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P ROCESSO DE R ESOLUÇÃO DE R ESTRIÇÕES T ÉCNICAS A PÓS P UBLICAÇÃO DO PDVD

RESOLUÇÃO DE RESTRIÇÕES TÉCNICAS INTERNAS

3.2 P ROCESSO DE R ESOLUÇÃO DE R ESTRIÇÕES T ÉCNICAS A PÓS P UBLICAÇÃO DO PDVD

A GGS analisará duma forma permanente, ao longo de todo o horizonte de programação, o estado de segurança do sistema e detetará as restrições técnicas existentes em cada período de programação. Para a resolução de uma violação dos critérios de segurança que exija a modificação dos programas de produção de uma ou várias unidades, a GGS adotará a solução que represente o menor custo nas situações em que se evite que o sistema entre no estado de alerta e a mais rápida nas situações em que se evite que o sistema entre no estado de emergência.

A energia mobilizada pela GGS no âmbito do presente mecanismo terá em atenção os parâmetros dinâmicos do grupo termoelétrico e o estado do grupo comunicado na respetiva oferta. O arranque de um grupo termoelétrico efetuadas no presente mecanismo tornam-se firmes após o início dos procedimentos de arranque do respetivo grupo termoelétrico.

Uma vez instruído uma antecipação ou arranque de um grupo termoelétrico, para a resolução de restrições técnicas, a GGS atribuirá, para cada Unidade de Programação, a etiqueta correspondente a UDO (Unidade de Despacho Obrigatório).

Nas centrais térmicas, dever-se-á ter em conta o tempo mínimo de permanência na rede e de paragem dos grupos, considerando-se como tempo mínimo as 4 horas, com exceção dos grupos de centrais a carvão que deverão permanecer na rede pelo menos 8 horas, e não deverão parar por um período de tempo inferior a 6 horas.

O custo associado à programação de um grupo gerador térmico para a solução das restrições técnicas resulta do termo fixo, no caso de estar associado o acoplamento bem-sucedido de um grupo que não esteja programado no PHF, adicionado do produto entre a energia programada e o termo variável da oferta.

A GGS poderá cancelar o arranque de um grupo termoelétrico que anteriormente tenha solicitado no presente processo resolução de restrições técnicas sendo que:

a) Antes do início dos procedimentos de arranque: Não será pago ao detentor do centro electroprodutor qualquer custo associado a solicitação de arranque enviada. Para este efeito considera-se que o início dos procedimentos de arranque ocorre no início do período de programação determinado como a subtração ao período de programação em que ocorre a primeira programação de energia e o número de minutos comunicado na Oferta para Resolução de Restrições Técnicas após publicação do PDVD;

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

b) Depois do início dos procedimentos de arranque: Será pago ao agente de mercado a que está associado o grupo do centro electroprodutor uma fração do termo fixo apresentado na Oferta para Resolução de Restrições Técnicas após publicação do PDVD e será repartido pelos períodos de programação compreendido entre início dos procedimentos de arranque e o seu cancelamento. O custo associado será determinado de acordo com a seguinte equação:

𝑇𝑇𝐹𝐹=𝑇𝑇𝐹𝐹×𝑇𝑇𝑇𝑇 𝑎𝑎

Sendo:

𝑻𝑻𝑻𝑻’ – Parcela do Termo Fixo pago ao Agente de Mercado;

𝑻𝑻𝑻𝑻 – Termo Fixo comunicado na Oferta para Resolução de Restrições Técnicas após publicação do PDVD;

𝑻𝑻 – Período de tempo que decorreu desde o início dos procedimentos de arranque e o seu cancelamento;

𝑻𝑻𝒂𝒂 – Tempo mínimo, em minutos, comunicado na Oferta para Resolução de Restrições Técnicas

após publicação do PDVD, necessário para efetuar o paralelo do grupo do centro electroprodutor;

Através deste mecanismo, a GGS poderá efetuar antecipações do paralelo dos grupos termoelétricos que já foram programados por este ou por outros mecanismos. A energia mobilizada para antecipação do grupo térmico será valorizada ao termo variável da oferta apresentada para a resolução de restrições técnicas após publicação do PDVD.

