• Nenhum resultado encontrado

Hoje no mundo, vários países produzem e vêm buscando novos meios biotecnológicos de produção para a L-asparaginase direcionada ao tratamento de LLA. Entretanto, nenhuma indústria no Brasil, atualmente, possui o registro e certificado de Boas Práticas de Fabricação para a produção desse medicamento (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2017). Além disso, em 2013, o fabricante que exportava para o Brasil a L- Asparaginase dispensada pelo Sistema Único de Saúde, do Ministério da Saúde, (SUS- MS), cessou a produção dessa enzima e, consequentemente, o fornecimento para o país (CARMINO, 2012).

Até o ano de 2011, o governo federal fornecia para os hospitais a L-asparaginase Elspar, fabricada então pela Merck Sharp & Dohme ®, através do laboratório Bagó, que detinha o registro sanitário no Brasil para este medicamento. Porém o registro foi perdido em 2011, o que trouxe preocupação às entidades médicas como Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH) e Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE) (CARMINO, 2012).

O laboratório fornecedor, Bagó, solicitou novamente o registro do Elspar na Anvisa no final de 2012, porém só havia medicamento o suficiente para abastecer 6 meses. No ano de 2013, a SOBOPE alerta sobre a falta do medicamento em hospitais em vários países do mundo, alertando ao Ministério da Saúde sobre o caráter agravante e emergencial, solicitando a importação e distribuição de L-asparaginase da empresa alemã Medac ® ou a

31

PEG-asparaginase da norte americana Sigma Tau ®, nos hospitais da rede privada e pública (SOBOPE, 2013).

O ministério da Saúde então, diante da emergência, aprova a autorização de importação da Aginasa, da Medac ®. Então o laboratório Bagó, iniciou a importação, através de licença especial em março de 2013 e o envio a hospitais desde 2013, porém em nota, o laboratório informa ao Ministério da Saúde, que o abastecimento estaria previsto, somente, até 2014 (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2014).

Em outubro de 2014 o Ministério da saúde realiza a aquisição centralizada da Aginasa por via da Bagó, para abastecimento até janeiro de 2017. Para que a partir daí, se desse início ao abastecimento, que se iniciou em 2015. Entretanto a ANVISA indeferiu o registro do medicamento (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2014; 2015).

Visando o adiantamento para o desabastecimento em 2017, o MS inicia novo processo de compra, por dispensa de licitação com cotação internacional, e em 2017 o Ministério da Saúde realizou a compra de Leuginase da empresa chinesa Beijing/Xetley, a concorrente de menor preço. Esta fornecedora possuía especificações estabelecidas na farmacopeia de país de origem, registro do medicamento e certificado de boas práticas de fabricação. Diante esse processo de aquisição, em janeiro de 2017 o Ministério da Saúde importou a Leuginase, garantindo o estoque do medicamento até junho deste ano (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2017).

No entanto, o registro desse medicamento se mostra essencial para continuidade do tratamento eficaz da LLA no pais. Para o registro do medicamento biológico na ANVISA pré-requisitos de Qualidade, Estabilidade e Processo de Fabricação devem ser preenchidos e cumpridos conforme as necessidades regulatórias do órgão sanitário.

33

3 CONCLUSÃO

A L-Asparaginase é uma enzima, utilizada como medicamento que possui papel essencial no tratamento de doenças tais como leucemia linfóide aguda, melanosarcoma e reticulosarcoma. No caso da LLA a incidência da doença é maior em crianças, que correspondem a 80% dos casos. Segundo registros do (INCA) LLA causou 5.789 óbitos em crianças de 0 a 14 anos no ano de 2000 a 2014, e com maior frequência no sexo masculino.

A taxa de sobrevivência chega a quase 90% para grupos com um bom prognóstico. Resultado obtido devido ao avanço tecnológico e em estudos para desenvolvimento de novas terapias e diagnóstico individualizado, podendo assim adaptar a terapia individualmente, com base na farmacogenômica individual e maiores cuidados e suporte dado ao paciente leucêmico.

