PUBLICAÇÃO DA TURMA RECURSAL CÍVEL CAPITAL
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO (CÍVEL CAPITAL)
Nº ACÓRDÃO...: 398/2007
Nº DO PROCESSO....: 2006800933
Nº DO FEITO...: 0215/2006
RELATOR...: DR. NILTON GOMES FERNANDES MEMBRO...: DRA. VÂNIA FERREIRA DE BARROS MEMBRO...: DRA. MARIA ANGÉLICA GARCIA M. FRANCO DIST. VINCULADO AO.: 2006800762
EMBARGANTE...: TELERGIPE CELEULAR.
ADVOGADO...: NADJA NARA RIBEIRO REBOUCAS - OAB: 2187/SE
EMBARGADO...: MARIA ANGELICA MENDONCA CRUZ ADVOGADO...: JOSE ADILSON DA CRUZ - OAB: 934/SE
EMENTA :
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. INEXISTÊNCIA DOS VÍCIOS ELENCADOS NO ARTº 48 DA LEI 9.099/95. EMBARGOS REJEITADOS.
CONCLUSÃO:
VISTOS, RELATADOS E DISCUTIDOS OS AUTOS, EM QUE SÃO PARTES TELERGIPE CELU- LAR SA E MARIA ANGÉLICA MENDONÇA CRUZ. ACORDA A TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS DA CAPITAL, À UNANIMIDADE, REJEITAR OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, MANTENDO EM TODOS OS SEUS TERMOS O ACÓRDÃO Nº 500/2006. ARACAJU, 28 DE MAIO DE 2007.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO (CÍVEL CAPITAL)
Nº ACÓRDÃO...: 397/2007
Nº DO PROCESSO....: 2007800333
Nº DO FEITO...: 0009/2007
RELATORA...: DRA. VÂNIA FERREIRA DE BARROS MEMBRO...: DRA. MARIA ANGÉLICA GARCIA M. FRANCO MEMBRO...: DRA. ENILDE AMARAL SANTOS
DIST. VINCULADO AO.: 2006800981
EMBARGANTE...: TEREZINHA PAULA BATISTA
ADVOGADO...: LAURA CRISTINA MACHADO FIGUEIREDO - OAB: 2985/SE EMBARGADO...: CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO SUIÇA
ADVOGADO...: ALEXANDRE SOBRAL ALMEIDA - OAB: 2795/SE
EMENTA :
PROCESSO CIVIL - EMBARGOS DE DECLARAÇÃO -OMISSÃO INEXISTENTE. REDISCUSSÃO DE MATÉRIA JÁ APRECIADA. IMPOSSIBILIDADE. 01. OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NÃO CONSTITUEM A VIA ADEQUADA PARA A REDISCUSSÃO DE QUESTÕES QUE JÁ FORAM DECIDIDAS POR OCASIÃO DO JULGAMENTO. 02. IN CASU, O ACÓRDÃO EMBARGADO APRECIOU O NÚCLEO DAS QUESTÕES DISCUTIDAS NO CURSO DA LIDE E BASEOU-SE EM FUNDAMENTOS SUFICIENTES E SÓLIDOS, ESPELHANDO MOTIVAÇÕES PARA O ENTENDI- MENTO ASSUMIDO, NÃO SE APRESENTANDO OMISSO ACERCA DE QUALQUER PONTO. 03.IMPOSSÍVEL O ACOLHIMENTO DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO QUE TEM SEU FUN- DAMENTO CENTRADO NO MÉRITO DA QUESTÃO JURÍDICA EM DEBATE, ALMEJANDO A REFORMA DOS FUNDAMENTOS UTILIZADOS PELO JULGADOR. EMBARGOS DE DECLA- RAÇÃO REJEITADOS.
