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Simulação dos modelos de mama de pacientes

No documento METODOLOGIA PARA GERAÇÃO DE MODELOS DE (páginas 63-85)

Foram gerados 170 modelos computacionais de mama utilizando a metodologia desenvolvida neste trabalho. A DGN foi estimada para cada um destes modelos

utilizando simulações MC com o código EGSnrc. O resultado de cada simulação é a DG

da paciente e este resultado deve ser normalizado por valores de Ki apropriados.

Os valores de Ki necessários foram obtidos por interpolação dos valores

previamente determinados nas simulações de validação (Tab. 10). Os valores foram ajustados através do método dos mínimos quadrados e a incerteza dos valores foi estimada como sendo a incerteza do ajuste. Desta forma, uma única incerteza poderia ser utilizada para todos os valores ajustados. Assim, as incertezas para os valores de Ki

utilizados no cálculo da DGN foram iguais a 5% para 27 e 29 kVp (0,529 e 0,548

mmAl), 6% para 30 kVp (0,559 mmAl) e 7% para 28 e 31 kVp (0,538 e 0,565 mmAl). A incerteza da dose absorvida pelos modelos computacionais de mama é estimada diretamente pelo código de Monte Carlo e teve uma média de 1,1 ± 1,5%. A incerteza para os valores calculados de DGN de pacientes foi feita através da lei de propagação de

incertezas e foi estimada com uma média de 1,7 ± 0,5%.

A comparação entre os valores de DGN obtidos neste trabalho com os valores

recomendados em protocolos internacionais será feita utilizando a diferença relativa percentual (∆%), com os valores obtidos de Dance e colaboradores (2000) e Boone (1999) interpolados para os valores de CSR obtidos nas simulações MC (Tab. 7). Ao tomarmos as diferenças relativas percentuais entre todos os valores de DGN calculados

utilizando a metodologia desenvolvida neste trabalho e os valores obtidos de Dance e colaboradores (2000) temos uma ∆% média (∆%m) de -1 ± 10%. Em comparação aos

valores obtidos de Boone (1999), ∆%m = 2 ± 8%. Estes resultados são coerentes com a

amostra coletada, uma vez que a maioria das mamas possui EMC da ordem de 5 cm e glandularidade de 50% (Fig. 29 e 30, respectivamente). No entanto, existe uma

dispersão (da ordem de 10%) considerável. Myronakis, Zvelebil e Darambara (2013) estudaram a influência da substituição da camada de 5 mm de tecido adiposo por tecido epitelial de 1,5 mm em modelos de mama típica com EMC de 2, 5 e 11 cm e com glandularidades de 50% e 100%. Utilizando simulações MC com a aplicação GATE do código Geant4, eles calcularam valores de DGN e compararam seus resultados com os

valores publicados por Dance e colaboradores (2000). Segundo os autores, tal substituição implica em uma diminuição nos valores de DGN para EMC igual a 2 cm,

que implicaria em uma superestimação da dose em 14%, um aumento nos valores de DGN para EMC igual a 11 cm, com uma subestimação da dose em 10%, e

aproximadamente os mesmos valores de DGN para EMC igual a 5 cm. Como a maioria

dos valores de EMC dos modelos computacionais simulados neste trabalho está em torno de 5 cm (EMCm = 5,0 ± 0,8 cm), os resultados vêm corroborar as conclusões de

Myronakis, Zvelebil e Darambara (2013). Além do mais, os resultados comprovam que esta afirmação também é válida em relação aos valores de Boone (1999).

No entanto, além da composição e espessura da pele, o grande diferencial dos modelos computacionais de mama desenvolvidos neste trabalho está na distribuição espacial do tecido glandular no interior do modelo. Para avaliar as consequências deste diferencial, analisaremos os resultados desmembrando-os em relação à glandularidade dos modelos. Nas Fig. 31 a 34 são mostradas as diferenças relativas percentuais dos valores de DGN obtidos, para cada valor de glandularidade da mama, em relação aos

valores publicados por Dance e colaboradores (2000) (∆%Dance) e em relação aos

valores publicados por Boone (1999) (∆%Boone), para os modelos simulados em função

da EMC. São apresentadas também as diferenças relativas percentuais médias (∆%m)

em relação aos dois trabalhos.

