• Nenhum resultado encontrado

Em cada simula¸c˜ao num´erica das equa¸c˜oes diferenciais n˜ao lineares (3.5)-(3.8), calcularam-se numericamente os expoentes de Lyapunov L1, L2, L3e L4, usando o m´etodo

proposto Wolf et al. (1985). Os expoentes de Lyapunov indicam a natureza do atrator e cada um deles mede a convergˆencia ou divergˆencia de trajet´orias vizinhas ao longo de uma dire¸c˜ao do espa¸co de estados. Como o sistema (3.5)-(3.8) ´e de quarta ordem, ent˜ao o espa¸co de estados ´e quadridimensional. Por isso, existem quatro expoentes de Lyapunov. Expoente de Lyapunov negativo indica contra¸c˜ao ao longo de uma dire¸c˜ao; positivo indica expans˜ao. Ao longo de uma trajet´oria no espa¸co de estados, a distˆancia entre dois estados, conforme o tempo passa, se mant´em constante na m´edia. Por isso, o expoente de Lyapunov associado a essa dire¸c˜ao ´e nulo. Quando L1,2,3,4 < 0, a solu¸c˜ao

atratora ´e um ponto (um ponto de equil´ıbrio); quando L1 = 0 e L2,3,4 < 0, a solu¸c˜ao

atratora ´e um ciclo (um ciclo-limite); quando L1 = L2 = 0 e L3,4 < 0, o atrator ´e um

toro; quando L1 > 0, L2 = 0 e L3,4 < 0, o atrator ´e estranho, o que corresponde a uma

dinˆamica ca´otica (GUCKENHEIMER; HOLMES, 2002; MONTEIRO, 2011).

Nas simula¸c˜oes mostradas nesta se¸c˜ao, os valores dos parˆametros a, b, c, d, e, I1, I2,

J1 e J2 s˜ao mantidos fixos e os valores de w, α1 = α2 = α, β1 = β2 = β s˜ao variados.

Assim, ´e investigado como a dinˆamica do modelo pode ser influenciada pela varia¸c˜ao de w, α e β.

Foram escolhidos a = d = 0,01, b = 2, c = 1, e = 1, I1 = 2, I2 = 1, J1 = 0 e

J2 = 0. Na figura 4.4, mostram-se gr´aficos da vari´avel x1 em fun¸c˜ao de t, para diversas

escolhas de w, α e β. Os gr´aficos correspondentes `as outras trˆes vari´aveis (x2, y1 e y2)

apresentam uma evolu¸c˜ao temporal qualitativamente semelhante ao da vari´avel x1; por

isso, eles foram omitidos. Na verdade, foram realizadas muitas simula¸c˜oes. Os nove casos da figura 4.4 s˜ao os que julgamos serem os mais interessantes, a fim de ilustrar a dinˆamica do sistema investigado.

Como o sistema ´e de quarta ordem, ´e imposs´ıvel visualizar sua dinˆamica no seu espa¸co de estados tetradimensional. Por´em, pode-se tentar observar essa dinˆamica a partir de proje¸c˜oes. A figura 4.5 mostra a proje¸c˜ao das dinˆamicas correspondentes aos casos (a)-(i) da figura 4.4 no plano x1× y1.

0 50 100 x 1 0 2 4 (a) 0 100 200 0 2 4 (b) 0 100 200 0 2 4 (c) 0 500 x 1 0 2 4 (d) 0 100 200 0 2 4 (e) 0 500 -5 0 5 10 (f) t 0 500 x 1 -5 0 5 10 (g) t 0 500 0 2 4 6 (h) t 0 500 -5 0 5 (i)

Figura 4.4: Evolu¸c˜oes temporais de x1(t) variando os valores de w, α e β, a partir de

(x1(0), y1(0), x2(0), y2(0)) = (0, 0, 0, 0). Nos casos (a) e (b), converge-se para

uma solu¸c˜ao estacion´aria; nos casos (c), (e), (g), (h), (i) para um ciclo-limite; no caso (d) para um toro; no caso (f) para um atrator ca´otico.