CONCLUSÃO:
VISTOS, RELATADOS E DISCUTIDOS OS AUTOS. ACORDAM OS JUÍZES DE DIREITO INTE- GRANTES DA TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS DA COMARCA DE ARACAJU, À UNANIMIDADE, EM CONHECER DO RECURSO INTERPOSTO, POR ESTAREM SATISFEITOS OS PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE, MAS LHE NEGAR PROVIMENTO, NOS TERMOS DO VOTO DA RELATORA. ARACAJU/SE, 28/05/2007
RECURSO INOMINADO (CÍVEL CAPITAL)
Nº ACÓRDÃO...: 403/2007
Nº DO PROCESSO....: 2006800977
Nº DO FEITO...: 0524/2006
PROCEDÊNCIA...: 5º JUIZADO ESPECIAL CIVEL ARACAJU RELATOR...: DR. NILTON GOMES FERNANDES MEMBRO...: DRA. VÂNIA FERREIRA DE BARROS MEMBRO...: DRA. MARIA ANGÉLICA GARCIA M. FRANCO REQUERENTE...: MARIA IVONE VASCONCELOS SOUZA SANTANA ADVOGADO...: RUY ELOY GUIMARÃES - OAB: 2696/SE REQUERIDO...: BANCO IBI
ADVOGADO...: GIANINI ROCHA GOIS PRADO - OAB: 2320/SE
EMENTA :
EMENTA. CONSUMIDOR. CONDUTA ABUSIVA DO FORNECEDOR DE CARTÃO DE CRÉDITO. DANO MORAL CONFIGURADO. DEVER DE INDENIZAR. EXPOSIÇÃO VEXATÓRIA NÃO DE- MONSTRADA, CONSTITUINDO-SE EM MERA ALEGAÇÃO. FIXAÇÃO DO QUANTUM PELA EXTENSÃO DO DANO. PRUDÊNCIA NA VALORAÇÃO. VEDAÇÃO DE ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA. 1- A CONFIGURAÇÃO DO DANO MORAL FOI EXEMPLARMENTE ANALISADA PELA JUÍZA MONOCRÁTICA. 2- NA FIXAÇÃO DO VALOR DA CONDENAÇÃO POR DANO MORAL, O JULGADOR DEVE ANALISAR VÁRIOS ASPECTOS DO CASO CONCRETO, NÃO SOMENTE AS QUALIFICAÇÕES DEPRECIATIVAS IMPUTADAS À VÍTIMA PELO OFENSOR. 3- NA HIPÓTE- SE DOS AUTOS, A RECORRENTE NÃO CUIDOU DE COMPROVAR A SITUAÇÃO VEXATÓRIA, QUE ALEGOU TER EXPERIMENTADO COM A RESTRIÇÃO DE SEU CRÉDITO LEVADO A EFEITO PELA RECORRIDA. 4- A CONDENAÇÃO POR DANO MORAL NÃO DEVE REPRESEN- TAR UM GANHO, MAS TÃO SOMENTE UMA COMPENSAÇÃO PELA DOR SOFRIDA, ALIADO AO CARÁTER PEDAGÓGICO. 5- VALOR ARBITRADO COMPATÍVEL COM A PARCIMÔNIA QUE A HIPÓTESE EXIGE. RECURSO IMPROVIDO.
CONCLUSÃO:
VISTOS, RELATADOS E DISCUTIDOS OS AUTOS. ACORDAM OS JUÍZES DE DIREITO INTE- GRANTES DA TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS DA COMARCA DE ARACAJU, À _____________, EM CONHECER DO RECURSO INTERPOSTO, POR CABÍVEL E TEMPESTIVO, MAS PARA LHE NEGAR PROVIMENTO, NOS TERMOS DO VOTO DA RELATORA, MANTENDO-SE EM TODOS OS SEUS TERMOS A SENTENÇA MONOCRÁTICA, CONDENAN- DO A RECORRENTE AO PAGAMENTO DAS CUSTAS PROCESSUAIS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS FIXADOS EM 10% (DEZ POR CENTO) SOBRE O VALOR DA CONDENAÇÃO, CONCEDENDO - LHE BENEFÍCIO DO ART.12 DA LEI 1.060/50. ARACAJU, 28 DE MAIO DE 2007.
RECURSO INOMINADO (CÍVEL CAPITAL)
Nº ACÓRDÃO...: 404/2007
Nº DO PROCESSO....: 2007800051
Nº DO FEITO...: 0015/2007
PROCEDÊNCIA...: 5º JUIZADO ESPECIAL CIVEL ARACAJU RELATOR...: DR. NILTON GOMES FERNANDES MEMBRO...: DRA. VÂNIA FERREIRA DE BARROS MEMBRO...: DRA. MARIA ANGÉLICA GARCIA M. FRANCO REQUERENTE...: EXTRA
FINANCEIRA ITAÚ CBD
ADVOGADO...: ANA SIMEI TEIXEIRA NERY - OAB: 1775/SE REQUERIDO...: IVAN ANDRADE DOS SANTOS ADVOGADO...: JOSE CARLOS SANTOS - OAB: 1225/SE
EMENTA :
CONSUMIDOR. FALHA NO SERVIÇO. COBRANÇA INDEVIDA DE DÉBITO JÁ QUITADO COM O BLOQUEIO DE UTILIZAÇÃO DO CARTÃO PELO CONSUMIDOR. RENOVADAS AMEAÇAS DE PROMOVER A INSCRIÇÃO DO SEU NOME NOS ÓRGÃOS DE RESTRIÇÃO DE CRÉDITOS. ABALO EMOCIONAL CONFIGURADO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. DANO MORAL CON- FIGURADO. CABIMENTO DIANTE DAS CONSEQUÊNCIAS GERADAS. PARA A CARACTERI- ZAÇÃO DO DANO MORAL BASTA O ABALO PSÍQUICO E EMOCIONAL. PEDIDO DE INDENI- ZAÇÃO POR DANO MORAL JULGADO PROCEDENTE. FIXAÇÃO JUSTA. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA EM SUA ÍNTEGRA, CONSIDERANDO QUE O VALOR DA INDENIZAÇÃO FOI JUS- TO E BASEADO NAS PROVAS EXISTENTES NOS AUTOS. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. 1- RESTOU COMPROVADO QUE O PAGAMENTO DA DÍVIDA FOI REALIZADO ACIMA DO MÍNIMO EXIGIDO E EM DATA ANTERIOR ÀQUELA DO VENCIMENTO. 2- A ILICITUDE SE CONFIGUROU, POSTO QUE A FALHA NO SERVIÇO, DECORRENTE DO DESENCONTRO DAS INFORMAÇÕES NO SISTEMA DE FATURAMENTO DA RECORRENTE, ACABOU POR GERAR UMA COBRANÇA INDEVIDA, OCASIONANDO TRANSTORNOS AO RECORRIDO. O DANO MORAL NA HIPÓTESE É PRESUMIDO, GERANDO O DEVER DE INDENIZAR. 3- O VA- LOR DA INDENIZAÇÃO DEMONSTRA-SE EQUÂNIME EM RAZÃO DA DIMENSÃO NA FALHA DO SERVIÇO E DOS TRANSTORNOS CAUSADOS AO RECORRIDO, COMO TAMBÉM DA CAPACIDADE FINANCEIRA DA EMPRESA RECORRENTE, FICANDO O QUANTUM FIXADO NOS LIMITES DO CARÁTER PEDAGÓGICO. RECURSO IMPROVIDO.