Na sequência do processo de resolução de restrições técnicas após publicação do PDVD, a GGS publicará:

a) Informação que reflita as mobilizações solicitadas pela GGS no âmbito do processo de resolução de restrições técnicas após publicação do PDVD;

b) As limitações às ofertas que se devem impor nas Unidades de Programação, Áreas de Balanço, Unidades Físicas, para não modificar as condições previstas na segurança do sistema.

Ao longo do dia, a GGS poderá modificar as mesmas, ou incorporar novas restrições, de acordo com a situação real do sistema em cada momento.

3.3 I

NFORMAÇÃO AO

ONME

E AOS

A

GENTES DE

M

ERCADO

Como resultado do processo de resolução de restrições técnicas, a GGS porá à disposição do ONME e dos Agentes de Mercado, nos prazos estabelecidos neste manual, a seguinte informação:

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

a) Informação que a GGS colocará à disposição do ONME as limitações por segurança aplicadas sobre os programas das Unidades de Programação de venda e de aquisição, para evitar que em processos e mercados posteriores se gerem novas restrições.

b) Informação que a GGS colocará à disposição dos Agentes de Mercado: i. A informação colocada à disposição do ONME.

ii.

Os redespachos de energia efetuados sobre os programas das Áreas de Balanço afetas a instalações de produção, bombagem ou consumo, para resolução de restrições técnicas para o estabelecimento de reserva

.

A GGS colocará à disposição do ONME e dos Agentes de Mercado qualquer atualização dos ficheiros resultante do processo de resolução de restrições técnicas para o estabelecimento de reserva.

Ao longo do dia, a GGS poderá modificar as mesmas, ou incorporar novas restrições, de acordo com a situação real do sistema em cada momento.

4 RESOLUÇÃO DE RESTRIÇÕES TÉCNICAS APÓS PUBLICAÇÃO DO PHF

A GGS analisará duma forma permanente, ao longo de todo o horizonte de programação, o estado de segurança do sistema e detetará as restrições técnicas existentes em cada período de programação. Para a resolução de uma situação de alerta que exija a modificação dos programas de geração de uma ou várias unidades, a GGS adotará a solução que represente o menor custo.

A resolução de restrições técnicas após publicação do PHF, é realizada através da mobilização para subir ou para baixar, de Áreas de Balanço e/ou, de unidades físicas caso seja a única possibilidade viável, mediante a utilização das ofertas de reserva de regulação, afetas a cada uma das áreas de balanço mobilizadas e/ou, associadas às áreas de balanço, onde se encontrem inseridas as unidades físicas instruídas. No caso de a resolução de restrições técnicas após publicação do PHF implicar a criação dum novo PRR e/ou alteração do PRR estabelecido, para uma determinada Área de Balanço, que esteja associada a um grupo termoelétrico, serão utilizadas as ofertas para a resolução de restrições técnicas após publicação do PDVD referidas no ponto 3.1 deste procedimento.

Todas as energias que resultem de mobilizações de reserva de regulação efetuadas para resolução de restrições técnicas após a publicação do PHF, serão valorizadas ao preço do par potência/preço mobilizado.

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

As ofertas utilizadas nestas circunstâncias não serão usadas para a definição do preço de valorização da energia de reserva de regulação resultante da mobilização de reserva de regulação.

Caso os preços afetos aos blocos mobilizados para resolução de restrições técnicas sejam respetivamente, em mobilizações de reserva de regulação a subir, inferiores ao preço de reserva de regulação a subir e, em mobilizações de reserva de regulação a baixar, superiores ao preço de reserva de regulação a baixar, os blocos mobilizados serão valorizados ao preço de reserva de regulação afeto a cada um dos sentidos de regulação.

Todas as energias que resultam de mobilizações de reserva de regulação para resolução de restrições técnicas após a publicação do PHF, na ausência do par potência/preço correspondente, serão valorizadas a preço marginal do mercado diário. Quando a ausência do par potência/preço correspondente é motivada pela dispensa da prestação do serviço de regulação secundária contratado serão valorizadas a preço marginal de reserva de regulação.

A GGS comunicará aos Agentes de Mercado afetados, a programação realizada para resolver as restrições técnicas, que se considerará como firme.

A GGS, conforme o caso, uma vez que constate a sua necessidade e tendo verificado não dispor de outros meios de produção disponíveis para o efeito, poderá solicitar a ativação de um programa de apoio ao Operador do Sistema espanhol, conforme expresso no ponto 6 do Procedimento n.º 19, limitando a aplicação desta troca de energia ao horizonte temporal em que a segurança do sistema elétrico português assim o exija.