A L-asparaginase está presente nos protocolos estabelecidos pelas associações médicas de tratamento. Seu mecanismo de ação se baseia na diminuição da disponibilidade do aminoácido L-Asn, impedindo a síntese proteica pela célula tumoral que, diferentemente da célula saudável, não é capaz de sintetizar o aminoácido, fazendo com que seja específica para esse tipo de célula, evitando então, os efeitos adversos dos outros quimioterápicos utilizados para o tratamento de LLA.

Os efeitos adversos do tratamento com L-asparaginase, são: pancreatite, hipercoagubilidade, disfunção do fígado, reações alérgicas e choque anafilático e neurotoxicidade. A neurotoxicidade pode estar relacionada com a atividade de Glutaminase, aumentando o nível de glutamato no organismo. Os outros efeitos citados são

34

causados pela depleção e a baixa quantidade de L-Asn circulante no sistema e no caso da hipersensibilidade e choque anafilático, ocorre devido a reação imune dos anticorpos anti- asparaginase, que podem ser diminuídos quando provenientes de seres eucariotos, como fungos. Com essa intenção de melhorar o tratamento e reduzir os efeitos colaterais, vem sendo realizadas várias pesquisas que buscam uma produção ideal de L-asparaginase. Nesse sentido, os resultados desses estudos devem ser levados em consideração, de modo a otimizar o fármaco produzido, através de um organismo produtor que gere uma proteína com alto grau de pureza e menos efeitos adversos.

A Peguilação tem grande relevância e deve ser considerada. A asparaginase Peguilada (PEG-asparaginase) tem a vantagem de durar mais tempo no organismo, aumentando o tempo de ação do fármaco. A enzima é geralmente produzida através da E. coli, através da fermentação submersa. Entretanto estudos revelam que é possível se obter um bom rendimento utilizando a fermentação em meio sólido, ou utilizando outros microrganismos, sem gerar mais custos de produção.

Hoje no Brasil, a L-asparaginase é importada, tendo em vistas que nenhuma indústria farmacêutica aqui instalada possui o registro e certificado de produção para comercialização. No cenário atual, o país já enfrentou desabastecimento desse fármaco, o que resultou na preocupação dos pacientes e dos profissionais que tratam das doenças que utilizam dessa enzima em suas diretrizes e protocolos de tratamento. Desta forma é de grande interesse a produção nacional deste biofármaco.

35

4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABDUL, W. S. F.; ISMAIL N. A.; MOHD-IDRIS M. R.; et al. Comparison if reduced- intensity e myeloablative conditioning regimens for allogenic hematopoietic stem cell transplantation in patients with acute myeloid leukemia and acute lymphoblastic leukemia-A meta-analysis. Stem Cells Dev, v. 23, n. 21, julho 2014.

ALHUSSAINI M. S. Mycobiota of wheat flour and detection of a-amylase and L- asparaginase enzymes. Life Sci J, n. 10, p. 1112–1122, 2013.

AMENA S.; VISHALAKSHI N.; PRABHAKAR M.; et al. Production, purification and characterization of L-asparaginase from Streptomyces gulbargensis. Braz J Microbiol, n. 41, p. 173–178, 2014.

AVRAMIS, V. I.; TIWARI, P. N. Asparaginase (native ASNase or pegylated ASNase) in the treatment of acute lymphoblastic leukemia. Int J Nanomedicine, v. 1, n. 3, p. 241-254, 2006.

BASSAN R. & HOELZER D. Modern Therapy of Acute Lymphoblastic Leukemia. J

Clin Oncol, v. 29, n. 5, p. 532-543, fevereiro, 2011.

BASSO G.; VELTRONI M.; VALSECCHI M. G.; et al. Late MRD response determines relapse risk overall and in subsets of childhood T-cell ALL: results of the AIEOP-BFM-ALL 2000 study. Blood. v. 118, p. 2077-2084, 2011.

BATHIA S.; ROBINSON L.; NATHAN D. G.; ORKIN S. H.; GINSBURG D.; Epidemiology Of Leukemia In Childhood. Hematology of Infancy and childhood, p. 1081–100, 2014.

BELSON, M.; KINGSLEY, B.; HOLMES, A. Risk factors for acute leukemia in children: a review. Environmental Health Perspectives, v. 115, n. 1, p. 138-145, 2007.