CONCLUSÃO:
VISTOS E RELATADOS OS PRESENTES AUTOS, EM QUE SÃO PARTES FIC-FINACEIRA ITAÚ CDB S.A. E IVAN ANDRADE DOS SANTOS . ACORDAM OS JUÍZES DE DIREITO INTEGRANTES DA TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS DA COMARCA DE ARACAJU, À UNANIMIDADE, EM CONHECER DO RECURSO INTERPOSTO, POR CABÍVEL E TEMPESTIVO, MAS PARA LHE NEGAR PROVIMENTO, NOS TERMOS DO VOTO DO RELATOR, MANTENDO- SE EM TODOS OS SEUS TERMOS A SENTENÇA MONOCRÁTICA, CONDENANDO A RECOR- RENTE AO PAGAMENTO DAS CUSTAS PROCESSUAIS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS FI- XADOS EM 20% (VINTE POR CENTO) SOBRE O VALOR DA CONDENAÇÃO.
RECURSO INOMINADO (CÍVEL CAPITAL)
Nº ACÓRDÃO...: 393/2007
Nº DO PROCESSO....: 2007800301
Nº DO FEITO...: 0119/2007
PROCEDÊNCIA...: 5º JUIZADO ESPECIAL CIVEL ARACAJU RELATORA...: DRA. VÂNIA FERREIRA DE BARROS MEMBRO...: DRA. MARIA ANGÉLICA GARCIA M. FRANCO MEMBRO...: DR. NILTON GOMES FERNANDES REQUERENTE...: BANCO FININVEST S A
ADVOGADO...: MICHELLE OLIVEIRA SOUZA - OAB: 24621/PE REQUERIDO...: ROSA EUNICE ALVES DE AZEVEDO ADVOGADO...: RENATA PRADO MENIGHIN - OAB: 3436/SE
EMENTA :
DE CARTÃO DE CRÉDITO SEM INFORMAÇÕES PRECISAS ACERCA DO ENCARGO. NÃO COMPROVAÇÃO DA CONTRATAÇÃO FIRMADA PELA RECORRIDA. ÔNUS PROBATÓRIO DA FORNECEDORA. VIOLAÇÃO DO ART. 39, III, DO CDC. COBRANÇA ABUSIVA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. 1- A COBRANÇA DA MANUTENÇÃO DE CONTA PELOS SERVI- ÇOS PRESTADOS, COMO FIXADA NO CASO EM ANÁLISE, EM PRINCÍPIO É PERMITIDA UMA VEZ EXPRESSA NOS TERMOS DO CONTRATO, DEVENDO, PORÉM, REVESTIR-SE DAS CAU- TELAS LEGAIS INERENTES À RELAÇÃO DE CONSUMO. 2 - EM QUE PESE A POSSIBILIDADE DE COBRANÇA DA REFERIDA VERBA, TAL ENCARGO NÃO FORA DEMONSTRADO NOS AUTOS COMO PACTUADO ENTRE AS PARTES, POIS NÃO FICARA CONFIGURADO TER A RECORRENTE OBEDECIDO AO QUE DISPÕE O CONTRATO COM O ASSOCIADO FININVEST , NA CLÁUSULA 3.1.1, QUE DETERMINA SEJA AVISADO AO CONSUMIDOR, NESTES AUTOS RECORRIDA, ACERCA DO MENCIONADO ENCARGO, ATRAVÉS DOS DIVERSOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO COLOCADOS À DISPOSIÇÃO DO ASSOCIADO . ADEMAIS, COMO BEM ASSEVERADO PELA JUÍZA MONOCRÁTICA, NÃO HÁ INFORMAÇÃO ACERCA DA PERIODI- CIDADE DA COBRANÇA, NEM DO VALOR DO ENCARGO. 3 - NÃO TENDO A RECORRENTE COMPROVADO QUE A RECORRIDA CONTRATOU, NOS TERMOS ACIMA RESSALTADO, O ENCARGO COBRADO NA FATURA DO CARTÃO DE CRÉDITO, ÔNUS PROBATÓRIO QUE LHE COMPETIA POR CONFIGURAR A INEXISTÊNCIA DE CONTRATAÇÃO FATO NEGATIVO, RESTA CARACTERIZADA A PRÁTICA ABUSIVA DE FORNECIMENTO DE SERVIÇO AO CON- SUMIDOR SEM SOLICITAÇÃO PRÉVIA, VEDADA PELO ART. 39, III, DO CDC. RECURSO IMPROVIDO
CONCLUSÃO:
