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SINTOMATOLOGIA DEPRESSIVA E UTILIZAÇÃO DE ANTIDEPRESSIVOS EM IDOSOS

No documento Rev. Amazon. Geriat. Geront Jan-Dez; 9 (1) 2 (páginas 110-112)

INTERCAMBIO DE GERAÇÕES: VIVENCIA EM ILPI’s

SINTOMATOLOGIA DEPRESSIVA E UTILIZAÇÃO DE ANTIDEPRESSIVOS EM IDOSOS

L.C. Gaviraghi*1, A.P. Kovalski 1, D.C.B. Mainardi1, S.S. Kinaslki1, M.T. Leite1, 1Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria/RS, Brasil;

* lu.gaviraghi@hotmail.com

Introdução: A depressão é uma condição clínica de grande relevância em idosos, a qual impacta significativamente na morbimortalidade, também acomete a capacidade funcional e a qualidade de vida destes indivíduos. Para isso, precisa-se estar atento ao surgimento de sintomatologias depressivas, que podem estar associadas a alguns fatores de risco para os transtornos depressivos estabelecidos, como: idade avançada, patologias crônicas, ansiedade, falta de vínculos e de suporte social. Objetivo: Avaliar a sintomatologia depressiva e a utilização de fármacos antidepressivos em idosos residentes em um município do Rio Grande do Sul. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, de base populacional, quantitativo, do qual participaram pessoas idosas residentes na comunidade. Para a identificação de sintomatologia depressiva, foi utilizada a Escala de Depressão Geriátrica (EDG-15), os dados foram avaliados somando-se os escores ou pontos obtidos e classificando-os em três categorias: normal; quadro depressivo leve e provável depressão severa. Os dados deste estudo, que foram analisados com estatística descritiva, são parte de um estudo maior, nominado “Prevalência de doenças crônicas na população idosa de um município do Rio Grande do Sul” aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal de Santa Maria, com o número 1.479.784 de 06 de abril de 2016. Resultados: A amostra foi composta por 424 idosos, em que 65,6% eram do sexo feminino e 34,4% masculino; 45,3% deles tinham idade de 60 a 69 anos, 32,8% entre 70 e 79 anos e 21,9% com 80 anos ou mais. Para aplicação da escala EDG foram excluídos 24 idosos, os quais não responderam devido apresentarem dificuldades cognitivas. Entre os participantes do estudo, 16,3% apresentavam quadro depressivo leve, 2,8% provável depressão severa e, em sua maioria, 81% apresentaram resultados classificados como normais, ou seja, sem nenhum sintoma depressivo. Quando questionados sobre a utilização de medicamentos antidepressivos, 12,1% dos idosos utilizavam antidepressivo, em que 77,3% utilizavam uma categoria de medicamento e 22,7% de dois a três tipos de fármacos para depressão. Conclusão: Pode-se observar que, aproximadamente, 19% dos idosos apresentaram algum sintoma depressivo, no entanto, somente 12,1% deles faziam tratamento com fármacos antidepressivos. Esta condição pode estar relacionada à utilização de tratamento não farmacológico realizado pelo idoso ou, também, pela dificuldade de identificação dos sintomas depressivos em idosos, seja pelos familiares ou pelos profissionais de saúde, que muitas vezes relacionam os sintomas apresentados como sendo inerentes ao processo de envelhecimento.

Anais do Iº Simpósio de Biogerontologia e Saúde | ISSN 1983-6929

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SKIN TEARS: PREVENÇÃO E CUIDADOS DE ENFERMAGEM L. P. S. Marques*1, A. C. Dalla Nora1, M. Herzog1, P.K.Assumpção1

1 Uningá/Eleva, Santa Maria/RS, Brasil

*lips30@gmail.com

Introdução: Skin tears, ou lesão por fricção, é uma lesão frequente nos extremos da idade e isso se reflete em alguns estudos em que se identifica um aumento de casos desse tipo de injúria, em especial, nos idosos como o maior grupo de risco para desenvolvimento destas. Objetivo: Esse trabalho tem por objetivo identificar os principais processos que geram as skin tears, para assim citar formas de prevenção e cuidados de enfermagem. Metodologia: o estudo trata-se de uma revisão bibliográfica do tipo narrativa com abordagem qualitativa sobre Skin Tears: prevenção e cuidados de enfermagem. A busca foi realizada através da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), sendo utilizada a mesma estratégia de busca: “IDOSO” AND “PELE” AND “ENVELHECIMENTO”AND “SKIN TEARS” como palavras-chave. O levantamento bibliográfico foi realizado no período de julho e agosto de 2018. Como critérios de inclusão, somente estudo que responderam à pergunta da pesquisa e estivessem disponíveis online, gratuitamente na íntegra, no idioma português e que contemplassem especificamente a temática em questão. Foram excluídos artigos que não se encaixavam nos critérios de inclusão e os não condizentes com a temática abordada. Resultados: A lesão por fricção é uma ferida rasa, onde há a separação da derme da epiderme, associada a um trauma mecânico e que tem como principais acometidos os indivíduos idosos. Durante o processo de envelhecimento há uma perda de aproximadamente 20% da espessura da camada dérmica. Os vasos sanguíneos se tornam mais finos e frágeis, levando a hemorragia (púrpura senil), que é um fator de risco para a skin tears, há diminuição da força de tração e elasticidade, devido a diminuição das fibras de elastina, bem como da atividade ou perda das glândulas sebáceas e sudoríparas, resultando em pele seca, que torna a pele mais vulnerável à traumas. As skins tears podem ser classificadas em cinco categorias, que compreendem desde lesões onde o retalho da pele lesionada pode ser realhinhado a posição anatômica normal ou em casos em que o retalho de pele está totalmente ausente. Sendo assim, estas lesões estão associadas a fragilidade da pele de idosos, e se não for tratada, pode levar a outras complicações como a infecção por exemplo. Algumas das medidas que devem ser adotadas quando esta lesão já está estabelecida compreendem selecionar uma cobertura que mantenha a umidade constante, controle ou diminua a infecção. Além disso, a enfermagem deve realizar ações educativas com a equipe, paciente e familiares sobre os riscos de um ambiente de cuidado desfavorável, para evitar fricções, cisalhamentos e contusões. Conclusão: A revisão da literatura possibilitou o conhecimento dos fatores de risco, que devem ser observados e avaliados na avaliação de enfermagem no cuidado ao idoso. E também de ações para proteger a pele de riscos adicionais e de possível infecção.

Anais do Iº Simpósio de Biogerontologia e Saúde | ISSN 1983-6929

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SMALLANTHUS SONCHIFOLIUS: UMA ESTRATÉGIA TERAPÊUTICA PARA O

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