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Risco de auditoria é a probabilidade de o auditor expressar uma opinião

ina-dequada sobre demonstrações contábeis que apresentem distorções relevantes, ou seja, é o risco de o auditor emitir opinião sem ressalva acerca de demonstrações contábeis que contenham erros ou fraudes relevantes.

O objetivo da auditoria é reduzir o risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo. Não existe risco zero!

Cuidado em prova para situações que não configuram risco de auditoria. Para fins das normas de auditoria contábil, o risco de auditoria não inclui o risco de que o au-ditor possa expressar uma opinião de que as demonstrações contábeis contêm dis-torção relevante quando esse não é o caso. Esse risco geralmente é insignificante. Vou explicar melhor. As normas exigem que o auditor, diante de uma possível dis-torção relevante, discuta o caso com a administração e aplique procedimentos adi-cionais para se certificar de que realmente ocorreu uma distorção relevante. Logo, esse risco (tipo de conclusão errônea) afeta a eficiência da auditoria e não a sua eficácia, porque ela normalmente levaria a um trabalho adicional para estabelecer que as conclusões iniciais estavam incorretas.

A NBC TA 200 estabelece ainda que o risco de auditoria é um termo técnico relacio-nado ao processo de auditoria; ele não se refere aos riscos de negócio do auditor, tais como perda decorrente de litígio, publicidade adversa ou outros eventos surgi-dos em conexão com a auditoria das demonstrações contábeis.

O risco de auditoria possui dois elementos-chave que são:

• o risco de distorção relevante, que se divide em riscos inerentes e de controle; e • o risco de detecção.

O risco de auditoria é uma função dos riscos de distorção relevante e do risco de detecção. Isso porque o auditor considera o risco de distorção relevante, avaliando o risco inerente e o risco de controle, para estabelecer o nível de risco que deve aceitar em seus testes: o chamado risco de detecção.

Para um dado nível de risco de auditoria, o nível aceitável de risco de detecção tem uma relação inversa com os riscos avaliados de distorção relevante no nível da afirmação. Por exemplo, quanto maiores são os riscos de distorção relevante que o auditor acredita existir, menor é o risco de detecção que pode ser aceito e, portan-to, mais persuasivas as evidências de auditoria exigidas pelo auditor.

O Risco de Distorção Relevante

Os riscos de distorção relevante podem existir em dois níveis: • no nível geral da demonstração contábil; e

• no nível da afirmação para classes de transações, saldos contábeis e divulgações. Riscos de distorção relevante no nível geral da demonstração contábil referem-se aos riscos de distorção relevante que se relacionam de forma disseminada às demons-trações contábeis como um todo e que afetam potencialmente muitas afirmações.

Os riscos de distorção relevante no nível da afirmação (saldo de uma conta, por exemplo) são avaliados para que se determine a natureza, a época e a extensão dos procedimentos adicionais de auditoria necessários para a obtenção de evidên-cia de auditoria apropriada e suficiente.

Essa evidência possibilita ao auditor expressar uma opinião sobre as demons-trações contábeis em um nível aceitavelmente baixo de risco de auditoria.

Os auditores usam várias abordagens para cumprir o objetivo de avaliar os ris-cos de distorção relevante. Por exemplo, o auditor pode fazer uso de um modelo que expresse a relação geral dos componentes do risco de auditoria em termos ma-temáticos para chegar a um nível aceitável de risco de detecção. Alguns auditores julgam tal modelo útil no planejamento de procedimentos de auditoria.

Os riscos de distorção relevante no nível da afirmação consistem em dois com-ponentes: risco inerente e risco de controle.

O risco inerente e o risco de controle são riscos da entidade; eles existem inde-pendentemente da auditoria das demonstrações contábeis.

O Risco Inerente

O risco inerente é a probabilidade de distorções relevantes não levando em conta os controles internos existentes. Depende da natureza da entidade ou da área ou da conta examinada, sem considerar os controles. Ele varia de acordo com a atividade da entidade, afirmações e saldos e divulgações.

O risco inerente é mais alto para algumas afirmações e classes relacionadas de transações, saldos contábeis e divulgações do que para outras. Por exemplo, pode ser mais alto para cálculos complexos ou contas compostas de valores derivados de estimativas contábeis sujeitas à incerteza significativa de estimativa.

