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O processo de análise de assunto, na visão de muito teóricos, é iniciado com a leitura técnica do documento, seguida da fase de identificação dos conceitos representativos do conteúdo, ou dos conceitos que possam representar o conteúdo temático do documento, para, finalmente, chegar à fase final do processo de análise de assunto, como definida por Naves (2001), a fase de representação da atinência. Todas essas fases do processo de análise de assunto sofrem interferência de fatores linguísticos, cognitivos e lógicos, o que dá ao processo de análise de assunto um caráter interdisciplinar e subjetivo (NAVES, 2001).

Para Fujita (2003a) a identificação é o segundo estágio do estabelecimento dos conceitos, pois é a partir da leitura técnica que os catalogadores identificam os conceitos, implícitos e explícitos, no conteúdo do documento.

No momento da identificação dos conceitos, o catalogador precisa interagir com o documento, fazendo uma leitura compreensiva para obter dele uma estrutura de significados. Essa estrutura de significados aparecerá se houver compreensão no momento da leitura.

Portanto, a atividade de identificar as idéias principais do texto inicia-se com a leitura técnica e exige do profissional a capacidade de compreensão de seu conteúdo, o que está ligado a processos cognitivos do catalogador, ou seja, sua própria maneira de

interpretação, de análise e envolve diretamente seu conhecimento prévio, conhecimento de mundo e linguístico.

De acordo com este contexto, entende-se por “conceito como sendo aquele elemento de pensamento, conhecimento ou juízo que reflete os resultados da compreensão do mundo físico (objeto, fenômeno, processo com seus atributos e relações)” (MOREIRO GONZÁLEZ, 2004, p. 54).

Para Dias e Naves (2007, p. 64) a construção de conceitos pode ser afetada por fatores, como:

- Percepção: inicia o trabalho mental, sendo a matéria prima para o pensamento;

- Emoção e atitude: toda emoção inclui pelo menos três aspectos inter- relacionados – sentimentos, alterações orgânicas e impulsos para a ação. O termo atitude designa tipos de predisposição para a ação, como opiniões, preconceitos e nível de abstração;

- Linguagem: é um sistema de símbolos verbais, palavras, elaborado e utilizado por uma comunidade humana para exprimir e comunicar sentimentos e pensamentos.

Desse modo, no que diz respeito à catalogação de assunto, mais especificamente à análise de assunto, pode-se destacar o quão subjetiva é esta atividade, pois se percebe que, para definir um conceito, existem vários fatores que podem modificar esta construção. Para os autores, esses fatores vão desde a percepção do catalogador, que influencia na maneira com que este vai interpretar o assunto do documento, passando pela emoção e atitude do catalogador, que envolvem as relações afetivas do profissional com o assunto e apresenta forte presença de sua opinião e, por fim, o uso da linguagem pelo catalogador, que deve ser de domínio da comunidade usuária.

A primeira fase do procedimento de identificação de termos envolve os conceitos macroestruturais de um documento a ser interpretado levando em consideração as necessidades dos usuários. Inevitavelmente, portanto, sempre o fará a partir do contexto da cultura a que pertence e suas experiências profissionais (MOREIRO GONZÁLEZ, 2004).

As macroestruturas são encarregadas de organizar hierarquicamente um texto. Uma macroestrutura é uma representação da informação contida em um discurso ou parte dele. Em um nível de significação mais profundo, as macroestruturas globais permitem

compreender um texto, pois dão sentido às proposições nele contidas. Sem macroestrutura, a coerência de um texto seria somente superficial e linear.

Para Van Dijk (1992) a macroestrutura é o conteúdo de um documento e a superestrutura é a forma do texto. As superestruturas podem ser representadas por três tipos de estruturas textuais: narrativa, argumentativa e institucional.

A superestrutura, segundo Ferreira e Dias (2005), exige diferentes tipos de estratégias e determina a natureza da relação que o leitor mantém com o texto. A posição de um leitor frente a um texto muda de acordo com a sua superestrutura, como, por exemplo, a posição de um leitor frente a um catálogo não é de natureza similar à que ele assume frente a um texto narrativo.

