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ÍNDICE DAS FIGURAS (ver Vol II)

SEGUNDA PARTE

Figure II-1.01 Estratificação das diferentes camadas aplicadas sobre estrutura retabular em 1685, para obter os efeitos artísticos principais procurados: 1) encolagem do suporte em carvalho; 2a) primeira camada da preparação dupla em gesso; 2b) segunda camada da preparação dupla em gesso; 3) “assiette à dorer” ou bolo; 4) douramento brunido; 5) camada azul dos fundos, correspondendo aqui à aplicação do azul da Prússia, em 1900.

111

Figure II-2.01 Secagem das peles de luvas, após um último banho de curtimento com alúmen. As substâncias de curtume e o “nutrimento” (amarelo de ovo e farinha) concentram-se nas patas que serão aparadas e das quais se faz a cola.

112 Figure II-2.02 Pele aparada de uma pata de ovelha, após curtimento da pele (com alúmen). 112 Figure II-2.03 Espectro EDS de uma amostra de pele de luvas curtida com alúmen. 113 Figure II-2.04 Estudo ao MEB (BSE) de uma pele de luvas observada dos lados da flor e do

carnal. Os glóbulos de farinha encontram-se no estado livre, particularmente numerosos na estrutura fibrosa da pele.

114 Figure II-2.05 Preparação da cola de pele de luvas a partir de aparas cortadas em tiras. (a/b)

Cozedura a 100 ºC até dissolução e redução do líquido a um terço. (c/d) Filtragem da cola. (e) Arrefecimento e recorte em tiras finas. (f) Secagem das placas sobre rede.

115

Figure II-2.06 Imagem SEM (SE) de uma gota de cola de pele de luvas. As partículas brancas disseminadas correspondem à Alumina que subsiste na substância orgânica. Aumento x200.

116 Figure II-2.07 Espectro EDS de uma amostra de pele de luvas curtida com alúmen. 117 Figure II-2.08 Espectro FTIR da cola de pele de luvas (Spectra-Tech IRµS – Cola seca moída com

KBr – 128 varrimentos – 4000-600 cm-1 – resolução 4 cm-1). 117

Figure II-3.01 Camadas preparatórias barrocas aplicadas para o douramento brunido da estrutura retabular (amostra R-O1). a) Difractograma da primeira demão (cam 6a) da preparação dupla; b) difractograma da segunda demão (cam 6b) desta preparação.

118 Figure II-3.02 Camadas preparatórias barrocas aplicadas para a cor azul no espaço da Virgem, na

extremidade da área luminosa que a envolve (amostra R-O1). a) Difractograma da primeira demão (cam 5) da preparação simples.

119 Figure II-3.03 Camadas preparatórias barrocas aplicadas para as carnações de S. Paulo (amostra 9-

1). a) Difractograma da primeira demão (cam 1a) da preparação dupla; b) difractograma da segunda demão (cam 1b) desta preparação.

120 Figure II-3.04 Camadas preparatórias barrocas aplicadas para a peanha de S. Cosme (amostra 7-2).

a) Difractograma da primeira demão (cam 1a) da preparação simples ou dupla (?); b) difractograma da segunda demão (cam 1b) desta preparação.

121 Figure II-3.05 Camadas preparatórias barrocas aplicadas para as carnações do soldado da direita

(para o espectador), sentado no solo no grupo da Ressurreição (amostra 4-Sb 1). a) Difractograma da primeira demão (cam 5a) da preparação dupla; b) difractograma da segunda demão (cam 5b) desta preparação.

122

Figure II-4.1a Macrofotografia de uma lacuna no douramento da estrutura retabular que permite

ver a cor alaranjada do bolo. 123

Figure II-4.1b Fotografia de uma lacuna no douramento do manto de S. Mateus, que permite ver a

cor alaranjada do bolo. 124

Figure II-4.02 Estudo do bolo alaranjado por SEM-EDS dos cabelos de S. Cosme / grupo 7 do terceiro registo (amostra 7-3) – Espectro da composição elementar e análise semi- quantitativa.

125 Figure II-4.03 Estudo da demão inferior do bolo por SEM-EDS sobre a túnica de S. Pedro / grupo

8 do terceiro registo (amostra 8-4 bolo 1a) – Espectro da composição elementar e análise semi-quantitativa.