Fatores na entidade e no seu ambiente, relacionados a várias ou todas as classes de transações, saldos contábeis ou divulgações também podem influen-ciar o risco inerente relacionado a uma afirmação específica. Tais fatores podem incluir, por exemplo, falta de capital de giro suficiente para a continuidade das operações ou uma indústria em declínio caracterizada por muitas falências (ou fracassos de negócio).

Existem duas classificações de riscos inerentes principais: • risco de negócio;

• risco de fraude.

A diferença entre risco de negócio e risco de fraude é que o risco de fraude é resultante de ações deliberadas de uma pessoa. Isso pode ser visualizado no quadro a seguir.

Em muitas circunstâncias, o risco pode ser tanto de negócio quanto de fraude. Por exemplo, a introdução de novo sistema contábil cria incerteza (erros podem ser cometidos à medida que o pessoal aprende o novo sistema) e seria classificada como risco de negócio. Entretanto, também poderia ser classificada como risco de fraude porque alguém poderia tirar vantagem da incerteza para apropriar-se inde-vidamente de ativos ou manipular as demonstrações contábeis.

O Risco de Controle

O risco de controle depende da eficácia do desenho, implementação e ma-nutenção do controle interno pela administração no tratamento dos riscos identi-ficados que ameaçam o cumprimento dos objetivos da entidade relevantes para a elaboração das demonstrações contábeis da entidade.

Contudo, o controle interno, independentemente da qualidade do seu desenho e operação, pode reduzir, mas não eliminar, os riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, por causa das limitações inerentes ao controle interno. Essas limitações incluem, por exemplo, a possibilidade de erros ou equívocos hu-manos, ou de controles contornados por conluio ou burla inapropriada da adminis-tração. Portanto, algum risco de controle sempre existe.

As normas de auditoria geralmente não se referem ao risco inerente e ao risco de controle separadamente, mas a uma avaliação combinada dos “riscos de distor-ção relevante”. Contudo, o auditor pode fazer avaliações separadas ou combinadas do risco inerente e do risco de controle, dependendo das técnicas de auditoria ou metodologias e considerações práticas.

A avaliação dos riscos de distorção relevante pode ser expressa em termos quantitativos, como porcentagens, ou em termos não quantitativos. De qualquer maneira, a necessidade de que o auditor faça avaliações adequadas é mais impor-tante do que as diferentes abordagens pelas quais são feitas.

O Risco de Detecção

O risco de detecção se relaciona com a natureza, época e extensão dos proce-dimentos que são determinados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo. Portanto, é uma função da eficácia de um procedimento de auditoria e de sua aplicação pelo auditor.

Algumas medidas ajudam os auditores a aprimorarem a eficácia de um procedi-mento de auditoria e de sua aplicação e reduzem a possibilidade de que um auditor possa selecionar um procedimento de auditoria inadequado, aplicar erroneamente um procedimento de auditoria adequado ou interpretar erroneamente os resulta-dos da auditoria. Portanto, reduzem o risco de detecção. São elas:

• planejamento adequado;

• designação apropriada de pessoal para a equipe de trabalho; • aplicação de ceticismo profissional; e

• supervisão e revisão do trabalho de auditoria executado.

As normas de auditoria estabelecem exigências e fornecem orientação sobre o planejamento de uma auditoria de demonstrações contábeis e as respostas do

auditor aos riscos avaliados. O risco de detecção, porém, só pode ser reduzido, não eliminado, devido às limitações inerentes de uma auditoria. Portanto, sempre existe risco de detecção.

RESUMO

Risco de auditoria: é o risco ou a probabilidade de que o auditor emita uma

opinião inadequada sobre um objeto (demonstrações financeiras) que contém dis-torções relevantes. O risco de auditoria é uma função dos riscos de distorção rele-vante e do risco de detecção.

Risco de distorção relevante: é o risco ou a probabilidade de ocorrência de

erro e fraude relevante e é avaliado pelo auditor considerando-se o risco inerente e o risco de controle.

Risco inerente (ou intrínseco): é a probabilidade de distorções relevantes

não levando em conta os controles internos existentes. Depende da natureza da entidade ou da área ou da conta examinada, sem considerar os controles.

