• Nenhum resultado encontrado

SEÇÃO DE ORIENTAÇÃO E ANÁLISE TRIBUTÁRIA

<!ID1276237-0>

ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO Nº 9, DE 29 DE JULHO DE 2008

Exclui pessoas físicas e jurídicas do Par-celamento Especial (Paes), de que trata o art. 1º da Lei nº 10.684, de 30 de maio de 2003.

O CHEFE DA SEÇÃO DE ORIENTAÇÃO E ANÁLISE TRIBUTÁRIA DA DELEGACIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL EM PELOTAS, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto nos arts. 1º e 7º da Lei nº 10.684, de 30 de maio de 2003, no art. 12 da Lei nº 11.033, de 21 de dezembro de 2004, nos arts. 9º a 17 da Portaria Conjunta PGFN/SRF nº 3, de 25 de agosto de 2004, e na Portaria Conjunta PGFN/SRF nº 4, de 20 de setembro de 2004, declara:

Art. 1º Ficam excluídos do Parcelamento Especial (Paes) de que trata o art. 1º da Lei nº 10.684, de 30 de maio de 2003, de acordo com seu art. 7º, as pessoas físicas e jurídicas relacionadas no Anexo Único a este Ato Declaratório, tendo em vista que foi constatada a ocorrência de três meses consecutivos ou seis alternados sem re-colhimento das parcelas do Paes ou que este tenha sido efetuado em valor inferior ao fixado nos incisos II e III do § 3º, incisos I e II do § 4º e § 6º do art. 1º da Lei nº 10.684, de 2003.

Art. 2º O detalhamento do motivo da exclusão poderá ser obtido na página da Secretaria da Receita Federal na Internet, no endereço <www.receita.fazenda.gov.br>, com a utilização da Senha Paes.

Art. 3º É facultado ao sujeito passivo, no prazo de 10 dias, contado da data de publicação deste Ato Declaratório Executivo, apresentar recurso administrativo dirigido ao Delegado da Receita Federal em Pelotas, na Rua Professor Araújo, nº 216 - Pelotas/RS.

Art. 4º Não havendo apresentação de recurso no prazo pre-visto no art. 3º, a exclusão do Paes será definitiva.

Art. 5º Este Ato Declaratório entra em vigor na data de sua publicação.

FERNANDO LOREA DE LOREA

ANEXO ÚNICO

Relação das pessoas excluídas do Parcelamento Especial (Paes). Três parcelas consecutivas ou seis alternadas sem recolhi-mento ou com recolhirecolhi-mento inferior ao fixado nos incisos II e III do § 3º, incisos I e II do § 4º e § 6º do art. 1º da Lei nº 10.684, de 2003.

Relação dos CPF das Pessoas Físicas Excluídas 031.680.260-34 047.478.360-04 281.633.620-49 281.646.100-97 518.565.650-68

Relação dos CNPJ das Pessoas Jurídicas Excluídas 01.312.190/0001-45 0 2 . 2 1 8 . 5 11 / 0 0 0 1 - 0 0 02.576.831/0001-31 02.995.573/0001-28 03.132.679/0001-60 03.641.554/0001-66 05.786.005/0001-05 89.283.527/0001-84 89.835.318/0001-04 90.357.948/0001-91 91.291.633/0001-51 92.061.027/0001-02 92.341.452/0001-55 93.402.535/0001-70 94.190.485/0001-77 94.250.685/0001-78

DELEGACIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL

DELEGACIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL

§1º Rescindido o parcelamento, o saldo devedor será apurado utilizando-se o critério da imputação proporcional dos valores pagos, e o resultado da conciliação embasará a execução da cobrança, pro-videnciando-se, conforme o caso, a remessa do débito para inscrição na Dívida Ativa ou o prosseguimento da execução fiscal, sendo per-mitido o reparcelamento, observado o parágrafo a seguir.

§2º Será admitido o reparcelamento dos débitos inscritos em Dívida Ativa da Comissão de Valores Mobiliários, a critério do Pro-curador-Chefe da Procuradoria Federal Especializada da CVM, ob-servado o seguinte:

I - ao formular o pedido de reparcelamento, o devedor de-verá comprovar o recolhimento de valor correspondente a 20% (vinte por cento) do débito consolidado; e

II - rescindido o reparcelamento, novas concessões somente serão aceitas no caso de o pedido vir acompanhado de comprovação do recolhimento do valor correspondente a 50% (cinqüenta por cento) do débito consolidado.

§3º Aplicam-se subsidiariamente aos pedidos de reparcela-mento, naquilo que não o contrariar, as demais disposições relativas ao parcelamento previstas nesta Deliberação." (NR)

"Art. 11 ... ...

§ 2oNa hipótese deste artigo, quando o valor do débito for superior a R$ 180.000,00 (cento e oitenta mil reais), a concessão do parcelamento fica condicionada à apresentação de garantia real ou fidejussória, inclusive fiança bancária.