Figura 32 - ∆% para a DGN dos modelos com glandularidade entre 25 e 50%

Figura 33 - ∆% para a DGN dos modelos com glandularidade entre 50 e 75%

Ao analisarmos os gráficos percebemos que a afirmação de que existe uma tendência de decréscimo nos valores de DGN quando se diminui a EMC, e um acréscimo

quando a aumentamos, se confirma. Ela está bastante clara para os modelos com glandularidade entre 50 e 75% e > 75% (Fig. 33 e 34), que são os que mais se aproximam do trabalho de Myronakis, Zvelebil e Darambara (2013). Se tomarmos os modelos com glandularidade < 25% (Fig. 31), ∆%m Dance = -10 ± 6% e ∆%m Boone = -4 ±

6%, notamos que existe um decréscimo nos valores de DGN mesmo para modelos com

EMC ≥ 5 cm. A ∆% variou de -22% a 11%. Para os modelos com glandularidade entre 25 e 50%, ∆%m Dance = -7 ± 7% e ∆%m Boone = -3 ± 7%, com -19 ≤ ∆% ≤ 16. Os modelos

com glandularidade entre 50 e 75%, que representam a maioria dos modelos, apresentaram a menor ∆%m em relação aos dados de Dance, ∆%m Dance = 3 ± 7%. Todos

os modelos com glandularidade > 75%, que representam as pacientes com maior risco de câncer, apresentaram ∆% > 0, com ∆%m Dance = 9 ± 8% e ∆%m Boone = 11 ± 7%. Isto

implica que, em todos os casos, os valores recomendados internacionalmente subestimam a dose de radiação recebida pelas pacientes. Além do mais, quanto maior a espessura da mama comprimida, maior é a diferença e esta relação é aproximadamente linear (R² = 0,97 para ∆%Dance e R² = 0,96 para ∆%Boone).

Estes resultados mostram que diferenças significativas podem ser atingidas quando se leva em conta a distribuição espacial do tecido glandular da mama da paciente no cálculo da dose glandular média, independentemente da EMC. Apesar de a diferença ser pequena quando levamos todos os dados em consideração, existe uma grande dispersão. Os coeficientes de conversão para dose glandular média recomendados em vários protocolos de dosimetria em mamografia podem superestimar a dose de radiação absorvida por mamas com glandularidade < 50% e, no pior caso, subestimar a dose para mamas com glandularidade > 75%. Portanto, os modelos computacionais de mama gerados utilizando a metodologia desenvolvida neste trabalho podem ser úteis quando existe a necessidade de estimativa da DG de forma mais

detalhada.

O cálculo do risco de câncer é importante, principalmente quando se deseja comparar doses não homogêneas, produzidas por diferentes sistemas de imagem. Atualmente, existe a tendência em se estimar o risco levando em consideração diferenças de idade e de gênero e de uma maneira paciente-específica (Brenner, 2008; Li et al., 2011; Samei et al., 2013). A metodologia desenvolvida neste trabalho vai ao

encontro desta tendência atual na medida em que estima a dose de radiação de maneira paciente-específica, uma vez que cada modelo computacional é gerado a partir dos dados de atenuação da radiação pela anatomia da mama da paciente, ou seja, sua imagem mamográfica. Assim, ela torna-se uma ferramenta poderosa para dosimetria em mamografia.

7 CONCLUSÕES

Neste trabalho foi desenvolvida uma metodologia que gera modelos computacionais das mamas de pacientes a partir das suas imagens mamográficas digitais. Estes modelos se diferenciam por possuírem camadas de tecido epitelial, ao invés de tecido adiposo, e a distribuição espacial do tecido glandular em seu interior no lugar de uma mistura homogênea de tecidos adiposos e glandulares. Para que este objetivo fosse atingido, vários testes foram realizados e técnicas foram desenvolvidas.

Para gerar os modelos computacionais de mama de pacientes e obter os correspondentes valores de DGN, foram selecionadas imagens realizadas no mamógrafo

clínico de 52 pacientes. A glandularidade das mamas foi estimada para 47 pacientes por uma médica radiologista. Foram gerados 170 modelos para as simulações dos modelos de mama. A EMC dos modelos computacionais simulados variou de 3,5 a 6,4 cm, com média de 5,0 ± 0,8 cm. Quanto à glandularidade dos modelos computacionais de mama, 29% possuíam glandularidade menor que 25%, 14% com glandularidade entre 25 e 50%, 42% entre 50 e 75% e 16% com glandularidade maior que 75%. A diferença relativa percentual média entre todos os valores de DGN calculados e os valores obtidos

de Dance e colaboradores (2000) foi de -1 ± 10%. Em comparação aos valores obtidos de Boone (1999), ∆%m = 2 ± 8%. Estes resultados são coerentes com a amostra

coletada, uma vez que a maioria das mamas possui EMC da ordem de 5 cm e glandularidade de 50%. No entanto, o ineditismo dos modelos computacionais de mama desenvolvidos neste trabalho está na distribuição espacial do tecido glandular no interior do modelo e foi necessário avaliar as consequências deste diferencial analisando os resultados em relação à glandularidade dos modelos. Percebemos que a afirmação de que existe uma tendência de decréscimo nos valores de DGN quando se diminui a EMC,