126 Figure II-4.04 Estudo da demão superior do bolo por SEM-EDS sobre a túnica de S. Pedro / grupo

8 do terceiro registo (amostra 8-4 bolo 1b) – Espectro da composição elementar e análise semi-quantitativa.

Figure II-4.05 Estudo da demão inferior do bolo por SEM-EDS sobre a peanha de S. Paulo / grupo 9 do terceiro registo (amostra 9-5 bolo 1a) – Espectro da composição elementar e análise semi-quantitativa.

128 Figure II-4.06 Estudo da demão superior do bolo por SEM-EDS sobre a peanha de S. Paulo /

grupo 9 do terceiro registo (amostra 9-5 bolo 1b) – Espectro da composição elementar e análise semi-quantitativa.

129 Figure II-4.07 Estudo do bolo por SEM-EDS do manto do Cristo / grupo 4 da predela (amostra 4-

C3) – Espectro da composição elementar e análise semi-quantitativa. 130

Figure II-4.08 Estudo do bolo por SEM-EDS do túmulo do Cristo / grupo 4 da predela (amostra 4- C6) – Espectro da composição elementar e análise semi-quantitativa.

131 Figure II-4.09 Estudo do bolo por SEM-EDS das carnações do soldado sentado à direita do

observador / grupo 4 da predela (amostra 4-Sb1/B4) – Espectro da composição elementar e análise semi-quantitativa.

132 Figure II-4.10 Estudo do bolo por SEM-EDS das carnações de S. Mateus / grupo 1 da predela

(amostra 1-M1) – Espectro da composição elementar e análise semi-quantitativa. 133

Figure II-4.11 Estudo por DRX do bolo debaixo dos cabelos de S. Mateus (amostra 1-M2). 134 Figure II-4.12 Estudo por DRX do bolo debaixo das carnações de S. Paulo (amostra 9-1). 135 Figure II-4.13 Estudo por DRX do bolo debaixo da túnica de S. Pedro (amostra 8-6). 136 Figure II-4.14 Estudo por DRX do bolo e das partículas escuras da amostra precedente. 137 Figure II-4.15 Estudo por DRX dos grãos pretos do bolo aplicado sobre S. Pedro (amostra 8-6). 138 Figure II-4.16 Estudo por DRX do bolo debaixo do manto do Cristo Ressuscitado (amostra 4-C3). 139

Figure II-5.01 Estudo por SEM-EDS da folha de ouro aplicada, em 1685, sobre a estrutura retabular (amostra R-O1). Análises pontuais e qualitativas, cujos espectros tendem a indicar que a liga de ouro é pura ou que contém uma ínfima proporção de cobre.

140 Figure II-5.02 Estudo por SEM-EDS da folha de ouro aplicada, em 1685, sobre a estrutura

retabular (amostra R-O1). Realização de várias análises pontuais, cuja abordagem semi-quantitativa tende a indicar que a liga de ouro é pura ou que contém uma ínfima proporção de cobre.

141

Figure II-5.03 Estudo por SEM-EDS da folha de ouro aplicada, em 1685, sobre uma estrela do Primeiro Corpo do retábulo (amostra R-E1). Análises pontuais e qualitativas, cujos espectros tendem a indicar que a liga de ouro contém uma proporção de prata e talvez também de cobre.

142

Figure II-5.04 Estudo por SEM-EDS da folha de ouro aplicada da estela do Primeiro Corpo (amostra R-E1). Abordagem semi-quatitativa que indica que a liga de ouro contém uma proporção de prata e/ou de cobre.

143 Figure II-5.05 Estudo por SEM-EDS da folha de ouro aplicada, em 1685, sobre a peanha da

estátua de S. Cosme (amostra 7-2). Análises semi-quantitativas que tendem a indicar que a liga de ouro é pura ou que contém uma ínfima proporção de cobre.

144 Figure II-5.06 Estudo por SEM-EDS da folha de ouro aplicada, em 1685, sobre a túnica da estátua

de S. Cosme (amostra 7-4). A análise indica que a liga de ouro é pura ou que contém uma ínfima proporção de cobre.

145 Figure II-5.07 Estudo por SEM-EDS da folha de ouro aplicada, em 1685, sobre o manto da estátua

de S. Cosme (amostra 7-5). A análise tende a indicar que a liga de ouro é pura ou que contém uma ínfima proporção de cobre.

