibarbo

Efeitos adversos, contra-indicações e interações medicamentosas

Estão relacionados a porção de antraquinonas livres do rizoma e se apresentam sob a forma de espasmos e cólicas.

O uso contínuo produz hiposodimia, hipocalemia, hipocalcemia, que pode levar ao hiperaldesteronismo secundário, arritmias que pode levar ao hiperaldesteronismo secundário, arritmias cardíacas e osteoporose.

Já foi detectada reação anafilática devido à ingestão.

Não devem ser consumidas as folhas em casos de gota (devido à presença de oxalatos).

Não deve ser administrado em crianças, na gravidez ou amamentação. Não administrar no caso de hemorróidas. Seu consumo pode interferir na absorção de ferro e outros minerais.

Drogas com antraquinonas

Hypericum perforatum – Hipérico ou Erva de São João

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