4.3.1. Bioensaios de contato
4.3.1.3. Sinergismo dos principais componentes do óleo essencial de Eucalyptus resinifera
Neste bioensaio foi observada diferença significativa na mortalidade dos adultos
de R. dominica em função dos tratamentos (ANOVA - análise de variância, F
8, 27=
123,09; p<0,001). O OE de E. resinifera causou mortalidade de 95,5% a R. dominica. Já
a aplicação de seus principais constituintes 1,8-cineol, p-cimeno e α-pineno usados
isoladamente e em misturas nas doses que esses componentes estão presentes no OE de
E. resinifera causou baixa ou nenhuma mortalidade, estatisticamente semelhante ao
controle (Figura 4.4).
127
Figura 4.4. Mortalidade de adultos de Rhyzopertha dominica após 48 h de aplicação tópica do OE de Eucalyptus resinifera (56,17 µg mg-1 de inseto) e seus componentes principais 1,8-cineol (33,30 µg mg-1
de inseto), p-cimeno (7,24 µg mg-1 de inseto) e α-pineno (5,45 µg mg-1 de inseto). Os valores são
expressos como a média ± erro padrão de quatro experimentos independentes. As médias seguidas pela mesma letra não diferem, entre si, de acordo com o teste Scott-Knott a p<0,05.
4.3.2. Bioensaios de fumigação
4.3.2.1. Avaliação da atividade inseticida de óleos essenciais sobre Rhyzopertha
dominica
Pode-se observar na Figura 4.5 que os OEs, a 150 μL L
-1(ANOVA, F
22, 69=
27,54; p<0,001), apresentam diferentes graus de efeito fumigante contra adultos de R.
dominica. Após 48 horas de tratamento, a mortalidade variou de 0,0 a 90,0%. Com base
nesta informação, os OEs foram divididos em cinco grupos de acordo com a
mortalidade causada a R. dominica. O OE das folhas de E. resinifera que causou 90,0%
de mortalidade a R. dominica, encontra-se no primeiro grupo. No segundo, está o
Actellic (controle positivo) que causou mortalidade de 65%. Já no terceiro grupo,
encontram-se os OEs de C. citriodora, o híbrido E. alba x E. tereticornis, E. cinerea e
C. henryi, que provocaram mortalidades de 32,5% a 52,5%. Os OEs de E. pyrocarpa, E.
nitens, C. maculata, E. pellita, E. punctata e C. intermedia, que causaram baixa
mortalidade a R. dominica (15,0% e 25,0%), estão no quarto grupo. E no quinto grupo
estão C. torelliana, E. phoenicea, E. sphaerocarpa, Syncarpia glomulifera, E.
siderophloia, E. umbra, Lophostemon confertus, E. phaeotricha, E. andrewsii e E.
128
crebra, cujos OEs causaram as menores mortalidades a R. dominica, semelhantes às
ocorridas no controle (Figura 4.5). Portanto, novamente o OE das folhas de E. resinifera
foi o único selecionado para participar dos ensaios posteriores.
Figura 4.5. Mortalidade de adultos de Rhyzopertha dominica após 48 horas de tratamento e usando uma
dose de 150 µL L-1. Os valores são expressos como a média ± erro padrão de quatro experimentos
independentes. O inseticida comercial Actellic foi utilizado como controle positivo. Foram usados os OEs das espécies E. resinifera (ERS), C. citriodora (CCT), o híbrido E. alba x E. tereticornis (EAT), E.
cinerea (ECN), C. henryi (CHN), E. pyrocarpa (EPR), E. nitens (ENT), C. maculata (CMC), E. pellita
(EPL), E. punctata (EPN), C. intermedia (CIT), C. torelliana (CTL), E. phoenicea (EPE), E.
sphaerocarpa (ESR), Syncarpia glomulifera (SCG), E. siderophloia (ESD), E. umbra (EUM), Lophostemon confertus (LPC), E. phaeotricha (EPT), E. andrewsii (EAN) e E. crebra (ECR). Acetona
foi utilizada como controle negativo. As médias seguidas pela mesma letra não diferem entre si pela análise de agrupamento Scott-Knott a p<0,05.
Comparando a composição química e as mortalidades da R. dominica causadas
pelos OEs, foi possível detectar correlações positivas e significativas entre essas duas
variáveis para os teores de 1,8-cineol (r = 0,52, p = 0,016), trans-pinocarveol (r = 0,59,
p = 0,005) e pinocarvona (r = 0,56, p = 0,008).