146 Figure II-5.08 Estudo por SEM-EDS da folha de ouro aplicada, em 1685, sobre um ornamento da

estátua de S. Cosme (amostra 7-7). A análise semi-quantitativa tende a indicar que a liga de ouro é pura ou que contém uma ínfima proporção de cobre e/ou de prata.

147 Figure II-5.09 Estudo por SEM-EDS da folha de ouro aplicada, em 1685, sobre a túnica da estátua

de S. Pedro (amostra 8-6). A liga de ouro é pura ou contém uma ínfima proporção de cobre.

148 Figure II-5.10 Estudo por SEM-EDS da folha de ouro aplicada, em 1685, sobre a peanha da

estátua de S. Paulo (amostra 9-5). As duas análises indicam que a liga de ouro é pura.

149 Figure II-5.11 Estudo por SEM-EDS da folha de ouro aplicada, em 1685, sobre o manto da estátua

de S. Pedro (amostra 8-10a). A abordagem semi-quantitativa tende a indicar que a liga de ouro é pura ou que contém uma ínfima proporção de cobre.

150 Figure II-5.12 Estudo por SEM-EDS da folha de ouro aplicada, em 1685, sobre um ornamento da

estátua de S. Pedro (amostra 8-10b). As análises semi-quantitativas indicam que a liga de ouro contém uma porção de cobre.

Figure II-5.13 Estudo por SEM-EDS da folha de ouro aplicada, em 1685, sobre o manto da estátua de S. Paulo (amostra 9-4). A análise tende a indicar que a liga de ouro é pura ou que contém uma ínfima proporção de cobre.

152 Figure II-5.14 Estudo por SEM-EDS da folha de ouro aplicada, em 1685, sobre um ornamento da

estátua de S. Paulo (amostra 9-4). A análises tende a indicar que a liga de ouro é pura ou que contém uma ínfima proporção de cobre e/ou de prata.

153 Figure II-5.15 Estudo por SEM-EDS da folha de ouro aplicada, em 1685, sobre a peanha da

estatueta de S. Mateus (amostra 1-M6). A análise indica que a liga de ouro é pura ou que contém uma ínfima proporção de cobre.

154 Figure II-5.16 Estudo por SEM-EDS da folha de ouro aplicada, em 1685, sobre a túnica da

estatueta de S. Lucas (amostra 2-L2). A análise indica que a liga de ouro é pura ou que contém uma ínfima proporção de cobre.

155 Figure II-5.17 Estudo por SEM-EDS da folha de ouro aplicada, em 1685, sobre o manto da

estatueta de S. Lucas (amostra 2-L3). A análise indica que a liga de ouro é pura.

156 Figure II-5.18 Estudo por SEM-EDS da folha de ouro aplicada, em 1685, sobre um ornamento da

estatueta de S. Lucas (amostra 2-L3). A análise tende a indicar que a liga de ouro é pura.

157 Figure II-5.19 Estudo por SEM-EDS da folha de ouro aplicada, em 1685, sobre o manto da

estatueta do Cristo Ressuscitado (amostra 4-C3). A análise indica que a liga de ouro é pura ou que contém uma ínfima proporção de cobre.

158 Figure II-5.20 Estudo por SEM-EDS da folha de ouro aplicada, em 1685, sobre a estátua média

dum Apóstolo (manto do quarto Apóstolo - amostra 11-A4.2). A análise tende a indicar que a liga de ouro é pura ou que contém uma ínfima proporção de cobre.

159 Figure II-5.21 Difractograma do prateamento da armadura de um dos soldados da Ressurreição

(amostra 4-Sh1). Este método de análise por DRX identifica bem a folha de prata. 160

Figure II-6.01 Fundo azul do nicho da Virgem da Assunção, entre os raios luminosos (amostra B- R4). Observação ao MO e SEM da camada de esmalte aplicados em 1685. O registo da cor ao MO mostra que, mesmo a um ligeiro aumento (x65), as partículas de vidro colorido, grosseiramente moídas, são facilmente identificadas pelo seu tamanho (> 30 µm) e pela sua cor, mesmo que não apresentem a mesma tinta, nem a mesma forma.

