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Os habitantes de Rodes foram mais longe. Sexto Empírico conta que, naquele país, um filho não podia dispensarse de pagar as dívidas de seu pai renunciando à sucessão. A lei de Rodes era dada a uma república fundada no comércio; ora, penso que a razão do próprio comércio deveria introduzir esta limitação: as dívidas contraídas pelo pai depois que o filho tivesse começado a fazer o comércio não afetariam os bens adquiridos por este. Um negociante deve sempre conhecer suas obrigações e conduzir-se a cada instante segundo o estado de suas finanças.

CAPÍTULO XVIII

Dos juízes para o comércio

Xenofonte, no livro Dos rendimentos, queria que se dessem recompensas para aqueles prefeitos do comércio que expedissem mais rápido os processos. Ele sentia a necessidade de nossa jurisdição consular.

As questões do comércio são muito pouco suscetíveis de formalidades. São ações de cada dia, que outras da mesma natureza devem seguir a cada dia. Logo, é preciso que elas possam ser decididas a cada dia. O mesmo não acontece com as ações da vida que

influenciam muito o futuro, mas acontecem raramente. Só se casa uma vez; não se fazem todos os dias doações ou testamentos; só se alcança a maioridade uma vez.

Platão diz que numa cidade onde não há comércio marítimo se precisa da metade das leis civis; e isto é bem verdade. O comércio introduz no mesmo país diferentes tipos de povos, um grande número de convenções, de espécies de bens e de maneiras de adquiri-los.

Assim, numa cidade comerciante, há menos juízes e mais leis.

CAPÍTULO XIX

O príncipe não deve comerciar

Teófilo, quando viu um navio onde havia mercadorias para sua mulher, Teodora, mandou queimá-lo. "Sou imperador", disse-lhe ele, "e você faz de mim proprietário de galera. Como os pobres poderão ganhar a vida, se também exercemos sua profissão?" Poderia ter acrescentado: Quem poderá reprimir-nos, se criarmos monopólios? Quem nos obrigará a cumprir nossos tratos? Este comércio que fazemos, os cortesãos vão querer fazê-lo; serão mais ávidos e mais injustos do que nós. O povo tem confiança em nossa justiça; não a tem em nossa opulência: tantos impostos que fazem a sua miséria são provas certas da nossa.

CAPÍTULO XX

Continuação do mesmo assunto

Quando os portugueses e os castelhanos dominavam as índias orientais, o comércio tinha setores tão ricos, que seus príncipes não deixaram de apossar-se deles. Isso arruinou seus estabelecimentos naqueles lugares.

O vice-rei de Goa dava a particulares privilégios exdusivos. Não se tem confiança em tal gente; o comércio é interrompido pela mudança perpétua daquele a quem é confiado; ninguém administra esse comércio ou se preocupa por deixá-lo perdido para seu sucessor; o lucro fica em mãos particulares e não se estende suficientemente.

CAPÍTULO XXI

Do comércio da nobreza na monarquia

É contrário ao espírito do comércio que a nobreza o pratique na monarquia. "Isto seria pernicioso para a cidade", afirmam os imperadores Honório e Teodósio, "e acabaria com a facilidade de comprar e de vender entre os mercadores e os plebeus."

É contrário ao espírito da monarquia que a nobreza faça o comércio. O uso que permitiu na Inglaterra o comércio para a nobreza foi uma das coisas que mais contribuíram para

enfraquecer o governo monárquico.

CAPÍTULO XXII

Reflexão particular

Algumas pessoas, impressionadas com o que se pratica em alguns Estados, pensam que seria preciso que existissem na França leis que encorajassem os nobres a fazer o comércio. Seria o meio de destruir a nobreza, sem nenhuma utilidade para o comércio. A prática deste país é muito sábia: os negociantes não são nobres, mas podem enobrecer-se. Eles têm a esperança de obter a nobreza, sem ter seu inconveniente atual. Não têm meio mais seguro para saírem de sua profissão, além de bem exercê-la, ou de exercê-la com honradez, coisa que está normalmente ligada à competência.