4.3.2.2. Dose-mortalidade e tempo-mortalidade do óleo essencial de Eucalyptus
resinifera sobre Rhyzopertha dominica
Conforme mencionado acima, o OE mais ativo, extraídos das folhas de E.
resinifera, apresentou 90,0% de mortalidade. A eficácia desses OEs (CL
50= 70,55 μL
129
L
-1, CL
95= 266,40 μL L
-1) foi superior à do inseticida comercial Actellic (CL
50= 154,74
μL L
-1; CL
95= 334,95 μL L
-1) utilizado como controle positivo (Figura 4.6).
Figura 4.6. Curvas dose-mortalidade do Actellic e do OE de Eucalyptus resinifera sobre Rhyzopertha dominica obtidas após 48 horas de tratamento
A CL
95do OE de E. resinifera causou 100% de mortalidade à R. dominica no
tempo de 21 horas. Em contrapartida, nesse mesmo período, 100% de R. dominica
permaneceram vivas no controle (Figura 4.7).
130
Figura 4.7. Curvas de sobrevivência de Rhyzopertha dominica submetidas à aplicação do OE de Eucalyptus resinifera, à concentração de CL95 (266,40 µL L-1). Acetona foi utilizada como controle
negativo.
4.3.2.3. Sinergismo dos principais componentes do óleo essencial de Eucalyptus
resinifera
Foi observada diferença significativa na mortalidade dos adultos de R. dominica
em função dos tratamentos (ANOVA - análise de variância, F
8, 27= 203,86; p<0,001). O
OE de E. resinifera e seu componente principal, 1,8-cineol usados isoladamente e em
misturas com os componentes p-cimeno e α-pineno nas concentração que estes estão
presentes no OE de E. resinifera causaram mortalidades de 95% a 100%. Já a aplicação
dos constituintes p-cimeno e α-pineno usados isoladamente e em misturas nas doses que
esses constituintes estão presentes no OE de E. resinifera não causou mortalidade à R.
dominica (Figura 4.8).
131
Figura 4.8. Mortalidade de adultos de Rhyzopertha dominica após 48 h de aplicação do OE de Eucalyptus resinifera (266,40 µL L-1) e seus componentes principais 1,8-cineol (157,98 µL L-1), p-
cimeno (34,37 µL L-1) e α-pineno (25,84 µL L-1). Os valores são expressos como a média ± erro padrão
de quatro experimentos independentes. As médias seguidas pela mesma letra não diferem, entre si, de acordo com o teste Scott-Knott a p<0,05.
4.4. Discussão
Os bioensaios com os OEs das espécies de Myrtaceae estudadas revelaram
grande variação na mortalidade causada a R. dominica, tanto nos bioensaios de contato
como nos de fumigação. O fato do OE das folhas de E. resinifera ter causado alta
mortalidade (83,33% e 90,0%, respectivamente) nos bioensaios de contato (dose de 30
µg mg
-1de inseto) e fumigação (concentração de 150 µ L L
-1), a adultos de R. dominica
indica o alto potencial para esse OE ser usado como inseticida no controle desta praga.
Destaca-se o efeito fumigante deste OE, que causou mortalidade à R. dominica superior
ao padrão de eficiência (Actellic). A eficácia do OE de E. resinifera no bioensaio de
fumigação (CL
50= 70,55 μL L
-1; CL
95= 266,40 μL L
-1) foi superior à do Actellic (CL
50= 154,74 μL L
-1; CL
95= 334,95 μL L
-1) utilizado como controle positivo. Já a eficácia
do OE de E. resinifera no bioensaio de contato (DL
50= 17,08 μg mg
-1de inseto; DL
95=
132
56,17 μg mg
-1de inseto) foi inferior à do Actellic (DL
50= 0,49 μg mg
-1de inseto; DL
95= 1,14 μg mg
-1de inseto).
O TL
50sobre adultos de R. dominica para o OE de E. resinifera foi de 1,7 horas
no bioensaio de contato (DL
95de 56,17 µg mg
-1de inseto) e de 12,6 horas no bioensaio
de fumigação (CL
95de 266,40 µL L
-1), enquanto bioensaios de fumigação realizados
com OE de E. floribundi, tendo como componente principal 1,8-cineol (58%), variou de
4,28 dias para a concentração de 100 µ L L
-1a 3,13 dias para a concentração de 500 µ L
L
-1(Aref et al., 2016).