BRADLEY, III, E. L. A clinically based classification system for acute pancreatitis. Summary of the International Symposium on Acute Pancreatitis. Archives of Surgery, v. 128, p. 586-590, 1992.

BRANDALISE, S. R.; VIANA, M. B.; PINHEIRO V. R. P. et al. Shorter maintenance therapy in childhood acute lymphoblastic leukemia: the experience of the prospective, randomized Brazilian GBTLI ALL-93 Procol. Front. Pediatr, v. 4, n. 110, 2016.

36

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm>. Acesso em: setembro de 2017.

______. Lei n. 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8080.htm>. Acesso em: setembro de 2014.

______. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

Resolução RDC n. 55,de 16 de dezembro de 2010. Dispõe sobre o registro de produtos

biológicos novos e produtos biológicos e dá outras providências. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2010/res0055_16_12_2010.html> Acesso em: 03 de outubro. 2017.

______. Ministério da Saúde. ATENDIMENTO À IMPRENSA (ASCOM). Ministério

da Saúde enviou medicamento para teste de qualidade.

<http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/cidadao/principal/agencia-saude/28021- ministerio-da-saude-enviou-medicamento-para-teste-de-qualidade>. Acesso em: maio de 2017, 2017

______. Ministério da Saúde. ATENDIMENTO À IMPRENSA (ASCOM).

Autorização para importação da L-

Asparaginase.<http://portal.anvisa.gov.br/noticias/-

/asset_publisher/FXrpx9qY7FbU/content/nota-autorizacao-para-importacao-da-l-

asparaginase/219201/pop_up?inheritRedirect=false>. Acesso em: agosto de 2017, 2017.

______. Ministério da Saúde.PORTAL DA SAÚDE, ANVISA. Brasil amplia

produção de medicamentos biológicos.<http://portal.anvisa.gov.br/noticias/-

/asset_publisher/FXrpx9qY7FbU/content/nota-autorizacao-para-importacao-da-l-

asparaginase/219201/pop_up?inheritRedirect=false>. Acesso em: agosto de 2017, 2013.

______. Ministério da Saúde.PORTAL DA SAÚDE, ANVISA. Brasil amplia

produção de medicamentos biológicos.<http://portal.anvisa.gov.br/noticias/-

/asset_publisher/FXrpx9qY7FbU/content/nota-autorizacao-para-importacao-da-l-

asparaginase/219201/pop_up?inheritRedirect=false>. Acesso em: agosto de 2017, 2013.

______. Ministério da Saúde.PORTAL DA SAÚDE, ANVISA. Seis laboratórios

atestam L-Asparaginase adquirida pelo Ministério da

37

saude/29718-seis-laboratorios-atestam-l-asparaginase-adquirida-pelo-ministerio-da- saude>. Acesso em: outubro de 2017, 2017.

______. Ministério da Saúde.PORTAL DA SAÚDE, ANVISA. Saúde garante

medicamento contra leucemia infantil. Disponível em

<http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/cidadao/principal/agencia-saude/noticias- anteriores-agencia-saude/4480-saude-garante-medicamento-contra-leucemia-infantil>. Acesso em: outubro de 2017, 2017.

______. Ministério da Saúde.PORTAL DA SAÚDE, ANVISA. Ministério da Saúde

apresenta para a indústria lista de produtos

prioritários.<http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/cidadao/principal/agencia-

saude/16106-ministerio-da-saude-apresenta-para-a-industria-lista-de-produtos- prioritarios>. Acesso em: outubro de 2017, 2017.

______. Ministério da Saúde.PORTAL DA SAÚDE, ANVISA. Ministério da Saúde

fez consulta mundial para compra de

asparaginase.<http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/cidadao/principal/agencia-

saude/27975-ministerio-fez-consulta-mundial-para-compra-de-asparaginase>. Acesso em: outubro de 2017, 2017.

______. Ministério da Saúde.PORTAL DA SAÚDE, ANVISA. Ministério da Saúde

esclarece sobre troca de laboratório de remédio para

Leucemia.<http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/cidadao/principal/agencia-

saude/27916-ministerio-da-saude-esclarece-sobre-troca-de-laboratorio-de-remedio-para- leucemia>. Acesso em: outubro de 2017, 2017.

