Anexo 1: CD-ROM entregue aos professores
Leishmaniose Visceral
O que são as leishmanioses? Como a doença é transmitida? Essa doença mata? O que fazer?
O que são as leishmanioses? Como a doença é transmitida? Essa doença mata? O que fazer?
*As leishmanioses são um grupo de doenças causadas por parasitas denominados Leishmania.
*A doença é transmitida ao homem e ou animais pela picada de insetos flebotomíneos. O que são as leishmanioses?
*As leishmanioses são um grupo de doenças causadas por parasitas denominados Leishmania.
*A doença é transmitida ao homem e ou animais pela picada de insetos flebotomíneos. O que são as leishmanioses?
Acometimento
Tegumentar Pele
Mucosas
Visceral Baço, Medula óssea, Fígado Forma clínica
A doença se apresenta nas formas clínicas tegumentar e visceral.
O que são as leishmanioses?
Acometimento
Tegumentar Pele
Mucosas
Visceral Baço, Medula óssea, Fígado Forma clínica
A doença se apresenta nas formas clínicas tegumentar e visceral.
O que são as leishmanioses?
As leishmanioses são encontradas em 88 países no mundo. Entretanto, o Brasil é um dos países que concentra a maior parte dos casos de leishmaniose tegumentar e da leishmaniose visceral.
Onde podem ser encontrados os casos da doença?
As leishmanioses são encontradas em 88 países no mundo. Entretanto, o Brasil é um dos países que concentra a maior parte dos casos de leishmaniose tegumentar e da leishmaniose visceral.
Onde podem ser encontrados os casos da doença?
Nosso assunto de hoje é a leishmaniose visceral, conhecida também como Calazar. A leishmaniose visceral é a forma mais grave das leishmanioses e pode ser fatal.
Nosso assunto de hoje é a leishmaniose visceral, conhecida também como Calazar. A leishmaniose visceral é a forma mais grave das leishmanioses e pode ser fatal.
O maior número de casos está na região Nordeste. Entretanto, esses números vêm aumentando nas regiões Sudeste e Centro Oeste.
Apenas a região Sul não tem, até o momento, casos de leishmaniose visceral autóctones notificados. Norte Sul Sudeste Nordeste Centro Oeste Onde podem ser encontrados os casos da doença no Brasil?
O maior número de casos está na região Nordeste. Entretanto, esses números vêm aumentando nas regiões Sudeste e Centro Oeste.
Apenas a região Sul não tem, até o momento, casos de leishmaniose visceral autóctones notificados. Norte Sul Sudeste Nordeste Centro Oeste Onde podem ser encontrados os casos da doença no Brasil?
A doença era tipicamente rural mas, nos últimos 15 anos tem sido encontrada nos centros urbanos como por exemplo, a
Região Metropolitana de Belo Horizonte.
A doença era tipicamente rural mas, nos últimos 15 anos tem sido encontrada nos centros urbanos como por exemplo, a
Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Expansão geográfica da LV na Região Metropolitana de BH
1989- 1994-
LV não notificada
- 1995 - 1997
LV notificada
Betim, Itabirito, Jaboticatubas, Raposos, Rio Acima, Taquaraçu de Minas, Mariana, Sarzedo, São José da Lapa e Lagoa Santa.
Caeté, Brumadinho, Contagem, Esmeraldas, Ibirité, Nova Lima, Ribeirão das Neves e Santa Luzia. Sabará, Belo Horizonte,
Vespasiano 1998 - 2004 0 50 100 150 200 250 89 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 Anos Número de Casos 0 50 100 150 200 250 89 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 Anos Número de Casos Taxa de letalidade 10% -15% A leishmaniose visceral na Região Metropolitana de Belo Horizonte
As Leishmanias mostradas nessa representação estão muito aumentadas, pois é impossível vê- las a olho nu.
O flebótomo que mede de 2- 3 milímetros, também está muito aumentado.
Ao picar um cão doente o flebótomo ingere as Leishmanias tornando-se contaminado e transmitindo o parasita para outros cães sadios.
Flebótomo
O flebótomo contaminado pica as pessoas sadias e essas também podem tornar-se doentes. Cão doente
Cão sadio
Leishmania
Ciclo esquemático de transmissão da doença
*O nome da Leishmania que causa a leishmaniose visceral é Leishmania chagasi
As Leishmanias mostradas nessa representação estão muito aumentadas, pois é impossível vê- las a olho nu.
O flebótomo que mede de 2- 3 milímetros, também está muito aumentado.
Ao picar um cão doente o flebótomo ingere as Leishmanias tornando-se contaminado e transmitindo o parasita para outros cães sadios.