As leis que ordenam que cada um permaneça na sua profissão e a passe para seus filhos só são e só podem ser úteis nos Estados despóticos, onde ninguém pode nem deve ter emulação. Não se diga que cada um exerceria melhor sua profissão se não pudesse trocá-la por outra. Afirmo que se exercerá melhor a profissão quando aqueles que nela se destaquem tiverem a esperança de chegar a outra.

A aquisição da nobreza que se pode fazer por dinheiro encoraja muito os negociantes a se colocarem em condições de a ela chegar. Não estou examinando se se faz bem em lar assim às riquezas o preço da virtude: existe um governo onde isso pode ser muito útil.

Na França, este estado da magistratura, que se encontra ,entre a grande nobreza e o povo e, sem possuir o brilho daquela, possui todos os seus privilégios; este estado que deixa os particulares na mediocridade, enquanto o corpo depositário das leis está na glória; este estado, também, onde as pessoas só se podem distinguir pela competência e ;gela virtude; profissão honorável, mas que sempre deixa entrever outra mais distinta: esta nobreza completamente guerreira, que pensa que em qualquer grau de riqueza que e esteja é preciso fazer sua fortuna, mas que é vergonhoso aumentar seus bens se não se começar por dissipá-los; esta farte da nação que sempre serve com o capital de seus bens; que, quando está arruinada, dá seu lugar a outra que também servirá com seu capital; que vai à guerra para que ninguém ouse dizer que não foi; que, quando não pode esperar riquezas, espera as honrarias, e, quando não as obtém, se consola porque adquiriu honra: todas essas coisas contribuíram necessariamente para a grandeza deste reino. E se há dois ou três séculos ele vem aumentando incessantemente seu poder, é preciso atribuir este fato à excelência de suas leis, e não à fortuna, que não tem esta espécie de constância.

CAPÍTULO XXIII

Para que nações é desvantajoso fazer o comércio

As riquezas consistem em fundos de terras ou em bens mobiliários: os fundos de terras de cada país são normalvente possuídos por seus habitantes. A maioria dos Estados em leis que desencorajam os estrangeiros da aquisição de suas terras somente a presença do senhor pode fazê-las render: este tipo de riqueza pertence, então, a cada Estado em particular. Mas os bens mobiliários, como o dinheiro, os papéis, as letras de câmbio, as ações das companhias, os navios, todas as mercadorias pertencem ao mundo inteiro, que, nesta perspectiva, compõe um só Estado, do qual todas as sociedades são membros: o povo que possuir a maior quantidade de bens mobiliários do universo será o mais rico. Alguns

Estados têm uma quantidade imensa deles; adquirem-nos com seus gêneros, com o trabalho de seus trabalhadores, com sua indústria, com suas descobertas, com o próprio acaso. A

avareza das nações disputa os móveis de todo o universo. Pode acontecer que um Estado seja tão infeliz que seja privado dos objetos dos outros países, e até mesmo de quase

todos os seus: os proprietários dos fundos de terra serão apenas colonos de estrangeiros. A este Estado faltará tudo e não poderá adquirir nada; seria melhor que não tivesse

comércio com nenhuma nação do mundo: foi o comércio que, nas circunstâncias em que se encontrava, o levou à pobreza.

Um país que envia sempre menos mercadorias ou gêneros do que recebe coloca-se ele mesmo em desequilíbrio, empobrecendo-se: receberá sempre menos, até que, numa pobreza extrema, não receba mais nada.

Nos países de comércio, o dinheiro que de repente havia sumido volta, porque os Estados que o receberam agora o devem: aos Estados de que estamos falando, o dinheiro não volta nunca, porque aqueles que o tomaram não devem nada.

