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SITUAÇÃO REAL, ATUAL DO VIRYA

Para adquirir a Sabedoria Hiperbórea, é necessária a paciência. Ter paciência de onde se pode ter não é o verdadeiro, porém ao ter de onde habitualmente não se pode tê-la então diremos que adquiriu a paciência. É a paciência uma das maiores virtudes

humanas que distingue o homem verdadeiro do homem comum. Poderia dizer que ela

determina o grau de domínio de si mesmo, e dizer as capacidades de conhecimento

ontológico que tem o homem sobre si mesmo. Deste modo podemos afirmar que desde

um ponto de vista filosófico e ontológico o SER pode chegar a pertencer plenamente ao indivíduo, sempre e quando ele havia chegado a dominar inteiramente a sua paciência, pois a mesma é a chave interna para o conhecimento de si. Ontologicamente (onto = ser; estudo do ser e de todas suas possibilidades) podemos afirmar que o indivíduo deve orientar seu EU NOOLÓGICO (Noo = Via do Espírito) até sua própria realidade psicológica e anímica, posto que esta seja a única forma de conhecer-se e chegar à máxima aspiração noológica, ontológica e gnosiológica que é a INDIVIDUALIZAÇÃO ABSOLUTA. O caminho e o estudo contidos neste tratado que especifica como concretizar a realização das três vias iniciáticas que deve recorrer o Guerreiro Hiperbóreo, imprescindíveis para despertar e converter-se em um GUERREIRO SÁBIO, em um homem auto-eleito e deificado por sua própria vontade

egóica livre e orientada nas linguagens hiperbóreas e nos símbolos eternos.

O homem vive ocupado em uma estrutura cultural e social que o mantém atomizado, confinado a certas pautas morais que o hão convertido em um ser totalmente coletivo e gregário; esta situação tem desagregado seu EU em uma pluralidade de Eus e Egos que estruturados em complexos o tem levado a viver em uma constante TENSÃO DRAMÁTICA, que lenta, porém paulatinamente o vai destruindo em seu ânimo e em seu espírito. Mas no homem existe uma possibilidade de ser, um destino que transcende os estágios de consciência ordinária. neste caminho, a GNOSIS HIPERBÓREA o chama de A VIA DA INDIVIDUALIZAÇÃO.

Individualização significa chegar a ser um ente singular e absoluto, com pleno conhecimento de si mesmo e fundamentalmente ORIENTADO, afirmado no EU

ETERNO e em uma sabedoria que o permite conhecer e compreender profundamente

a REALIDADE.

Lamentavelmente, a comédia da vida se tem transformado em um drama que lentamente nos leva à tragédia e isto se deve em forma particular a perda que houve no homem do CENTRO, DE SEU SER. As tensões dramáticas tem criado um conflito interno e externo que nos tem levado a uma crise existencial de onde estamos imersos em uma nebulosa de desejos que somente nos criam um estado de perdição e confusão. Desta forma somos desbordados por nossos complexos que são o fruto de nossos desejos que, ao não poder consciencializar-los, controlá-los por falta de conhecimentos e sabedoria nos levam irremediavelmente em uma crise moral e social da qual cada vez é mais difícil sair. Neste desespero apelamos a pedir assistência em certas instituições

religiosas ou científicas, para que nos dêem a solução e nos permitam recuperar a perda volitiva e anímica.

Assim, estamos perdidos dentro de um labirinto psicológico, interno e pensamos que a realidade de nosso ser se encontra em uma TENSÃO DRAMÁTICA por nossa culpa, nossa incapacidade, nossos ''pecados'' de tal maneira que recorremos a psicólogos, médicos psiquiatras e se não dão resultados apelamos a estruturas religiosas como o catolicismo, igrejas protestantes, budismo, hinduísmo, ou sistemas esotéricos como teosofia, maçonaria, rosacruzes, yoga, etc., crendo que neles está a panacéia, as soluções a todas nossas dores, nossos males. A verdade é que o princípio de nossos males não radica dentro de nós mesmos senão no destino que nos tem enganado, somente neste mundo, a esta ordem material que é dirigida por uma

SINARQUIA (união de poderes) MUNDIAL QUE SOMENTE PRETENDE DESTRUIR-

NOS MATERIAL E ESPIRITUALMENTE.