Flebótomo
O flebótomo contaminado pica as pessoas sadias e essas também podem tornar-se doentes. Cão doente
Cão sadio
Leishmania
Ciclo esquemático de transmissão da doença
*O nome da Leishmania que causa a leishmaniose visceral é Leishmania chagasi
Depois que a Leishmania é transmitida
O que pode acontecer?
Alguns estudos mostram que nem todas as pessoas que são picadas pelo flebótomo ficarão doentes. Algumas pessoas se infectam mas não apresentam os sintomas.
Entretanto, nas pessoas com sintomas é preciso ficar alerta pois a leishmaniose visceral quando não tratada mata.
Depois que a Leishmania é transmitida
O que pode acontecer?
Alguns estudos mostram que nem todas as pessoas que são picadas pelo flebótomo ficarão doentes. Algumas pessoas se infectam mas não apresentam os sintomas.
Entretanto, nas pessoas com sintomas é preciso ficar alerta pois a leishmaniose visceral quando não tratada mata.
Febre, indisposição, perda de peso. Anemia, palidez, emagrecimento.
Meses
Sintomas e evolução da doença
Febre, indisposição, perda de peso. Anemia, palidez, emagrecimento.
Meses
Sintomas e evolução da doença
Meses
Fraqueza, aumento de fígado e baço, piora do estado geral. Sintomas e evolução da doença
Meses
Fraqueza, aumento de fígado e baço, piora do estado geral. Sintomas e evolução da doença
Icterícia, sangramentos, infecções, Óbito.
Sintomas e evolução da doença
Meses
Icterícia, sangramentos, infecções, Óbito.
Sintomas e evolução da doença
Meses
Ao perceber qualquer sintoma da doença procure imediatamente o Centro de Saúde mais próximo para a
avaliação médica e, se necessário, realizar os exames específicos. O tratamento é gratuito e é fornecido ao
paciente após a confirmação da doença.
Centro de Saúde
O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para que o paciente não morra. O que fazer?
Ao perceber qualquer sintoma da doença procure imediatamente o Centro de Saúde mais próximo para a
avaliação médica e, se necessário, realizar os exames específicos. O tratamento é gratuito e é fornecido ao
paciente após a confirmação da doença.
Centro de Saúde Centro de Saúde
O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para que o paciente não morra. O que fazer?
Nome científico:Lutzomia longipalpis – Flebótomo
Nome popular:Mosquito palha, Cangalhinha, Birigui e outros
Vetor da Leishmaniose Visceral
Características:
Corpo: Piloso Tamanho: 2 a 3 mm Cor: clara, palha Vôo: em pequenos saltos Longevidade: 20 dias
Vetor
Nome científico:Lutzomia longipalpis – Flebótomo
Nome popular:Mosquito palha, Cangalhinha, Birigui e outros
Vetor da Leishmaniose Visceral
Características:
Corpo: Piloso Tamanho: 2 a 3 mm Cor: clara, palha Vôo: em pequenos saltos Longevidade: 20 dias
Vetor Ciclo de desenvolvimento do Flebótomo
Tempo de desenvolvimento de ovo a adulto: ± 30 dias. Vetor
Ciclo de desenvolvimento do Flebótomo
Tempo de desenvolvimento de ovo a adulto: ± 30 dias. Vetor
pode ser encontrado no intra e peridomicílio, em galinheiro, chiqueiro, canil, quintal com vegetação densa e locais com acúmulo de matéria orgânica.
Onde o flebótomo vive?
Na fase adulta:
Vetor
pode ser encontrado no intra e peridomicílio, em galinheiro, chiqueiro, canil, quintal com vegetação densa e locais com acúmulo de matéria orgânica.
Onde o flebótomo vive?
Na fase adulta:
Vetor
Você sabia?
Somente as fêmeas se alimentam de sangue para maturação dos ovos.
A atividade do flebótomo é no final da tarde e a noite.
Flebótomo se alimentando Vetor
Você sabia?
Somente as fêmeas se alimentam de sangue para maturação dos ovos.
A atividade do flebótomo é no final da tarde e a noite.
Flebótomo se alimentando Vetor
Borrifação dos imóveis
É muito importante que os imóveis sejam borrifados por dentro e por fora.
Hummmm... O que fazer? Vetor
Borrifação dos imóveis
É muito importante que os imóveis sejam borrifados por dentro e por fora.
Hummmm... O que fazer?
Vetor Vetor
O controle do vetor é responsabilidade do governo mas também dos cidadãos.
Borrifar apenas não resolve.
Medidas simples como limpar o quintal e terrenos são fundamentais.
Além disso, eliminar o lixo corretamente também é importante.
Vetor
O controle do vetor é responsabilidade do governo mas também dos cidadãos.