5 FALHA E INCUMPRIMENTOS DA INSTRUÇÃO DE ARRANQUE

Considera-se que ocorreu uma falha que impediu o arranque, quando o grupo de um centro electroprodutor térmico não consiga atingir, durante o período em que foi solicitado o arranque e em pelo menos um período de integração quarto-horário, uma potência média igual ou superior ao mínimo técnico e este seja resultado de uma falha diretamente imputável ao respetivo centro electroprodutor. Nesta situação, não será valorizada o termo fixo da respetiva oferta.

Na eventualidade de ocorrer um incumprimento do arranque do grupo de um centro electroprodutor térmico, as eventuais energias mobilizadas serão valorizadas ao termo variável da Oferta para Resolução de Restrições Técnicas após Publicação do PDVD ou valorizadas ao preço do respetivo par potência/preço apresentado na Oferta para Resolução de Restrições Técnicas após Publicação do PDBF, conforme o caso. E aplica-se uma penalização obtida pela seguinte equação:

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

𝑇𝑇𝐹𝐹′′ =𝑇𝑇𝐹𝐹×𝑇𝑇′𝑇𝑇

Sendo:

𝑻𝑻𝑻𝑻′′ – Parcela do Termo Fixo a devolver pelo Agente de Mercado;

𝑻𝑻𝑻𝑻 – Termo Fixo utilizado no processo de Resolução de Restrições Técnicas após publicação do PDBF ou após publicação do PDVD, conforme o caso;

𝑻𝑻’ – N.º de períodos de integração quarto-horários, em que o grupo termoelétrico esteve a injetar na rede um valor de energia abaixo do solicitado no PRR, com uma tolerância por defeito de 𝟓𝟓

𝟒𝟒 � 𝑴𝑴𝑴𝑴𝑴𝑴;

𝑻𝑻 – Nº de períodos de integração quarto-horários afetos ao horizonte de programação do arranque solicitado no PRR

6 MECANISMOS EXCECIONAIS DE RESOLUÇÃO

No caso em que, por razões de emergência, ou por falta de ofertas válidas suficientes ou por indisponibilidade dos sistemas informáticos de gestão ou outra causa justificada, não seja possível resolver as restrições mediante os mecanismos previstos neste Procedimento, a GGS poderá adotar as decisões de programação que considere mais oportunas, justificando as suas atuações à posteriori, perante os agentes afetados e à ERSE, sem prejuízo da retribuição económica das mesmas, que seja de aplicação em cada caso.

7 DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÃO

No âmbito da prestação de informação referente ao Mercado de Resolução de Restrições Técnicas Internas, a GGS divulgará na sua página pública na Internet, a seguinte informação relativa às matérias e prazos assinalados.

7.1 R

ESOLUÇÃO DE RESTRIÇÕES TÉCNICAS NO

P

ROGRAMA

D

IÁRIO

B

ASE DE

F

UNCIONAMENTO

7.1.1 R

ESOLUÇÃO DAS

R

ESTRIÇÕES

T

ÉCNICAS NO

PDBF

a) Listagem das restrições técnicas identificadas e dos redespachos de energia aplicados, por Unidade de Programação, em cada período de programação do dia d (a publicar em d+1).

b) Custo da resolução de restrições técnicas, em cada período de programação do dia d (a publicar em d+7).

c) Ofertas para resolução de restrições técnicas internas no PDBF, referentes ao mês m (a publicar em d+30).

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

7.1.2 R

EEQUILÍBRIO ENTRE

G

ERAÇÃO E

C

ONSUMO

a) Listagem dos redespachos de energia aplicados, por Unidade de Programação, em cada hora do dia d (a publicar em d+1).

b) Custo do reequilíbrio, em cada período de programação do dia d (a publicar em d+7).

7.2 R

ESOLUÇÃO DE

R

ESTRIÇÕES

T

ÉCNICAS APÓS PUBLICAÇÃO DO

PDVD

a) Listagem dos redespachos de energia aplicados, por Área de Balanço, em cada período de programação do dia d (a publicar em d+1).

b) Custo da resolução de restrições técnicas, em cada período de programação do dia d (a publicar em d+7).