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A crescente mobilização da sociedade civil e a institucionalização de uma educa- ção de qualidade na Amazônia enfrentam grandes desafios, mas oferecem sinais de que são possíveis avanços qualitativos e significativos no contexto educacional.

A dificuldade em reunir elementos infor- mativos é uma das questões relevantes a serem destacadas. Para a elaboração deste texto foram consultadas as páginas das secretarias de educação dos Estados e acionados auxiliares para a coleta de da- dos, junto à Secretaria de Educação do Estado do Pará. Em relação à maioria das secretarias, deparou-se com limitação na oferta de dados sistematizados, bem como no fornecimento de informações mais precisas por parte dos responsáveis. No caso da SEDUC/PA, foram ofereci- dos (Brito, 2012) diversos diagnósticos que possibilitaram as diferentes análises referentes ao Estado do Pará.

A dificuldade na obtenção dos dados é indicativa do quadro geral da educação na região, especialmente nos dois maio- res Estados que a constituem: políticas e programas conduzidos muitas vezes de forma pontual, sem continuidade e por pessoal que nem sempre possui a quali- ficação devida. Isto não se dá, que fique claro, por falta de pessoal ou de recursos. As universidades dos dois maiores Es- tados contam com programas de pós- graduação, os quais formam pesquisa- dores com a qualificação necessária para a formulação e condução de estratégias. Vale salientar, no entanto, que uma leitura na robusta publicação27 das sínteses dos

principais estudos produzidos pelo INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesqui- sas Educacionais Anísio Teixeira) revela que ao longo de sua existência a região Norte foi objeto de diminuta atenção. Considerando que a função do INEP é produzir diagnósticos que orientem a formulação de políticas educacionais pe- los órgãos responsáveis, pode-se deduzir

que esta região não vem contando, como deveria, com a obrigatória presença do poder público, auxiliando na concepção e implantação de políticas, formuladas a partir da realidade e dos saberes locais. De qualquer forma, tendo como ponto de partida o IDEB (Índice de Desenvolvi- mento da Educação Básica), podemos constatar as consequências que o sistema educacional acarreta ao ser constituído por professores leigos, sem a qualificação necessária, muitos deles com dificuldades básicas, herdadas de uma alfabetização precária. Deste modo, o quadro da edu- cação indígena e da educação quilom- bola apresenta dificuldades mais agudas, frente ao quadro geral da educação na região. Ele possui especificidades, em função das comunidades atendidas: falta de qualificação, falta de políticas e pro- gramas continuados, falta de respeito a pressupostos mínimos como conheci- mento das línguas indígenas, da memória e da trajetória das comunidades a que se destinam os programas educacionais for- mulados, entre outros entraves.

Vale destacar, dentre os exemplos positivos, a oferta de educação indí- gena nos Estados do Amazonas e de Roraima. Talvez neles resida um bom parâmetro para o início da superação das dificuldades.

Este trabalho reiterou a compreensão de que os sistemas educacionais da região Norte requerem análises circunstancia- das sobre as suas diversas dimensões. Elas podem indicar os entraves e os caminhos possíveis para a melhora da oferta de educação na região Norte. Há que se salientar, no entanto, que os processos que vêm sendo articulados

pelos coletivos da sociedade civil são alvissareiros, apontando para um avanço que beneficia, não só a região, mas todo o País, ao pautar a construção co- letiva de uma proposta democrática de educação de qualidade, que considere a diversidade territorial e humana carac- terizadora da região, e que focalize a superação das históricas desigualdades, definindo e monitorando o papel do Estado neste contexto.

NOTAS

1 www.ibge.gov.br (Censo Demográfico 2010). 2 Sobre o Instituto de Educação do Ama-

zonas não encontramos títulos específicos; sobre o Instituto de Educação do Estado do Pará (IEP) ver Coelho (2009).

3 Sobre a formação das universidades na

região Norte, ver <http://www.ufpa.br e http://www.ufam.edu.br>. Para uma análise mais ampla sobre o ensino superior ver: Chaves et al. (2011), Chaves e Lima (2006).

4 Há poucos trabalhos sobre a História da

Educação na região (ver Damasceno 2012; sobre outra perspectiva, ver Colares 2011).