162

Figure II-6.02 Fundo azul do nicho da Virgem da Assunção, entre os raios luminosos (amostra B- R4). Aumento da camada de esmalte observada nos dois registos precedentes (Cf. Fig. II.6.01). Ao SEM, é mais fácil observar as fracturas concoidais de certas partículas de esmalte em modo electrões secundários (SE), esta técnica de exame acentuando o aspecto morfológico dos pigmentos e o seu relevo muito próprio.

163

Figure II-6.03 Fundo azul do nicho de S. Paulo (amostra 9-Br2). Exames ao MO e SEM (BSE) das diferentes camadas, em particular da do esmalte aplicado em 1685 e das duas camadas coloridas subjacentes ao esmalte, de um rosa pálido (camada 7) e de um azul claro (camada 8)

164

Figure II-6.04 Fundo azul do nicho de S. Paulo (amostra 9-Br2). Estudo por SEM-EDS da sub- camada rosa do esmalte – Espectro da composição elementar e análise semi- quantitativa.

165 Figure II-6.05 Fundo azul do nicho de S. Paulo (amostra 9-Br2). Exames ao MO e SEM da

camada azul do esmalte – Estudo por SEM-EDS de um grão de esmalte (1) e análise semi-quantitativa.

166 Figure II-6.06 Fundo azul do nicho de S. Paulo (amostra 9-Br2). Exame ao MO e SEM da camada

do azul de esmalte – Estudo por SEM-EDS de um grão de esmalte (2) e análise semi-quantitativa.

167 Figure II-6.07 Fundo azul do nicho de S. Paulo (amostra 9-Br2). Exame ao MO e SEM da camada

do azul de esmalte – Estudo por SEM-EDS de um grão de esmalte (3) e análise semi-quantitativa.

168 Figure II-6.08 Fundo azul do nicho da Virgem da Assunção, na periferia da área luminosa que a

envolve (amostra R-B1). Exames ao MO e SEM (BSE) das diferentes camadas, em particular da do esmalte aplicado em 1685 e da camada rosa subjacente (camada 6).

169 Figure II-6.09 Fundo azul do nicho da Virgem da Assunção, na periferia da área luminosa que a

envolve (amostra R-B1). Estudo por SEM-EDS da sub-camada rosa do esmalte. Espectro e análise semi-quantitativa que sugerem a presença de materiais corantes com dominante vermelha, correspondentes essencialmente a compostos de chumbo e ferro.

Figure II-6.10 Fundo azul do nicho da Virgem da Assunção (amostra R-B1). Estudo da camada azul do esmalte por SEM-EDS – Espectros de partículas, que acusam diferentes composições, onde os valores em % de peso de K, Mg, Al,Fe e Co variam.

171 Figure II-6.11 Fundo azul do nicho dos quatro profetas, no registro da Virgem da Assunção

(amostra R-Bleu1). Exames ao MO e SEM (BSE) das diferentes camadas, em particular da do azul de esmalte (camada 5) aplicado em 1685 e da camada subjacente do bolo (camada 4) correspondente a do douramento do retábulo.

172

Figure II-6.12 Fundo azul de um nicho dos quatro profetas, no registo da Virgem da Assunção (amostra R-Bleu1). Estudo por SEM-EDS da camada de azul de esmalte – Espectro da composição elementar de um grão (1) e análise semi-quantitativa.

173 Figure II-6.13 Fundo azul (amostra R-B3). Exames ao MO e SEM (BSE) das diferentes camadas,

em particular da do azul de esmalte (camada 5) aplicado em 1685 e da camada subjacente do bolo (camada 4) correspondente a do douramento do retábulo.

174 Figure II-6.14 Retábulo mor da igreja do mosteiro beneditino de São Romão do Neiva. Este

retábulo ocupava originalmente a abside da igreja do mosteiro de São Martinho, em Tibães, para a qual foi criado em 1664-1665. Trasladado em 1760, foi objecto de obras e foi recoberto por uma nova policromia. Toda a estrutura retabular apresenta uma dicromia azul claro e ouro, que se não deve confundir com o revestimento original do séc. XVII, entretanto desaparecido

