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5.3 Estimativa de uso de GNV no Peru

5.3.6 Estimativa do consumo de GNV

5.3.6.2 Seleção de cenários de penetração do GNV

Baseado nos cenários discutidos na Tabela 4.1 do capítulo 4, para o cálculo do numero total de veículos são usadas três hipóteses de crescimento: pessimista, tendencial e otimista. Para o cálculo do numero de veículos que usam GNV e o consumo de gás natural são usados três hipóteses de desenvolvimento: referencial, moderado e avançado. Nestas últimas hipóteses, são consideradas as seguintes variáveis nos veículos: política de importação, política de manutenção e eficiência, política de combustíveis e política de transporte. As Tabelas 5.7.A, 5.7.B e 5.7.C mostram os cenários e as considerações de desenvolvimento futuro da frota veicular no Peru. Nos cenários são considerados os futuros fornecimentos de gás natural em outras regiões do País, além das que já se tem na região de Lima e Callao.

Tabela 5.7.A – Cenários de desenvolvimento futuro dos veículos no Peru 2011-2020

Pessimista Tendencial Otimista

Política Importação: TTRI.1: TPRI.1, TPRI.2 e TPRI.3

TTRI.2: Os impostos de importação de veículos novos a partir de 2011 diminui de 9% a 6%. Então, a taxa de renovação da frota aumenta de 2% a 3% em 2011-2012 e 4% a partir de 2013 (média nos ultimos 3 anos no país)

TTRI.3: A taxa de importação de veículos usados continua em diminuição. Então, de 34,8% em 2010, diminui em 2,5% por ano, chegando a 9,8% em 2020

Política de Transporte:

TTRT.1: TPRT.1, mas em 2013 a frota aumenta em 100 ônibus

TTRT.2: TPRT.2

Política de Combustíveis: TTRC.1: TPRC.1 e TPRC.2

TTRC.2: Não se tem incentivo de uso de GNV, s eu uso é pelo mercado. A conversão do veiculo a GNV é feita segundo:

a) recuperação de investimento menor a 0,7 anos; b)Não mais que o limite de preferência declarada. Política de Manutenção e Eficiência:

TTRM.1: TPRM.1 e TPRM.2

Referencial

Política Importação:

TPRI.1: Us ados de pequeno e médio porte a óleo Diesel é permitida

TPRI.2: Us ados de grande porte a óleo Dies el é permitida

TPRI.3: Usados de pequeno porte a gasolina é permitida

TPRI.4: Os impostos de importação de veículos novos a partir de 2011 diminui de 9% a 6%. Então, a taxa de renovação da frota aumenta de 2% (his tórico) a 3% a partir de 2012

TPRI.5: A taxa de importação de veículos usados continua em diminuição. Então, de 34,8% em 2010, diminui em 1% por ano, chegando a 24,8% em 2020 Política de Manutenção e Eficiência:

TPRM.1: As revisões técnicas anuais continua em Lima e Callao , e a partir de 2014 em todo o país TPRM.2: Não há política de limite de antiguidade de veículos

Política de Combustíveis:

TPRC.1: Continua as políticas iniciadas para o uso de bioetanol misturado à gasolina (7,8%). Não se tem políticas de us o de bioetanol a 100% nos veículos

TPRC.2: Continua as políticas iniciadas para o uso de biodiesel mis turado à óleo Diesel (2% e 5%). Não se tem políticas de us o de bioetanol a maior escala. TPRC.3: Não se tem incentivo de us o do GNV, s eu uso é pelo mercado. A conversão do veiculo a GNV é feita s egundo:

a) recuperação de investimento é menor a 0,6 anos; b) Não mais que o limite de preferência declarada. Política de Transporte:

TPRT.1: O transporte publico é livre, mas s e tem em operação o projeto de Metropolitano I (600 ônibus a GNV) na região Lima e Callao .

TPRT.2: Não há regulamentação para os veículos de serviço de taxi

Política de Manutenção e Eficiência: TORM.1: TTRM.1 1.- Região Lima e Callao : a distribuição de gás continua em crescimento acompanhando à demanda

2.- Região Ica : entrada

em Operação do sistema de distribuição de gás em Maio 2015 3.- Região Cuzco, Puno, Arequipa, Moquegua e Tacna (Gasoduto Kuntur) : entrada em Operação do s istema de distribuição de gás em Novembro 2016 4.- Região Ayacucho, Junin, Ancash e La Lib ertad (Gasoduto Centro-Norte) : entrada em Operação do sistema de distribuição de gás em Novembro 2020 Política Importação: TORI.1: TTRI.1 e TTRI.2

TORI.2: Os impostos de importação de veículos novos a partir de 2011 diminui de 9% a 6%. Então, a taxa de renovação dos veículos aumenta de 2% a 4% em 2011-2012 e 5% a partir de 2013. TORI.3: A taxa de importação de veículos usados continua em diminuição. Então, de 34,8% em 2010, diminui em 3% por ano, chegando a 4,8% em 2020