ACORDAM OS JUÍZES DE DIREITO INTEGRANTES DA TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS DA COMARCA DE ARACAJU, À UNANIMIDADE, EM CONHECER DO RE- CURSO INTERPOSTO, POR CABÍVEL E TEMPESTIVO, MAS PARA LHE NEGAR PROVIMENTO, NOS TERMOS DO VOTO DA RELATORA, MANTENDO-SE EM TODOS OS SEUS TERMOS A SENTENÇA MONOCRÁTICA, CONDENANDO O RECORRENTE AO PAGAMENTO DAS CUS- TAS PROCESSUAIS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS FIXADOS EM 20% (VINTE POR CENTO) SOBRE O VALOR DA CONDENAÇÃO. ARACAJU/SE, 28/05/2007
RECURSO INOMINADO (CÍVEL CAPITAL)
Nº ACÓRDÃO...: 395/2007
Nº DO PROCESSO....: 2007800302
Nº DO FEITO...: 0120/2007
PROCEDÊNCIA...: 5º JUIZADO ESPECIAL CIVEL ARACAJU RELATORA...: DRA. VÂNIA FERREIRA DE BARROS MEMBRO...: DRA. MARIA ANGÉLICA GARCIA M. FRANCO MEMBRO...: DR. NILTON GOMES FERNANDES REQUERENTE...: DURVAL PEREIRA DE ALMEIDA JUNIOR
ADVOGADO...: VICTOR HUGO CAVALHEIRO MENEZES - OAB: 187-B/SE REQUERIDO...: BANCO ITAÚCARD SA
ADVOGADO...: ANA SIMEI TEIXEIRA NERY - OAB: 1775/SE
EMENTA :
CONSUMIDOR - NEGATIVAÇÃO INDEVIDA - DANO MORAL OBJETIVO - DEVER DE INDENI- ZAR - VALOR FIXADO DE FORMA PRUDENTE. 1. O PLEITO DE INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL DECORRENTE DA INSCRIÇÃO INDEVIDA DO NOME DO RECORRENTE JUNTO A BANCOS DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO FOI CORRETAMENTE ACOLHIDO PELA JUÍZA MONOCRÁTICA. 2. A PROVA DOCUMENTAL ACOSTA PELO RECORRENTE DEMONSTROU QUE A INSERÇÃO E MANUTENÇÃO DA NEGATIVAÇÃO FORAM EXCESSIVAS, POIS, EMBORA EXISTA A INFORMAÇÃO DE INADIMPLÊNCIA PARCIAL, O DÉBITO FORA QUITADO MEDIAN- TE VALORES CONSTANTES NO BOLETO BANCÁRIO DE FLS. 18/19, O QUE AFASTA OS AR- GUMENTOS ESPOSADOS NA TESE DA RECORRIDA. 3. A EXISTÊNCIA OU NÃO DE SALDO DEVEDOR, DECORRENTE DE NOVA PACTUAÇÃO NEGOCIADA NÃO FORA PROVADA PELA PARTE RECORRIDA DE FORMA A TORNAR INVÁLIDO O VALOR CONSTANTE DO CITADO BOLETO BANCÁRIO, COM DATA DE VENCIMENTO CONTRA APRESENTAÇÃO , MORMENTE QUANDO PROVA ALGUMA TROUXE A RECORRIDA QUE CONFIRMASSE SEUS ARRAZOA- DOS. 4. A JUÍZA SINGULAR AGIU COM TOTAL ACERTO E PRUDÊNCIA AO FIXAR O VALOR DO DANO MORAL DIANTE DA DIMENSÃO NA FALHA DO SERVIÇO E DO ABALO À IMAGEM CREDITÍCIA DO RECORRENTE (VIDE FLS. 51/55), MORMENTE QUANDO RESSALTOU QUE O EVENTO DANOSO LIMITOU-SE ÀS CONSEQUÊNCIAS DA INSCRIÇÃO INDEVIDA, NÃO RESTANDO CONFIGURADO O DANO RELATIVO AO CONSTRANGIMENTO QUE O RECOR- RENTE/AUTOR DISSE TER PASSADO EM LOJA DE DEPARTAMENTOS DESTA CAPITAL. 5.O QUANTUM INDENIZATÓRIO DECORRENTE DE DANO MORAL DEVERÁ OBSERVAR A EX- TENSÃO DO FATO E OS TRANSTORNOS CAUSADOS TUDO COM BASE NA PROVA PRODU- ZIDA. 6.O VALOR DA INDENIZAÇÃO DEMONSTRA-SE EQUÂNIME EM RAZÃO DA DIMENSÃO NA FALHA DO SERVIÇO, DOS TRANSTORNOS CAUSADOS AO CONSUMIDOR E DA CAPACI- DADE FINANCEIRA DOS ENVOLVIDOS. DECISÃO EM SINTONIA COM POSICIONAMENTO DESTA TURMA EM FATOS E CARACTERÍSTICAS SIMILARES. 7.RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.