175

Figure II-7.01 Pormenor do grupo esculpido 1 da predela. Carnações de S. Mateus. 176 Figure II-7.02 Pormenor do grupo esculpido 1 da predela. Carnações do Anjo. 176 Figure II-7.03 Pormenor do grupo esculpido 4 da predela. Carnações do Cristo ressuscitado e dos

soldados. 176

Figure II-7.04 Pormenor do grupo esculpido 2 da predela. Carnações do escravo que moe. 176 Figure II-7.05 Pormenor do friso. Carnações de uma figura. 176 Figure II-7.06 Pormenor da estátua de S. Cosme (7). Carnações do rosto. 177 Figure II-7.07 Pormenor da estátua de S. Damião (10). Carnações do rosto (Foto J. Pessoa/1975). 177 Figure II-7.08 Pormenor da estátua de S. Pedro (8). Carnações do rosto. 177 Figure II-7.09 Pormenor da estátua de S. Pedro (9). Carnações do rosto. 177 Figure II-7.10 Pormenor da Virgem da Assunção (12). Carnações do rosto. 178 Figure II-7.11 Pormenor do Apóstolo S. Tiago (11-A5). Carnações do rosto e das mãos. 178 Figure II-7.12 Pormenor de um Apóstolo (11-A12). Carnações do rosto. 178 Figure II-7.13 Pormenor do grupo do Calvário situado no sexto registo do retábulo – Carnações da

Virgem Maria e de S. João que é possível comparar entre si, e onfrontar, por outro lado, com as carnações do Cristo crucificado. A dúvida subsiste quanto à existência de uma intervenção posterior ou não sobre este último, dado a tonalidade geral da pele que evidencia uma cor ocre acentuada. Esta parece-se mais com o amarelecimento de um verniz do que com a coloração cerosa de um corpo moribundo. Foto José Pessoa (IMC).

179

Figure II-7.14 Amostra 1-A1 correspondente às carnações do Anjo do grupo de S. Mateus (predela) – Registos ao MO e SEM (imagens BSE e SE). A carnação dupla e o duplo polimento (intermédio e superficial), aqui postos em evidência, pretendem seguramente dar o efeito brilhante de carnações transfiguradas.

180

Figure II-7.15 Amostra 4-C1 correspondente às carnações do Cristo ressuscitado (Grupo 4 da predela) – Registos ao MO e SEM (imagens BSE e SE). A carnação dupla e o duplo polimento (intermédio e superficial), aqui postos em evidência, pretendem seguramente dar o efeito brilhante de carnações transfiguradas.

181

Figure II-7.16 Amostra 4-Sb1 correspondente às carnações do soldado adormecido à direita do espectador (Grupo 4 da predela). Registos ao MO e SEM (imagens BSE e SE). É a única amostra sobre a qual é possível visualizar uma camada muito fina de acabamento sobre as carnes para lhes dar um tom mais avermelhado. No lugar desta camada, a carnação subjacente é lisa e aparentemente polida.

182

Figure II-7.17 Amostra 9-1 correspondente às carnações de S. Paulo (Grupo 9 do terceiro registo) – Registos ao MO e SEM (imagens BSE e SE). O polimento é menos óbvio nessas carnações duplas. Mas é preciso contar com a qualidade da amostra (colhida atrás da mão, portanto numa zona menos acessível), com a moagem bastante grosseira dos compostos de chumbo, e finalmente com uma eventual alteração da superfície.

183

Figure II-7.18 Amostra R-C1 correspondente às carnações de uma personagem do friso (montante esquerdo do retábulo) – Registos ao MO e SEM (imagens BSE e SE) e teste de coloração específica com Verde Malaquite. Presença de uma camada superficial

muito fina de natureza distinta, contendo uma goma e agregações de branco de chumbo. As marcas grosseiras de pinceladas presentes nesta camada deixam supor que se trata antes de uma intervenção posterior.

Figure II-7.19 Carnações de uma personagem do friso ( montante esquerdo do retábulo) – Macrofotografia (x40) e tratamento de imagem que manifestam a presença de uma camada superficial grosseiramente estendida com trincha e que contém pequenos agregados de matéria sólida.

185

Figure II-7.20a Espectro FTIR da camada das carnações da personagem do friso (amostra R-C1,

cam. 3). Óleo e branco de chumbo. 186

Figure II-7.20b Difractoragrama das Carnações do Cristo Ressuscitado (4-C1) e de uma

personagem do friso (R-C1). Mistura de branco de chumbo e vermelhão em proporções variáveis.

