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Até um número tem uma substância, um conteúdo. A forma de um número é sempre a repetição de uma unidade. Sob este ponto de vista, a substância do número 7 nada mais é senão 1 + 1 + 1 + 1 + 1 + 1 + 1 , ou 7 x 1 . Mas qual o seu conteúdo ? Quais são a essência, o "existo", o espírito do número 7? Um número, essencialmente, é a forma mais clara de uma idéia. Até que o indivíduo não se aper­ ceba, considerará o número somente com uma "repetição de uni­ dades" e dela se servirá para exprimir as quantidades (numéricas) : número, distância, medida e peso.

Tão logo o indivíduo se aperceba do espírito de um número, o reconhece como parte de uma unidade que tudo compreende e o emprega para exprimir qualidades (propriedades), conceitos e idéias, referentes "à unidade da unidade". As pessoas, que conhe­ cem os números unicamente como forma, representam o número 1 e o número 3 , respectivamente, do seguinte modo:

1

Por conseguinte, o 3 aparece como uma repetição de uma uni­ dade. Tão logo o indivíduo receba o conceito da unidade do con­ junto, percebe que não pode substancialmente calcular mais além de 1 , porque o todo já é 1 = UNO. Portanto, verá 1 e 3 respectiva­ mente como segue:

1 3

O número 3 será, neste caso, a unidade em três partes. Se o todo já é uno ( 1 ) , podemos então pesquisá-lo, a partir do momen­ to em que não há nada de comparável. Para conhecer a luz, é neces­ sária a obscuridade, e o branco, para manifestar-se, precisa do preto.

A unidade perfeita que tudo compreende é incognoscível. Entre­ tanto, mediante os números, estamos em condições de descobrir as propriedades da unidade, e, por conseguinte, descrevê-la. Os conceitos que, nos números, adquirem significado, existem para a eternidade, na unidade. Podem vir à luz mediante um simbolismo numérico. É um sistema tão simples que se pode verificar nos de­ dos, o que o torna, afinal, um sistema decimal.

No princípio de todas as coisas há o zero. É o não-perceptível, o não-existente. Assim mesmo, é um oceano de possibilidades. Do nada não pode, talvez, provir tudo? E o que não podemos fazer com o espaço vazio, acima de nós? Traçar um desenho, escre­ ver sobre uma palavra, fazer uma composição musical, tudo nasce do nada. A única coisa que devemos fazer é exercer uma ação criadora, "criando" assim uma das possibilidades do nada. Neste caso, do nada tiramos fora um ponto :

1 . O ponto é uma unidade. Ele é. Nada mais se pode atingir porque não há nada com o que se possa comparar. Podemos, certa­ mente, ter alguma coisa a observar a propósito : "considero-o peque­ no", "considero negro"; consideramo-lo assim com toda espécie de atributos, mas dele não sabemos nada. O ponto está positivamente presente. Ele é e isto faz do 1 um número de EXISTIR, de maneira indefmida, juntamente ao "eu existo", pelo que o EXISTIR se expri­ me no homem. Todo indivíduo, desde o momento em que abre os olhos à. luz, é "um ponto cônscio do universo". Isso faz do 1 um número do "EU" e do UNO. É um número de criatividade, indi­ vidualidade, independência e força de vontade, e é sempre consi­ derado um número propício e de sorte. O ponto se acha agora nesta página e isto nos diz claramente que tudo o que o homem, como criador, "cria" neste mundo material, está sujeito à "duração". Para se ter uma imagem, alongaremos o UM, o EXISTIR:

2 . Agora produzimos uma coisa verdadeiramente nova: um "princípio" e um "fim", e por isso uma "dualidade", uma cisão, uma "dualidade". Vai daí que tudo isto é somente aparência, por­ que alongando este prolongamento 1 até o infinito, a linha, devido à curvatura do espaço, retornará no fim ao seu ponto de partida.

Está claramente demonstrado que o todo é já 1 e o UNO está então, sem princípio e sem ftm, por si só, perfeito.