Em documentos científicos, o receptor alcança a organização temática por meio da divisão canônica do texto em unidades temáticas tais como as suas partes, capítulos, seções, parágrafos. Cada uma destas divisões é uma macroestrutura parcial própria com dimensões sintático-semânticas plenas, que se relaciona, explícita e implicitamente, com a macroestrutura geral (MOREIRO GONZÁLEZ, 2004).

O Princípio da Canonicidade ou da “ordem natural sintática ou semântica, permite ao leitor predizer, por exemplo, a categoria gramatical de uma palavra desconhecida, facilitando a inferência de seu significado” (KATO, 198724 apud FUJITA; NARDI; SANTOS, 1998, p. 19).

Segundo a Norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas (1992, p.2) a identificação dos conceitos é realizada após o exame do documento. Portanto o indexador deve “seguir uma abordagem sistemática para a identificação daqueles conceitos que são elementos essenciais na descrição do assunto”.

A Norma apresenta uma seleção de questionamentos que devem ser levados em consideração pelo indexador no momento da identificação do assunto (ABNT, 1992, p. 2):

a) qual o assunto de que trata o documento?

b) como se define o assunto em termos de teorias, hipóteses, etc.? c) o assunto contém uma ação, uma operação, um processo?

d) o documento trata do agente dessa ação, operação, processo, etc.? e) o documento se refere a métodos, técnicas e instrumentos especiais?

f) esses aspectos foram considerados no contexto de um local ou ambiente especial?

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g) foram identificadas variáveis dependentes ou independentes?

h) o assunto foi considerado sob um ponto de vista interdisciplinar? (p. ex. um estudo sociológico da religião)

Esses questionamentos são exemplos de que a Norma 12.676 (ABNT, 1992) indica como um assunto de qualquer natureza pode ser analisado, deixando claro ainda, que outras perguntas podem ser formuladas para disciplinas específicas.

A abordagem sistemática pode ser vista como um questionamento que o catalogador de assuntos realiza para melhor extrair conceitos enquanto estiver fazendo a leitura de partes do texto, porém a Norma não explicita quais questões seriam mais indicadas para cada parte do texto.

Observa-se que a referida norma não sugere uma “interrupção da leitura, mas sim o exame que corresponde à exploração de partes do texto. A leitura, aqui, está implícita porque a identificação de conceitos deve ser feita por um questionamento” (FUJITA, 2003a, p. 66).

A questão da identificação do assunto do documento nos faz resgatar que a atividade está vinculada à leitura, esclarecendo que o indexador realiza as duas operações, identificação e seleção de conceitos, durante a leitura e que a tradução dos termos que representam os conceitos em descritores da linguagem do sistema só deve ser feita após seu término para que a análise seja conceitual e voltada para a demanda (FUJITA, 2003a, p. 71).

A identificação dos conceitos baseia-se na aplicação de duas regras: SELETIVIDADE (só devem ser relacionados os conceitos que representam as informações do documento, suscetíveis de interesse ao usuário) e EXAUSTIVIDADE (todos os conceitos úteis devem ser relacionados) (VAN SLYPE, 197725 apud CHAUMIER, 1988, p. 64).

Para Chaumier (1988, p. 65), a regra da seletividade é importante. “Frequentemente o indexador será tentado a identificar um ou outro conceito porque aquela palavra ou expressão foi utilizada pelo autor no texto”. Ao analista cabe se interrogar “se um usuário fizer uma pergunta sobre esse conceito, e se esse documento lhe for fornecido, será pertinente aos olhos daquele usuário? Essa é a questão chave de toda indexação no que concerne à seletividade” (CHAUMIER, 1988, p. 65).

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VAN SLYPE, Georges. Conception et gestion des systemes documentaries. Paris. Ed. d’Organisation, 1977.

A especificidade e exaustividade na indexação estão “diretamente ligadas à precisão e revocação na recuperação. A especificidade e a exaustividade estão relacionadas tanto à quantidade de cabeçalhos quanto ao uso de termos/conceitos gerais e específicos” (SOUTO, 2003, p. 79).