No caso (a), tem-se w = 0,8, α = 0 e β = 0, de modo que as duas redes se encontram desacopladas. Obt´em-se, numericamente, que x1 → 1,68, o que coincide com o valor

obtido de x∗1 = (θI1 − bJ1)/(bc − µθ) ' 1,68. Assim, a express˜ao anal´ıtica (3.10) prevˆe

com ´otima precis˜ao a solu¸c˜ao estacion´aria para o qual o sistema n˜ao linear converge. Os expoentes de Lyapunov s˜ao todos negativos e dados por L1 = L2 = L3 = L4 ' −0,11, o

que condiz com o fato de o atrator ser um ponto (de equil´ıbrio). Nos casos (b) at´e (i), as redes se encontram acopladas.

Em (b), w = 0,8, α = 0,1 e β = 0. A trajet´oria no espa¸co de estados converge para um ponto de equil´ıbrio, o que ´e confirmado pelos valores encontrados dos expoentes de Lyapunov, que s˜ao todos negativos e dados por L1 ' L2 ' −0,06 e L3 = L4 ' −0,16.

Nesse caso, x1 → 1,76, que ´e o mesmo valor obtido da express˜ao anal´ıtica (3.10). O ponto

0 2 y 1 -2 0 2 4 (a) 0 2 -2 0 2 4 (b) 0 2 4 -2 0 2 4 (c) 0 2 4 y 1 0 2 4 (d) 0 2 4 0 2 4 (e) 0 5 10 0 5 10 (f) x 1 0 5 10 y 1 0 5 10 (g) x 1 0 2 4 6 0 2 4 6 (h) x 1 0 4 -5 0 5 (i)

Figura 4.5: Trajet´orias projetadas no plano y1× x1 dos casos (a)-(i) da figura 4.4.

de equil´ıbrio correspondente ´e, de fato, assintoticamente est´avel, pois: γ1 ' 0,44 > 0,

γ2 ' 2,44 > 0, γ3 ' 0,51 > 0, γ4 ' 1,43 > 0, δ1 ' 1,29 > 0 e δ2 ' 0, 02 > 0; assim, as

condi¸c˜oes de estabilidade do crit´erio de Routh s˜ao satisfeitas.

Em (c), w = 0, 8, α = 0,3 e β = 0. Com isso, obteve-se L1 ' 0, L2 ' −0,06 e

L3 ' L4 ' −0,25. Os valores dos expoentes de Lyapunov indicam que o atrator ´e um

ciclo-limite. Nesse caso, o crit´erio de Routh para a estabilidade do ponto equil´ıbrio falha, pois δ2 ' −0,03 < 0. Por isso, o ponto de equil´ıbrio ´e inst´avel. Portanto, comparando-se

os casos (b) e (c), mostra-se que se pode causar oscila¸c˜ao na atividade das popula¸c˜oes neuronais aumentando o valor de α.

Ao variar somente o valor de w, pode-se tamb´em causar oscila¸c˜ao, se w > wc =

(a + d + e). Em (d), w = 1,1; α = 0,1 e β = 0; com isso, w = 1,1 > wc = 1,02. Nesse

caso, L1 ' L2 ' 0, L3 ' −0,02 e L4 ' −0,15. Logo, a solu¸c˜ao converge para um toro de

dimens˜ao dois. O ponto de equil´ıbrio ´e inst´avel, porque γ1 ' γ3 ' −0,16 < 0.

e L4 ' −0,36. Apesar da varia¸c˜ao de w e de α, n˜ao houve uma mudan¸ca qualitativa no

atrator das figuras (c) e (e), pois ambas figuras s˜ao ciclos-limite.

Em (f), w = 1,3, α = 0,3 e β = 0. Com esses valores, uma solu¸c˜ao atratora do tipo ca´otica aparece no espa¸co de estados desse sistema, pois os expoentes de Lyapunov encontrados valem L1 ' 0,02, L2 ' 0, L3 ' −0,06 e L4 ' −0,17. Ampliamos a figura

correspondente ao caso (f), para mostrar a riqueza de detalhes do atrator. Isso ´e mostrado na figura 4.6. x 1 -2 0 2 4 6 8 10 y 1 -2 0 2 4 6 8 10 (f)

Figura 4.6: Proje¸c˜ao do atrator ca´otico correspondente ao caso (f) no plano x1× y1.