______. Ministério da Saúde.PORTAL DA SAÚDE, ANVISA. Ministério da Saúde

enviou medicamento para teste de

qualidade.<http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/cidadao/principal/agencia-

saude/28021-ministerio-da-saude-enviou-medicamento-para-teste-de-qualidade>. Acesso em: outubro de 2017, 2017.

______. Ministério da Saúde.PORTAL DA SAÚDE, ANVISA. Nota sobre compra de

asparaginase.<http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/cidadao/principal/agencia-

saude/28397-nota-sobre-compra-de-asparaginase>. Acesso em: outubro de 2017, 2017.

______. Ministério da Saúde.PORTAL DA SAÚDE, ANVISA. Ministério recorrerá

de importação de medicamento reprovado pela

ANVISA.<http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/cidadao/principal/agencia-

saude/28398-ministerio-recorrera-de-importacao-de-medicamento-reprovado-pela- anvisa>. Acesso em: outubro de 2017, 2017.

38

______. Ministério da Saúde.PORTAL DA SAÚDE, ANVISA. Ministério da Saúde

envia resultado de teste de segurança a entidades médicas e

farmacêuticas.<http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/cidadao/principal/agencia-

saude/28470-ministerio-da-saude-envia-resultado-de-teste-de-seguranca-a-entidades- medicas-e-farmaceuticas>. Acesso em: outubro de 2017, 2017.

______. Ministério da Saúde.PORTAL DA SAÚDE, ANVISA. Brasil amplia

produção de medicamentos biológicos.

<http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/cidadao/principal/agencia-saude/noticias- anteriores-agencia-saude/4270-brasil-amplia-producao-de-medicamentos-biologicos>. Acesso em: outubro de 2017, 2013.

______. Ministério da Saúde.PORTAL DA SAÚDE, ANVISA. Medida provisória

viabilizará compra de penicilina para combater sífilis.

<http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/cidadao/principal/agencia-saude/27000-mp- viabilizara-compra-de-penicilina-para-combater-sifilis>. Acesso em: outubro de 2017, 2016.

BROOME, J. D. Antilymphoma activity of L-asparaginase in vivo: clearance rate of enzyme preparations from guinea pig serum and yeast in relation to their effects on tumor growth. J Natl Cancer Inst, v. 35, n. 6, p. 967–974, dezembro 1965.

BROOME, J. D. Evidence that the L-asparaginase activity of guinea pig serum is responsible for its anti-lymphoma effects. I. Properties of the L-asparaginase of guinea pig serum in relation to those of the antilymphoma substance. J Exptl Med, v. 118, p. 99–120, julho 1963.

BROOME, J. D. Evidence that the L-asparaginase activity of guinea pig serum is responsible for its anti-lymphoma effects. Nature, v. 191, p. 1114–1115, 1961.

BURKE, M. J.; How to manage asparaginase hypersensitivity in acute lymphoblastic leukemia. Future Oncol, v. 10, n. 16, p. 2615-2627, 2014.

BUSSOLATI O.; BELLETTI S.; UGGERI J.; et al. Characterization of apoptotic phenomena induced by treatment with L-asparaginase in NIH3T3 cells. Exp Cell Res, n. 220, p. 283–291, 1995.

CACHUMBA, J. J. M.; ANTUNES, A. F.; PERES, G. F. D.; et al., Current applications and diferente approaches for microbial L-asparaginase production. Brazilian Journal

39

CAMPANA D. Minimal residual disease monitoring in childhood acute lymphoblastic leukemia. Curr Opin Hematol, 2012.

CANIZA M. A.; ODIO C.; MUKKADAS, et al. Infectious complications in children with acute lymphoblastic leukemia treated in low-middle-income countries. Expert Rev

Hematol. v. 27, p. 1-19, 2015.

CAPIZZI, R. L.; BERTINO, J. R.; SKEEL, R. T.; et al. L-asparaginase: clinical, biochemical, pharmacological, and immunological studies. Ann Intern Med. v. 74, p. 893–901, 1971.

CARMINO, A. S. What is happening with the supply of oncology drugs in Brazil and the world? Rev Bras Hematol Hemoter. v. 34, n. 1, p. 1-2, 2012.