CONCLUSÃO:
VISTOS, RELATADOS E DISCUTIDOS OS AUTOS. ACORDAM OS JUÍZES DE DIREITO INTE- GRANTES DA TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS DA COMARCA DE ARACAJU, À UNANIMIDADE, EM CONHECER DO RECURSO INTERPOSTO, POR CABÍVEL E TEMPESTIVO, MAS PARA LHE NEGAR PROVIMENTO, NOS TERMOS DO VOTO DA RELATORA, MANTENDO-SE EM TODOS OS SEUS TERMOS A SENTENÇA MONOCRÁTICA, CONDENAN- DO O RECORRENTE AO PAGAMENTO DAS CUSTAS PROCESSUAIS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS, FIXADOS EM 10% (DEZ POR CENTO) SOBRE O VALOR DA CAUSA, COM AS RESSALVAS DO ARTIGO 12 DA LEI 1.060/50. ARACAJU/SE, 28/05/2007.
RECURSO INOMINADO (CÍVEL CAPITAL)
Nº ACÓRDÃO...: 400/2007
Nº DO PROCESSO....: 2007800316
Nº DO FEITO...: 0128/2007
PROCEDÊNCIA...: 5º JUIZADO ESPECIAL CIVEL ARACAJU RELATORA...: DRA. MARIA ANGÉLICA GARCIA M. FRANCO MEMBRO...: DR. NILTON GOMES FERNANDES MEMBRO...: DRA. VÂNIA FERREIRA DE BARROS
REQUERENTE...: RODOBENS CONSÓRCIO ADMINISTRACAO E PROMOCOES ADVOGADO...: HUMBERTO BARTOL MAZZOTTI - OAB: 184705/SP
REQUERIDO...: ROSANGELA DOS SANTOS
ADVOGADO...: ANA PAULA GOMES SANTOS - OAB: 2516/SE
EMENTA :
CONSUMIDOR. CONSÓRCIO. DESISTÊNCIA ANTES DO ENCERRAMENTO DO GRUPO. DEVOLUÇÃO DE QUANTIAS PAGAS. CLÁUSULA ABUSIVA. VEDAÇÃO DE ENRIQUECIMEN- TO SEM CAUSA. DEDUÇÕES DE VALORES PELOS SERVIÇOS PRESTADOS. 1- A DESISTÊN- CIA DE PLANO DE CONSÓRCIO ANTES DO ENCERRAMENTO DO GRUPO É CABÍVEL E NÃO INIBE O RECEBIMENTO DAS QUANTIAS JÁ PAGAS, DE FORMA IMEDIATA. 2- A CLÁUSULA CONTRATUAL QUE FIXA A DEVOLUÇÃO DAS PARCELAS PAGAS SOMENTE AO TEMPO DO ENCERRAMENTO DO GRUPO DEMONSTRA-SE ABUSIVA, REPRESENTANDO GANHO SEM CAUSA EM DETRIMENTO DO PATRIMÔNIO DO CONSUMIDOR. 3- ESSA POSIÇÃO ENCON- TRA-SE PACIFICADA NOS COLEGIADOS: RELAÇÃO DE CONSUMO. CONSÓRCIO. DESIS- TÊNCIA. RESTITUIÇÃO DOS VALORES PAGOS. CLÁUSULA QUE ESTIPULA DEVOLUÇÃO AO CONSORCIADO DESISTENTE SOMENTE APÓS O ENCERRAMENTO DO GRUPO. NÃO PREVALÊNCIA. RESTITUIÇÃO IMEDIATA. POSSIBILIDADE DE RETENÇÃO DO VALOR RELA- TIVO À TAXA DE ADMINISTRAÇÃO E AO SEGURO CONTRATADO ESTIPULADAS EM SEN- TENÇA E PROPORCIONAL AO TEMPO EM QUE O CONSORCIADO PERMANECEU NO GRU- PO. IMPOSSILIBIDADE DE RETENÇÃO DE TAXA DE ADESÃO E MULTA CONTRATUAL - RE- CURSO IMPROVIDO. 1. A CLÁUSULA CONTRATUAL NO SENTIDO DE QUE A RESTITUIÇÃO DAS IMPORTÂNCIAS VERTIDAS PELO CONSORCIADO SERÃO DEVIDAS SOMENTE APÓS O ENCERRAMENTO DO GRUPO NÃO TEM COMO PREVALECER, POIS, ALÉM DE ESTAR EM DESARMONIA COM AS REGRAS QUE DISCIPLINAM OS CONTRATOS, TAMBÉM COLOCA O CONSORCIADO DESISTENTE EM DESVANTAGEM EXAGERADA EM RELAÇÃO À ADMINIS- TRADORA. 