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SOBRE A CONFECÇÃO DO PROTOCOLO ELETRÔNICO E SUA

4 DISCUSSÃO

4.2 SOBRE A CONFECÇÃO DO PROTOCOLO ELETRÔNICO E SUA

ELETRÔNICOS)

O “Protocolo Eletrônico” das Doenças do Intestino Delgado foi elaborado

após ampla pesquisa em livros-texto de gastroenterologia, cirurgia, propedêutica e

revisão bibliográfica da literatura mundial, através da Internet, pertinente ao tema.

As Doenças do Intestino Delgado apresentam um grande número de doenças

clínicas associadas às doenças cirúrgicas. As clínicas foram incorporadas neste

protocolo como comorbidades.

Os dados das Doenças do Intestino Delgado foram agrupados em um

protocolo geral, chamado “Protocolo Mestre”. Este seguiu ordem didática ordenada,

que serve de base para a elaboração dos “Protocolos Específicos”, resultando em 24

(vinte e quatro) protocolos.

Como resultado, o usuário, no momento de lançar dados do paciente,

encontrará um “Protocolo Eletrônico” elaborado de forma coerente, iniciando pela

anamnese, história e quadro clínico, exames complementares, terapêutica,

PROTOCOLO ELETRÔNICO DAS DOENÇAS DO INTESTINO DELGADO

complicações pós-tratamento e evolução pós-tratamento, sendo esta última

preenchida por ocasião do controle ambulatorial do paciente.

O “Protocolo Eletrônico” das Doenças do Intestino Delgado não pode ser

modificado em sua estrutura original pelos usuários coletores, visualizadores e

pesquisadores, podendo apenas o usuário Administrador alterar esta base de dados.

Todavia, devido aos avanços e às novidades na área médica, este “Protocolo

Eletrônico” permite a inserção de novos itens, sem alterar o banco de dados já

utilizado.

Os usuários do “Protocolo Eletrônico” devem ser previamente cadastrados

com senha e login, tanto para a coleta como para o resgate de dados para trabalhos

científicos, em função da necessidade de proteção, o que é natural em informática.

O suporte técnico dado por profissionais da informática na confecção deste

“Protocolo Eletrônico”, a sua manutenção e atualização são de fundamental

importância, pois a informática é uma ciência em franca expansão e os avanços

tecnológicos poderão ser incorporados a estes protocolos.

O “Protocolo Eletrônico” de coleta de dados clínicos das Doenças do Intestino

Delgado utilizou um programa gerenciador de dados do ACCESS para armazenar

e organizar estes dados clínicos. O arquivo criado por ele foi utilizado para permitir

que o programa de “Protocolos Eletrônicos” (SINPE) seja utilizado de maneira

independente de outros computadores. Este é o principal motivo que explica a

utilização da conexão local do programa. Naturalmente, após a definição dos

“Protocolos Mestre” e “Protocolos Específicos” é possível, com o auxílio dos

profissionais de informática, exportar estes dados para um servidor, permitindo que o

protocolo definido seja compartilhado com outros usuários ou instituições, se

previamente autorizados.

O “Protocolo Eletrônico” foi programado na linguagem C# da Microsoft

®

,

sendo executado sobre o net Framework

®

. Esta implementação permite que o

sistema seja facilmente adaptado para outros tipos de programas, como por

exemplo: a internet e computadores de mão (em fase experimental), além de permitir

a instalação através de CD-ROM, caracterizando portabilidade e maior potencial de

uso e avaliação do sistema.

Assim sendo, este programa foi desenvolvido de modo que seja facilmente

executado por computadores e sistemas amplamente difundidos no mercado de

PROTOCOLO ELETRÔNICO DAS DOENÇAS DO INTESTINO DELGADO

informática nacional e internacional, minimizando o risco da impossibilidade de

execução do mesmo.

Para iniciar uma coleta de dados neste protocolo, é necessário selecionar um

paciente e um “Protocolo Específico” (figura 29). A coleta de dados pode ser gravada

para que, no futuro, possa ser incrementada. Uma coleta de dados é finalizada

quando o usuário executa o comando “Finalizar coleta”. A partir deste momento, não

é mais possível acrescentar outras informações. Para impedir que uma coleta seja

realizada mais de uma vez, criando uma duplicidade desnecessária, o sistema

verifica automaticamente se já existe uma coleta de dados não finalizada para o

mesmo paciente e “Protocolo Específico”. Se existir, permite a continuação da coleta

em questão, caso contrário, o sistema iniciará uma nova coleta.

As dificuldades encontradas na criação deste “Protocolo Eletrônico” das

doenças do intestino delgado foram, principalmente, com relação ao levantamento e

à organização dos dados, pois o número de Doenças do Intestino Delgado é extenso

e muitas delas são raras e associadas à entidades clínicas. Para isto, foram usados

critérios para facilitar esta etapa. A base de dados foi realizada com o auxílio de

livros-texto abrangentes, selecionando as doenças com comprometimento cirúrgico.

As doenças clínicas associadas foram relacionadas no item Quadro Clínico como

Comorbidades.

Os temas selecionados foram atualizados através de artigos científicos,

publicados nos últimos cinco anos (1999 a 2003) em revistas médicas de alto

impacto, através da busca em fontes eletrônicas on line.

Durante a confecção da base de dados das Doenças do Intestino Delgado, foi

importante copiar constantemente seu conteúdo em CDs, para que os dados não

fossem perdidos, pois havia alterações freqüentes, antes da finalização do

“Protocolo Mestre”.

Após finalizar a base de dados, os profissionais da informática foram

consultados para opinarem, antes do início da informatização do protocolo, em qual

seria a melhor maneira de confeccionar o “Protocolo Mestre” e os “Protocolos

Específicos” para que os usuários tivessem facilidade em inserir os dados do

paciente e também no momento da pesquisa.

Desde 1999, o Laboratório de Informática e Multimídia do Programa de Pós-

Graduação em Clínica Cirúrgica do Setor de Ciências da Saúde da Universidade

PROTOCOLO ELETRÔNICO DAS DOENÇAS DO INTESTINO DELGADO

Federal do Paraná vem desenvolvendo protocolos informatizados, idealizados pelo

Professor Dr. Osvaldo Malafaia e coordenados pelos Professores Emerson Paulo

Borsato e José Simão de Paula Pinto. Atualmente, este projeto chama-se SINPE

(Sistema Integrado de Protocolos Eletrônicos), atualizado através de constante

pesquisa e aprimoramento dos protocolos anteriores.

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