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3 ALGUMAS FORMAS DE PRECARIZAÇÃO DAS RELAÇÕES TRABALHISTAS

4.4 SINDICATOS: FISCALIZAÇÃO E AMPARO AO TRABALHADOR

Os sindicatos dos trabalhadores são entidades não governamentais de livre associação, formadas por trabalhadores de uma mesma classe operária, que por meio da união de suas forças lutam pelos avanços dos direitos jus laborais, bem como pelo respeito aos direitos e necessidades específicas de suas respectivas classes de trabalho.

Sua previsão e forma de estão na constituição:

Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte: I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical;

II - é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um Município;

III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas; IV - a assembleia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional, será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representação sindical respectiva, independentemente da contribuição prevista em lei;

V - ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato; VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho;

VII - o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais;

VIII - é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei.

Parágrafo único. As disposições deste artigo aplicam-se à organização de sindicatos rurais e de colônias de pescadores, atendidas as condições que a lei estabelecer (BRASIL, 2016b).

Como se observa, os sindicatos usufruem de autonomia para sua criação, estando livre da interferência estatal, desde que respeitado a regra de territorialidade prevista no inciso II, sendo de sua competência a defesa dos direitos individuais e coletivos, inclusive por meio de ações judiciais.

Já na CLT, o movimento sindical possui um título dedicado a explanar sobre sua organização, do art. 511 ao art. 610 a legislação infraconstitucional trata de abordar previsões acerca das eleições sindicais, por exemplo, como também prevê a possibilidade de criação de entidades sindicais de nível superior, como as federações e confederações, dentre outros assuntos levantados.

Dito isso, o art. 153 da CLT dispõe:

Art. 513. São prerrogativas dos sindicatos:

a) representar, perante as autoridades administrativas e judiciárias os interesses gerais da respectiva categoria ou profissão liberal ou interesses individuais dos associados relativos á atividade ou profissão exercida; b) celebrar contratos coletivos de trabalho;

c) eleger ou designar os representantes da respectiva categoria ou profissão liberal;

d) colaborar com o Estado, como órgãos técnicos e consultivos, no estudo e solução dos problemas que se relacionam com a respectiva categoria ou profissão liberal;

e) impor contribuições a todos aqueles que participam das categorias econômicas ou profissionais ou das profissões liberais representadas. Parágrafo Único. Os sindicatos de empregados terão, outrossim, a prerrogativa de fundar e manter agências de colocação (BRASIL, 2016a).

Como um órgão de representação e proteção aos direitos de classes trabalhadoras, cabe ao sindicato estar atento as precarizações que podem vir a acontecer dentro das empresas que empregam seus representados.

Ainda que não possua, obrigatoriamente, função fiscalizatória, os sindicatos são o que há de mais próximo dos trabalhadores no que concerne a saber sua realidade quanto a meio ambiente e contrato de trabalho, principalmente por que é uma entidade formada pelos próprios trabalhadores da categoria e são figuras obrigatórias nas negociações coletivas entre empregados e empregador das empresas que compreendem sua área de atuação.

Diante dessa proximidade, por vezes é inevitável que sobrevenha ao conhecimento da entidade de representação, informações sobre possíveis casos de irregularidades trabalhistas, dentre elas a terceirização irregular e a pejotização.

Quando se trata dos terceirizados quanto classe de trabalhadores, a atuação de um sindicato que os represente fica bastante prejudicada, principalmente

por que os tipos de serviços contratados por meio deste formato podem ser os mais variados como, por exemplo, serviços de limpeza, proteção patrimonial e de secretaria, ou seja, vários tipos de profissionais na mesma categoria.

Sobre isso, o doutrinador Maurício Godinho Delgado (2014, p. 452) escreve:

A terceirização desorganiza perversamente a atuação sindical e praticamente suprime qualquer possibilidade eficaz de ação, atuação e representação coletivas dos trabalhadores terceirizados. A noção de ser coletivo obreiro, basilar ao Direito do Trabalho e a seu seguimento juscoletivo, é inviável no contexto de pulverização de força de trabalho, provocada pelo processo terceirizante.