A exaustividade determina quantas notações de assunto são designadas a um registro bibliográfico e, segundo Martínez Tamayo e Catalina Valdez (2008) quanto mais termos designados, mais possibilidade terá o usuário de recuperar o item documentário. Para Lancaster (2004), a exaustividade cresce à medida que aumenta o número de palavras presentes na representação, mas, por outro lado, quanto menos assuntos forem incluídos mais seletiva será a catalogação de assuntos.

De acordo com a Norma 12.676, a exaustividade se refere ao número de conceitos (como os associados às perguntas relativas à Norma, descritas acima) representados pelos termos atribuídos a um documento pelo indexador.

Para a Norma 12.676 (ABNT, 1992, p. 3) a especificidade se refere:

Ao grau de precisão com que um termo define determinado conceito no documento. Ocorre perda de especificidade quando um conceito é representado por um termo com significado mais genérico. Os conceitos devem ser identificados o mais especificamente possível. Em certas ocasiões, porém, preferem-se termos que definem conceitos mais genéricos, dependendo dos seguintes fatores: o grau que o indexador considera que a maior especificidade pode afetar negativamente o desempenho do sistema de indexação; e o peso atribuído ao conceito.

A especificidade foi identificada por Cutter (1904) com o nome de princípio de assento específico, e que consiste em assinalar ao item a epígrafe ou a notação mais especifica para representar o conceito identificado no próprio item.

Lancaster (2004) considera a questão da seletividade como o princípio mais importante da indexação/catalogação de assuntos, porque alguns assuntos identificados seriam indexados em mais de um nível de especificidade. A inclusão de mais termos de indexação aumentaria, portanto, a exaustividade de uma representação ou aumentaria a sua especificidade.

Quadro 4: As duas dimensões da indexação de um documento Fonte: LANCASTER, 2004, p. 30.

Ainda sobre a questão da exaustividade e seletividade, Lancaster (2004) afirma que, na medida em que as bases de dados crescem de tamanho, a quantidade de itens que aparece sobre qualquer termo também tende a crescer. Portanto, deve-se “indexar com o emprego de mais termos (e torná-lo cada vez mais específico) de modo que a indexação seja mais discriminativa para possibilitar pesquisas que alcancem um nível adequado de revocação com nível tolerável de precisão” (LANCASTER, 2004, p. 31).

Ao se tratar a identificação de conceitos, vale a pena ressaltar que Fujita (2003a) desenvolveu um Modelo de Leitura Documentária para indexação de textos científicos, em que se apóia na combinação da exploração da estrutura textual para identificação de conceitos por meio de questionamento, como proposta de auxiliar e nortear o indexador/catalogador.

Esse Modelo de Leitura para indexação de textos científicos elaborado por Fujita (2003a) apresenta em sua estrutura três tabelas. Na primeira estão os procedimentos de análise de assunto e a análise conceitual do PRECIS (FUJITA, 1995); na segunda, a abordagem sistemática por meio de questionamento para a identificação de conceitos da Norma 12.676 e a terceira refere-se à localização dos conceitos identificados em partes da estrutura textual, seguindo indicação de Tálamo (1987) sobre a identificação do tema do texto pelo objetivo proposto e Kobashi (1994), referente ao modelo de leitura para indexação de resumos.

O Modelo de Leitura Documentária para indexação de textos científicos surge a partir da necessidade de auxiliar e nortear os indexadores aprendizes no desenvolvimento da atividade de indexação, caracterizando-se como instrumento de apoio aos catalogadores de assunto no processo de indexação.

ESPECIFICIDADE EXAUSTIVIDADE 1. 2. 3. 4. 5. 6.

Dessa forma, o Modelo de Leitura foi elaborado para auxiliar a identificação de conceitos durante a leitura documentária, fase inicial da indexação, de acordo com a concepção orientada para a demanda e conteúdo, cujo objetivo é propiciar aos indexadores uma ferramenta que dê respaldo à atividade de indexação (REDIGOLO, 2007a).