Risco de controle: é a probabilidade de que os controles internos não

pre-vinam ou detectem erros e fraudes relevantes. É uma função da eficácia dos controles internos.

Risco de detecção: se relaciona com a natureza, a época e a extensão dos

procedimentos que são determinados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a um nível baixo aceitável. Portanto, é uma função da eficácia do procedimento de auditoria e de sua aplicação pelo auditor.

SÃO RESPONSABILIDADES DO AUDITOR INDE-PENDENTE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS:

Avaliar riscos de distorções relevantes nas DCs; Obter evidência suficiente e apropriada/segu-rança razoável;

Emitir opinião/relatório sobre as DCs;

Comunicar-se de acordo com as normas (não conformidades, fraudes etc.);

Cumprir as exigências éticas relevantes, inclu-sive as pertinentes à independência;

Planejar e executar a auditoria com ceticismo profissional;

Exercer julgamento profissional ao planejar e executar a auditoria;

Observar todas as NBC TAs relevantes para a auditoria.

NÃO SÃO RESPONSABILIDADES OU OBRIGA-ÇÕES DO AUDITOR INDEPENDENTE DAS DC:

Atestar a eficácia da administração;

Assegurar a continuidade da empresa auditada; Revelar distorções (erros e fraudes) irrelevantes; Prevenir e detectar fraudes;

Eliminar o risco de auditoria;

Elaborar demonstrações contábeis e implantar normas;

Ter certeza da integridade das informações for-necidas pela entidade;

Proceder à investigação de fraude mediante busca e apreensão de documentos;

Cumprir normas que não sejam relevantes para a auditoria.

QUESTÕES DE CONCURSO

Conceitos de Auditoria e da Pessoa do Auditor

1. (ESAF/ANAC/2016) Por Risco Inerente se entende:

a) a composição dos riscos de detecção e de auditoria.

b) aquele que deriva do conjunto procedimental adotado ao longo de uma auditoria.

c) a incapacidade de um sistema de controle em evitar erros ou fraudes.

d) aquele vinculado à natureza do objeto analisado.

e) o mesmo que risco geral da Auditoria.

2. (FEPESE/BADESC/AUDITOR/2005) Quanto às definições e conceitos de audito-ria, assinale a alternativa incorreta.

a) Auditoria é a técnica contábil que tem como objetivo realizar a correção de erros administrativos e de gestão.

b) Auditoria é uma técnica contábil que compreende o exame de documentos, li-vros e registros, inspeções e obtenção de informações e confirmações, internas e externas, relacionadas com o controle do patrimônio, objetivando mensurar a exa-tidão desses registros e das demonstrações contábeis deles decorrentes.

c) Auditoria é uma tecnologia contábil aplicada ao sistemático exame dos registros, demonstrações e de quaisquer informes ou elementos de consideração contábil, vi-sando a apresentar opiniões, conclusões, críticas e orientações sobre situações ou fenômenos patrimoniais da riqueza aziendal, pública ou privada, quer ocorridos, quer por ocorrer ou prospectados e diagnosticados.

d) A auditoria das demonstrações contábeis constitui o conjunto de procedimen-tos técnicos que tem por objetivo a emissão de parecer sobre a sua adequação,

consoante os Princípios Fundamentais de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade e, no que for pertinente, a legislação específica.

3. (FEPESE/BADESC/AUDITOR/2005) A realização de auditorias nas empresas é importante sob a perspectiva da riqueza patrimonial, dando maior segurança aos administradores, proprietários, fisco, financiadores, etc., no sentido da in-tegridade do valor.

Assinale a alternativa incorreta quanto aos reflexos e as vantagens da utilização dos serviços de auditoria.

a) No aspecto técnico, a auditoria examina a moralidade do ato praticado.

b) No aspecto fiscal, a auditoria resguarda o patrimônio da entidade contra multas e penalidades sobre a sonegação de impostos.

c) No aspecto social, a auditoria assegura a veracidade das informações das de-monstrações contábeis para a sociedade em geral.

d) No aspecto econômico, a auditoria assegura maior exatidão dos custos e vera-cidade dos resultados operacionais.