187 Figure II-7.21 Estátua de Santo Amaro, proveniente da igreja (hoje destruída) do Colégio de São

Bento de Coimbra, esculpida por Cipriano da Cruz (1685) e policromada por Pascoal de Sousa (1692). Iluminações diferentes permitem ajuizar do aspecto mais ou menos lustroso das carnes.

188

Figure II-7.22 Estátua de S. Gregório-o-Grande, (da igreja de São Bento de Coimbra, hoje destruída), esculpida por Cipriano da Cruz (1685) e policromada por Pascoal de Sousa (1692). Iluminações diferentes permitem ajuizar do aspecto mais ou menos lustroso das carnes.

188

Figure II-7.23 Estátua de Santo Anselmo, (da igreja de São Bento de Coimbra, hoje destruída), esculpida por Cipriano da Cruz (1685) e policromada por Manuel Ferreira (1692). No contrato da policromia que chegou até nós, as carnações de Santo Anselmo foram exigidas “a pincel sobre polimento”.

189

Figure II-7.24 Estátua de S. Bento (da igreja de São Bento de Coimbra, hoje destruída). Escultor e pintor anónimos (séc. XVII). As carnações mates de S. Bento devem-se a uma repolicromia parcial do séc. XIX/XX. Esta figura de devoção continua de ser apresentada ao culto na igreja de Nossa-Senhora do Carmo, em Coimbra

189

Figure II-7.25 Estátua de Santo Ildefonso (da igreja de São Bento de Coimbra, hoje destruída), esculpida por Cipriano da Cruz (1685) e policromada por Manuel Ferreira (1692). Estados das carnações antes da sua limpeza, em 2003. A acumulação de fuligem e de cera não impedem ter uma leitura do aspecto satinado dessas carnações.

189

Figure II-7.26 Estátua de S. Francisca Romana (da igreja de São Bento de Coimbra, hoje destruída), esculpida por Cipriano da Cruz (1685) e policromada por Pascoal de Sousa (1692). Iluminações diferentes permitem ajuizar do aspecto mais ou menos lustroso das carnes e do impacto da iluminação sobre a leitura das fisionomias.

190

Figure II-7.27 Estátua de S. Gertrudes (da igreja de São Bento de Coimbra, hoje destruída), esculpida por Cipriano da Cruz (1685) e policromada por Pascoal de Sousa (1692). O aspecto das carnes é idêntico ao da estátua de S. Francisca Romana (Fig. II-7.20), com a qual esta forma um par.

190

Figure II-7.28 Estátua do Anjo Gabriel (da igreja de São Bento de Coimbra, hoje destruída), esculpida por Cipriano da Cruz (1684) e policromada por Pascoal de Sousa (1692). Tratamento bastante raro do rosto onde os olhos são verdes e o interior das pálpebras é mais rosa. O actual aspecto alterado das carnações não deixa adivinhar o grau de brilho que tinham originalmente.

191

Figure II-7.29 Estátua de uma Pietà, proveniente da igreja (hoje destruída) do Colégio de São Bento de Coimbra. Esculpida por Cipriano da Cruz (1684). Policromia atribuída a Manuel da Costa Pereira (A. Le Gac). Salientaremos a coloração vermelha mais intensa à volta dos olhos que aqui traduz a dor. O actual aspecto alterado das carnações não deixa adivinhar o grau de brilho que tinham originalmente.

191

Figure II-7.30 Escultura de S. Comba, proveniente da Sé Velha de Coimbra e hoje exposta na Sé Nova. As carnações foram refrescadas, seja por um repinte, seja pela aplicação de verniz ou óleo secativo,

192 Figure II-7.31 Virgem com o Menino, conservada no Museu de Aveiro. Estatueta de Malines (séc.

XVI) / Policromia do séc. XVII atribuída a Manuel da Costa Pereira (A. Le Gac). 193

Figure II-7.32 Escultura de Nossa Senhora do Rosário, da ex-igreja das dominicanas de Aveiro

(actualmente, Museu de Aveiro). Escultura e policromia anónimas do séc. XVII. 193

Figure II-8.01 Difractogramas das cores azuis do manto da Virgem da Assunção (12-V2 e 12-V3). Azurite, conjugada também com um preto de carbono amorfo para modificar o seu matiz.

Figure II-8.02 Difractogramas das cores verdes extraídas das túnicas de S. Pedro (8-4) e de S.

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