• Nenhum resultado encontrado

O sistema quando em execução apresenta ao usuário a seguinte tela de interface, mostrada na Figura 21, onde os dados são inseridos.

FIGURA 21 - Leitura dos dados no sistema

Uma vez recebidos os dados, o sistema responde com o diagnóstico, conforme mostra a tela de resultado na figura 22.

O sistema apresenta também a árvore gerada pelo sistema, como mostrado na figura 23.

FIGURA 23 - Árvore de busca gerada pelo sistema

O sistema apresenta todos os valores instanciados no processo de inferência, conforme mostra a figura 24.

O sistema mostra ainda as regras que encontram-se na base de conhecimento e que são utilizadas para realizar uma consulta no sistema, como mostra a figura 25.

FIGURA 25 - Regras da base de conhecimento

Os resultados foram obtidos através da analise no sistema especialista com o Expert SINTA, que irá apontar qual a Toxinfecção Alimentar que teria sido contraída.

5.5 Conclusão

Este capítulo mostrou as interfaces com o usuário do sistema, a partir da lista de questões sobre Toxinfecções Alimentares apresentadas no capítulo 2. Neste caso, as interfaces apresentadas mostram a seqüência de execução do programa, que são muito importantes no caso de interesse em se desenvolver um sistema semelhante, ou em validar o mesmo.

As dificuldades encontradas na implementação do sistema, foram a formação de uma base de conhecimento consistente e coerente com o conhecimento específico do especialista da área e na interligação da base de conhecimento com a interface.

Com relação a interligação entre a interface e a base de conhecimento deseja-se dizer que o grande problema é como implementar a troca de dados entre o Delphi 3.0 com o Expert SINTA VCL, através do processo de consulta.

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O objetivo deste estudo foi o de se desenvolver um sistema computacional que pudesse auxiliar no processo ensino-aprendizagem para a identificação das Toxinfecções Alimentares, qualificando o profissional de forma mais prática do que teórica, onde os usuários utilizariam o sistema para simulações.

Como resultado esperado, tem-se que o sistema pode ser aplicado no processo educacional do cursos da área da saúde, e em especial no treinamento de manipuladores de alimentos.

Para a elaboração do sistema proposto foi necessária a realização de um estudo detalhado sobre as Toxinfecções Alimentares, que são definidas como doenças transmitidas por alimentos contaminados por bactérias infecciosas ou toxigênicas, ricketsias, vírus, mofos, parasitas ou fungos e apresentam um grau considerável de morbidade e de mortalidade, especialmente em populações clinicamente debilitadas. Sua ocorrência está vinculada, geralmente, a problemas com as técnicas empregadas para o preparo e conservação dos alimentos e as condições sanitárias dos utensílios, ambiente e manipuladores.

Também, foi realizado um estudo sobre a área de Inteligência Artificial e os Sistemas Especialistas, que são utilizados com a finalidade de resolver problemas de maneira inteligente, pela aplicação do conhecimento sobre áreas específicas.

Para o desenvolvimento do sistema utilizou-se como ferramenta o shell Expert SINTA, a biblioteca Expert SINTA VCL e o Delphi 3.0 da Borland. A conexão entre as regras criadas no Expert SINTA foi realizada pela biblioteca Expert SINTA VCL, na ferramenta Delphi 3.0 da Borland.

fácil entendimento, desenvolvido pela Universidade Federal do Ceará. Esta ferramenta foi essencial para a construção do protótipo proposto neste estudo.

Os objetivos propostos, neste estudo foram atingidos, com exceção da avaliação do índice de acerto do sistema, na prática médica. Justifica-se tal resultado pelo fato de que a etapa de desenvolvimento do sistema requereu um tempo mais prolongado do que o desejado. Contudo, entende-se que a disponibilidade do sistema, para o auxílio do diagnóstico das TA, ocorrerá somente após a validação na prática médica.

No processo educacional, acredita-se que o sistema poderá ser uma ferramenta que se somará ao processo de ensino-aprendizagem nos cursos da área da saúde, e também, em cursos de treinamento de manipuladores de alimentos.

Considerando os aspectos citados, entende-se que a validação deste sistema deverá contar com parcerias de profissionais da área médica e especialistas em microbiologia de alimentos, para a sua validação.

Este sistema poderá auxiliar no diagnóstico, mas não substituir o especialista, sendo apenas mais uma ferramenta de auxílio na formação para a identificação dos microrganismos responsáveis pelas TA.

O estudo demonstrou como a atuação interdisciplinar pode contribuir para a melhoria das condições higiênico-sanitárias da produção de alimentos.

Como estudos futuros, deve ser pesquisado a viabilidade da aplicação de redes Bayesianas para o diagnóstico de toxinfecções alimentares. Pode ser implementado também um sistema especialista probabilístico, no caso de haver informações parciais dos sintomas e testar o seu índice de acerto.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABERC. Manual de práticas de elaboração e serviço de refeições para

coletividades. 5. ed. São Paulo: ABERC, 1999.

ARRUDA, G.A. Análise de perigos em pontos críticos de controle no SND:

Infecção hospitalar e suas interfaces na área da Saúde. Cap. 66, 2000.