Essa sequˆencia de figuras mostra que, conforme se aumentam w e/ou α, a dimens˜ao do atrator pode aumentar (pois ponto de equil´ıbrio tem dimens˜ao zero, ciclo-limite tem dimens˜ao um, toro bidimensional tem dimens˜ao dois e atrator ca´otico tem dimens˜ao

fracion´aria (GUCKENHEIMER; HOLMES, 2002; MONTEIRO, 2011).

At´e agora, manteve-se β = 0. Variando esse parˆametro, a natureza do atrator tamb´em pode ser alterar. Por exemplo, em (g), com w = 1,3, α = 0,3 e β = 0,1, tem-se um ciclo- limite, pois L1 ' 0, L2 ' −0,01, L3 ' −0,05 e L4 ' −0,10. Portanto, comparando

(f) com (g), nota-se que aumentar o est´ımulo `as popula¸c˜oes inibit´orias fez com o atrator tornasse-se menos complexo, passando de ca´otico para ciclo-limite.

Nem sempre, por´em, a varia¸c˜ao de β altera o atrator. Em (h), w = 1,1, α = 0,3 e β = 0,1; em (i), w = 1,1, α = 0,3 e β = 0,3. Em ambos os casos, apesar da diferen¸ca do valor de β, tem-se um ciclo-limite, pois em (h) L1 ' 0, L2 ' L3 ' −0,03 e L4 ' −0,02 e

em (i) L1 ' 0, L2 ' −0,04 e L3 ' L4 ' −0,06.

Quando as popula¸c˜oes oscilam regularmente, elas tˆem suas atividades variando de forma sincronizada, como mostra a figura 4.7, que corresponde ao caso (i). Portanto, solu¸c˜ao peri´odica implica sincronismo na atividade das quatro popula¸c˜oes.

0 200 400 600 800 1000 x 1 -4 -2 0 2 4 6 8 (a) 0 200 400 600 800 1000 x 2 -4 -2 0 2 4 6 (b) t 0 200 400 600 800 1000 y 1 -4 -2 0 2 4 6 8 (c) t 0 200 400 600 800 1000 y 2 -4 -2 0 2 4 6 (d)

Figura 4.7: Evolu¸c˜ao temporal de x1(t), x2(t), y1(t) e y2(t) no caso (i).

Obviamente, para in´umeras escolhas de valores de parˆametros, a aproxima¸c˜ao linear usada no cap´ıtulo anterior n˜ao ´e v´alida para prever a dinˆamica do caso n˜ao linear. Por exemplo, para w = 1,1 e α = β = 1,2, verifica-se que x1 → 100, como mostrado na figura

4.8. Esse valor ´e muito diferente daquele previsto pela express˜ao (3.10). A explica¸c˜ao para isso ´e a seguinte. Lembre que dx1/dt = −ax1 + S(z). Em regime estacion´ario; isto

Como a = 1/100, ent˜ao x1 → 100.

Neste cap´ıtulo, mostrou-se que atratores de naturezas diferentes podem surgir no espa¸co de estados de duas redes de Wilson-Cowan acopladas. Outros autores j´a haviam mostrado isso, para outras escolhas de valores de parˆametros (BORISYUK et al., 1995; UETA; CHEN, 2003; HAYASHI, 1994; MARUYAMA; KAKIMOTO; ARAKI, 2014). Entretanto, encontramos esses comportamentos para a e d “pequenos”.

A poss´ıvel relevˆancia desse resultado ´e discutida no cap´ıtulo final desta disserta¸c˜ao. Parte desses resultados foi recentemente publicada em artigo de peri´odico (NEVES; MONTEIRO, 2016). t 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 x 1 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Figura 4.8: Evolu¸c˜ao temporal de x1(t) a partir da origem do espa¸co de estados, para

w = 1,1 e α = β = 1,2.