O responsável pelo efeito fumigante do OE de E. resinifera é, possivelmente, o
1,8-cineol. Esta afirmação é baseada nos seguintes fatos: (i) o efeito fumigante do OE
de E. resinifera e seu componente principal, 1,8-cineol, usados isoladamente e em
misturas com os componentes p-cimeno e α-pineno, causaram altas mortalidades a R.
dominica; (ii) os tratamentos com os outros constituintes principais do OE de E.
resinifera, p-cimeno e α-pineno, usados isoladamente e em misturas, não causaram
mortalidade à R. dominica e (iii) foram detectadas correlações positivas e significativas
(p<0,05) das mortalidades de R. dominica com os teores de 1,8-cineol nos OEs. Apesar
disso, OEs das espécies que apresentaram elevados teores de 1,8-cineol (Tabela 2.2)
como o híbrido E. alba x E. tereticornis (70,7%) e E. cinerea (70,8%) apresentaram
mortalidade intermediária de 50,0% e 42,5%, respectivamente, indicando,
possivelmente, a existência de efeito antagônico entre os constituintes destes OEs.
Entre os componentes dos OEs, monoterpenóides tem contribuído para
atividades de fumigação contra pragas de produtos de armazenamento (Rajendran e
Sriranjini 2008), sendo que foram indicados serem letais para os insetos através da
inibição da atividade da enzima acetilcolinesterase (AChE) (Houghton et al., 2006). A
relação entre a quantidade elevada de 1,8-cineol com a atividade fumigante a R.
dominica, foi indicada para OEs de E. camaldulensis, E. lehmani, E. leucoxylon e E.
astringens (Jemaa et al., 2012). As concentrações mais elevadas de α-pineno, 1,8-cineol
e α-terpineol no OE de E. lehmani em comparação com o OE de E. astringens foi
considerada responsável pelo melhor potencial inseticida contra os insetos Tribolium
castaneum, Rhyzopertha dominica e Callosobruchus maculatus (Hamdi et al., 2015).
Assim como o OE de E. dundasii pode ter sua ação inseticida contra R. dominica e O.
surinamensis relacionada com seus componentes principais, tais como 1,8-cineol (Aref
et al., 2015).
Em relação ao bioensaio de contato, não foi possível determinar o composto
responsável pelo efeito tóxico, pois apesar do OE de E. resinifera apresentar alta
133
mortalidade à adultos de R. dominica, a aplicação de seus principais constituintes 1,8-
cineol, p-cimeno e α-pineno, usados isoladamente e em misturas nas doses que esses
componentes estão presentes no OE de E. resinifera, causaram baixa ou nenhuma
mortalidade à R. dominica. Resultado contrário ao encontrado por Prates et al. (1998)
que mostraram o 1,8-cineol tóxico em bioensaio de contato para R. dominica. Assim,
provavelmente a toxicidade de contato do OE de E. resinifera a R. dominica é causada
pelo sinergismo entre substâncias presentes no OE. Pelos experimentos realizados, não
foi possível determinar quais substâncias exercem tal efeito. Além disso, no bioensaio
de contato os OEs de E. crebra (Tabela 2.2), E. pyrocarpa (Tabela 2.3), Lophostemon
confertus e E. sphaerocarpa (Tabela 2.4), que causaram mortalidade intermediária aos
adultos de R. dominica (49,8% a 60,0%), a composição química dos componentes
principais foi muito variada. A espécie de E. pyrocarpa mostrou como componentes
principais α-eudesmol (30,9%), 7-epi-α-eudesmol (15,6%) e γ-eudesmol (15,1%), na
espécie de L. confertus os componentes principais foram α-pineno (20,9%) e
aromadendreno (12,0%), em E. crebra o α-pineno foi obtido com alto teor (72,9%) e E.
sphaerocarpa apresentou 1,8-cineol (37,9%), p-cimeno (16,7%) e α-felandreno (15,1%)
entre os componentes principais. As espécies E. punctata, E. phaeotricha, E. cinerea, o
híbrido E. alba x E. tereticornis e C. henryi, que apresentaram altos teores 1,8-cineol
(Tabelas 2.1 a 2.3), mostraram mortalidade inferior a 50% a adultos de R. dominica nos
bioensaios de contato.
4.5. Conclusão
O OE de folhas de E. resinifera é tóxico contra R. dominica em bioensaios de
contato e fumigação. Os bioensaios de fumigação mostraram que este OE é mais eficaz
que o inseticida comercial Actellic. O 1,8-cineol é o principal responsável pelo efeito
fumigante. Portanto, o OE E. resinifera apresenta-se como promissor inseticida a ser
usado contra R. dominica, podendo ser utilizado como uma alternativa aos inseticidas
comerciais.
