Cena 1 – Innrodução e connexnualização do ambienne clínico
Neste momento, o vídeo ambienta a criança sobre o que vai ocorrer. Dr. Sorriso chama o nome do paciente (Wesley) para o atendimento. Corta para o paciente, revelando que este é um boneco, que se levanta e vai em direção ao dentista.
Dr. Sorriso olha para a câmera e se apresenta: Olá sou o Dr. Sorriso e esse é o meu consultório, e hoje vamos conhecê-lo
1 – INT – SALA DE ESPERA Dr. SORRISO
SUELLEN WESLEY
Suellen chama o próximo paciente na sala de espera
SUELLEN
Wesley Benedito de Calixto?
WESLEY
3 Metodologia 36
2 – INT – CONSULTÓRIO
Suellen e Wesley caminham juntos em direção a cadeira de atendimento
Dr. SORRISO
Olá, eu sou o Dr. Sorriso, comigo vamos aprender um pouco sobre como é meu consultório.Então... vamos lá!
WESLEY
Hoje vou aprender um pouco mais sobre o atendimento odontológico, vem junto comigo
Fim da introdução com Wesley indo em direção a cadeira de atendimento.
3 Metodologia 37
Cena 2 – Apresennando o insnrumennal
Primeira cena efetiva do paciente antes de ser atendido.
1 – INT – CONSULTÓRIO Dr. SORRISO
WESLEY
Mostra-se uma série de instrumental em uma mesinha e o Dr. Sorriso retira o espelhinho do meio desses.
Dr. SORRISO
Wesley, o que vou usar agora é esse pequeno espelho, sabe pra que serve?
Obs.: Wesley faz cara de dúvida
Dr. SORRISO
Com ele, vou ver seu dente por todos os lados, e poder limpar direitinho
WESLEY
Eu vou sentir alguma coisa diferente, Dr?
Dr. SORRISO
Só um geladinho, veja só
Dr. Coloca o espelho na boca do boneco
WESLEY
3 Metodologia 38
Cena 3 – Comunicação duranne o anendimenno
Antes de começar um procedimento, Dr. Sorriso, mostra a Wesley como comunicar caso algo de estranho aconteça
1 – INT – CLÍNICA Dr. SORRISO
WESLEY
Dr. SORRISO
Wesley, vamos fazer um combinado! Quando você sentir algo diferente na sua boca, ou quiser falar alguma coisa você precisa levantar a mão esquerda para que eu pare o
atendimento e saiba o que você precisa.
Wesley:
Ok! Mas posso erguer quando eu quiser?
Dr. SORRISO
Não, somente quando você achar que tem alguma coisa diferente, e que não está muito legal
Wesley
3 Metodologia 39
Cena 4 – Tempo de procedimenno
Dr. Sorriso mostra antes do atendimento o tempo que irá demorar para fazer o procedimento em Wesley
1 – INT – Clínica Dr. SORRISO
WESLEY
Dr. SORRISO
Wesley, dessa vez vou limpar só seu dente da frente. Vai demorar só um pouquinho. Vamos contar no relógio?
WESLEY
Vai demorar quanto? Estou com medo.
Dr. SORRISO
Confie em mim, Wesley. Vai dar tudo certo, quanto mais você se comportar e me ajudar, mais rápido será.
WESLEY
3 Metodologia 40
Cena 5 – nerminando um anendimenno
Finalização do atendimento. Dr. Sorriso agradece pela colaboração de Wesley e lhe dá um presente.
1 – INT – CLÍNICA Dr. SORRISO
WESLEY
Wesley cospe e enxuga a boca com guardanapo.
Dr. SORRISO
Está vendo como foi tudo tranquilo, Wesley? Você foi muito bom durante o atendimento, está de parabéns!
Wesley abraça o Dr. Sorriso em forma de agradecimento, deixa o Dr. E olha e conversa com a câmera
WESLEY
Que bom que posso confiar no meu dentista, assim vou ter sempre esse sorriso bonito e saudável. Espero que você também faça isto amiguinho, ele é nosso amigo e assim como nossos pais, quer sempre o melhor pra nós!
4 Discussão 43
DISCUSSÃO
Podemos notar que o audiovisual tem rumos diferentes quando usado durante o período de atendimento odontopediátrico. No caso de imersão por eyeglasses, ele tem efeito remediador e, embora evite o uso da sedação, não tem caráter educativo e construtivo para a criança. Em outras palavras, ele não ajuda a perder o “medo de dentista”. Bem como o uso de outras plataformas de execução de mídias audiovisuais.
Se pensarmos na construção audiovisual embasada, como no estudo de Rolim (2010), o vídeo que a criança assiste antes do tratamento tem caráter instrutivo e educativo, transmitindo a mensagem e ensinando procedimentos que irão ser realizados dentro daquele consultório. Combate também, a “escuridão” que o ambiente representa para a criança, mostrando que todos os aparatos de aparência ofensiva – e seus respectivos sons – são, na verdade, equipamentos normais, de fácil manuseio (afinal, a criança irá ajudar no tratamento) que estão à disposição para ajudar a cuidar de seu sorriso.
Portanto, o direcionamento audiovisual para melhorar o atendimento não está refém do meio que se executa (tablets, smartphones ou eyeglasses), mas sim do conteúdo que é passado, que pode ir além de um método de distração e se tornar uma ferramenta para o ensino da saúde bucal.
4 Discussão 44
5 Conclusão 47
CONCLUSÃO
Conclui-se que o uso de recursos audiovisuais usado como método de distração tem se intensificado com o avanço dos suportes para execução dos vídeos. Dais produtos audiovisuais podem ter a função apenas de distração das crianças durante o atendimento, assim como o seu conteúdo pode se tornar uma ferramenta para o ensino da saúde bucal infantil.
5 Conclusão 48
Referências 51
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