A Polônia servirá de exemplo para tanto. Ela não possui quase nada do que chamamos bens mobiliários do universo, a não ser o trigo de suas terras. Alguns senhores possuem

províncias inteiras; eles forçam o lavrador para terem uma maior quantidade de trigo que possam vender aos estrangeiros e conseguirem as coisas que seu luxo requer. Se a Polônia não fizesse comércio com nenhuma nação, seus povos seriam mais felizes. Seus grandes, que só teriam o trigo, dariam-no aos camponeses para que estes vivessem; domínios grandes demais ser-lhes-iam pesados e os dividiriam com os camponeses; como todos teriam peles e lãs em seus rebanhos, não haveria mais uma imensa despesa por fazer com as roupas; os grandes, que sempre amam o luxo e só Poderiam encontrá-lo em seu país, encorajariam os pobres a trabalhar. Afirmo que esta nação seria mais florescente, a não ser que se tornasse bárbara, coisa que as leis poderiam evitar.

Consideremos agora o Japão. A quantidade excessiva que ele pode receber produz a quantidade excessiva que ele pode enviar: as coisas estarão em equilíbrio, como se a importação e a exportação fossem moderadas; e, por outro lado, esta espécie de inflação produziria para o Estado mil vantagens: haverá mais consumo, mais coisas sobre as quais as artes podem exercer-se, mais homens empregados, mais meios de adquirir poder: podem acontecer casos em que se ronha necessidade de um socorro rápido que um Estado tão repleto pode proporcionar mais cedo do que outro. É difícil que um país tenha coisas supérfluas; mas é da natureza do sárias. Assim, o Estado poderá oferecer as coisas necessárias para um número maior de súditos.

Digamos, então, que não são as nações que não precisam de nada que perdem fazendo o comércio; são as que precisam de tudo. Não são os povos auto-suficientes mas os que não possuem nada em seu território que encontram vantagens em não fazer comércio com ninguém.

LIVRO VIGÉSIMO PRIMEIRO

CAPÍTULO I

Algumas considerações gerais

Ainda que o comércio esteja sujeito a grandes revoluções, pode acontecer que certas causas físicas, a qualidade do solo ou do clima fixem para sempre sua natureza.

Só fazemos hoje o comércio das índias com o dinheiro que enviamos para lá. Os romanos levavam para lá todos os anos por volta de cinqüenta milhões de sestércios. Esse dinheiro, como o nosso hoje, era transformado em mercadorias que eles traziam para o Ocidente. Todos os povos que negociaram nas índias sempre levaram metais e trouxeram mercadorias.

É a própria natureza que produz este efeito. Os indianos possuem suas artes, que estão adaptadas a seu modo de vida. Nosso luxo não poderia ser o deles, nem nossas necessidades as deles. Seu clima não exige nem permite que tenham quase nada que vem de nós. Eles andam praticamente nus; as vestes que possuem, o país as fornece convenientemente; e sua religião, que tem tanto império sobre eles, dá-lhes repugnância pelas coisas que nos servem de alimento. Assim, eles só precisam de nossos metais, que são os sinais dos valores, pelos quais dão mercadorias que sua frugalidade e a natureza de seu país lhes ofereceu em grande abundância. Os autores antigos que nos falaram das índias

descrevem-nas como as vemos hoje, quanto à polícia, às maneiras e aos costumes. As índias foram, as índias serão o que elas são hoje; e, em todos os tempos, aqueles que negociarem com as índias levarão dinheiro, e não o trarão de volta.

CAPÍTULO II

Dos povos da África

A maioria dos povos das costas da África são selvagens ou bárbaros. Creio que isto se deve muito a que países inabitáveis separam pequenos países que podem ser habitados. Eles não têm indústria; eles não têm artes; eles têm em abundância metais preciosos que

recebem imediatamente das mãos da natureza. Logo, todos os povos policiados estão em condições de negociar com eles com vantagens; podem fazê-los estimar coisas de nenhum valor e receber por elas um muito alto preço.