5 CONCLUS ˜AO

Neste trabalho, analisaram-se os modelo de rede ´unica e de rede dupla de Wilson- Cowan, considerando que as constantes de taxas de decaimento das popula¸c˜oes (representadas por a e d) eram “pequenas”. Essas escolhas tornam v´alida a aproxima¸c˜ao linear da fun¸c˜ao sigmoidal em algumas regi˜oes do espa¸co de parˆametros de dimens˜ao 14. No caso de rede ´unica, mostrou-se que o sistema converge para solu¸c˜ao estacion´aria ou peri´odica, de modo que esta somente ´e possivel se w > wc ou w > 0 e e < ec. Assim,

a dinˆamica da rede ´unica pode ser oscilat´oria mesmo com entradas constantes.

No caso de rede dupla, mostrou-se, por meio de simula¸c˜oes num´ericas, que variando os valores dos parˆametros w, α e β, ´e poss´ıvel fazer o sistema convergir para trˆes tipos de solu¸c˜ao: estacion´aria (ponto de equil´ıbrio), peri´odica (ciclo-limite ou toro bidimensional) ou ca´otica. O caso ca´otico ´e relevante porque, com apenas quatro popula¸c˜oes neuronais acopladas, duas excitat´oria e duas inibit´orias, pode se produzir um n´ıvel de atividade que ´e aperi´odico e limitado, como os sinais captados em EEGs. De fato, explicar a origem das oscila¸c˜oes de EEGs foi e ´e um problema crucial em Neurodinˆamica (ENGEL; K¨oNIG; SCHILLEN, 1992), que tem a pretens˜ao de desvendar o c´odigo usado por neurˆonios para transmitir informa¸c˜oes. Al´em disso, verificou-se que, quando as popula¸c˜oes oscilam periodicamente, elas o fazem de maneira sincronizada.

As express˜oes anal´ıticas apresentadas no cap´ıtulo 3 partiram da suposi¸c˜ao de que S(z) ' z. Para testar a validade dessas express˜oes, ´e necess´ario, como j´a comentado, que a  1 e d  1. Constantes de taxa de decaimento natural “pequenas”s˜ao encontradas em popula¸c˜oes de neurˆonios respons´aveis pela forma¸c˜ao de mem´orias de curto prazo. Portanto, a validade das nossas express˜oes poderiam ser testadas, em laborat´orio, em tais popula¸c˜oes neuronais.

Um pr´oximo passo para este trabalho seria considerar que S(z) ´e, na verdade, n˜ao linear, e levar isso em conta num estudo anal´ıtico do caso de duas redes acopladas. Ou, ent˜ao, usar a aproxima¸c˜ao linear para investigar a dinˆamica de diversas redes acopladas, que podem gerar novos tipos de atratores.

Referˆencias Bibliogr´aficas

BEAULIEU, C.; COLONNIER, M. A Laminar Analysis of the Number of Round Asymmetrical and Flat-Symmetrical Synapses on Spines, Dendritic Trunks and Cell Bodies in Area 17 of the Cat. Journal of Comparative Neurology, v. 231, p. 180–189, 1985.

BLOOM, J. S.; HYND, G. W. The Role of the Corpus Callosum in Interhemispheric Transfer of Information: Excitation or Inhibition? Neuropsychology Review, v. 15, p. 59–71, 2005.

BORISYUK, G. N. et al. Dynamics and Bifurcations of Two Coupled Neural Oscillators with Different Connection Types. Bulletin of Mathematical Biology, v. 57, p. 809–840, 1995.

DESTEXHE, A.; SEJNOWSKI, T. J. The Wilson-Cowan Model, 36 Years Later. Biological Cybernetics, v. 101, p. 1–2, 2009.

ENGEL, A. K.; K¨oNIG, P.; SCHILLEN, T. B. Why Does the Cortex Oscillate? Current Biology, v. 2, p. 332–334, 1992.

ERMENTROUT, G. B.; KOPELL, N. Oscillator Death in Systems of Coupled Neural Oscillators. Journal on Applied Mathematics, v. 50, p. 125–146, 1990.

GOLDMAN-RAKIC, P. S. Cellular Basis of Working Memory. Neuron, v. 14, p. 477–485, 1995.