O conceito 2 é aparente e não real. Isso vale também para toda dualidade e cisão. É uma duplicidade ilusória e enganosa. Os discí­ pulos de Pitágoras não consideravam o 2, justamente por causa de seu caráter ilusório, como um ''verdadeiro" número, mas como "uma certa confusão de unidade". Por isso, julgavam que o 2 fosse um número de lide e de imprudência: particularidades que caracte­ rizavam a cisão. Durante a Idade Média, o 2 era considerado um número maligno , no qual se manifestava o demônio. Todas essas particularidades negativas referem-se ao lado enganoso do 2. Este número, porém, tem ainda um outro lado. A verdade que podemos descobrir é que o 2, efetivamente, não existe, e portanto está "au­ sente". 1 é o consciente "eu existo"; 2 , ao invés, é "a ausência da consciência" e, por isso, "o inconsciente": a alma. 1 é o número do espírito e tudo quanto na natureza parece criativo, ativo e dinâ­ mico. É o número em que se exprime o pensamento "penso, logo existo". 1 é o número positivo e o seu conceito é masculino. O 2, ao invés, não tem uma essência e portanto é negativo. e o número da concepção, passividade e estaticidade da natureza.

É

o número da alma inconsciente e do conceito "feminino". No "masculino" se manifesta o espírito e o pensamento . No "feminino", a alma e o sentimento. Espírito e alma constituem uma unidade indivisível que, por outro lado, se divide no homem geralmente com o número 2. Em todo indivíduo, o homem e a mulher são ambos espiritual­ mente presentes, no pensamento e no sentimento. Na matéria exis­ te uma cisão das personificações do homem e da mulher. Homem e mulher == 1 + 1 == 2 ; 1 e 2 são os dois pólos da existência e um não pode existir sem o outro. O lado espiritual da mulher faz do 2 um número de modéstia e de doçura. É o número da sabedoria, e por isso o espelho no qual o "eu existo" do número 1 pode desco­ brir-se a si mesmo. O 2 é, manifestamente, um número com dois lados.

1 + 2 == 3

3 . Não apenas a luz do "eu existo" (1) se une com a obscuri­ dade derivada do não-existir-consciente (2), este estágio de incons­ ciência é mudado. Verifica-se então uma fecundação, comparável

ao que sucede com o homem (1) e a mulher (2) quando se unem fisicamente para dar vida a um novo ser. Podemos representar esse resultado temário do seguinte modo :

3 é claramente um número de crescimento, formação e nasci­ mento . Durante o sono, a luz do conhecimento (1) acende na alma (2), dando vida a um sonho (3). Também o número 3 é posi­ tivo e criativo, pelo que teremos uma reação em cadeia:

Desta maneira, o conceito de "crescimento" na nossa vida é expresso o mais claramente possível. Ao invés de 1 + 2 = 3 , pode­

mos também dizer homem + mulher = criança. A fnn de chegar

a esta nova criação (3), é todavia necessário que se tenha produzi­ do uma ligação com a vasta reserva de ilimitadas possibilidades, que é o nada - a condição O. A validez do que dissemos resulta clara não apenas nos apercebamos que em 1 + 2 = 3 , um número

"positivo" e um número "negativo", se mudam em algo comple­ tamente novo . Podemos exprimir algebricamente esta união como:

(+ a) + (-a) = O

e assim a condição O virá ã luz. A idéia "desenvolvimento" se expri­ me em uma existéncia ternária e representa a perfeição de uma condição existencial do ser. Aqui sucedem-se várias trindades : o ho- 44

mem é composto de espírito, alma e corpo. O tempo recobre o pas­ sado, o presente e o futuro. Todos os objetos têm um comprimen­ to, uma largura e uma altura. Podemos manuseá-los somente levan­ do em conta seu número, medida e peso. Tudo isto faz do 3 um número perfeito e potente, razão pela qual, nas fábulas, podemos sempre exprimir três desejos e omnia trinum est perfectum :