134
Referências
1. Abbott, W.S.A., 1925. Method of computing the effectiveness of an insecticide. J. Econ. Entomol.
18, 265-266.
2. Antunes, L.E.G., Dionello, R.G., 2010. Bioecologia de Rhyzopertha dominica (Fabricius) 1972
(Coleoptera: Bostrycidae). Artigo em Hypertexto. Disponível em:
<http://www.infobibos.com/Artigos/2010_3/Rhyzopertha/index.htm>. Acesso em: 7/4/2016
3. Aref, S.P., Valizadegan, O., Farashiani, M.E., 2015. Eucalyptus dundasii Maiden essential oil, chemical composition and insecticidal values against Rhyzopertha dominica (F.) and Oryzaephilus
surinamensis (L.). J. Pl. Prot. Res. 55, 35-41.
4. Aref, S.P., Valizadegan, O., Farashiani, M.E., 2016. The insecticidal effect of essential oil of
Eucalyptus floribundi against two major stored product insect pests; Rhyzoperth dominica (F.) and Oryzaephilus surinamensis (L.). J. Essent. Oil Bear. Pl. 19, 820-831.
5. Calil, A.C.P., 1995. Efeito de doses de fosfina e períodos de exposição, na mortalidade de formas adultas e imaturas de Rhyzopertha dominica (Coleoptera: Bostrichidae), em trigo. Viçosa, MG: UFV, Tese de Doutorado. 67p.
6. Collins, P.J., Daglish, G.J., Pavic, H., Kopittke, R.A., 2005. Response of mixed age cultures of phosphine-resistant and susceptible strains of lesser grain borer, Rhyzopertha dominica, to phosphine at a range of concentrations and exposure periods. J. Stored Prod. Res. 41, 373-385. 7. CONAB, Acomp. safra bras. grãos, v. 4 Safra 2016/17 - Primeiro levantamento, Brasília, p. 1-164
outubro 2016. Disponível em:
<http://www.conab.gov.br/OlalaCMS/uploads/arquivos/16_10_10_08_48_44_safra
_outubro_1.pdf>. Acesso em: 10/10/2016.
8. Dunkel, F.V., Sears, J., 1998. Fumigant properties of physical preparations from mountain big sagebrush, Artemisia tridentata Nutt. spp. vaseyana (Rydb.) beetle for stored grain insects. J. Stored
Prod. Res. 34, 307-321.
9. Ebadollahi, A., 2013. Essential oils isolated from Myrtaceae family as natural insecticides – a review. Annu. Rev. Res. Biol. 3, 148-175.
10. Edde, P.A., 2012. A review of the biology and control of Rhyzopertha dominica (F.) the lesser grain borer. J. Stored Prod. Res. 48, 1-18.
11. Hamdi, S.H., Hedjal-Chebheb, M., Kellouche, A., Khouja, M.L., Boudabous, A., Jemaa, J.M.B., 2015. Management of three pests’ population strains from Tunisia and Algeria using Eucalyptus essential oils. Ind. Crops Prod. 74, 551-556.
12. Hansen, L.S., Hansen, P., Jensen, K.M.V., 2012. Lethal doses of ozone for control of all stages of internal and external feeders in stored products. Pest. Manag. Sci. 68, 1311-1316.
13. Houghton, P.J., Ren, Y., Howes, M.J., 2006. Acetylcholinesterase inhibitors from plants and fungi.
Nat. Prod. Rep. 23, 181-199.
14. Huang, Y., Ho, S.H., 1998. Toxicityand antifeedant activityof cinnamaldehyde against the grain storage insects, Tribolium castaneum (Herbst) and Sitophilus zeamais Motsch. J. Stored Prod. Res.
34, 11-17.
15. Huang, Y., Lam, S.L., Ho, S.H., 2000. Bioactivities of essential oil from Elettaria cardamomum (L.) Maton. To Sitophilus zeamais Motschulskyand Tribolium castaneum (Herbst). J. Stored Prod. Res.
36, 107-117.
16. Isman, M.B., 2000. Plant EOs for pest and disease management. Crop Prot. 19, 603-608. 17. Isman, M.B., 2008. Botanical insecticides: for richer, for poorer. Pest. Manag. Sci. 64, 8-11.
