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Capitulo IV Interculturalidade no contexto da crise económica e social

IV.5. Síntese dos resultados obtidos

Devido à existência limitada de estudos sobre a influência da crise económica e social nas relações interétnicas, no contexto deste trabalho, optou-se pelo método de entrevista semiestruturada, com uma amostra de 23 pessoas da população ucraniana residente em Aveiro, para tentar aprofundar o conhecimento sobre a problemática proposta. A investigação é qualitativa e os entrevistados diferenciam-se entre si pela idade, sexo, educação e estatuto socioeconomico. O material para este estudo foi recolhido durante os mêses de setembro e dezembro de 2013. A análise foi feita em conformidade com os objetivos da pesquisa.

Com base da informação obtida, resume-se o seguinte:

O período da vivência em Portugal e os motivos da imigração

O tempo de estadia no país de destino esclarece o caráter do fluxo imigratório; como também é conhecido, a duração de residência influencia o grau da adaptação e integração no novo ambiente. Confirmamos que a maioria dos entrevistados mora em Portugal há mais de 10 anos, seguindo-se dois outros grupos, um deles residente entre 6 e 10 anos e outro com estadia de curta duração em Portugal (1 a 5 anos), com entrada no ano de 2008 e após, ou seja, no período de iniciação da crise económica e social em Portugal.

Averiguámos que os motivos da imigração são genéricos: os homens expressam a razão económica, ao passo que as mulheres indicam reagrupamento familiar. Neste sentido, comprovámos que a imigração ucraniana passou de índole temporária para permanente.

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O processo de adaptação e integração sociocultural da população ucraniana no novo país

Apesar da obtenção, por parte da maioria dos entrevistados, das competências linguísticas, verificámos, ao mesmo tempo, que cerca de metade dos mesmos não possuem os conhecimentos sobre a cultura e as tradições da sociedade portuguesa, que não podem testemunhar sobre a integração sucedida, preferindo estar isolados, em menor ou maior grau, do ambiente de receção ou ocupar uma posição marginal, apesar das múltiplas medidas do governo visando facilitar o processo de integração dos imigrantes em Portugal. Como determinámos, com base nas respostas obtidas, os factores que impedem a integração bem-sucedida são seguintes: a idade, o tempo de permanência em Portugal, as características individuais do imigrante, o estatuto socioeconómico do imigrante neste país. A discrepância quanto à qualificação e atividade profissional, mantendo-se em setores de menor qualificação e o enfoque exclusivo na satisfação das necessidades primárias (materiais) e na obtenção de uma vida melhor, priva, em certo grau, a motivação de se integrar no novo ambiente. A idade da pessoa estrangeira, especialmente a que é motivada a imigrar por razões económicas é crucial. Por um lado, do ponto de vista psicológico, a pessoa com mais idade encara as mudanças de uma forma mais complicada, e não interioriza, tão facilmente, estas mudanças.

As tendências de evolução do fluxo imigratório ucraniano em Portugal

Verificamos que os entrevistados preferem ficar em Portugal. Entretanto, alguns dos homens expressarem a intenção de reemigrar temporariamente, para outros países com intuito de obter mais rendimentos devido à situação complicada suscitada pela crise económica que Portugal atravessa. Apenas alguns entrevistados expressaram a preferência de regressar ao país de origem (Ucrânia), para além de mais dois entrevistados que não gostariam, nem de ficar em Portugal, nem de regressar à Ucrânia. Determinamos que os fatores influenciadores na decisão de preferências de residência estão relacionados com o grau de integração no país da imigração, o reagrupamento familiar (ou aspeto familiar), a execução de atividade profissional e a deterioração da situação suscitada pela crise económica e social. Assim, no período da crise, não encontramos a vontade de regressar ao país de origem, contudo, a crise económica e social estimula o processo de “reemigração”

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com finalidade monetária. Nesta sequência, do ponto de vista quantitativo, num futuro próximo, a diminuição extrema de fluxo imigratório ucraniano não está comprovada.

Aspetos legais

Constatámos que a esmagadora maioria dos entrevistados não se deparou no passado e não se depara presentemente com obstáculos relacionados com as autoridades locais. Mas, aferimos um caso de um homem, pertence ao 4º grupo etário, que enfrentou irregularidades com o procedimento de despedimento.

A integração económica e a situação no mercado no período da crise

Com suporte nas respostas adquiridas, comprovamos a ocupação profissional por parte dos imigrantes ucranianos dos setores menor qualificados e não qualificados e a discrepância entre qualificação e posto de emprego, sobretudo nos casos de pessoas que têm formação superior. No período da crise, os problemas enfrentados no campo laboral, por imigrantes ucranianos, residem em fatores como idade, o declínio de rendimentos e a redução elevada de ofertas de emprego. Adicionalmente, não comprovamos o nível elevado de desemprego entre o público-alvo.