3 + 1 = 4

e um objeto nasce subitamente no espaço : uma pirâmide. Assim, no número 4 se apresenta a idéia de "tomar forma" e "assumir figu­ ra". Aparece a matéria porque também ela é parte da unidade 1 e toda a unidade 1 se exprime nela. Este conceito de "tomar forma" não deve ser considerado unicamente a nível material. Desenvol­ ve-se outrossim espiritualmente e no 4 "esta forma espiritual" se exprime como "entendimento", "conhecimento" e "consciên­ cia". Eis por que 1 + 3 = 4 significa : "eu existo + crescimento = for­ mação consciente". Readaptando a este caso o exemplo do sonho, nascido da união do 1 e do 2, poderemos aftrmar na manhã após ter compreendido o signillcado do que se sonhou, tendo obtido : "eu existo + sonho" = consciência, entendimento, significado. 4 é claramente um número de atuação (termo em que se esconde a palavra "ato") e de ação. São as quatro unidades que dão forma à nossa existência terrena: quatro elementos, quatro estações, qua­ tro direções dos ventos, quatro temperamentos. Existir, viver, lu­ tar, agir, formam a personalidade humana. Com a aftrmação, a nega­ ção, a reflexão e a resolução, manifesta-se o nosso raciocínio. Subs­ tância, qualidade, .quantidade e movimento determinam as formas da natureza. Caminhar, voar, nadar e deslizar são formas de loco­ moção. O 4, portanto, é um número da terra e para o homem medieval, era o número da fadiga, do trabalho, do sofrimento e da tribulação - todas as coisas que pertencem ao conceito "atua­ ção". Se considerarmos as quatro direções dos ventos, veremos quatro pontos que se defrontam um ao outro, inamovivelmente. Se adicionarmos o ponto da consciência do universo que somos nós mesmos, obteremos o que segue :

D

+

D

5 , ou 4 + 1 = 5 . Criou-se novamente uma outra situação: as

oposições são executadas e reunidas no 5 . Vejamos um pássaro voando do norte ao sul, e ouviremos um ruído de este a oeste , assim:

4 + 1 = 5 e ainda uma vez encontramos um conceito ativo com­

pletamente novo no nosso ponto de partida: a un(1)idade. O con­ ceito é : o movimento que conduz, que reúne. Esta característica do 5 se exterioriza de modo extremamente claro na estrela de

cinco pontas, o pentagrama:

Este é um movimento ininterrupto e representa o caminho que o EU

(I)

efetua durante a descida na matéria (2), depois do que dá: 1 + 2 resulta o crescimento (3) e atua na formação do conheci­

mento (4), depois do que se verifica a volta (5) à Fonte (1). É um movimento que se verifica de dois modos, porque a nossa existên­ cia é dividida entre o que é e o que não é, na presença e na ausên­ cia. Ambos os "movimentos" existem um no outro, como movi­ mento sempiterno. Assim :

Não é, portanto, sem razão que a idéia ''movimento" se exprima, em nossa existência, por um número de cinco unidades. Por isso temos cinco dedos móveis para cada mão e cinco dedos móveis para cada pé, que juntos permitem ã nossa pessoa proceder e agir. Por meio dos nossos cinco sentidos, a vida se "move" em nós e vem a nós. Graças a este "movimento" que supera e iguala · os con­ trastes, o indivíduo adquire uma relação com os outros, um ''mo· vimento no tempo" e, por conseguinte, uma história.

Em decorrência de tudo isto, o 5 é chamado o número do ho­ mem e também a quintessência de todas as coisas. É o número da amizade e das relações, das viagens, das mudanças, do revezamen­ to, da sinceridade, da responsabilidade e da bondade. Até o apa· rente contraste "Deus" e "homem" é conciliado pelo movimento do 5. Tudo isto faz do 5 um número da religião e se exprime nas cinco grandes religiões.

1 + 2 + 3 = 6 6, ou:

· + --·---· + V

*

ou "eu existo" + "dualidade" + "crescimento" = equilíbrio no

duplo desenvolvimento do pensamento e do sentimento. Este equilíbrio na dualidade aparece claramente em:

*

3 + 3 = 6

O número 6 exprime por natureza "equihbrio" e "harmonia". É o número do amor. No homem e na mulher a dualidade "pensar" e "provar" adquire também figura corpórea e somente mediante o amor os dois podem encontrar juntos, um no outro, o equilí­ brio e a harmonia do 6. A conquista do equilíbrio entre o "pró­ prio pensamento" e o "próprio sentimento" é uma coisa que deve ocorrer antes que o "sexto" sentido se desperte. Cordialidade, honestidade, força criativa, paz, calma, adaptação são qualidades que acompanham o equil1brio e a harmonia do 6 e, por isso, liga­ dos a este número. Todavia, a dualidade de 3 + 3 torna também o 6 um número de escolha e a escolha ininterrupta é o fator da evolução. Este progresso, porém, é possível somente depois que o 6 estiver privado de sua condição de equilíbrio, o que ocorre for­ çando na posição de escolha o ponto de "consciência do universo",

que já encontramos nas representações do 6. Pelo que: 3 + 1 + 3 = 7

7 , ou : "crescimento no espírito assim como no pensamento" + "eu existo" + "crescimento na alma como no sentimento" = 7. Esta idéia é facilmente reconhecível no candelabro de sete braços.