CAPÍTULO III

As necessidades dos povos do sul são diferentes daquelas dos povos do norte

Existe na Europa uma espécie de equilíbrio entre as nações do sul e as do norte. As primeiras têm toda sorte de comodidades para a vida e poucas necessidades; as segundas têm muitas necessidades e poucas comodidades para a vida. Para umas, a natureza deu muito, e elas só lhe pedem pouco; para as outras, a natureza dá pouco, e elas lhe pedem muito. O equilíbrio mantém-se pela preguiça que deu às nações do sul e pela indústria e atividade que deu às do norte. Estas últimas são obrigadas a trabalhar muito, sem o que tudo lhes faltaria e elas se tornariam bárbaras. Foi o que naturalizou a servidão entre os povos do sul: como podem facilmente passar sem riquezas, podem melhor ainda passar sem liberdade. Mas os povos do norte precisam da liberdade que lhes oferece mais meios de satisfazerem a todas as necessidades que a natureza lhes deu. Portanto, os povos do norte estão num estado forçado, quando não são livres ou bárbaros: quase todos os povos do sul estão, de alguma forma, num estado violento, quando não são escravos.

CAPÍTULO IV

Principal diferença entre o comércio dos antigos e o de hoje

O mundo se vê de tempos em tempos em situações que transformam o comércio. Hoje, o

comércio da Europa se faz principalmente do norte para o sul. É porque a diferença entre os climas faz que os povos tenham uma grande necessidade das mercadorias uns dos outros. Por exemplo, as bebidas do sul levadas para o norte formam uma espécie de comércio que os antigos não possuíam. Assim, a capacidade de um navio, que era medida outrora por moios

de trigo, hoje é medida por barris de bebida.

O comércio antigo que conhecemos, fazendo-se de um porto do Mediterrâneo a outro, estava quase todo no sul. Ora, como os povos do mesmo clima têm mais ou menos as mesmas coisas, não têm tanta necessidade de comerciar entre si quanto os de um clima diferente. Assim, o comércio na Europa era menos extenso outrora do que é hoje.

Isto não é contraditório com o que eu disse de nosso comércio das índias: a diferença excessiva do clima faz com que as necessidades relativas sejam nulas.

CAPÍTULO V

Outras diferenças

O comércio, ora destruído pelos conquistadores, ora perturbado pelos monarcas, percorre a terra, foge de onde é oprimido, repousa onde o deixam respirar: ele reina hoje onde só se viam desertos, mares e rochedos: onde reinava, só restam desertos.

Veja-se hoje a Cólquida, que não é mais do que uma grande floresta, onde o povo, que diminui todos os dias, só defende sua liberdade para vendê-la no varejo aos turcos e aos persas; nunca diríamos que essas terras tivessem sido, no tempo dos romanos, cheias de cidades para onde o comércio chamava todas as nações do mundo. Não se encontra nenhum monumento sobre tal coisa no país; só existem rastros disto em Plínio e Estrabão. A história do comércio é a da comunicação entre os povos. Suas diversas destruições e certos fluxos e refluxos de populações e de devastações formam seus maiores

acontecimentos.

CAPÍTULO VI

Do comércio dos antigos

Os tesouros imensos de Semíramis, que não podiam ter sido adquiridos em um dia, fazem-nos pensar que os próprios assírios tenham pilhado outras nações ricas, como as outras nações os pilharam depois.

O efeito do comércio são as riquezas; a conseqüência das riquezas, o luxo; a do luxo, a perfeição das artes. As artes, levadas até o ponto em que as encontramos na época de Semíramis, demonstram um grande comércio já estabelecido.

Havia um importante comércio de luxo nos impérios da Ásia. A história do luxo seria uma bela parte da história do comércio; o luxo dos persas era o dos medas, assim como o dos medas era o dos assírios.

Aconteceram grandes mudanças na Ásia. A parte da Pérsia que está a nordeste, a Hircânia, a Margiana, a Bactriana, etc. estavam outrora cheias de cidades florescentes que não existem mais; e o norte desse império, ou seja, o istmo que separa o mar Cáspio do Ponto Euxino, estava coberto de cidades e de nações que também não existem mais.