CONCEITO QUESTIONAMENTO PARTES DA

ESTRUTURA TEXTUAL

TERMOS

IDENTIFICADOS

OBJETO (algo ou alguém que está sob estudo do

pesquisador)

O documento possui em seu contexto um objeto sob efeito desta ação?

INTRODUÇÃO (OBJETIVOS) (Confirmar tema em referências)

AÇÃO (processo sofrido por algo ou alguém)

O assunto contém uma ação (podendo significar uma operação, um processo etc.)?

INTRODUÇÃO (OBJETIVOS) (Confirmar tema em referências)

AGENTE

(aquele ou algo que realizou a ação)

O documento possui um agente que praticou esta ação? INTRODUÇÃO (OBJETIVOS) (Confirmar tema em referências) MÉTODOS DO AGENTE (métodos utilizados para realização da pesquisa)

Para estudo do objeto ou implementação da ação, o documento cita e/ou descreve modos específicos, por exemplo: instrumentos especiais, técnicas, métodos. materiais e equipamentos?

METODOLOGIA

LOCAL OU AMBIÊNCIA (local físico onde foi realizada a pesquisa)

Todos estes fatores são considerados no contexto de um lugar específico ou ambiente? METODOLOGIA CAUSA E EFEITO Causa (ação+objeto)/Efeito

Considerando que a ação e o objeto identificam uma causa, qual é o efeito desta causa?

RESULTADOS; DISCUSSÃO DE RESULTADOS; CONCLUSÕES

Quadro 5: Grade do Modelo de Leitura para indexação de textos científicos Fonte: FUJITA, 2004.

O Modelo de Leitura possui uma estrutura lógica, que identifica os conceitos por questionamento em partes da estrutura textual. O desenvolvimento do modelo de leitura é proposta de aprimoramento e evolução nas metodologias de indexação a partir da metacognição do indexador, na medida em que o leitor tem consciência de como está sendo realizada a leitura, utilizando seu próprio conhecimento em relação às estruturas textuais e abordagem sistemática de identificação de conceitos (REDIGOLO, 2007a).

Convém lembrar ainda que a grade do modelo apresenta um passo-a-passo, que seria uma pequena orientação das etapas a serem seguidas pelo sujeito/aluno durante a indexação. Equivale a uma síntese do manual acompanhada da grade, contendo as definições dos conceitos, e apresenta questionamentos definindo como identificar cada termo representante dos conceitos sugeridos e em função do foco do indexador. O modelo já apresenta em que parte do artigo possivelmente estará o termo e na grade também há uma coluna que o sujeito deve preencher com os termos identificados, facilitando a sua visualização (REDIGOLO, 2007a).

Sendo o Modelo de Leitura uma ferramenta de auxílio no processo de indexação é acompanhado por um Manual Explicativo que possibilita o entendimento de cada etapa da realização da indexação, mediante exemplos que demonstram a sua eficaz aplicabilidade.

O Modelo de Leitura demonstrou ser funcional por conseguir atingir os objetivos de sua proposta que é cercar todo o texto a ser indexado de forma a representar por termos os conceitos que melhor expressam o conteúdo intelectual pertinente a ele, maximizando as possibilidades de recuperação do documento em um sistema de informação (REDIGOLO, 2007a).

Há teóricos que consideram muito difícil, quando não impossível, instruir um bibliotecário catalogador sobre a maneira exata de determinar do que trata um item documentário. Não obstante, Taylor (200026 apud MARTÍNEZ TAMAYO; CATALINA VALDEZ, 2008, p. 40) assinala quatro possíveis modos de analisar o conteúdo de um item:

1. Segundo o propósito: o bibliotecário trata de identificar qual é o propósito do autor, e decide aquilo que o autor tenta descrever, informar, narrar, provar, mostrar, indagar, explicar. Desvantagem: alguns autores nos indicam claramente qual é o propósito de sua obra. Em outros casos, há propósitos secundários que resultam de principal interesse para os usuários da biblioteca e podem ser passados por alto.

2. Primeiro e segundo plano: o bibliotecário tenta determinar se existe uma figura central em um primeiro plano e um contexto em um segundo plano. Desvantagem: no todo, o mundo percebe o plano da mesma maneira, de modo que um bibliotecário pode considerar como primeiro plano algo que para o usuário é segundo plano, e o inverso.