e um acréscimo quando a aumentamos, se confirmou, principalmente para os modelos com glandularidade entre 50 e 75% e > 75%. Ao tomarmos os modelos com glandularidade < 50%, notamos que existe um decréscimo nos valores de DGN mesmo

para modelos com EMC ≥ 5 cm. Os modelos com glandularidade entre 50 e 75%, que representam a maioria dos modelos, apresentaram a menor ∆%m em relação aos dados

de Dance e colaboradores (2000). Todos os modelos com glandularidade > 75% apresentaram ∆% > 0. Estes resultados mostram que diferenças significativas podem ser atingidas quando se leva em conta a distribuição espacial do tecido glandular da mama

da paciente no cálculo da dose glandular média, independentemente da EMC. Os coeficientes de conversão para DG, recomendados em vários protocolos de dosimetria

em mamografia, podem superestimar a dose de radiação absorvida por mamas com glandularidade < 50% e, no pior caso, subestimar a dose para mamas com glandularidade > 75%. Assim, os modelos computacionais de mama gerados utilizando a metodologia desenvolvida neste trabalho podem ser úteis quando existe a necessidade de estimativa da DG de forma mais detalhada, tornando-se uma ferramenta poderosa

para dosimetria em mamografia.

Acreditamos que o uso do código de Monte Carlo EGSnrc para as simulações computacionais não é exclusivo, ou seja, outros códigos de MC podem ser utilizados desde que a metodologia de geração dos modelos computacionais de mama seja seguida corretamente e o código e as simulações sejam validados. Os programas cujo desenvolvimento foi necessário não exigiram conhecimentos avançados de programação e não há razão para afirmar que outras linguagens de programação não poderiam ser utilizadas. Por exemplo, como o programa ImageJ é utilizado em alguns processos, os programas Classificador de Tecidos e mamainput poderiam ser desenvolvidos como módulos do próprio ImageJ.

Entre as vantagens da metodologia desenvolvida podemos citar que a estimativa da dose de radiação é feita de maneira paciente-específica, uma vez que cada modelo é gerado a partir da imagem mamográfica da paciente, e ela pode ser feita sem o laudo do médico radiologista atestando a glandularidade da mama ou utilizando sistemas CAD. As desvantagens estão na necessidade de se criar uma base de dados de tons de cinza para cada equipamento clínico, utilizando objetos simuladores de tecido adiposo e de tecido glandular que possuem custo elevado. Ainda, tais equipamentos devem apresentar boa exatidão na medida da EMC. Além do mais, esta metodologia se limita a sistemas de imagem digital.

Entre as perspectivas de pesquisa futuras, é necessário aumentar a amostra de pacientes para outras glandularidades que não 50% e confirmar se as afirmativas encontradas neste trabalho se mantêm. Principalmente para mamas com glandularidade > 75%, que apresentam o risco mais elevado de câncer. Podemos citar também a necessidade de se analisar a viabilidade de implementação da metodologia desenvolvida na prática clínica, permitindo que a dose de radiação recebida pela paciente durante o exame seja incluída no laudo das imagens. Isto pode ser feito atualmente quando o

equipamento estima esta dose e a informa no cabeçalho DICOM das imagens. Logo, outra investigação a ser feita seria a comparação entre os valores informados pelo equipamento e os valores simulados. Em um trabalho recente, Oliveira e colaboradores (2014), irradiando placas de PMMA no mamógrafo clínico e medindo grandezas dosimétricas com uma câmara de ionização, concluíram que os valores de DG

fornecidos pelo equipamento estão de acordo com os valores calculados. No entanto, os valores de DG foram obtidos utilizando coeficientes de conversão de Dance, Young e

Engen (2011) e diferentes espessuras de PMMA simulando as mamas de pacientes. Agora, este trabalho pode ser estendido sob a luz da metodologia aqui desenvolvida.

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APÊNDICE A

A seguir está o código fonte do programa classificador de tecidos escrito em linguagem C++. #include <iostream> #include <fstream> #include <string> #include <sstream> #include <cmath> using namespace std; int main() {

int c=0, l=0, nar=0, nadiposo=0, nglandular=0, npixels=0, nmama=0, sn=0;

char nome_pcte[30], res_pcte[30]; string v_pixel;

unsigned short TC, inv, bin, test;

unsigned short menor_adiposo=0, maior_adiposo=0, menor_glandular=0, maior_glandular=0, media_tecidos=0;

float glandularidade, x, y; ifstream imagemtxt;

ofstream imagemtest;

cout<< "Para determinar a glandularidade da mama, digite:\n" << "1

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