CARUSO, V.; IACOVIELLO, L.; DI CASTELNUOVO A.; et al. Thrombotic complications in childhood acute lymphoblastic: a meta-analysis of 17 prospective studies comprising 1752 pediatric patients. Blood. v. 108, n. 7, p. 2216-2222, outubro 2006.

CIMINO, G.; LO COCO, F.; BIONDI, A.; ELIA, L.; et al. ALL-1 Gene at Chromosome 11q23 Is Consistently Altered in Acute Leukemia of Early Infancy.

Blood, v. 82, n. 2, p. 544-546, 1993.

COOK, S. N. et al. Infant Cancers in California, 1988-2011. Sacramento, CA: California Cancer Reporting and Epidemiologic Surveillance (CalCARES) Program, Institute for Population Health Improvement, University of California Davis Health

System, Julho 2014.

COOPER, S. L.; BROWN P. A. Treatment of Pediatric Acute Lymphoblastic Leukemia. Pediatr Clin North Am, v. 62, n. 1, p. 61-73, fevereiro 2015.

CRHIST, T. N.; STOCK, W.; KNOEVEL, R. W. Incidence of asparaginase-related hepatoxicity, pancreatitis and thrombotic events in adults with acute lymphoblastic leukemia treated with a pediatric-inspired regimen. J Oncol Pharm Practice. v. 0, n. 0, p. 1-10, fevereiro 2017.

ARBER D. A.; ATTILIO O.; HASSERJIAN R.; et al. The 2016 revision to the World Health Organization classification of myeloid neoplasms and acute leukemia. Blood. v. 127, n. 20, p. 2391-2405, abril 2016.

40

DEANGELO, D. J.; STEVENSON K. E.; DAHLBERG S. E.; et al. Long-term outcome of a pediatric-inspired regimen used for adults aged 18–50 years with newly diagnosed acute lymphoblastic leukemia. Leukemia. v, 29, p. 526–534, 2015.

DEL PRINCIPE, M. I.; MAURILLO, L.; BUCCISANO, F.; et al. Central Nervous System Involvement in Adult Acute Lymphoblastic Leukemia: Diagnostic Tools, Prophylaxis, and Therapy. Mediterranean Journal of Hematology and Infectious

Diseases, v. 6, n. 1, p e2014075, novembro 2014.

DHALE, M. A.; MOHAN-KUMARI, H. P. A comparative rapid and sensitive method to screen L-asparaginase producing fungi. Journal of Microbiological Methods, v. 102, n.1 , p. 66-68, 2014.

Di GAETANO N.; XIAO Y.; ERBA E. Synergism between fludarabine and rituximab revealed in a follicular lymphoma cell line resistant to the cytotoxic activity of either drug alone. Br J Haematol, v. 114, p. 800-809, 2001.

EGLER, R. A.; AHUJA, S. P.; MATLOUB, Y. L-asparaginase in the treatment of patients with acute lymphoblastic leukemia. Journal of Pharmacology &

Pharmacotherapeutics, v. 7, n. 2, p. 62-71, 2016.

EL-BESSOUMY A. A.; SARHAN, M.; MANSOUR, J. Production, isolation, and purification of l-asparaginase from Pseudomonas aeruginosa 50071 using solid-state fermentation. J Biochem Mol Biol, v. 37, n. 4, p. 387-393, 2004.

ELLIOT, M. A.; WOLF R. C.; HOOK, C. C.; et al. Thromboembolism in adults with acute lymphoblastic leukemia during induction with l-asparaginase containing multi- agent regimens: incidence, risk factors, and possible role of antithrombin. Leuk

Lymphoma, v. 45, n. 8, p. 1545-1549, agosto 2004.

FADERL, S.; KANTARJIAN, H. M.; et al. The biology and therapy of adult acute lymphoblastic leukemia. Cancer, v. 98, p. 1337–1354, 2017.

FARAG, A. M.; HASSAN, S. W.; BELTAGY, E. A.; EL-SHENAWY, M. A. Optimization of production of anti-tumor l-asparaginase byfree and immobilized marine Aspergillus terreus. Egypt J Aquat Res, v.41, n. 4, p. 295-302 ,2015.

FERNANDEZ, C.; CAI, X.; ELOZORY, A.; et al. High-throughput asparaginase activity assay in serum of children with leukemia. Int J Clin Exp Med, v. 6, n. 7, p. 478-487, 2013.