2. O TEMA EM DISCUSSÃO JÁ SE ENCONTRA PACIFICADO NAS TURMAS RECURSAIS DO DF, NO SENTIDO DE GARANTIR AO CONSORCIADO O DIREITO À DEVOLU- ÇÃO DE SUAS QUOTAS, NO CASO DE DESISTÊNCIA SEM A NECESSIDADE DE AGUARDAR O ENCERRAMENTO DO GRUPO. 3. POR OUTRO LADO, HÁ QUE SER DESCONTADO DO MONTANTE A SER RESTITUÍDO AO RECORRIDO UM PERCENTUAL QUE CORRESPONDE À TAXA DE ADMINISTRAÇÃO PROPORCIONAL AO PERÍODO EM QUE O CONSORCIADO PERMANECEU NO GRUPO. TAMBÉM FOI PERMITIDO O DESCONTO RELATIVO À CONTRATAÇÃO DO SEGURO, PROPORCIONAL AO TEMPO EM QUE O CONSORCIADO PER- MANECEU NO GRUPO. A MULTA CONTRATUAL NÃO PODE SER DESCONTADA QUANDO AUSENTE A PROVA DO PREJUÍZO CAUSADO AO RESTANTE DO GRUPO COM A SAÍDA DE UM INTEGRANTE. POR FIM, NÃO HÁ QUE FALAR EM RETENÇÃO DA TAXA DE ADESÃO, JÁ QUE A RECORRENTE NÃO LOGROU DEMONSTRAR QUE AQUELA REVERTEU PARA EMPRESA ENCARREGADA DE REALIZAR A VENDA DO PLANO DE CONSÓRCIO. PRECEDENTES. 4. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO (RELATOR : GISLENE PINHEIRO - REGISTRO DO ACÓRDÃO NÚMERO : 270905 DATA DE JULGAMENTO : 17/04/2007 ÓRGÃO JULGADOR : PRIMEIRA TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS E CRIMINAIS DO D.F.). 4- É CERTO QUE NA DEVOLUÇÃO CABERÁ O ABATIMENTO DA TAXA DE ADMINISTRAÇÃO, DO PERCENTUAL DE SEGURO E DOS ENCARGOS DE MORA EXISTENTES, COMO BEM APONTOU A JUÍZA MONOCRÁTICA, PORQUE TAIS VERBAS REPRESENTAM SERVIÇOS USUFRUÍDOS PELO CONSORCIADO DURANTE O PERÍODO NO QUAL INTEGROU O GRU- PO. 5- A CORREÇÃO MONETÁRIA E JUROS DE MORA SÃO DEVIDOS NOS TERMOS FIXA- DOS PELA JUÍZA DE PISO, PARA FINS DE RESGUARDAR O VALOR REAL DA MOEDA E AFAS- TAR PREJUÍZO FINANCEIRO DO ENTÃO CONSORCIADO. RECURSO IMPROVIDO.
CONCLUSÃO:
VISTOS, RELATADOS E DISCUTIDOS OS AUTOS. ACORDAM OS JUÍZES DE DIREITO INTE- GRANTES DA TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS DA COMARCA DE ARACAJU, À UNANIMIDADE, EM CONHECER DO RECURSO INTERPOSTO, POR CABÍVEL E TEMPESTIVO, MAS PARA LHE NEGAR PROVIMENTO, NOS TERMOS DO VOTO DA RELATORA, MANTENDO-SE EM TODOS OS SEUS TERMOS A SENTENÇA MONOCRÁTICA, CONDENAN- DO O RECORRENTE AO PAGAMENTO DAS CUSTAS PROCESSUAIS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS FIXADOS EM 20% (VINTE POR CENTO) SOBRE O VALOR DA CAUSA.
ARACAJU/SE, 28/05/2007.
