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A sistemática de avaliação será baseada no rendimento acadêmico,

respeitada a autonomia didática do professor, far-se-á segundo as normas do

Regimento Geral da Universidade, do Regulamento do Ensino de Graduação,

através do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, ResoluçãoN

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177 /2012,

e demais normas emanadas da Câmara Superior de Ensino.

A verificação será realizada ao longo do período letivo, em cada

componente curricular, compreendendo: apuração de frequência às atividades

didáticas e a avaliação do aproveitamento acadêmico.

A avaliação do desempenho escolar será feita por disciplinas semestrais,

considerando aspectos de assiduidade e aproveitamento. A assiduidade diz

respeito à frequência às aulas teóricas, aos trabalhos escolares, aos exercícios

de aplicação e atividades práticas.

11.1 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Entre os processos de avaliação internos efetivados podem-se incluir,

embora ainda reconhecidamente assistemáticos, as avaliações, pelos alunos de

algumas disciplinas ministradas por alguns professores, por iniciativa destes,

incluindo a avaliação do desempenho dos mesmos.

Os alunos serão avaliados conforme o Regulamento do Ensino de

Graduação, e demais normas emanadas da Câmara Superior de Ensino.

Além da avaliação tradicional, será realizada a avaliação contínua de

forma a envolver o professor, o aluno individualmente e o conjunto da turma. A

identificação do exercício das capacidades desejadas é o testemunho do

aprendizado satisfatório. As atividades acadêmicas serão avaliadas através de

exercícios de fixação e testes escritos, de apresentação de seminários,

elaboração de monografia, trabalhos individuais e/ou em grupos e através da

observação perceptiva do professor.

A avaliação do ensino seguirá a resolução vigente que rege o sistema de

avaliação das disciplinas na Universidade Federal do Piauí, tendo como

referência o perfil do egresso, os objetivos do curso e as competências

profissionais orientadoras para a formação do Engenheiro de Materiais. Neste

sentido se prevê uma avaliação totalizadora, com características formativas de

acompanhamento e auxiliadora como previsto na Resolução N° 177/2012 do

CEPEX.

Em consonância com os elementos norteadores da acessibilidade na

educação, os discentes com necessidades educacionais especiais terão, de

acordo com a demanda apresentada, direito a adaptação das atividades

avaliativas, tempo adicional a mais de 01 (uma) hora para a realização das

atividades, adaptação de recursos instrucionais e apoio especializado, como

regulamentado pela Resolução Nº 054/2017 do CEPEX.

A aprovação em um componente curricular está condicionada ao

rendimento escolar do aluno, mensurado através da avaliação do

ensino/aprendizagem e da assiduidade às atividades didáticas, e implica a

contabilização de sua carga horária e consequente integralização como

componente curricular.

Para efeito de registro, o número de notas parciais deverá ser proporcional

à carga horária da disciplina, respeitado o mínimo de:

I – 2 (duas), nas disciplinas com carga horária igual ou inferior a 45

(quarenta e cinco) horas;

II – 3 (três), nas disciplinas com carga horária de 60 (sessenta) a 75

(setenta e cinco) horas;

III – 4 (quatro), nas disciplinas com carga horária superior a 75 (setenta e

cinco) horas.

A avaliação do rendimento acadêmico será feita por meio do

acompanhamento contínuo do desempenho do aluno, sob forma de prova

escrita, oral ou prática, trabalho de pesquisa, de campo, individual ou em grupo,

seminário, ou outros instrumentos constantes no plano de disciplina. Será

aprovado por média o aluno que obtiver média parcial igual ou superior a 7,0

(sete).

A modalidade, o número e a periodicidade das avaliações parciais deverá

considerar a sistemática de avaliação definida no projeto pedagógico do curso e

estar explícito no Plano de Disciplina de acordo com a especificidade da mesma:

nos instrumentos destinados às verificações parciais e exame final deverão

constar o valor correspondente a cada item e em cada disciplina é obrigatória a

realização de pelo menos uma avaliação escrita realizada individualmente.

As avaliações devem verificar o desenvolvimento das competências e

habilidades e versar sobre os conteúdos propostos no programa da disciplina.

Os critérios utilizados na avaliação devem ser divulgados pelo professor, de

forma clara para os alunos.

11.2 AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

A estrutura curricular, ora proposta, deverá ser objeto de avaliação

periódica (ao final de cada ano letivo), com o objetivo de permitir aos docentes

uma constante análise do desempenho dos alunos do curso e da adequação dos

conteúdos dos componentes curriculares na sua formação. Com um constante

levantamento realizado à luz das necessidades e demandas para formação do

aluno dentro de suas atribuições, o curso desenvolve uma ampla discussão para,

mantendo sua proposta fundamental, adequar-se à nova legislação de

regulamentação da atuação profissional conforme aponta o Conselho Regional

de Engenharia e Agronomia.

Para orientação dos trabalhos, e Conforme Resolução 278/11, de 15 de

setembro de 2011, da Universidade Federal do Piauí, foi aprovada a criação do

Núcleo Docente Estruturante/NDE, que na esfera do Curso de Engenharia de

Materiais é composto atualmente por seis docentes indicados pela Assembleia

de Curso, tendo os mesmos formação em Engenharia de Materiais, Física e

Química.

Cabe ao Núcleo Docente Estruturante a gestão do processo de avaliação

do curso, que deve ser conduzida com o apoio do Colegiado do Curso, demais

membros docentes e setores administrativo-pedagógicos da instituição. Mais

especificamente, esta avaliação visa proporcionar aos acadêmicos uma forma

de participação na avaliação do ensino, dos recursos utilizados e das práticas

pedagógicas do Curso de Engenharia de Materiais, buscar melhorias nas

disciplinas, e da atuação dos docentes ministrantes, através da integração com

os discentes na avaliação de desempenho, traçar metas de melhoria continuada

no Curso de Engenharia de Materiais em função das necessidades de atuação

do profissional a ser formado, abastecer o Colegiado do Curso com argumentos

qualitativos e quantitativos visando a melhoria contínua na organização e gestão

do curso, gerar um sistema continuado de demandas de melhoria na

infraestrutura do curso de Engenharia de Materiais, englobando deste as

instalações físicas e as questões quantitativas de corpo docente e técnico

administrativo.

O recebimento das demandas por parte do corpo discente, egressos e

mercado de trabalho também poderá ser realizada por meio de aplicação de

questionários, abrangendo diferentes focos, com o processamento destes dados

e os respectivos resultados apresentados e discutidos semestralmente, e ainda

sendo somados a coleta de informações por meio do portal disponibilizado pela

instituição, onde os discentes realizam a avaliação dos professores que

ministraram disciplinas no respectivo período letivo, além de realização de

reuniões pedagógicas com objetivos de discutir problemas pertinentes ao

currículo do curso e somar esforços para enfrentamento dos desafios do ensino

superior.

Sendo implementada a proposta apresentada, as respectivas ações de

correção, consideradas necessárias, serão realizadas em consonância pelo

Núcleo Docente Estruturante e Coordenação Curso junto aos Departamentos

responsáveis, após elaboração de planos de trabalho e operacionalização de

diretrizes por meio da criação de uma comissão de forma a subsidiar a discussão

coletiva e promover o contínuo delineamento das carências e ações.

Alterações mais amplas são extensivamente discutidas, previamente,

com o conjunto de professores do Curso de Engenharia de Materiais.

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