..." (NR)

"Art. 21. A concessão do reparcelamento de débitos fica expressamente condicionada ao cumprimento do disposto no art. 9º desta Deliberação.

Parágrafo único. Rescindido o reparcelamento de que trata o art. 9º, §2º, II, desta Deliberação, não será concedido novo par-celamento de débitos enquanto não for integralmente pago o re-parcelamento anterior relativo à mesma exação." (NR)

Art. 2o Ficam incluídos os arts. 27-A, 27-B e 27-C, na Deliberação CVM no447, de 2002, com a seguinte redação:

"Art. 27-A. O novo montante estipulado no art. 11, §2º, desta Deliberação, não se aplica aos parcelamentos já deferidos, com ga-rantia, real ou fidejussória, devendo ser mantidas as garantias já devidamente constituídas."

"Art. 27-B. O novo montante estipulado no art. 11, §2º, desta Deliberação, aplica-se aos parcelamentos em trâmite, ainda não de-feridos pelo Procurador-Chefe da Procuradoria Federal Especializa-da."

"Art. 27-C. Caso algum preceito desta Deliberação venha a colidir com eventuais alterações na Lei nº 10.522, de 19 de julho de 2002, ou com nova lei que vier a lhe substituir, deverão ser aplicados, no âmbito desta Comissão de Valores Mobiliários, os preceitos legais em vigor, até que as normas administrativas venham a ser devi-damente atualizadas pelo Colegiado."

Art. 3o Esta Deliberação entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.

MARIA HELENA DOS SANTOS FERNANDES DE SANTANA

<!ID1274537-0>

DELIBERAÇÃO Nº 544, DE 29 DE JULHO DE 2008

Atuação irregular no mercado de valores mobiliários por parte de pessoas não au-torizadas pela CVM, nos termos dos arts. 15 e 23 da Lei nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976, arts. 2º, 3º, 13 e 16 da Instrução CVM nº 40, de 7 de novembro de 1984 e art. 3º da Instrução CVM nº 306, de 5 de maio de 1999.

A PRESIDENTE DA COMISSÃO DE VALORES MOBI-LIÁRIOS - CVM torna público que o Colegiado, em reunião rea-lizada nesta data, com fundamento no art. 9º, § 1º, incisos III e IV, da Lei nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976, e considerando que:

a. a CVM apurou a existência de indícios de que a AGENTE BR SOCIEDADE CORRETORA DE CÂMBIO LTDA. (CNPJ 66.595.083/0001-17), com sede em São Paulo/SP e seu administrador, Sr. TULIO VINICIUS VERTULLO (CPF 251.757.958-05), domi-ciliado em São Paulo/SP, por meio de ligações telefônicas, mensagens eletrônicas e reuniões fechadas, vêm captando clientes para aplicação em cotas de clubes de investimento irregularmente constituídos e administrados por eles, inclusive com promessa de rentabilidade e garantia de retirada; e

b. a administração profissional de carteira de valores mo-biliários está sujeita à prévia autorização da CVM; deliberou:

I - alertar os participantes do mercado de valores mobiliários e o público em geral sobre o fato de que:

a. a AGENTE BR SOCIEDADE CORRETORA DE CÂM-BIO LTDA., por não se encontrar dentre as instituições autorizadas pela regulamentação da CVM, não pode constituir nem administrar Clube de Investimento;

b. a AGENTE BR SOCIEDADE CORRETORA DE CÂM-BIO LTDA. não está autorizada por esta Autarquia a exercer a ati-vidade de administração profissional de carteira de valores mobi-liários;

c. o Sr. TULIO VINICIUS VERTULLO não está autorizado por esta Autarquia a exercer a atividade de administração profissional de carteira de valores mobiliários; e

d. é vedado aos administradores do Clube ou de sua carteira, no exercício de suas funções, prometer renda fixa aos condôminos ou, ainda, fazer promessas de retiradas ou rendimentos com base em desempenho histórico do Clube, de instituições congêneres, ou de títulos e índices do mercado de capitais.

II - determinar à AGENTE BR SOCIEDADE CORRETORA DE CÂMBIO LTDA. E AO SR. TULIO VINICIUS VERTULLO a imediata suspensão da veiculação de oferta de investimento em Clu-bes de Investimento acima identificados ou quaisquer outros, bem como cessar imediatamente o exercício da atividade de administração profissional de carteira de valores mobiliários, alertando que a não observância da presente determinação os sujeitará à imposição de multa cominatória diária, no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), sem prejuízo da responsabilidade pelas infrações já cometidas antes da publicação desta Deliberação, com a imposição da penalidade cabível, nos termos do art. 11 da Lei nº 6.385, de 1976, após o regular processo administrativo sancionador; e

III - esta Deliberação entra em vigor na data de sua pu-blicação no Diário Oficial da União.

MARIA HELENA DOS SANTOS FERNANDES DE SANTANA