Aqui o "eu" (a vontade) se acha no meio do crescimento na duali­ dade. O equilíbrio do 6 é assim quebrado. O conceito do número 7 é : "o conceito do ponto da sorte ", o único modo de forçar uma escolha e conseqüentemente romper a estase do equil1brio. Ê "o fator ideal" que o homem tem diante dos olhos e que determina as suas ações e as suas renúncias. Este fator tem sempre algo com a "superação", o incremento e a conclusão das ações e é a força propulsora ínsita em toda evolução humana. "Evolução", portao-

to, é a palavra-chave do 7, e faz dele um número de sorte. Vonta­ de dirigida à fmalidade, desejo de aprender e espírito combativo pertencem ao 7. O simbolismo dos números o reconhece como número de soberania e de triunfo, de fama e de honra, de cele­ bridade e de vitória e em todos os livros religiosos da humanidade é freqüentemente mencionado.

8. O nosso conhecimento sobre as particularidades do nosso ponto de partida é posteriormente ampliado pelo exame do nú­ mero 8. O conceito que se realiza no 8 é o seguinte : "conceito do ponto como perseguir a felicidade ". Aquele "como" pode so­ mente refletir a lei de causa e efeito, pelo que cada um, na exis­ tência, colhe o que semeou. "Causa" e "efeito" formam uma apa­ rente dualidade. Aqui se trata de duas estruturas que, juntas, cons­ tituem um "acontecimento". Isto se exprime claramente em:

o <>

4 + 4 = 8

Esta natureza do 8 o toma número da sorte, do destino e da justi­ ça. "Ordem" e "caos", "atração" e "repulsão", "EU" e "eu" for­ mam uma unidade indissolúvel na sorte, e são todos postos em destaque pelo 4 + 4 = 8 . :e o único número que pode ser dividido

em partes perfeitamente iguais:

1 + 1 + 1 + 1 + 1 + 1 + 1 + 1 = 8

2 + 2 + 2 + 2 = 8

4 + 4 = 8

e com isso a igualdade dos direitos aparece como a essência da verdadeira justiça. Imortalidade , ressurreição e sorte propícia deri­ vam do conceito 8 e dele são herança.

9 . O 9 exprime substancialmente o conceito do ''ponto do ser",

e por isso compreende o ciclo inteiro. "Totalidade" e "cumpri­ mento" são exprimidos por um 9

1 + 8 = 9

e podemos também reproduzi-lo dessa maneira:

+

Desse modo, evidencia-se um outro aspecto do 9 : o conhecimento de si. Todos os contrastes que se apresentavam ainda (aparente­ mente) no 8, agora são conciliados e reunidos no 1 (eu existo), como ponto central: o indivíduo que se toma ciente de ser ele mes­ mo o próprio destino e que faz ele mesmo da própria existência uma unidade. O conhecimento de si próprio compreende tanto o

"EU" como o "eu", e a unidade de ambos.

3 + 3 + 3 = 9

Vemos como "crescer" na trindade de espírito, alma e corpo con­ duz à totalidade, ao cumprimento e ao conhecimento de si, próprio do 9, e determina um conceito do "ponto do ser". O número 9

representa os grandes resultados espirituais como a inspiração aos ideais mais altos, o amor pelo próximo e pela verdade, a perfeição e a amizade.

1 + 9 = 10

10. Não é, então, sem fundamento que o 10 seja chamado o

número da perfeição . Numericamente, é impossível contar mais de 9 . No 10 o ciclo retoma ao seu ponto de partida. 10 = 1 + O = 1 ,

e este último reflete um novo "eu existo". Todo número de dois ou mais algarismos é, numericamente, uma combinação de con­ ceitos, originados de um número cardinal. Por exemplo, 38 = 3 + 8 = 1 1 = 1 + 1 = 2. O número cardinal é 2. Estes, no decorrer de um certo número de ciclos (9 corresponde a um ciclo), parecem ter-se aberto para harmonizar-se com os conceitos do 3 e do 8 . Consideremos o que segue:

2 9 + - 1 1 9 + -- 20 9 + - 29 9 + -- 38 3 + 8 = 1 1 = 1 + 1 = 2.