Em outras palavras, o autor explica que a fragmentação da mão de obra, provocada pelo processo terceirizante, torna ineficaz a atuação de um sindicato.

Não bastassem as precarizações que os trabalhadores terceirizados já sofrem, não raro se encontram casos de terceirização irregular, situações em que o empregado atua em atividades fins e/ou são desviados da função para o qual foram contratados, ou seja, pela primazia da realidade sua condição deveria ser de empregado contratado de forma direta e não terceirizada.

Por isso, ainda que não haja representação através de sindicatos, tais entidades devem estar atentas a casos de terceirização irregular, pois quando há o desvio dos serviços terceirizados das atividades meio para as atividades fins, o trabalhador deixa de fazer parte de sua classe de trabalho inicial para compor a classe de trabalhadores da empresa na qual exerce suas funções.

Nesse caso, os interesses do trabalhador irregular passam a compor a esfera de atuação e proteção do sindicato da categoria, cabendo a ele denunciar e enfrentar a irregularidade flagrada.

Já nos casos de pejotização, a atuação de um sindicato para representar os trabalhadores se torna impossível, a priori considerando que assim como a terceirização, a pejotização atinge várias categorias de trabalhadores, porém a dificuldade de representação não se deve somente a isso.

Conforme já ventilado anteriormente, a pejotização é caracterizada pela contratação de um empregado através da constituição de pessoa jurídica, ou seja, em vez de contrato de trabalho a relação entre ambos é regida por contrato de prestação de serviço, cuja natureza é civil.

Neste caso, ainda que pela primazia da realidade a relação seja de emprego, por possuir um contrato de natureza civil e uma suposta relação entre pessoas jurídicas, tanto o contrato quanto a condição do trabalhador, a princípio, não possuem o acompanhamento do sindicato.

No entanto, esta forma de relação é uma fraude, pois além de não possuir previsão em lei é utilizado para maquiar uma relação que possui todas as características de uma relação de emprego e oculta, das entidades de representação, um indivíduo que está inserido em uma categoria de trabalho, mas se encontra a margem das proteções de um sindicato.

Por isso, a atuação dos sindicatos no que concerne ao enfrentamento da pejotização, consiste em apurar e denunciar este tipo de irregularidade quando flagrado.

Entretanto, suas possibilidades de enfrentamento não são limitadas a denunciar quando percebido a fraude, estando na sua esfera de competência ajuizar ação contra a empresa contratante e, dessa forma, exigir judicialmente que o vínculo empregatício seja devidamente reconhecido a fim de converter o contrato civil em contrato de trabalho.

A possibilidade de representar judicialmente os interesses coletivos de sua categoria é previsto no art. 513, alínea “a” da CLT.

Com o intuito de ilustrar esse formato de enfrentamento, vale trazer a apreciação o noticiado no portal de notícias SaudeJur (2016), sob a manchete "Sindicato consegue vitória judicial contra 'pejotização' do trabalho médico” a nota em questão relata que os médicos do Hospital dos Ferroviários, na cidade de Vila Velha, tiveram condicionado a sua contratação a constituição de PJ, porém a situação vinha prejudicando a aposentadoria dos trabalhadores, além de outros direitos, o que acarretou na propositura de ação judicial por parte do Sindicato dos Médicos do Espírito Santo requerendo o reconhecimento do contrato de trabalho.

Enfim o sindicato dos trabalhadores, enquanto entidade mais próxima dos empregados desempenha um papel importante na verificação, apuração e enfrentamento da terceirização irregular e da pejotização, seja em forma de denúncia a órgãos governamentais competentes para a fiscalização do cumprimento da legislação, bem como através de seus próprios instrumentos, como visto no caso de pejotização.