Política de Transporte:

TORT.1: TTRT.1, mas em 2013 a frota aumenta em 150 ônibus

TORT.2: TTRT.2

Política de Combustíveis: TORC.1: TTRC.1 TORC.2: TTRC.2

Tabela 5.7.B – Cenários de desenvolvimento futuro dos veículos no Peru 2011-2020

Pessimista Tendencial Otimista

Política de Manutenção e Eficiência: TPNM.1: TPRM.1

TPNM.2: TPRM.2

TPNM.3: TPRM.3 s ó ate 2012 Política de Combustíveis: TPNC.1: TPRC.1 e TPRC.2

TPNC.2: Se tem incentivo de uso de GNV para os veículos de s erviço de taxi

TPNC.3: A conversão do veiculo a GNV é feita quando:

a) A recuperação de investimento é menor a 0,7 anos; b) O limite da conversão é a preferência declarada. No cas o dos veículos de médio porte 50% da preferência declarada.

Política de Combustíveis: TTNC.1: TTRC.1 e TPNC.2

TTNC.2: A conversão de veículos a GNV é feita quando:

a) A recuperação de investimento é menor a 0,7 anos. Os usuários que tem tempos de recuperação entre 0,7 e 0,9 anos só o 5 % faz a conversão de seu veiculo;

b) O limite de convers ão é a preferência declarada.

Política de Transporte: TPNT.1: TPRT.1 TPNT.2: TPRT.2

TPNT.3:Em Lima e Callao o projeto de Metropolitano I com ônibus a GNV continua. A partir de 2013, as regulamentações limitam o para o transporte publico para ônibus maiores de 30 pas sageiros . Então, 5% dos ônibus que tem viabilidade econômica de conversão realizam o investimento. Alem disso, em 2016 inicia a operação do projeto metropolitano II com 750 ônibus e em 2018 o metropolitano III com 800 ônibus. Nas outras regiões continuam estas tendências desde a entrada do s is tema de distribuição de gás. 1.- Região Lima e Callao : a distribuição de gás continua em crescimento acompanhando à demanda

2.- Região Ica : entrada

em Operação do sistema de distribuição de gás em Novembro 2014 3.- Região Cuzco, Puno, Arequipa, Moquegua e Tacna (Gasoduto Kuntur): entrada em Operação do s istema de distribuição de gás em Fevereiro 2016 4.- Região Ayacucho, Junin, Ancash e La Lib ertad (Gasoduto Centro-Norte): entrada em Operação do sistema de distribuição de gás em Maio 2020 Moderado Política Importação:

TPNI.1: As medidas de proibição de importação de veículos usados de pequeno e médio porte a óleo Diesel s ão efetivas e eficazes a partir de 2011. TPRI.2 e TPRI.3 são permitidos só ate 2012 TPNI.2: TPRI.4, mas a partir de 2014 por tratados de livre comercio com os Estados Unidos e a China o imposto diminui ate 4,8%. Então, a taxa de renovação da frota a partir de 2014 é 4%.

TPNI.3: TPRI.5, mas s ó ate 2012

Política de Manutenção e Eficiência: TONM.1: TTNM.1

Política Importação: TTNI.1: TPNI.1

TTNI.2: TTRI.3, mas a partir de 2014 por tratados de livre comercio com os Estados Unidos e a China o imposto diminui ate 4,8%. Então, a taxa de renovação da frota a partir de 2014 é 6%. TTNI.3: TTRI.4, mas só ate 2012

Política de Manutenção e Eficiência: TTNM.1: TPRM.1

Política de Transporte: TTNT.1: TPNT.1 e TPNT.2

TTNT.2: TPNT.3, mas em 2013 a frota do projeto Metropolitano I aumenta em 200 ônibus. Alem disso, se faz a conversão de 10% de ônibus que economicamente são viáveis economicamente. TTNT.3: A partir de 2013 é proibido o uso de veículos com maior a 10 anos de antiguidade para o s erviço de taxi, o qual tem um efeito direto nos taxis a óleo Diesel.

Política Importação: TONI.1: TTNI.1

TONI.2: TORI.3, mas a partir de 2014 por tratados de livre comercio com os Estados Unidos e a China o imposto diminui ate 4,8%. Então, a taxa de renovação a partir de 2014 é 7,5%.

TONI.3: TORI.4, mas só ate 2012

Política de Transporte: TONT.1: TPNT.1 e TPNT.2

TONT.2: TTNT.2, mas em 2013 a frota do projeto Metropolitano I aumenta em 250 ônibus. Alem disso, se faz a conversão de 15% de ônibus que economicamente são viáveis.