5 A Universidade Federal do Acre formou-

se a partir da junção de duas instituições de ensino superior, em 1974; a Universidade Federal do Amapá foi formada em 1990; a Universidade Federal de Rondônia foi criada em 1981; a Universidade Federal de Roraima foi instituída em 1989; a Universidade Federal do Tocantins foi criada em 2000.

6 Sobre Licenciaturas, ver: Lei n° 11.788, de

25/09/2008. Resolução CNE/CES n° 3, de 02/07/2007. Dispõe sobre conceito de hora- aula, e dá outras providências; Resolução.

7 CNE/CP n° 1, de 18/02/2002. Institui as

Diretrizes Curriculares Nacionais para a For- mação de Professores da Educação Básica,

em nível superior, Curso de Licenciatura, de Graduação Plena; Portaria n° 1.264, de 17/10/2008. Ressaltamos um estudo circunstanciado sobre o Amapá: Maués, Oliveira e Costa (2006).

8 Em relação a este aspecto, há ausência

de estudos. Outras questões precisam de aprofundamento: Qual o impacto da for- mação em nível superior para a alteração da prática docente, posto que muitos pro- fessores das redes de ensino só adquirem a formação necessária após anos de ex- periência docente? Qual é o impacto dos cursos modulares nos diversos municípios da região? Estas são questões importantes para o dimensionamento de políticas públicas.

9 Ver http://www.prac.ufpb.br/anais/Icbeu_

anais/anais/educacao/projetogaviao.pdf

10 Sobre a Cultura ribeirinha na Amazônia,

ver Gonçalves (2011); conf. trabalho infan- til e educação inclusiva: Araújo (2005); Agra (2010); ver ainda Agra (2009).

11 www.ibge.gov.br (Censo 2010).

12 Emenda Constitucional nº 59, de 11 de no-

vembro de 2009.

13 Organização para a Cooperação e o Desen-

volvimento Econômico – OCDE – 2005.

14 www.ibge.gov.br (PNAD 2011).

15 Também: http://portal.inep.gov.br/educa-

cao-indigena.

16 http://portal.inep.gov.br

17 Em relação aos demais Estados http://

www.seduc.am.gov.br/pagina_ interna. php?cod=12; Acre: http://www.see.ac.gov. br/portal/index.php?option=com_cont ent&view=article&id=557&ltemid=290; Rondônia: http://www.seduc.ro.gov.br/por- tal/index.php/legislacao.html.

18 Consultar o seguinte endereço ele-

org/ter rit%C3%B3rios-de-ocupa% C 3 % A 7 % C 3 % A 3 o - t r a d i c i o n a l / territ%C3%B3rios-remanescentes-de- quilombos>.

19 A Lei n° 10.639/03, que altera a Lei n°

9.394/96, estabelece a obrigatoriedade do ensino da "História e Cultura Africana e Afro-Brasileira" na educação básica. A Lei n°11.645/2008 acrescentou a obrigatorie- dade do ensino da história e cultura indígenas.

20<http://portal.mec.gov.br/index.

php?option=com_content&view=article&id =12398&ltemid=688>.

21 Cf. discussão sobre a Lei n° 10.639/2003

na Região Amazônica, em Coelho (2010), Magalhães (2010); outro trabalho relevante sobre Educação no campo na Amazônia: Oliveira (2010).

22 Consultar o seguinte endereço eletrônico:

<http://www.agenciapara.com.br/noticia. asp?id_ver=106951 >.

23 Consultar o seguinte endereço eletrônico:

<http://www.rondonia.ro.gov.br/noticias. asp?id=12097&tipo=Mais%20Noticias>.

24 Consultar o seguinte endereço eletrônico:

<http://www2.seduc.to.gov.br/seduc/in- dex.php?option=com_content&view=article &id=4962:diretoria-de-diversidade-da-seduc- promove-o-mes-da-consciencia-negra-no- estado&catid=38:destaques>.

25Atualmente, esta coordenadoria adota outro

nome, a saber: Coordenadoria da Educação do Campo, das Águas e das Florestas – CE- CAF, pelo fato de, atualmente, algumas co- munidades ribeirinhas e extrativistas não se considerarem como sendo do campo e sim das águas ou das florestas.

26 Oriundo do relatório do “I Seminário de

Elaboração de Políticas Públicas para a Edu- cação do Campo do Estado do Pará”: por uma educação do campo paraense, ocorrido em 2008, no Pará.

27 Estatísticas sobre Educação Escolar Indí-

gena no Brasil. INEP, 2007.

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