ALMEIDA, M. A. F. Aprender, atividade inteligente: e se esta inteligência for

parcialmente artificial? 1999, 115 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da

Computação) - Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.

BARONE, D, A, C. Sociedades Artificiais: A nova fronteira da inteligência nas máquinas. Porto Alegre: Bookman, 2003. 332 p.

BARRETO, J. M. Inteligência Artificial no Limiar do Século XXI. 3. ed. Florianópolis: Duplic Edições, 2001.

BEZERRA, R. et al. Expert SINTA VCL. Manual do desenvolvedor. Visual

Component Library. Versão 1.1, Laboratório de Inteligência Artificial, Universidade

Federal do Ceará, Ceará, 1998.

BEZERRA, R. et al. Expert SINTA. Manual do usuário. Uma ferramenta visual

para criação de Sistemas Especialistas. Versão 1.1, Laboratório de Inteligência

Artificial, Universidade Federal do Ceará, Ceará, 1995.

BITTENCOURT, G. Inteligência artificial: ferramentas e teorias. 2. ed. Florianópolis:UFSC, 2001.

BRANCO, J. B. Sistema especialista para diagnóstico de doenças em videiras. 2003, 59 pg. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharel em Informática) -

Universidade do Planalto Catarinense, Lages.

BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: introdução aos parâmetros

curriculares nacionais. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Ensino

Fundamental. Brasília: MEC, 1997. 126 p.

BRASIL. Ministério do Estado da Saúde. Regulamento Técnico para Inspeção Sanitária de Alimentos. Portaria n. 1428, de 26 de novembro de 1993. Agência

Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA. Disponível em:

CÂMARA, S. A. V. Surtos de toxinfecções alimentares no estado do Mato Grosso

do Sul, no período de 1998 – 2001. 2002. 79 f. Monografia (Pós-Graduação em

Gestão de Saúde) - Escola de saúde Pública Dr. Jorge David Nasser, Campo Grande. CORRÊA, M. S. As práticas e concepções de higiene pessoal. Determinantes do

treinamento de manipuladores de alimentos de um restaurante industrial.

Disponível em: <http://www.nutline.enut.ufop.br/artigos/artigo03/artigo03.html>. Acessado em: 15 abr. 2005.

CVE. Manual das doenças transmitidas por alimentos - shigella spp./sigueloses. Texto organizado por na Divisão de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar, março, 2003. Disponível em:

<http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/hidrica/Shigella.htm>. Acessado em: 20 mai. 2005.

EDUARDO, M. B. P.; et al. Manual do botulismo. São Paulo: Divisão de Transmissão de Doenças Hídrica e Alimentar do Estado de São Paulo, 2002. FRANÇA, J. T. Sistema especialista para avaliação institucional. 2001, 82 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharel em Informática) - Universidade do Planalto Catarinense, Lages.

HARMON, P.; KING; Sistemas Especialistas. Rio de Janeiro: Campus, 1988. KOMOSINSKI, L. J. Um novo significado para a educação tecnológica

fundamentado na informática como artefato mediador da aprendizagem. 2000.

146 f. Dissertação (Mestrando em Engenharia de Produção) - Programa de Pós- Graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.

KRIEG, N. R.; CHAN, E. C. S.; PELCZAR, M. J. Microbiologia conceitos e

aplicações. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 1996.

LIZ, D. D. Um protótipo para determinação de roteiros turísticos utilizando

sistemas baseados em conhecimento. 2002, 91 f. Trabalho de Conclusão de Curso

(Bacharel em Informática) - Universidade do Planalto Catarinense, Lages.

MARQUES FILHO, O.; VIEIRA, H. N. Processamento digital de imagens. Rio de Janeiro: Brasport, 1999.

NASCIMENTO, Junior C. L. YONEYAMA, T. Inteligência artificial em controle

de automação. São Paulo: Edgard Blücher Ltda., 2000.

OLIVEIRA, A. L. K.; ÁVILA, G.; LIMA, R. R. Avaliação da higiene na

manipulação de alimentos. 2003, 95 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Ciências

RUSSEL, S.; NORVIG, P. Inteligência Artificial. Rio de Janeiro: Campus, 2004. 1022 p.

SAMAB. Disponível em:<http://www.prodam.sp.gov.br>. Acessado em 08/10/2004. SOUZA, R. J. Sistema especialista para determinação de defeitos em motores

elétricos através de análise de vibrações. 2004, 90 f. Trabalho de Conclusão de

Curso (Bacharel em Informática) – Universidade do Planalto Catarinense, Lages. SILVA, D. R.; POZZEBON, E.; ALMEIDA, M. A. F.SEMAÇA. Sistema

especialista para auxílio ao diagnóstico de doenças em macieiras. In: Simpósio de

informática do Planalto Médio – SIPM, 3., 2002, Passo Fundo. Anais... Passo Fundo: UPF, 2002.

STAIR, R. M. Princípios de sistemas de informação - uma abordagem gerencial. São Paulo: LTC, 1998.

Documentos relacionados