41

FERNANDEZ, C.; CAI, X.; ELOZORY, A.; et al. High-throughput asparaginase activity assay in serum of children with leukemia. Int J Clin Exp Med, v. 6, n. 7, p. 478-487, 2013.

FRIEDMANN A. M.; WEINSTEIN H. J. The role of prognostic features in the treatment of childhood acute lymphoblastic leukemia. Oncologist, v. 5, n. 4, p. 321- 328, 2000.

FULLMER, A.; O’BRIEN, S.; KANTARJIAN, H.; JABBOUR E. Emerging therapy for the treatment of acute lymphoblastic leukemia. Expert Opin. Emerging Drugs, v. 15, n. 1, p. 1-11, 2010.

GERINIERE L.; BASTION Y.; DUMONTET C.; SALLES G.; ESPINOUSE D.; COIFFIER B. Heterogeneity of acute lymphoblastic leukemia in HIV-seropositive patients. Ann Oncol, v. 5, p. 437-440, 1994.

GLASS, D.; GRAY, C.; JOLLEY, D.; et al. Leukemia Risk Associated With Low- Level Benzene Exposure. Epidemiology, v. 14, n. 5, p. 569-577, 2003.

GRIGOROPOULOS, N.F.; PETTER, R.; VAN 'T VEER, M.B.; SCOTT, M.A.; FOLLOWS, G.A. Leukemia update. Part 1: diagnosis and management. BMJ, v. 346, n. f1660, 2013.

GUILLEME, C.; DELGADO, R.; NAVARRO, J.; et al. Actualización del tratamiento con L-asparraginasa en Pediatría. An Pediatr (Barc), v. 79, n. 5, p. 329e321-329e311, 2013.

GURUNATHAN, B.; SAHADEVAN, R. Design of Experiments and Artificial Neural Network Linked Genetic Algorithm for Modeling and Optimization of L-asparaginase Production by Aspergillus terreus MTCC 1782. Biotechnology and Bioprocess

Engineering, v. 16, n. 1, p. 50-58, 2011.

HALLEK M. Chronic lymphocytic leukemia: 2015 Update on diagnosis, risk stratification, and treatment. Am J Hematol, 2015.

HARRIS, N.; JAFFE, E.; STEIN, H.; et al. A revised European-American classification of lymphoid neoplasms: a proposal from the International Lymphoma Study Group.

42

HARRISON C. J. Cytogenetics of paediatric and adolescent acute lymphoblastic leukaemia. Br J Haematol. v. 144, p. 147-156, 2009.

HO, D. H.; WHITECAR, J. P. JR; LUCE, J. K.; et al. l-Asparagine requirement and the effect of l-asparaginase on the normal and leukemic human bone marrow. Cancer Res, v. 30, p. 466-472, fevereiro 1970.

HOWLADER, N. et al. SEER Cancer Statistics Review, 1975-2011. Bethesda, MD:

National Cancer Institute, 2014.

HYMAVATHI M.; SATHISH T.; RAO C. S.; et al. Enhancement of L-asparaginase production by isolated Bacillus circulans (MTCC 8574) using response surface methodology. Appl Biochem Biotechnol, n. 159, p. 191–198, 2009.

INABA H.; GREAVES M.; MULLIGHAN C. G.; Acute lymphoblastic leukaemia.

Lancet, v. 381, n. 9881, p. 1943 – 1955, 2013.

JABBOUR E, O’BRIEN S, KONOPLEVA M, KANTARJIAN H. New insights into the pathophysiology and therapy of adult acute lymphoblastic leukemia. Cancer. v. 121 n. 15, p. 2517-2528, 2015.

JABBOUR E. J.; FADERL S.; KANTARJIAN H. M.; Adult acute lymphoblastic leukemia. Mayo Clin Proc. v. 91, n. 11 p. 1645-1666, 2005.

JAGANNATHAN-BOGDAN M.; ZON L. I.; Hematopoiesis. Development

(Cambridge, England), v. 140, n. 12, p. 2463-2467, junho 2013.