É por ela que se distribuíssem equitativamente as riquezas se eliminaria a pobreza e a miséria, desta maneira o homem recuperaria sua dignidade e se elevaria a um nível de espiritualidade de onde se desenvolveriam as melhores qualidades humanas. Elevando o nível de vida da humanidade, combatendo a ignorância e destruindo o que obstaculiza o crescimento da consciência recuperaremos a honra e o valor que sempre tivemos e que por culpa de uma ambição desmedida, uma corrida desenfreada pelo dinheiro e o poder tem perdido.

A mudança se deve realizar profundamente, o homem deve despertar em seu outro ser outro nível de compreensão e de entendimento, somente desta forma surgirá o guerreiro eterno que existe no mais profundo do espírito humano.

Um dramatismo se enquista na existência humana e um grito interior do mais profundo de seu espírito clama por uma existência mais digna e justa em todas as ordens. A vontade humana ante o drama existencial trata imperiosamente de elevar-se por sobre a dor e a angústia de uma existência submetida a um materialismo absoluto, a sistemas carregados de conotações de onde o homem e o destino estão sujeitos a ''predestinação'' e ''predeterminação'', conceitos muito afins aos expressos no

HINDUÍSMO, BUDISMO, JUDEU-CRISTIANISMO, ISLAM, etc. Desta maneira,

lamentavelmente, o homem deixa seu destino livrado a deus e assim a personalidade se vai constituindo em base a parâmetros formais constituídos por modelos arquetípicos estruturados em uma axiologia moral e religiosa onde o estético, o formal é determinante sobre o ético; onde a consciência se massifica no coletivo, perdendo autonomia volitiva e intelectiva, caindo em um grau ontológico onde o humano meramente humano é determinado por um mecanismo inconsciente onde o homem é alimento dos deuses.

Porém na existência, a vida está constantemente oferecendo-te alternativas de desenvolvimento espiritual, posto que ao ser tu mesmo um ser intrínseco ao espírito eterno ainda que determinado em uma ontologia finita e relativa, assim mesmo no homem, na alma humana subjaz a realidade eterna do espírito. É através dela que mais

além das incertezas da realidade distribuídas nas diferentes ordens econômicas, políticas, sociais e culturais, sempre no homem está a possibilidade de ser um homem desperto, livre das premissas deste materialismo aberrante e de religiões dogmáticas; essa realidade de uma compreensão espiritual e intelectual que não permita ver a mentira só é possível se temos em nós mesmos uma predisposição gnóstica de ânimo e de espírito, que nos oriente a um conhecimento superior, diferente, a uma verdade absoluta, a VIA DE INDIVIDUALIZAÇÃO que nos prepara para sermos iniciados na

Gnosis hiperbórea.

É por isso que é imperioso compreender que um poder internacional político, religioso e financeiro estruturado em uma SINARQUIA MUNDIAL determina o homem com pautas culturais que em formas preeminentes são vertidas em nosso ser, através da cultura e da educação e vão assim determinando nossa complexão

ontológica e noológica, limitando nossas capacidades de apreensão e compreensão,

caindo o nível do ser e de consciência em um limite axiológico onde o EU é reduzido a sua mínima expressão. Desta forma somos massificados, dormidos e presos em um mundo exterior onde servimos como escravos a essa sinarquia internacional, a qual é um poder mundial que só quer que sejamos servos dela mesma e de seu plano de domínio universal.

É por isso que é imprescindível reorientarmos e despertarmos do sono ilusório desta cultura materialista regida por um neoliberalismo capitalista ou um marxismo pseudo-socialista e nos percatemos que existe realmente um inimigo exterior, às vezes visível (governos imperialistas como Estados Unidos, Rússia, Israel) no mundo e outras vezes invisível (sinarquia mundial, sociedades secretas, organizações esotéricas, etc.) aos quais devemos combater com todas as nossas forças e para isso devemos recuperar nosso espírito, sendo imprescindível aceder a uma libertação contida na

INDIVIDUALIZAÇÃO ABSOLUTA. Porém, para nos reorientarmos internamente é

imperioso desvelar e desmascarar o inimigo real e o mesmo está enquistado nesta realidade, estruturado em uma sinarquia religiosa, política, financeira e econômica que opera no mundo desde o início da história, conspirando e destruindo tudo o que é espiritual e praticamente não há cultura ou nação que não tenha sido acometida por ela, por suas premissas culturais, religiosas ou atéias, materialistas, capitalistas e liberais.