RECURSO INOMINADO (CÍVEL CAPITAL)
Nº ACÓRDÃO...: 399/2007
Nº DO PROCESSO....: 2007800318
Nº DO FEITO...: 0129/2007
PROCEDÊNCIA...: 5º JUIZADO ESPECIAL CIVEL ARACAJU RELATORA...: DRA. MARIA ANGÉLICA GARCIA M. FRANCO MEMBRO...: DR. NILTON GOMES FERNANDES MEMBRO...: DRA. VÂNIA FERREIRA DE BARROS REQUERENTE...: TAM - LINHAS AEREAS S/A
ADVOGADO...: CLEZE MARIA ALMEIDA CARDOSO - OAB: 2436/SE REQUERENTE...: LUIS FERNANDO GONÇALVES KOURY
ADVOGADO...: PAULA BANZATO PANTALEÃO KOURY - OAB: 407-A/SE REQUERIDO...: TAM LINHAS AEREAS S/A
ADVOGADO...: CLEZE MARIA ALMEIDA CARDOSO - OAB: 2436/SE REQUERIDO...: LUIS FERNANDO GONÇALVES KOURY
ADVOGADO...: PAULA BANZATO PANTALEÃO KOURY - OAB: 407-A/SE
EMENTA :
CONSUMIDOR. ATRASO DE VÔO. AUSÊNCIA DE CULPA EXCLUSIVA DE TERCEIRO. DANO MORAL CONFIGURADO. PRUDÊNCIA NA FIXAÇÃO. VEDAÇÃO DE ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA. 1- O ATRASO NA PARTIDA DO VÔO EM QUESTÃO É FATO INCONTROVERSO, BEM COMO O TEMPO DA FALHA NO SERVIÇO DE APROXIMADAMENTE 07 HORAS. 2- A JURIS- PRUDÊNCIA ESTÁ PACIFICADA QUANTO A EXISTÊNCIA DE DANO MORAL NAS HIPÓTESES DE ATRASO DE VÔO POR PERÍODO ACENTUADO. 3- A CONFIGURAÇÃO DO DANO MORAL FOI SATISFATORIAMENTE ANALISADA PELA JUÍZA MONOCRÁTICA. 4- PARA FINS DE AFAS- TAR A RESPONSABILIDADE CIVIL DA EMPRESA AÉREA, A ESTA CABERIA PROVAR QUE O EVENTO DANOSO FOI DECORRENTE DE CULPA EXCLUSIVA DE TERCEIRO. OCORRE QUE, A DEFESA DA PRESTADORA DO SERVIÇO DEMONSTROU DE FORMA CLARA QUE TEVE UMA PARTICIPAÇÃO NA CONSUMAÇÃO DO EVENTO EM RAZÃO DA MANUTENÇÃO EM ALGUMAS DE SUAS AERONAVES E DA EXISTÊNCIA DE OVERBOOKING EM SEUS AVIÕES À ÉPOCA DO FATO, NA MÉDIA DE 4,0%, TUDO CONFORME RELATÓRIO DO ÓRGÃO FISCALIZADOR. 5- A FIXAÇÃO DO DANO MORAL DEVERÁ CONSIDERAR AS CIRCUNSTÂN- CIAS CASO A CASO, ESPECIALMENTE A CONDUTA DAS PARTES, A EXTENSÃO DOS DANOS E A CAPACIDADE FINANCEIRA DOS ENVOLVIDOS. 6- O DANO MORAL NÃO PODERÁ SER MEIO DE GANHO MATERIAL, SENDO O QUANTUM FIXADO MEIO DE COMPENSAÇÃO PELOS DANOS SUPORTADOS. 7- NA ESPÉCIE, O FATO LESIVO OCORREU NA TERRA NATAL DO CONSUMIDOR E GRANDE PARTE DO TEMPO DESPENDIDO NA ESPERA DA PARTIDA NÃO FOI NO PERÍODO NOTURNO, NÃO PROVANDO NOS AUTOS A PERDA DE EVENTO FESTIVO. 8- O VALOR DA INDENIZAÇÃO DEMONSTRA-SE EQUÂNIME EM RAZÃO DA DIMENSÃO NA FALHA DO SERVIÇO, DOS TRANSTORNOS CAUSADOS NO CASO CONCRETO. RECURSOS CONHECIDOS E IMPROVIDOS.
CONCLUSÃO:
VISTOS, RELATADOS E DISCUTIDOS OS AUTOS. ACORDAM OS JUÍZES DE DIREITO INTE- GRANTES DA TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS DA COMARCA DE ARACAJU, À UNANIMIDADE, EM CONHECER DOS RECURSOS INTERPOSTOS, POR CABÍ- VEIS E TEMPESTIVOS, MAS PARA LHES NEGAR PROVIMENTO, NOS TERMOS DO VOTO DA RELATORA, MANTENDO-SE EM TODOS OS SEUS TERMOS A SENTENÇA MONOCRÁTICA, CONDENANDO OS RECORRENTES AO PAGAMENTO DAS CUSTAS PROCESSUAIS, PRO- RATA, E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS FIXADOS EM 10% (DEZ POR CENTO) SOBRE O VA- LOR DA CONDENAÇÃO. ARACAJU/SE, 28/05/2007.