18. Isman, M.B., Miresmailli, S., Machial, C., 2010. Commercial opportunities for pesticides based on plant essential oils in agriculture, industry and consumer products. Phytochem. Rev. 10, 197-204. 19. Jemaa, J.M.B., Haouel, S., Bouaziz, M., Khouja, M.L., 2012. Seasonal variations in chemical
composition and fumigant activity of five Eucalyptus EOs against three moth pests of stored dates in Tunisia. J. Stored Prod. Res. 48, 61-67.
20. Jovanović, Z., Kostić, M., Popović, Z., 2007. Grain-protective properties of herbal extracts against the bean weevil Acanthoscelides obtectus Say. Ind. Crop Prod. 26, 100-104.
21. Kiran, S., Prakash, B., 2015. Assessment of toxicity, antifeedant activity, and biochemical responses in stored-grain insects exposed to lethal and sublethal doses of Gaultheria procumbens L. essential oil. J. Agric. Food Chem. 63, 10518-10524.
135
22. Koul, O., Walia, S., Dhaliwal, G.S., 2008. Essential oils as green pesticides: potential andconstraints. Biopest. Int. 4, 63-84.
23. Kubo, I., Muroi, H., Kubo, A., 1994. Naturallyoccurring antiacne agents. J. Nat. Prod. 57: 9-17. 24. Lee, B.H., Annis, P.C., Tumaalii, F.A., Choi, W.S., 2004. Fumigant toxicity of essential oils from the
Myrtaceae family and 1,8-cineole against 3 major stored-grain insects. J. Stored Prod. Res. 40, 553- 564.
25. Lee, B., Choi, W., Lee, S., Park, B., 2001a. Fumigant toxicity of EOs and their constituent compounds towards the rice weevil, Sitophilus oryzae (L.). Crop Prot. 20, 317-320.
26. Lee, S.E., Lee, B.H., Choi, W.S., Park, B.S., Kim, J.G., Campbell, B.C., 2001b. Fumigant toxicityof volatile natural products from Korean spices and medicinal plants towards the rice weevil, Sitophilus
oryzae (L.). Pest. Manag. Sci. 57, 548-553.
27. Lorini, I., 2008. Manejo integrado de pragas de grãos de cereais armazenados. Passo Fundo: Embrapa Trigo, 72p.
28. Lorini, I., Collins, P.J., Daglish, G.J., Nayak, M.K., Pavic, H., 2007. Detection and characterisation of strong resistance to phosphine in Brazilian Rhyzopertha dominica (F.) (Coleoptera: Bostrychidae).
Pest. Manag. Sci. 63, 358-364.
29. Mahmoodi, L., Valizadegan, O., Mahdavi, V., 2014. Fumigant toxicity of Petroselinum crispum L. (Apiaceae) essential oil on Trialeurodes vaporariorum (Westwood) (Hemiptera: Aleyrodidae) adults under greenhouse conditions. J. Pl. Prot. Res. 54, 294-299.
30. Moreau, T.L., Isman, M.B., 2012. Combining reduced-risk products, trap crops and yellow sticky traps for greenhouse whitefly (Trialeurodes vaporariorum) management on sweet peppers (Capsicum annum). Crop Prot. 34, 42-46.
31. Mossi, A.J., Astolfi, V., Kubiak, G., Lerin, L., Zanella, C., Toniazzo, G., Oliveira, D., Treichel, H., Devilla, I.A., Cansiana, R., Restello, R., 2011. Insecticidal and repellency activity of essential oil of
Eucalyptus ssp. against Sitophilus zeamais Motschulsky (Coleoptera, Curculionidae). J. Sci. Food Agr. 91, 273-277.
32. Neethirajan, S., Karunakaran, C., Jayas, D.S., White, N.D.G., 2007. Detection techniques for stored- product insects in grain. J. Food Control. 18, 157-162.
33. Nelder, J.A., Wedderburn, R.W.M., 1972. Generalized linear models. J. R. Statist. Soc. A 74, 221- 232.
34. Paula, J.A.M., Reis, J.B., Ferreira, L.H.M., Menezes, A.C.S., Paula, J.R., 2010. Gênero Pimenta: aspectos botânicos, composição química e potencial farmacológico. Rev. Bras. Pl. Med. 12, 363- 379.
35. Pereira, P.A.A., Martha, G.B., Santana, C.A.M., Alves, E., 2012. The development of Brazilian agriculture: future technological challenges and opportunities. Agric. Food Sec. 1, 1-12.
36. Poy, L.A., 1991. Ciclo de vida de Rhizopertha dominica (Fabricius, 1972) (Col., Bostrychidae) em farinhas e grãos de diferentes cultivares de trigo. Dissertação de Mestrado - Universidade Federal do Paraná, Curitiba. 135p.
