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Segundo os alunos da Licenciatura em Geografia da Faculdade de Letras da

Capitulo IV – A Perceção da Terra de Miranda

4.3. Segundo os alunos da Licenciatura em Geografia da Faculdade de Letras da

O universo dos alunos da Licenciatura em Geografia da FLUP foi constituído por dois grupos: o primeiro formado pelos inscritos na disciplina de Geografia Humana de Portugal no ano letivo 2011/2012, e o segundo pelos inscritos na mesma disciplina do ano letivo 2012/2013. O desafio que lhes propusemos foi que assinalassem a Terra de

Miranda numa folha em branco, onde apenas estavam figuradas os limites das fronteiras terrestres e marítimas de Portugal. Das representações geográficas obtidas entre os elementos do primeiro grupo (2011/2012), consideramos 62 mapas que passamos a analisar.

Assinalaram a Terra de Miranda através de um ponto, 43 alunos. Desses, 16 localizaram-na corretamente e 27 incorretamente. Os outros 18 alunos, figuraram a Terra de Miranda como uma área delimitada, 14 localizaram-na corretamente e 4 incorretamente. Apenas, 1 aluno não assinalou de todo a Terra de Miranda.

No ano letivo seguinte responderam ao desafio um total de 58 alunos. Destes, 2 não assinalaram a Terra de Miranda, enquanto que 36, assinalaram-na como uma área especifica bem localizada, em 20 casos, e mal localizada em 16 casos. Dos 50, foram 20 os que figuraram a Terra de Miranda por um ponto, bem localizada em 12 mapas, mal localizada em 8 mapas.

Assim, mais de metade dos alunos (53%), identificou a Terra de Miranda através de um ponto, um local, e não uma área; quase metade dos alunos (49%), localizou incorretamente o espaço em análise.

Nos dois grupos de alunos universitários constatámos um importante erro de localização, que surge repetidamente. O padrão carateriza-se por assinalar a Terra de Miranda na área de Mirandela, o que nos leva a concluir que os inquiridos confundem com frequência as duas denominações, que têm apenas em comum pertencerem ao distrito de Bragança, mas que se localizam em extremidades opostas. Ou, uma hipótese mais preocupante, é não possuírem informação sobre a Terra de Miranda, e mesmo sobre Miranda do Douro, e figurarem a unidade geográfica em função de um topónimo foneticamente semelhante, mais presente nos media, e mais importante do ponto de vista político, administrativo e económico. Podemos questionar quando, como e porquê estes alunos ouviram ou não falar da Terra de Miranda. Neste trabalho não temos resposta.

Conclusões.

Entendemos que com este trabalho contribuímos para o maior conhecimento sobre a Terra de Miranda, particularmente, sobre a sua Geografia cultural e histórica, ao abordarmos aspetos como o “espaço, o lugar e a paisagem, que são alvos de aproximação crítica em Geografia, à luz de uma cultural turn que nas últimas décadas tem vindo a alimentar inúmeros debates académicos.” (Sarmento, Azevedo & Pimenta, 2006, p. VIII).

No capítulo I, com o enquadramento geográfico do território concluímos que estamos perante um espaço coeso mas diversificado, que resulta do somatório de unidades de paisagem próprias - Vale do Sabor; Planalto Mirandês; Douro internacional - e penetra ligeiramente no Baixo Sabor e nas Terras Altas de Moncorvo. O facto de uma parte considerável da Terra de Miranda se localizar no Planalto Mirandês, faz com que os dois espaços se confundam.

No capítulo II respondemos à questão da caraterização da Terra de Miranda ao longo do tempo, no discurso científico, concluindo que essa caraterização, muitas vezes, é genérica e enquadrada na escala regional de Trás-os-Montes. Os autores limitam-se a fazer breves referências à Terra de Miranda. Nos casos que é mais aprofundada, os autores seguem as “perspetivas clássicas” de Leite de Vasconcellos e de Francisco Manuel Alves, Abade de Baçal. As suas leituras permitiram-nos também, concluir que elementos como: a Língua Mirandesa, a Capa de Honras, os Pauliteiros, os instrumentos que acompanhamos Pauliteiros e Grupos de Danças Mistas, os Toques dos Sinos, as Figuras e os Rituais ligados ao Solstício de Inverno e as Raças de gado autóctones deram e dão hoje identidade à Terra de Miranda.