RECURSO INOMINADO (CÍVEL CAPITAL)
Nº ACÓRDÃO...: 401/2007
Nº DO PROCESSO....: 2007800327
Nº DO FEITO...: 0137/2007
PROCEDÊNCIA...: 5º JUIZADO ESPECIAL CIVEL ARACAJU RELATORA...: DRA. MARIA ANGÉLICA GARCIA M. FRANCO MEMBRO...: DR. NILTON GOMES FERNANDES MEMBRO...: DRA. VÂNIA FERREIRA DE BARROS REQUERENTE...: CONCORDE VEÍCULOS LTDA
ADVOGADO...: ANDREA SOBRAL VILA-NOVA DE CARVALHO - OAB: 2484/SE REQUERIDO...: MARIA DE FÁTIMA FEITOZA LIMA
ADVOGADO...: GUILHERME DANTAS ANDRADE - OAB: 3702/SE
EMENTA :
CONSUMIDOR. FALHA NO SERVIÇO. AUSÊNCIA DE EXCLUDENTE DE ILICITUDE. OCOR- RÊNCIA DE DANO MORAL. DEVER DE INDENIZAR. VALOR FIXADO COM PRUDÊNCIA. 1- A OMISSÃO DA RECORRENTE NA ANOTAÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DO VEÍCULO ADQUIRI- DO É FATO INCONTROVERSO. DA MESMA FORMA, NÃO FORAM REBATIDAS AS ALEGA- ÇÕES QUANTO AO RECEBIMENTO DA COBRANÇA DE MULTA DE TRÂNSITO E VISITA DE POLICIAIS À RESIDÊNCIA RECORRIDA, TUDO EM DECORRÊNCIA DE FATOS ENVOLVENDO O BEM ALIENADO PARA A CONCESSIONÁRIA. 2- A JUÍZA MONOCRÁTICA, AO ANALISAR OS FATOS E O DIREITO, O FEZ DE FORMA BRILHANTE, ARGUMENTANDO QUE A VENDA DO AUTOMÓVEL PELA RECORRENTE, ANTES DE ESCOADO O PRAZO DE 30 DIAS FIXADO NO ARTIGO 123 DO CTN, NÃO LHE RETIRAVA O DEVER DE REGULARIZAR A ANOTAÇÃO DE AQUISIÇÃO DO BEM ATRAVÉS DE NEGÓCIO CELEBRADO COM A RECORRIDA. 3- A RECOR- RENTE ASSUMIU O RISCO DE ALIENAR O VEÍCULO SEM ANTES PROCEDER A ANOTAÇÃO DE SUA PROPRIEDADE JUNTO AO ÓRGÃO COMPETENTE, DESNATURANDO O REGISTRO DA CADEIA SUCESSÓRIA. PORTANTO, A CONCESSIONÁRIA DEVERÁ ASSUMIR OS DANOS CAUSADOS POR SUA OMISSÃO. 4- NÃO HÁ NA HIPÓTESE EXCLUDENTE DE ILICITUDE, PORQUE NÃO CONFIGURADA A SITUAÇÃO DE CULPA EXCLUSIVA DE TERCEIRO. 5- AS CONSEQUÊNCIAS PELA MÁ PRESTAÇÃO DO SERVIÇO FORAM PRONTAMENTE DEMONS- TRADAS PELA RECORRIDA ATRAVÉS DA PROVA DOCUMENTAL. 6- NÃO É CRÍVEL IMAGI- NAR QUE A RECORRIDA SOFREU UM MERO ABORRECIMENTO DA VIDA COTIDIANA AO RECEBER A VISITA DE POLICIAIS EM SUA RESIDÊNCIA QUANDO DAS INVESTIGAÇÕES POR CRIME NO QUAL FOI UTILIZADO O VEÍCULO EM QUESTÃO, ESTANDO ESSE BEM COM REGISTRO EM SEU NOME. 7- A NÃO INDICAÇÃO DO NOME DA RECORRIDA NA MATÉRIA JORNALÍSTICA NÃO RETIRA O SOFRIMENTO MORAL JÁ SUPORTADO PELA CONSUMIDO- RA. CASO HOUVESSE A DECLINAÇÃO DO NOME, TAL FATO SERIA UM PLUS DO EVENTO DANOSO. 8- O RELATÓRIO MÉDICO (FLS.13) PROVA O AGRAVAMENTO DO ESTADO EMOCI- ONAL DA RECORRIDA, CONCLUINDO TODA A PERTUBAÇÃO MORAL SOFRIDA. 9- AGIU COM TOTAL ACERTO A DECISÃO DE PRIMEIRO GRAU AO RECONHECER O DANO MORAL. 10- PRESENTES E DEMONSTRADOS O DANO E O NEXO CAUSAL, IMPÕE-SE A CONDENA- ÇÃO A TÍTULO DE DANO MORAL. 11- O VALOR FIXADO NA SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU DEMONSTRA-SE EQUILIBRADO E NÃO MERECE QUALQUER REPARO EM FACE DAS CIR- CUNSTÂNCIAS DO CASO CONCRETO. RECURSO IMPROVIDO.
CONCLUSÃO:
VISTOS, RELATADOS E DISCUTIDOS OS AUTOS. ACORDAM OS JUÍZES DE DIREITO INTE-