5 CONCLUSÃO

Um dos pontos mais frisados durante o discorrer do trabalho é o de que a globalização foi um fenômeno marcante no mundo do trabalho, desde o seu advento, há algumas décadas. Reflexos de sua influência são sentidos no direito dos trabalhadores, principalmente no que se refere a precarização desses direitos.

Neste novo cenário pós-globalização, o formato tradicional de relação de emprego composta por cinco elementos essenciais (subordinação, pessoalidade, onerosidade, não eventualidade, além da necessidade de o empregado ser pessoa física) não recebe a devida importância, dessa forma abrindo margem para a perpetuação de formatos de contratação excêntricas como a terceirização e a pejotização, modelos de contratação de mão de obra que bagunçam o formato tradicional da relação de emprego.

Essas novas configurações de contrato seguem uma lógica em comum: diminuir ao máximo ou anular os encargos trabalhistas, o que é benéfico ao empresariado, visto que o desonera, em detrimento das garantias trabalhistas.

Já o trabalho escravo, velho conhecido dos livros de história, neste cenário contemporâneo toma uma nova forma onde o indivíduo não é mais tratado como propriedade do tomador de mão de obra, no entanto é geralmente submetido a trabalhos forçados e degradantes em frentes de trabalho sem qualquer estrutura, uma ferrenha afronta a dignidade da pessoa.

Compreendido a estruturação desses três formatos de precarização fica fácil entender o porquê de serem modelos de contratação tão atraentes ao empresariado: o baixo investimento dos empregadores na contratação de mão de obra gera um custo de produção mais em conta, acarretando em um produto final mais barato e capacitado para enfrentar a concorrência global.

Por isso a globalização tem sido um fator de mudanças radicais no mundo do trabalho.

Alheio a todas essas transformações estão a maioria dos trabalhadores, que histórica e socialmente compõe o elo mais fraco da relação de emprego, porém o trabalho assegurado de todos os direitos não é apenas um princípio, mas sim uma obrigação concreta imposta pelo Estado através do ordenamento jurídico e que cabe a todo empregador cumprir.

No entanto, o mesmo Estado que prevê o direito é aquele que deve trabalhar para garantir que tais previsões estejam sendo cumpridas com regularidade pelos empregadores.

Nesse sentido o presente trabalho de pesquisa, no terceiro capítulo, aborda sobre as formas de enfrentamento que o Estado dispõe para combater os tipos de precarização explicados anteriormente, buscando observar se tais instrumentos têm sido eficazes em suas funções.

O Ministério Público do Trabalho, no encargo de suas funções, é o único dos três órgãos estudados que possui estrutura para enfrentar os três tipos de precarização. Dentre suas formas de atuação vale destacar a separação em Coordenadorias, sendo uma delas de combate ao trabalho escravo e outra a fraudes trabalhistas.

Já o Ministério do Trabalho e Emprego tem atuação destaque no combate ao trabalho análogo ao escravo, através da criação dos Grupos Especiais de Fiscalização Móvel a instituição vem sendo modelo no que se refere a enfrentar este tipo de precarização. Vale ressaltar que além dos GEFM, o MTE também é responsável pela criação e atualização da popularmente conhecida “lista suja”, importante inibidor dessa prática ilícita.

Finalmente o sindicato, entidade mais próxima dos trabalhadores, tem importante papel na denuncia de irregularidades flagradas ou levadas a seu conhecimento, principalmente nos casos de terceirização ilícita e pejotização, podendo no caso de pejotização ingressar com ação judicial contra a empresa a fraudulenta.

Por fim, diante de uma análise qualitativa do exposto, observa-se que os instrumentos estudados e existentes no Estado brasileiro para o enfrentamento das precarizações trabalhistas, tem sido eficaz no combate a pejotização, terceirização ilícita e trabalho análogo ao escravo na medida de suas atuações.

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