Erastóstenes e Aristóbuloo souberam por Pátroclo que as mercadorias das índias passavam pelo rio Oxo para o mar Negro. Marco Varrão conta-nos que se soube, na época de Pompeu na guerra contra Mitrídates, que se ia em sete dias da índia até o país dos bactrianos e ao rio Ícaros, que deságua no Oxo; que por lá as mercadorias da índia podiam atravessar o mar Cáspio, entrar por lá na embocadura do Cirus; que deste rio só era necessário um percurso de cinco cilas por terra para chegar ao Fásis, que levava ao Ponto Euxino. Foi sem dúvida através destas nações que povoavam estes diversos países que os grandes

impérios dos assírios, dos medas e dos persas tiveram uma comunicação com as partes mais distantes do Oriente e do Ocidente.

Esta comunicação não existe mais. Todos esses países foram devastados pelos tártaros, e esta nação destruidora ainda os habita para infestá-los. O Oxo não chega mais ao mar Cáspio; os tártaros desviaram-no por razões particulares; ele se perde em areias áridas. O Jaxarto, que formava outrora uma barreira entre as nações policiadas e as nações

bárbaras, também foi desviado pelos tártaros e não chega mais até o mar.

Seleucus Nicator elaborou o projeto de unir o Ponto Euxino ao mar Cáspio. Este projeto, que teria dado muitas facilidades para o comércio que se fazia naquela época, terminou com sua morte". Não se sabe se ele teria podido executá-lo no istmo que separa os dois mares. Essa região é hoje muito pouco conhecida; é despovoada e cheia de florestas. As águas não faltam, pois uma infinidade de rios desce do monte Cáucaso; mas esse Cáucaso, que forma o norte do istmo e estende uma espécie de braços para o sul, teria sido um

grande obstáculo, principalmente naquela época, quando não se conhecia a arte de fazer eclusas.

Poderíamos pensar que Seleucus queria fazer a junção dos dois mares no mesmo lugar onde o czar Pedro I depois o fez, ou seja, neste estreito de terra onde o Tanais se aproxima do Volga; mas o norte do mar Cáspio ainda não havia sido descoberto.

Enquanto, nos impérios da Ásia, havia um comércio de luxo, os lírios faziam por toda a terra um comércio de economia. Bochard usou todo o primeiro livro de seu Canaã para fazer a enumeração das colônias que eles enviaram para todas as regiões que estão próximas ao mar; eles passaram as colunas de Hércules e criaram estabelecimentos nas costas do Oceano.

Naquela época, os navegadores eram obrigados a acompanhar o litoral, que era, por assim dizer, sua bússola. As viagens eram longas e penosas. Os trabalhos da navegação de Ulisses foram um assunto fértil para o mais belo poema do mundo, depois daquele que é o primeiro de todos.

O pouco conhecimento que a maioria dos povos tinha daqueles que estavam distantes deles favorecia as nações que faziam o comércio de economia. Elas empregavam em seus negócios todas as obscuridades que queriam: tinham todas as vantagens que as nações inteligentes possuem sobre os povos ignorantes.

O Egito, afastado pela religião e pelos costumes de toda comunicação com os estrangeiros, não fazia comércio externo: gozava de um terreno fértil e de uma abundância extrema. Era o Japão daqueles tempos; era auto-suficiente.

Os egípcios preocupavam-se tão pouco com o comércio externo que deixaram o do mar

Vermelho para todas as pequenas nações que tivessem nele algum porto. Suportaram que os idumeus, os judeus e os sírios tivessem frotas ali. Salomão empregou para esta navegação os tírios, que conheciam esses mares.

Josefo diz que sua nação, unicamente ocupada com a agricultura, conhecia pouco o mar: assim, foi apenas ocasionalmente que os judeus negociaram no mar Vermelho. Eles