Por isso afirmamos enfaticamente que estar despertos é não somente consciencializar o ser de aceder à individualização senão que principalmente consiste em analisar fria e objetivamente todos os acontecimentos, feitos e sucessos da extensa rede cultural do mundo em todos seus conteúdos e realidades passadas, presentes e futuras. É imprescindível discernir e compreender o complô internacional deste super- governo mundial que desde as sombras constantemente manipula as consciências coletivas e DAR-SE CONTA de que o verdadeiro inimigo é o MATERIALISMO e sua CONTRA-CULTURA NEO-LIBERAL (a denominamos contra-cultura porque a verdadeira cultura radica em princípios totalmente opostos aos do capitalismo) e compreender que sua ideologia, sua filosofia econômica e política, seus conceitos e

premissas, escondem puras intenções destrutivas de tudo o que seja nacional, tradicional e espiritual, é o primeiro passo para DESPERTAR.

Devemos resistir e sustentar com vontade e honra, dentro de nossa verdadeira cultura, dentro dos valores espirituais do sangue

Mas, o que é que acontece? Ele caminha pelas mais diversas sendas, chama a todas as portas, estuda todas as ciências, se realiza em sua profissão, cumpre ao pé da letra com os dogmas morais e religiosos, pratica todos os ritos e cerimônias impostos por seus

sacerdotes, pelos ''mestres de sabedoria''. Assim, o buscador da verdade transita por

todas as escolas de aprendizagem, desde o acadêmico ao esotérico cumprindo todos os condicionamentos e lineamentos, sem questionamento algum, aceita seus dogmas e premissas como verdades absolutas seguindo os instintos e desígnios impostos na alma humana pelo seu criador. Mas analisemos previamente o PASÚ (denominaremos assim desde agora o homem dormido; conceito extraído do sânscrito que significa 'agulha') o homem massificado e sometido às linhas cronológicas e desígnios ontológicos de sua existência com o qual os deuses da matéria tecem a trama cotidiana da vida.

Primeiro, ele se desenvolve como indivíduo afirmando seu ser com base em uma personalidade estruturada em sua idiossincrasia racial, nacional e cultural que o dota de um ego psicológico; segundo, o Pasú trata de realizar todas as pautas sociais, culturais e religiosas que o impõem a sociedade e seu ser cultural: Ter uma família, filhos, progressar material e economicamente, triunfar no mundo do dinheiro e do amor, obter nome, fama, status social, etc. Desta forma transcorre toda a sua vida sentindo que se tem êxito é ''feliz'' e se não cumpre as exigências da pauta a realidade e a cultura liberal é simplesmente um homem comum, é um simples ''fracassado'' desta trama, deste labirinto existencial e sofre as conseqüências dele, caindo psicologicamente em um poço depressivo que o arrasta inexoravelmente à ruína e perdição.

Indubitavelmente, se isto não é suficiente a cultura NEOLIBERAL oferece outras alternativas para dissolver o DRAMA EXISTENCIAL como ser a PERVERSÃO, pelos vícios em álcool, drogas, o sexo indiscriminado (Homossexualismo, sodomia e a perversão sexual), a música Techno (Lúdicas ou sem conteúdo que expressa a hostilidade essencial do espírito), etc. Agora, se o pasú é um afortunado no mundo das circunstâncias e os acontecimentos azarados cheios de sentido o favorecem obtendo dinheiro, amor e status social, sentirá que triunfou. Também o destino tem suas armadilhas e o pasú burguês sofrerá as conseqüências de uma vida hedonista, sensualista, sendo preso na ilusão do poder do dinheiro e do consumismo aterrador.

Porém, se o homem é um VIRYA (termo extraído do sânscrito que significa 'homem desperto') e tem em seu ser um princípio anímico diferenciado, existindo dentro de si mesmo algo espiritual, se despertará a uma segunda intenção religiosa e poderá dar um salto ontológico reorientando seu EU até uma mística, geralmente no princípio buscará de acordo com seu grau de Vontade intelectual e de consciência

relacionando-se com determinados grupos religiosos esotéricos: maçonaria, rosacruzes (cadeia espírita de um modo geral), teosofia, yoga, budismo, zen, etc., aderindo a eles com convicção e lealdade, já que estas instituições o prometem resolver o dilema espiritual ''ensinando-o'' nos ''segredos'' de alguma sabedoria milenar.