JEMAL A, TIWARI RC, MURRAY T, et al; American Cancer Society. Cancer Statistics, 2004. CA Cancer J Clin, v. 54, n. 1, p 8-29, 2004.

KAHWASH S. B.; QUALMAN S. J. Cutaneous lymphoblastic lymphoma in children: report of six cases with precursor B-cell lineage. Pediatr Dev Pathol. v. 5, n. 1, p. 45- 53, 2002.

KANTARJIAN H.; THOMAS D.; O’BRIEN S.; et al. Long-term follow-up results of hyperfractionated cyclophosphamide, vincristine, doxorubicin, and dexamethasone (Hyper-CVAD), a dose-intensive regimen, in adult acute lymphocytic leukemia.

43

KAVITHA, A.; VIJAYALAKSHMI, M. A study on L-asparaginase of Nocardia levis MK-VL_113. Scientific World Journal, p. 1-6, 2012.

KAWEDIA J. D.; LIU C.; PEI D.; et al. Dexamethasone exposure and asparaginase antibodies affect relapse risk in acute lymphoblastic leukemia. Blood, v. 119, n. 7, p. 1658-1664, 2012.

KAWEDIA, J. D.; RYTTING, M. Asparaginase in Acute Lymphoblastic Leukemia.

Clinical Lymphoma, Myeloma & Leukemia, v. 14, n. S3, p. S14-S17, 2014.

KEBRIAEI, P.; ANASTAS, J.; LARSON, R. Acute lymphoblastic leukaemia: diagnosis and classification. Best Pract Res Clin Haematol, v. 15, n. 4, p. 597-621, 2003.

KIDD, J. G., 1953. Regression of transplanted lymphomas induced in vivo by means of normal guinea pig serum. I. Course of transplanted cancers of various kinds in mice and rats given guinea pig serum, horse serum or rabbit serum. J Exptl Med, v. 98, n. 6, p. 565–582, dezembro 1953.

KILLANDER, D.; DOHLWITZ, A.; ENGSTEDT, L.; et al. Hypersensitive reactions and antibody formation during L-asparaginase treatment of children and adults with acute leukemia. Cancer, v. 37, n.1, p. 220–228, fevereiro 1976.

KIRIYAMA, Y.; KUBOTA, M.; TAKIMOTO T.; et al. Biochemical characterization of 4937 cells resistant to l-asparaginase: the role of asparagines synthetase. Leukemia, v. 3, n. 4, p294-297, 1989.

KOTZIA, G.A., et al. Tailoring structure-function properties of L-asparaginase: engineering resistance to trypsin cleavage. Biochem J, v. 404, n. 2, p. 337–343, junho 2007.

KRALL, A. S.; XU, S.; GRAEBER, T. G.; et al. Asparagine promotes cancer cell proliferation through use as an amino acid exchange factor. Nature Communications. v. 7, n. 11457, 2016.

KUMAR D. S.; SOBHA K. L-Asparaginase from microbes: a comprehensive review.

Adv Biol Res, n. 3, p. 137–157, 2012.

KUMAR K.; KAUR J.; WALIA S.; et al. L-asparaginase, an effective agent in the treatment of acute lymphoblastic leukemia. Leuk Lymphoma, n. 55, p. 256–262, 2014.

44

LARSON R. A.; DODGE R. K.; BURNS C. P.; et al. A five-drug remission induction regimen with intensive consolidation for adults with acute lymphoblastic leukemia: cancer and leukemia group B study 8811. Blood, v. 85, n. 8, p. 2025-2037, 1995.

LEITE, E.; MUNIZ, M.; AZEVEDO, A.; et al. Fatores prognósticos em crianças e adolescentes com leucemia linfóide aguda. Rev. Bras. Saúde Matern. Infant, v. 7, n. 4, p. 413-421, 2007.

LIM J. Y.; BHATIA S.; ROBISON L. L.; YANG J. J. Genomics of racial and ethnic disparities in childhood acute lymphoblastic leukemia. Cancer, 2014; 120: 955-62.

LUND, B.; WESOLOWSKA-ANDERSEN, A.; LAUSEN, B.; et al. Host genome variations and risk of infections during induction treatment for childhood acute lymphoblastic leukaemia. Eur J Haematol, v. 92, p. 321–330, 2014.

Documentos relacionados