GUCKENHEIMER, J.; HOLMES, P. Nonlinear Oscillations, Dynamical Systems and Bifurcations. [S.l.]: Springer, 2002.

GUYTON, A. C. Neurociˆencia B´asica, Anatomia e Fisiologia. 2. ed. [S.l.]: Editora Guanabara Koogan S.A., 1993.

HAYASHI, H. Numerical Bifurcation Analysis of an Oscillatory Neural Network with Synchronous Asynchronous Connections. Neural Computation, v. 6, p. 658–667, 1994. HAYKIN, S. Redes Neurais: Princ´ıpios e Pr´atica. 2. ed. [S.l.]: Bookman, 2001.

HELLIGE, J. B. Hemispheric Asymmetry: What’s Right and What’s Left. 1. ed. [S.l.]: Harvard University Press, 2001.

HOPFIELD, J. J. Neurons With Graded Response Have Collective Computational Properties Like Those of Two-State Neurons. Biophysics, v. 81, p. 3008–3092, 1984. IEZZI, G.; HAZZAN, S. Fundamentos de Matem´atica Elementar. 2. ed. [S.l.]: Atual Editora, 1977.

IZHIKEVICH, E. M. Dynamical Systems in Neuroscience: The Geometry of Excitability and Bursting. [S.l.]: The MIT Press, 2010.

MARUYAMA, Y.; KAKIMOTO, Y.; ARAKI, O. Analysis of Chaotic Oscillations Induced in Two Coupled Wilson-Cowan Models. Biological Cybernetics, v. 108, p. 355–363, 2014.

MONTEIRO, L. H. A. Sistemas Dinˆamicos. 3. ed. [S.l.]: Livraria da F´ısica, 2011.

MONTEIRO, L. H. A. Sistemas Dinˆamicos Complexos. 2. ed. [S.l.]: Editora Livraria da F´ısica, 2014.

MONTEIRO, L. H. A.; BUSSAB, M. A.; BERLINCK, J. G. C. Analytical Results on a Wilson-Cowan Neuronal Network Modified Model. Journal of Theoretical Biology, v. 219, p. 83–91, 2002.

NEVES, L. L.; MONTEIRO, L. H. A. Explorando Analiticamente o Modelo de Rede Neural de Wilson-Cowan. Anais da Conferˆencia Brasileira de Dinˆamica, Controle e Aplica¸c˜oes (DINCON 2015), p. 1–6, 2015.

NEVES, L. L.; MONTEIRO, L. H. A. A Linear Analysis of Coupled Wilson-Cowan Neuronal Populations. Computational Intelligence and Neuroscience, artigo 8939218, v. 2016, 2016.

RABINOVICH, M. I. et al. Dinamical Principles in Neuroscience. Reviews of Modern Physics, v. 78, p. 1213–1265, 2006.

SHEPHERD, G. M. The Synaptic Organization of the Brain. 5. ed. [S.l.]: Oxford University Press, 2004.

STROGATZ, S. H. Sync: The Emerging Science of Spontaneous Order. 1. ed. [S.l.]: Hyperion Books, 2003.

TIGANJ, Z.; HASSELMO, E.; HOWARD, M. W. A Simple Biophysically Plausible Model for Long Time Constants in Single Neurons. Hippocampus, v. 25, p. 27–37, 2015. UETA, T.; CHEN, G. On Synchronization and Control of Coupled Wilson-Cowan Neural Oscillators. International Journal of Bifurcation and Chaos, v. 13, p. 163–175, 2003. WILSON, H. R.; COWAN, J. D. Excitatory and Inhibitory Interactions in Localized Populations of Model Neurons. Biophysical Journal, v. 12, p. 1–24, 1972.

WILSON, H. R.; COWAN, J. D. A Mathematical Theory of the Functional Dynamics of Cortical and Thalamic Nervous Tissue. Kybernetik, v. 13, p. 55–80, 1973.

WOLF, A. et al. Determining Lyapunov Exponents from a Time Series. Physica D, v. 16, p. 285–317, 1985.

YAZGAN, M. Y. et al. Functional Significance of Individual Variations in Callosal Area. Neuropsychologia, v. 33, p. 769–779, 1995.

Documentos relacionados