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TAYLOR, Arlene G. Introduction to cataloging and classification. 9 th e. Englewood: Libraries Unlimited, 2000.

3. Modo objetivo: o bibliotecário leva em conta os conceitos que o autor menciona maior número de vezes. Desvantagem: há casos em que o conceito principal se menciona poucas vezes, enquanto em outros se mencionam repetidamente alguns conceitos que não são centrais, por exemplo, novelas, em um item que fala sobre os novelistas latino- americanos.

4. Seleção e rejeição: o bibliotecário trata de determinar o que o item diz (seleção) e o que não disse (rejeição). Desvantagem: necessita ser um expert no tema para poder determinar especialmente aquilo que o item documentário informa.

Como quer que seja não há uma receita única para determinar de que trata um item. Um catalogador pode chegar a um “resultado diferente aplicando o mesmo método sobre o mesmo item, em momentos distintos, enquanto vários bibliotecários podem obter resultados diferentes aplicados o mesmo método sobre o mesmo item, no mesmo momento” (MARTÍNEZ TAMAYO; CATALINA VALDEZ, 2008).

Moreiro González (2004) apresenta uma série de táticas que ajudam o catalogador a identificar os conceitos fundamentais na representação dos textos. Tais estratégias são apresentadas pelo autor, como:

- Começar a perguntar qual é o tema principal, se corresponde ao titulo;

- Dar ao documento um título alternativo; - Quais são os objetivos delineados pelo autor? - O texto é expositivo, analítico, descritivo, etc.?

- Localizar as palavras-chave de um texto para extrair a superestrutura e seguir o pensamento do autor. Identificar os pontos que contêm a idéia principal de cada parágrafo do texto.

- Esquematizar pontos que contenham as ideias principais de cada parágrafo.

- Se o texto possui alguma palavra que necessite de explicação.

Desta forma, para o autor, uma vez terminada a leitura analítica, é necessário que o catalogador siga um esquema de questionamento para que consiga abordar o assunto do

documento de forma mais completa. Assim, o profissional consegue ordenar as idéias mais representativas, mediante estratégias lógicas.

Moreiro González (2004) apresenta um quadro com perguntas que auxiliam no momento da identificação dos conceitos do texto. Abaixo apresentaremos um quadro com perguntas baseado no quadro de Moreiro González (2004).

Questionamento Geral Especificação

O quê? Como?

Tema (assunto)

Fenômeno: eletricidade; chuva ácida. Objeto: navio.

Matéria: análise documental, agricultura. Obra Arquitetônica: Palácio da Alvorada. Literária: Pedro Páramo. Processo: Fermentação.

Propriedade: Maciez.

Quem? Figura

Personagem Político: JK

Literário: Machado de Assis. Entidade: Universidade Estadual Paulista.

Quando? Período Ano: 2010. Século: XIX. Período: 1985-2010; Onde? Espaço Continente: Ásia. País: Colômbia. Estado: Rio de Janeiro. Cidade: Roma.

Rio: São Francisco.

Quadro 6: Questões para identificação de conceitos Fonte: Adaptado pela autora.

Para que a determinação do assunto de um documento seja realizada de forma satisfatória e posteriormente propicie a recuperação do documento, é preciso que nesta etapa da análise de assunto, o catalogador consiga identificar o máximo de termos pertinentes ao conteúdo do documento, pois a preservação do conteúdo é uma garantia da relevância na recuperação, objetivo da catalogação de assuntos.

Uma vez que se tenha determinado os assuntos pelos quais se recuperará o item documentário, faz-se necessário lhe dar alguma forma antes de registrá-lo no catálogo. Ou seja, em uma próxima etapa, é necessário que o catalogador formalize os termos identificados

com os termos autorizados utilizados no sistema de informação. Ver-se-á a seleção de conceitos no tópico seguinte.

3.3 Terceira etapa: Determinação da atinência (DIAS; NAVES, 2007) ou Seleção dos