Assim transcorrem os anos dentro destas organizações e o discípulo começa a perder ''fé'', exigindo e suplicando maior conhecimento aos ''mestres'', argumentando eles que ainda é um discípulo e que não está preparado para receber as ''iniciações'' que lhe permitirão ''evoluir'', ''limpar seu karma'', e assim aceder aos superiores conhecimentos. O exigem maior fé, seguir suplicando já que o rogo é insuficiente, que deve ser ainda mais rigoroso consigo mesmo, que lhe falta trabalho interno, maior desintegração do ego, do EU, etc. Lamentavelmente, como a maior vítima da fatalidade, o homem se submete a estes desígnios doutrinais sujeito as suas ideologias, às estruturas hierárquicas verticalistas que o impõem às mais duras condições para aceder as suas pseudo-iniciações e às migalhas de conhecimentos.

Neste estado de situação se encontra o GUERREIRO LUCIFÉRICO quando se

submete a um sacerdote, um guru, a um mestre de uma doutrina esotérica ou religiosa,

exatamente igual se sucede nas formas acadêmicas; para conseguir uma gota de sabedoria que jamais chega, que nunca se outorgou ainda que lhe corresponda. Desta forma o buscador acaba enganado, submetido as pautas culturais destas estruturas religiosas esotéricas de características estritamente DEVOCIONAIS e premissas conceituais de escasso nível de conhecimento. Sua Vontade usurpada e sua consciência alienada por esses mercadores, ''intermediários'' do divino, o incorporam ao discípulo, homem ou mulher, a seus dogmas, a prestar serviço e obedecer aos mestres e gurus; esta é a premissa fundamental: o AMOR à suas hierarquias superiores visíveis ou invisíveis. É tão aterradora a subjugação a que se submete que inclusive seus bens lhe são arrebatados, obrigados a desprender-se ou a doá-los a seus mestres como uma amostra de ''amor''. É-lhe isolado, reclusa-se em claustros, em conventos, lumiciales, ashrams, etc., exigindo-lhe romper com suas famílias, abandonar à seus pais, irmãos, amigos porque o dever essencial é o culto (no sentido sacralizante de forma imposta), o amor a seus deuses e mestres de sabedoria; tudo deve ser abandonado se quiser receber uma escolha, uma gota de conhecimento, ele deverá pagar com crescimento de dor e sofrimento.

A realidade e a verdade é que estas ideologias filosóficas, religiosas, esotéricas, de origem oriental ou ocidental estruturadas em seitas, lojas, instituições, etc., somente enganam o homem buscador da liberdade espiritual e somente buscam detê-lo em seu caminho ao conhecimento, à liberdade; este cedo ou tarde o conduzirá a nada, produzindo no buscador um esgotamento, um desperdício de tempo, perdendo lentamente a FÉ e a esperança, chegando inexoravelmente ao desengano e a decepção pela mística e ocasionando o abandono da busca.

É por isso que ele deve despertar, dar-se conta da verdade, compreender que essas seitas, lojas ou instituições religiosas que prometem tudo, ''INICIAÇÕES'',

''SABEDORIAS'', ''IMORTALIDADE'', respondem a uma sinarquia mundial religiosa e política que somente responde aos seus interesses, a seu PLANO e nele mesmo o homem é simplesmente uma ferramenta, um meio e não um fim, é por ele utilizado, descartável, em definitivo e prescindível.

Esta sinarquia religiosa dirigida metafisicamente desde os céus pelos ''mestres'' da denominada ''LOJA BRANCA'' chamados Hierarquia, mestres que se mostram com figuras ou imagens angelicais ou de santos e que na realidade são uns hipócritas que se disfarçam de iluminados, de profetas ou de messias, e que portam tanta malícia e dogmatismo, na realidade são verdadeiros demônios disfarçados de anjos.

Estes seres, emanações ''divinas'' do demiurgo que se denominam deuses menores que a escatologia cristã divide em tronos e potestades, serafins, nefilins, arcanjos, e por último anjos, os representa com uma imagem de seres bondosos que ajudam ao pasú, na realidade são deuses traidores que servem estritamente no plano do demiurgo e tem em si mesmos um grau de crueldade e de frieza tais que não duvidam em sacrificar o que seja necessário se o plano do grande arquiteto o requer. E tal é o engano no qual se encontra o homem que crê firmemente nestes seres e que devido as pautas que em forma preeminente tem adquirido através da cultura religiosa e da educação, que não é possível ver a realidade destes ''seres celestiais'',

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