37. Prakash, B., Singh, P., Yadav, S., Singh, S.C., Dubey, N.K., 2013. Safety profile assessment and efficacy of chemically characterized Cinnamomum glaucescens essential oil against storage fungi, insect, aflatoxin secretion and as antioxidant. Food Chem. Toxicol. 53, 160-167.
38. Prates, H.T., Santos, J.P., Waquil, J.M., Fabris, J.D., Oliveira, A.B., Foster, J.E., 1998. Insecticidal activity of monoterpenes against Rhyzopertha dominica (F.) and Tribolium castaneum (Herbst). J.
stored Prod. Res. 34, 243-249.
39. Rajendran, S., Sriranjini, V., 2008. Plant products as fumigants for stored-product insect control. J.
Stored Prod. Res. 44, 126-135.
40. Regnault-Roger, C., Hamraoui, A., Holeman, M., Theron, E., Pinel, R., 1993. Insecticidal effect of essential oils from Mediterranean plants upon Acanthoscelides obtectus (Say) (Coleoptera: Bruchidae), a pest of kidney bean (Phaseolus vulgaris L.). J. Chem. Ecol. 14, 1965-1975.
41. Regnault-Roger, C., Vincent, C., Arnason, J.T., 2012. Essential oils in insect control: low-risk products in a high-stakes world. Annu. Rev. Entomol. 57, 405-424.
42. Ribeiro, L.P., Ansante, T.F., Niculau, E.S., Pavarni, R., Silva, M.F.G.F., Seffrin, R.C., Vendramim, J.D., 2015. Pimenta pseudocaryophyllus derivatives: extraction methods and bioactivity against
Sitophilus zeamais Motschulsky (Coleoptera: Curculionidae). Neotrop. Entomol. 44, 634–642.
43. Sartori, M.R., Pacheco, I.A., Vilar, R.M.G., 1990. Resistance to phosphine in stored grain insects in Brazil. II. In: International Working Conference on Stored-Product Protection, Bordeaux. Proceedings. Bordeaux: [s.n], 5, 1041-1049.
136
44. SAS Institute, 2013. SAS User’s Manual, Version 9.4. Cary: SAS Institute.45. Scott, A.J., Knott, M.A., 1974. A cluster analysis method for grouping means in the analysis of variance. Biometrics 30, 507-512.
46. Shaaya, E., Kostjukovski, M., Eilberg, J., Sukprakarn, C., 1997. Plant oils as fumigants and contact insecticides for the control of stored-product insects. J. Stored Prod. Res. 33, 7-15.
47. Shaaya, E., Ravid, U., Paster, N., Juven, B., Zisman, U., Pisarrev, V., 1991. Fumigant toxicity of essential oils against four major stored-product insects. J. Chem. Ecol. 17, 499-504.
48. Shi, M., Collins, P.J., Ridsdill-Smith, J., Renton, M., 2012. Individual-based modelling of the efficacy of fumigation tactics to control lesser grain borer (Rhyzopertha dominica) in stored grain. J.
Stored Prod. Res. 51, 23-32.
49. Silva, G.A., Picanço, M.C., Bacci, L., Crespo, A.L.B., Rosado, J.F., Guedes, R.N.C., 2011. Control failure likelihood and spatial dependence of insecticide resistance in the tomato pinworm, Tuta
absoluta. Pest Manage. Sci. 67, 913-920.
50. Singh, P.S., Prakash, B., Dubey, N.K., 2014. Insecticidal activity of Ageratum conyzoides L., Coleus
aromaticus Benth. and Hyptis suaveolens (L.) Poit essential oils as fumigant against storage grain
insect Tribolium castaneum Herbst. J. Food Sci. Technol. 51, 2210-2215.
51. Stefanello, M.E.A, Pascoal, A.C.R.F., Salvador, M.J., 2011. Essential oils from Neotropical Myrtaceae: chemical diversity and biological properties. Chem. Biodivers. 8, 73-94.
52. Tripathi, A.K., Upadhyay, S., Bhuiyan, M., Bhattachary, P.R., 2009. A review on prospects of essential oils as biopesticide in insect-pest management. J. Pharmacogn. Phytother. 1, 52-63. 53. Tunç, I., Berger, B.M., Erler, F., Dagli, F., 2000. Ovicidal activityof essential oils from five plants
against two stored product insects. J. Stored Prod. Res. 36, 161-168.