4. (CESPE/CGE-PB/AUDITOR/2008) Com relação às origens da auditoria e seus tipos, assinale a opção correta.

a) O surgimento da auditoria externa está associado à necessidade das empresas de captarem recursos de terceiros.

b) Os sócios-gerentes e acionistas fundadores são os que têm maior necessidade de recorrer aos auditores independentes para aferir a segurança, liquidez e renta-bilidade de seus investimentos na empresa.

c) A auditoria externa surgiu como decorrência da necessidade de um acompanha-mento sistemático e mais aprofundado da situação da empresa.

d) A auditoria interna é uma resposta à necessidade de independência do exame das transações da empresa em relação aos seus dirigentes.

e) Os auditores internos direcionam o foco de seu trabalho para as demonstrações contábeis que a empresa é obrigada a publicar.

5. (FUNDATEC/AUDITOR DO ESTADO RS/2014) De acordo com a Estrutura Con-ceitual de Trabalhos de Asseguração, são elementos que necessariamente devem estar presentes em um trabalho de asseguração executado por um auditor inde-pendente, EXCETO:

a) Relacionamento entre duas partes.

b) Objeto apropriado.

c) Critérios adequados.

d) Evidências apropriadas e suficientes.

e) Relatório de asseguração escrito de forma apropriada.

6. (ESAF/ISS-RIO/2010) A respeito dos objetivos da auditoria interna e da audito-ria independente, é correto afirmar que:

a) o objetivo da auditoria interna é apoiar a administração da entidade no cumpri-mento dos seus objetivos, enquanto o da auditoria independente é a emissão de parecer sobre as demonstrações contábeis.

b) a auditoria interna se preocupa em avaliar os métodos e as técnicas utilizadas pela contabilidade, enquanto a auditoria externa cuida de revisar os lançamentos e demonstrações contábeis.

c) a atuação de ambas não difere na essência uma vez que os objetivos da avalia-ção é sempre a contabilidade.

d) a auditoria interna cuida em verificar os aspectos financeiros da entidade, enquanto a auditoria externa se preocupa com os pareceres a respeito das de-monstrações contábeis.

e) o objetivo da auditoria interna é produzir relatórios demonstrando as falhas e deficiências dos processos administrativos e os da auditoria externa é emitir pare-cer sobre a execução contábil e financeira da entidade.

7. (FCC/SEFAZ-SP/ANALISTA/2010) As auditorias internas e externas atuam em diferentes graus de profundidade e de extensão nas tarefas de auditoria. Embora exista uma conexão nos trabalhos de ambas, é função da auditoria externa

a) acompanhar o cumprimento de normas técnicas e a política de administração da empresa, na consecução dos seus objetivos.

b) avaliar e testar os sistemas de controles internos e contábil, em busca da razo-ável fidedignidade das demonstrações financeiras.

c) desenvolver continuamente o trabalho de auditoria na empresa, concluindo as tarefas com a elaboração de relatórios.

d) seguir as normas e procedimentos de auditoria na execução dos trabalhos, com grau de independência limitado.

e) prevenir erros e fraudes, sugerindo aos administradores da empresa os ajustes necessários.

8. (AFRFB/ESAF/2014) São características do auditor experiente possuir experiên-cia prática de auditoria e conhecimento razoável de:

a) processos de auditoria, normas de auditoria e exigências legais aplicáveis.

b) normas de auditoria e exigências legais aplicáveis e processos judiciais cíveis dos diretores.

c) ambiente de negócios em que opera a entidade e negócios estratégicos realiza-dos pelos seus concorrentes.

d) assuntos de auditoria e de relatório financeiro relevantes à atividade da entida-de e das atividaentida-des dos conselheiros em outras empresas.

e) processos sigilosos e fórmulas dos produtos registradas pela empresa e pelos seus concorrentes.

Objetivos Gerais do Auditor e Condução da Auditoria em Conformidade com as Normas de Auditoria – NBC TA 200

9. (FGV/AUDITOR/ANGRA DOS REIS/2010) Estrutura de relatório financeiro aplicá-vel, nos termos da TA 200, é a estrutura de relatório financeiro adotada pela admi-nistração e, quando apropriado, pelos responsáveis pela governança na elaboração das demonstrações contábeis, que é aceitável em vista da natureza da entidade e do objetivo das demonstrações contábeis ou seja exigida por lei ou regulamento. É utilizada para se referir a uma estrutura de relatório financeiro que exige conformi-dade com as exigências dessa estrutura e

a) prevê o mesmo modelo de demonstrações contábeis para qualquer tipo de en-tidade, com vistas à harmonização de normas contábeis.