TONT.3: TTNT.3 Política de Combustíveis: TONC.1: TTNC.1

TONC.2: A conversão de veículos a GNV é realizada s egundo:

a) A recuperação de investimento é menor a 0,7 anos . Os us uários que tem tempos de recuperação entre 0,7 e 0,9 anos s ó o 10 % faz a conversão de seu veiculo;

Tabela 5.7.C – Cenários de desenvolvimento futuro dos veículos no Peru 2011-2020

Pessimista Tendencial Otimista

Avançado

Politica de Transporte: TOET.1: TONT.1 e TONT.2

TOET.2: TTET.2, mas em 2013 a frota do projeto Metropolitano I aumenta em 300 ônibus. Alem disso, se faz a conversão de 30% de ônibus que economicamente são viáveis.

TOET.3: TTET.3

Política de Manutenção e Eficiência: TOEM.1: TONM.1

TOEM.2: A partir de 2013 tem maior proporção de renovação de veiculos a óleo Dies el de pequeno porte, o qual faz que estes diminuía em 20% anual.

Política de Combustíveis: TOEC.1: TTEC.1

TOEC.2: A conversão de veículos a GNV é feita segundo:

a) A recuperação de investimento é menor a 0,8 anos . Os us uários que tem tempos de recuperação entre 0,8 e 0,9 anos s ó o 20 % faz a conversão de seu veiculo;

b) O limite de convers ão é a preferência declarada. Política Importação:

TOEI.1: TONI.1

TOEI.2: TONI.2, mas com taxa de renovação da frota a partir de 2014 de 9,5%.

TOEI.3:A partir de 2014, as marcas mais populares ofereceriam veículos bi-fuel com garantia da montadora (6% das vendas de veiculo de pequeno porte s erão bi-fuel)

Politica de Transporte: TTET.1: TTNT.1 e TTNT.2

TTET.2: TPET.2, mas em 2013 a frota do projeto Metropolitano I aumenta em 250 ônibus. Alem disso, se faz a conversão de 20% de ônibus que economicamente são viáveis.

TTET.3: TTNT.3 Política de Combustíveis:

TPEC.1: TPNC.1 e TPNC.1

TPEC.3: TPNC.3 em pequeno porte. No caso de veículos de médio e grande porte o tempo de recuperação pode ser ate 0,8 anos e não maior que a preferência declarada

Politica de Transporte: TPET.1: TPNT.1 ate 2013

TPET.2: Em Lima e Callao o projeto de Metropolitano I com ônibus a GNV continua. A partir de 2013, as regulamentações limitam o para o transporte publico para ônibus maiores de 30 pass ageiros. Então, 10% dos ônibus que tem viabilidade econômica de conversão realizam o investimento. Alem disso, em 2015 inicia a operação do projeto metropolitano II com 750 ônibus e em 2016 o metropolitano III com 800 ônibus. Nas outras regiões tem os mes mos efeitos desde a entrada do sistema de distribuição de gás. Nas outras regiões continuam estas tendências desde a entrada do s is tema de distribuição de gás.

Política Importação: TTEI.1: TTNI.1

TTEI.2: TTNI.2, mas com taxa de renovação da frota a partir de 2014 de 8%.

TTEI.3: A partir de 2014, as marcas mais populares ofereceriam veículos bi-fuel com garantia da montadora (4% das vendas de veiculo de pequeno porte serão bi-fuel)

Política de Combustíveis: TTEC.1: TPRC.1, TPRC.2

TTEC.2: A convers ão de veículos a GNV é feita quando:

a) A recuperação de investimento é menor a 0,8 anos. Os usuários que tem tempos de recuperação entre 0,8 e 0,9 anos só o 10 % faz a conversão de seu veiculo;

b) O limite de convers ão é a preferência declarada. 1.- Região Lima e Callao : a distribuição de gás continua em crescimento acompanhando à demanda

2.- Região Ica : entrada

em Operação do sistema de distribuição de gás em Março 2014 3.- Região Cuzco, Puno, Arequipa, Moquegua e Tacna (Gasoduto Kuntur): entrada em Operação do s istema de distribuição de gás em Maio 2015 4.- Região Ayacucho, Junin, Ancash e La Lib ertad (Gasoduto Centro-Norte): entrada em Operação do sistema de distribuição de gás em Novembro 2019 Política Importação: TPEI.1: TPNI.1 e TPNI.3

TPEI.2: TPNI.2, mas com taxa de renovação da frota a partir de 2014 de 6%.

TPEI.3: A partir de 2014, as marcas mais populares ofereceriam veículos bi-fuel (gas olina - GNV) com garantia da montadora (2% das vendas de veiculo de pequeno porte s erão bi-fuel)

Política de Manutenção e Eficiência: TTEM.1: TTNM.1

TTEM.2: A partir de 2013 tem maior proporção de renovação de veiculos a óleo Dies el de pequeno porte, o qual faz que estes diminuía em 15% anual. Política de Manutenção e Eficiência:

TPEM.1: TPNM.1, TPNM.2 e TPNM.3

TPEM.2: A partir de 2013 tem maior proporção de renovação de veiculos a óleo Diesel de pequeno porte, o qual faz que estes diminuía em 10% anual.