Borrifar apenas não resolve.
Medidas simples como limpar o quintal e terrenos são fundamentais.
Além disso, eliminar o lixo corretamente também é importante.
Reservatório
Nas áreas urbanas o cão é o principal reservatório da leishmaniose visceral
O cão aparentemente sadio pode estar infectado
Onde o cão entra nessa história? Reservatório
Nas áreas urbanas o cão é o principal reservatório da leishmaniose visceral
O cão aparentemente sadio pode estar infectado
Onde o cão entra nessa história?
Sintomas no cão doente
No cão, a leishmaniose visceral ainda não tem cura nem tratamento eficaz.
O Ministério da Saúde não recomenda o uso da vacina e/ou o tratamento canino.
E o tratamento do cão?
No cão, a leishmaniose visceral ainda não tem cura nem tratamento eficaz.
O Ministério da Saúde não recomenda o uso da vacina e/ou o tratamento canino.
E o tratamento do cão?
• Usar coleira impregnada com inseticida
• Dar banhos utilizando produtos repelentes de insetos • Evitar tosas no período de maior densidade do vetor que, em geral, é de novembro a abril
Como prevenir a leishmaniose no cão? Reservatório
• Usar coleira impregnada com inseticida
• Dar banhos utilizando produtos repelentes de insetos • Evitar tosas no período de maior densidade do vetor que, em geral, é de novembro a abril
Como prevenir a leishmaniose no cão?
• Usar coleira impregnada com inseticida
• Dar banhos utilizando produtos repelentes de insetos • Evitar tosas no período de maior densidade do vetor que, em geral, é de novembro a abril
Como prevenir a leishmaniose no cão? Reservatório
Não deixar o cão solto nas ruas •Usar telas mosquiteiro em canis individuais e coletivos •Manter o abrigo do animal sempre limpo
• Evitar passeios com seu animal no final da tarde e início da noite
Reservatório
Não deixar o cão solto nas ruas •Usar telas mosquiteiro em canis individuais e coletivos •Manter o abrigo do animal sempre limpo
• Evitar passeios com seu animal no final da tarde e início da noite
Reservatório
Todo cão com resultado de exame positivo para leishmaniose tem que ser sacrificado Coleta de sangue dos cães e
recolhimento dos animais soropositivos
Captura de cães errantes
Qual é a responsabilidade da prefeitura no controle da
doença?
Todo cão com resultado de exame positivo para leishmaniose tem que ser sacrificado Coleta de sangue dos cães e
recolhimento dos animais soropositivos
Captura de cães errantes
Qual é a responsabilidade da prefeitura no controle da doença? Hummm... O que fazer? Cuidados com a higiene
Passeios: o que fazer?
Cuidados com a saúde
Rua não é lugar de cachorro Hummm...
O que fazer?
Cuidados com a higiene
Passeios: o que fazer?
Cuidados com a saúde
Rua não é lugar de cachorro Posse responsável
Casos humanos e caninos de leishmaniose visceral em Caeté (2000-2004)
Ano Amostras caninas coletadas
Cães positivos Cães eutanasiados
Humanos
Número % Número % Casos Óbitos
2000 - - - 2 1 2001 544 110 20,22 75 68,18 2 0 2002 1235 196 15,87 173 88,26 7 0 2003 1470 183 12,45 140 76,50 8 1 2004 VN VN VN VN VN 2 0 Total 3249 489 15,05 388 79,34 21 2
Controlar a doença não é fácil. Atividades integradas com os diferentes setores e segmentos da sociedade
são fundamentais.
Além disso, é importante estar atento aos sintomas da leishmaniose visceral para o diagnóstico precoce e tratamento adequado do paciente. Com isso, muitas mortes poderão ser evitadas.
Controlar a doença não é fácil. Atividades integradas com os diferentes setores e segmentos da sociedade
são fundamentais.
Além disso, é importante estar atento aos sintomas da leishmaniose visceral para o diagnóstico precoce e tratamento adequado do paciente. Com isso, muitas mortes poderão ser evitadas.
Créditos das ilustrações:
Boneco: Roberto Fiuza Flebótomo:José Dilermando Andrade
Gustavo Mayr de Lima Carvalho
Cão (posse responsável): Campanha Publicitária/Zoonoses/SMSA-PBH
Equipe técnica:
Secretaria Municipal de Saúde de BH
Clomar Luz, Fernanda C Menezes, Magda M Ladeira, Maria Helena F Morais, Vanessa P Fiuza
Centro de Pesquisa René Rachou/FIOCRUZ
Zélia M Profeta
Apoio Financeiro: FIOCRUZ, CNPq
Fundação Oswaldo Cruz Fundação Oswaldo Cruz