b) reconhece explicita ou implicitamente que, para conseguir a apresentação ade-quada das demonstrações contábeis, pode ser necessário que a administração for-neça divulgações além das especificamente exigidas pela estrutura.

c) prevê que caberá ao auditor fornecer os modelos adequados de relatórios a se-rem utilizados pela entidade, a partir de 2010.

d) reconhece explicitamente que a administração não se desvie de uma exigência da estrutura para conseguir uma apresentação adequada das demonstrações contábeis.

e) reconhece que o auditor deve manter seu planejamento inicial constante até o final dos trabalhos.

10. (FCC/TRF-1ª REGIÃO/2011) Considere as assertivas a seguir:

I – A auditoria é uma investigação oficial de suposto delito. Portanto, o auditor não recebe poderes legais específicos, tais como o poder de busca, que po-dem ser necessários para tal investigação.

II – Desde que o auditor assine declaração de independência, não é mais neces-sário que decline de trabalhos nos quais existam, na administração da em-presa auditada, parentes em nível de segundo grau.

III – Em decorrência das limitações inerentes de uma auditoria, há um risco ine-vitável de que algumas distorções relevantes das demonstrações contábeis não sejam detectadas, embora a auditoria seja adequadamente planejada e executada em conformidade com as normas legais de auditoria.

Está correto o que se afirma SOMENTE em:

a) II e III.

b) I e II.

c) I.

d) II.

e) III.

11. (FGV/ICMS/RIO/2011) De acordo com Conselho Federal de Contabilidade, as-sinale a alternativa correta.

a) A auditoria das demonstrações contábeis constitui o conjunto de procedimen-tos técnicos que têm por objetivo a emissão de parecer sobre a sua adequação, consoante os Princípios Fundamentais de Contabilidade e as Normas Brasileiras de

Contabilidade e, no que for pertinente, a legislação específica. Na ausência de dis-posições específicas, prevalecem as normas emitidas pelo Corecon.

b) O parecer do auditor independente emitido na modalidade sem ressalvas repre-senta garantia de viabilidade futura da entidade, atestando a eficácia da adminis-tração na gestão dos negócios.

c) As “práticas contábeis adotadas no Brasil” compreendem a legislação societária brasileira, as Normas Brasileiras de Contabilidade, emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, os pronunciamentos, as interpretações e as orientações emitidos pelo CPC e homologados pelos órgãos reguladores, e práticas pelas entidades em assuntos não regulados, desde que atendam à Estrutura Conceitual para a Elabo-ração e Apresentação das Demonstrações Contábeis emitidas pelo CFC e, por con-seguinte, em consonância com as normas contábeis internacionais.

d) A fim de que a opinião da entidade de auditoria seja isenta, imparcial, deve ela ser independente (quando externa) ou autônoma (quando interna), emitindo sua opinião de forma isenta. Isso significa que não deve ser vinculada à entidade auditada. Se, por algum motivo, pairarem dúvidas acerca desse atributo, o ideal é que se publique, em jornal de grande circulação, a relação dos sócios da empresa de auditoria.

e) Os princípios fundamentais de ética profissional relevantes para o auditor quan-do da condução de auditoria de demonstrações contábeis estão implícitos no Có-digo de Ética Profissional do Contabilista e na NBC PA 01, que trata do controle de qualidade. O cumprimento desses princípios não é exigido dos auditores.

12. (FCC/TCE/CE/AUDITOR/2015) A firma de auditoria Lopes & Auditores foi con-tratada, por determinada empresa de economia mista estadual, para realizar a auditoria das demonstrações contábeis do exercício de 2014. Para tanto, o auditor deve conduzir a auditoria com base na premissa de que a administração e, quando

apropriado, os responsáveis pela governança reconhecem e entendem que têm, entre outras, a responsabilidade

I – de permitir acesso irrestrito às pessoas da entidade, que o auditor determine ser necessário obter evidências de auditoria.

II – pela confiabilidade das informações a serem usadas como evidências de au-ditoria, e pela indicação de pessoas da entidade para participar na elaboração do relatório de auditoria.

III – de fornecer, ao auditor, quando solicitado, o nome das pessoas da entidade

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