Concorrência por um emprego e opinião dos ucranianos sobre as atitudes dos autóctones, no contexto de crise em Portugal

Geralmente, quase todos os entrevistados manifestaram não sentir alteração de comportamento dos autóctones em relação a eles; apenas dois deles revelaram uma deterioração de atitude dos portugueses (homem pertencente ao 4º grupo etário, desempregado e mulher do 3º grupo etário, desempregada).

Porém, algumas respostas de entrevistados de sexo masculino demostram ter experienciado no trabalho atitudes negativas por parte de trabalhadores nacionais, numa perspetiva de concorrência e na sequência do desemprego elevado no mercado nacional, suscitado pela crise económica. Consequentemente, os homens, especialmente os que trabalham nos setores mais afetados pelo impacto da crise, por exemplo, na construção civil, podem enfrentar mais tensões no trabalho, provocadas pela concorrência de emprego.

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Reflexões Finais

Neste trabalho estudámos o impacto da crise económica e social na interculturalidade entre autóctones e o público-alvo deste estudo, nomeadamente, imigrantes de descendência ucraniana, residentes na cidade de Aveiro. Assim, o objetivo desta pesquisa consistiu no levantamento de informação sobre a experiência dos imigrantes ucranianos, bem como a identificação de tensões sociais que pudessem ter surgido, no contexto da crise económica e social.

O tema deste estudo é relevante, na medida em que Portugal enfrenta uma crise económica com repercussões na vida social e possui, simultaneamente, uma paisagem imigratória diversificada e numerosa, onde se inclui, também, a comunidade ucraniana. Neste entendimento, o estudo deste tema é explicado pela possibilidade de se gerarem presumíveis conflitos nas relações interculturais, suscitados pela crise económica e social. A partir de 2001, Portugal foi escolhido pelos imigrantes ucranianos como um dos principais destinos que lhes pudesse proporcionar uma melhoria na sua situação económica. Ao longo dos anos, este fluxo sofreu alterações nas suas características principais. Inicialmente, assistimos a uma entrada massiva, espontânea e desregrada dos mesmos, questão que tem vindo a assumir novos contornos, graças à combinação de esforços entre as medidas governamentais e públicas. Hoje, eles são participantes ativos da vida económica e social do país. Não se prevê que, em termos quantitativos, este fluxo imigratório diminuirá significativamente num futuro próximo.

A nossa análise sugere que as atitudes negativas dos autóctones perante os imigrantes ucranianos não são generalizadas. Entretanto, identificamos, com base em algumas respostas obtidas, a presença da perceção de discriminação em relação à idade e de manifestação de preconceitos, suscitados pela ocupação, por parte dos ucranianos, dos postos de trabalho dos autóctones, gerando concorrência. Evidenciou-se que a crise que afetou o país, atingiu, em certo grau, as relações interculturais e o local de trabalho pode ser considerado como um indicador do que está a acontecer na sociedade. Quando se trata de sobrevivência, no entanto, os sentimentos são exacerbados.

Averiguámos,também, que quase metade do nosso público-alvo não está bem-integrado. Apesar do conhecimento da língua portuguesa, esta parte dos entrevistados, em interação com a cultura dominante, fica, em maior ou menor grau, isolada ou opta por uma posição marginal, o que, por seu turno, dificulta o desenvolvimento das relações entre pessoas

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portuguesas e ucranianas. Assim, tendo em consideração todas estas nuances e os últimos eventos ocorridos no seio político na UE, é necessário promover passos orientadores adequados para fomentar o reconhecimento e a valorização da diversidade, através da combinação entre a gestão das relações interculturais e a “aprendizagem cultural”. Isto seria benéfico tanto para os autóctones como para os imigrantes ucranianos. Os média poderão ser um meio importante para divulgar informação sobre os contributos que a imigração acrescenta à sociedade recetora, ao nível económico e sociocultural, sobretudo no período da crise.

A pesquisa apresentada tem uma série de limitações. Tendo em consideração que a imigração é um processo complexo, cada caso pode ter as suas próprias características e histórias, e, neste contexto, o limitado painel de entrevistados e as suas respostas não podem ser aplicadas a todos os participantes neste processo imigratório de origem ucraniana. A pesquisa está, também, limitada geograficamente, e a situação socioeconómica nas regiões priva-se de homogeneidade. Consequentemente, a interação entre os grupos étnicos maioritários e minoritários varia de região para região, não podendo o caso estudado, por isso, ser tomado como modelo.

Este estudo poderá, no entanto, ser alargado geograficamente, nomeadamente, às regiões que são mais afetadas pela crise económica, estabelecendo uma comparação das perceções entre população nativa e imigrantes.

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