Com base no capítulo III concluímos que os diferentes elementos identitários nos dão diferentes layers de implantação territorial, e quando sobrepostos obtemos os limites atuais da Terra de Miranda. Essas fronteiras atuais do Território, não correspondem aos seus limites medievais, apesar da Terra de Miranda ser “herdeira” desse espaço medieval. Os limites recuaram e o espaço tem uma área menor, facto que se deve ao curso da História e às alterações económicas, demográficas e sociopolíticas ocorridas no Território, em que o fortalecimento de Poder central joga um importante papel. No entanto esses limites comprovam a existência de uma realidade geográfica que pode e deve ser denominada Terra de Miranda.

Atualmente esses espaço apresenta vários graus de hierarquização territorial, apesar de ter uma matriz comum que a individualiza dos territórios vizinhos. Essa hierarquização conduz-nos a um território multifacetado em que encontramos dois polos que se evidenciam: Miranda do Douro e Sendim. Esta bipolaridade territorial, na nossa opinião, não é negativa, pelo contrário, pois possibilita proteger, manter e difundir de uma forma mais eficiente, os diversos elementos socio culturais, que dão alma à Terra de Miranda.

No IV e último capítulo dedicado à Geografia da Perceção e, através da elaboração e leitura de mapas mentais, procurámos obter resposta para a questão: qual a perceção que existe sobre a Terra de Miranda? Depois de analisarmos os referidos mapas feitos pelos alunos do Agrupamento de Escolas de Miranda do Douro concluímos que estes reconhecem o território, mas de uma forma muito fragmentada. Foi-nos também possível traçar dois perfis: o primeiro pertence aos dos alunos da Escola Básica 2/3 de Sendim, que assinalam mais vezes, e de uma forma mais correta os locais do Sul do Concelho de Miranda do Douro e algumas localidades vizinhas dos concelhos de Mogadouro e Vimioso; O segundo, aos alunos da Escola Básica e Secundária de Miranda do Douro, que assinalam melhor e mais vezes, os locais do Norte do concelho de Miranda do Douro.

Realçamos também nesta conclusão, o facto dos programas lecionados na disciplina de Língua e Cultura Mirandesa, enfatizarem conteúdos relacionados com a língua e com aspetos culturais, enquanto que as questões relacionadas com o espaço da Terra de Miranda são pouco abordadas e desenvolvidas. Curiosamente os alunos das duas escolas do Agrupamento assinalam outros elementos para eles identitários do território como: os aspetos naturais, os gastronómicos, a arquitetura, ou detalhes do quotidiano rural da Terra de Miranda. Alguns desses elementos coincidem com os elementos identitários já mencionados no discurso académico, outros não. Este facto não pode ser dissociado das aprendizagens informais que os alunos eles adquirem no seio da família e das comunidades onde vivem, bem como através dos meios de comunicação.

No caso dos alunos da Licenciatura em Geografia da Faculdade de Letras da Universidade do Porto os erros de localização são mais graves, ao assinalarem a Terra de Miranda na área de Mirandela, confundindo os espaços, que têm apenas em comum pertencerem ao distrito de Bragança. O que será mais preocupante é a possibilidade de desconhecerem de todo a existência de um espaço denominado Terra de Miranda, ou mesmo a existência da cidade de Miranda do Douro. Assim se revela a importância do

confronto entre o discurso académico e a perceção de distintos públicos sobre unidades espaciais determinadas e com reconhecida identidade própria.

Com a conclusão deste estudo temos a noção clara de que o tema não se esgotou, pelo contrário, esperamos que abra portas para novas abordagens. Temos também a consciência de que novas frentes de investigação podem ser desenvolvidas, colocando- se novas questões e que as respostas encontradas possam contribuir para o desenvolvimento do Território e para a salvaguarda do seu património geográfico, histórico, linguístico e cultural.

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Anexos.

Figura 41- Divisões Regionais de Portugal segundo Hermann Lautensach

Figura 43- “Zonas de contacto linguístico na fronteira portuguesa e espanhola (Merlan, 2009, p. 38)

Figura 44 - Capas de Honras Mirandesas

Figura 45 Pauliteiros

Figura 46- Tabela de atributos para construção do Mapa hierarquização da Terra de Miranda

Figura 49 - Mapas Mentais de alguns alunos da EB 2/3 de Sendim (A, B, C, D, E)

Figura 50- Mapas Mentais de alguns alunos da EB/S de Miranda do Douro (A, B, C, D, E)

Figura 51- Mapas Mentais de alguns alunos da FLUP (A, B)