Ou : "crescimento" + "destino" = "alma". No 1 1 , além da divisão da alma, exprime-se ainda no "EU" e no "eu".

Quadrado mágico

A brevidade do presente livro não nos permite tratar mais longa­ mente do simbolismo dos números ; deveremos, portanto, despre­ zar muitas noções a esse propósito. Entretanto, graças ao que disse­ mos anteriormente, o leitor poderá penetrar na essência espiritual dos números e utilizá-los no preparo de um talismã. Com este co­ nhecimento, poderá também avaliar a formidável força de um qua­ drado mágico e , se quiser, colocar um quadrado semelhante em seu talismã.

Um quadrado mágico consta de uma certa sucessão de algaris­ mos, de 1 ao mais alto número que se pode atingir, sempre levan­ do em conta que neste quadrado todo número poderá ser repre­ sentado apenas uma vez. Os números devem ser colocados de modo que as linhas horizontais e verticais, assim como as duas linhas diagonais, somem o mesmo total. Todo planeta tem o seu quadra­ do mágico, no qual se exprime a sua essência.

Este é o quadrado mágico do Sol :

32 3 34 35 1 7 1 1 27 28 8 30 1 9 1 4 1 6 1 5 23 24 1 8 20 22 2 1 1 7 1 3 25 29 10 9 26 1 2 36 5 33 4 2 3 1 5 2

4 9 2

3 5 7

8 1 6 quadrado mágico de Saturno

1 5 4 14 15 1 9 7 6 1 2 5 1 1 1 0 8 16 2 3 1 3 34

quadrado mágico de Júpiter

1 1 24 4 25 17 5 13 10 1 8 1 23 6 1 9 65

quadrado mágico de Marte

20 8 21 1 4 2 3 16 9 22 1 5

quadrado mágico de Vênus 22 47 16 4 1 1 0 35 4 5 23 43 1 7 42 1 1 29 30 6 24 49 8 1 3 6 1 2 1 3 3 1 7 25 43 1 9 37 3 8 1 4 32 1 26 44 20 21 39 8 33 2 27 45 46 1 5 40 9 34 3 28 1 75

Dado que o Sol, nos textos cabalísticos, corresponde ao sexto Sephirot, o quadrado mágico é composto de seis ffieiras de números. O número mais alto é 36 = 3 + 6 = 9 , fator de crescimento, equi­

líbrio e conhecimento de si, e máximo conteúdo da consciência (ser consciente). O total das ftleiras horizontais, verticais e diago­ nais é sempre 1 1 1 , 1 + 1 + 1 = 3 ; ou: o ser consciente nos três

níveis: espírito, alma, corpo = crescimento, desenvolvimento e nas­

cimento. O total de todo o quadrado é 666 = número da Besta,

no Livro da Revelação, a totalidade de consciência solar. O número 666 é igual a 6 + 6 + 6 = 1 8 = 1 + 8 = 9 . Isso significa um

equilíbrio nos três níveis: totalidade , cumprimento, conhecimento de si e determina o "conceito do ponto do existir". Não é de se admi­

rar que o quadrado mágico possa ser um poderoso talismã. Será, en­ tretanto, importante , para quem quiser incluí-lo em um talismã, veri­ ficar inicialmente a posição do Sol em seu horóscopo. Uma posi­ ção negativa poderá provocar o efeito oposto e em um quadrado mágico como o do Sol, a diferença será igual àquela entre Cristo e o Anticristo. O lado negativo do número 6 é a "tentação" e o lado negativo do 9 é a "ilusão".

Foram representados os quadrados mágicos dos vários planetas. Falta o espaço para considerar cada quadrado e analisar sua tota­ lidade. O leitor que tire as próprias conclusões sobre a pauta do simbolismo dos números. O que dissemos acerca dos aspectos do Sol no horóscopo respectivo vale naturalmente também para os planetas. Se quiser servir-se de um quadrado mágico, a melhor forma de um talismã será a de um pingente. Neste caso, o qua­

drado será inciso no verso. O pingente deverá então ser feito com o metal pertencente ao planeta em questão.

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