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Capítulo I – Dos caminhos que levam ao “Mar de Xarayés”: matizes da pesquisa etnográfia

1.1 Sobre influências e “nortes” para a pesquisa

No campo das influências que marcam o meu interesse por esta temática de pesquisa, preciso destacar dois textos que foram fundamentais para apontar e sedimentar meus novos horizontes investigativos. O primeiro deles foi o livro “A Reinvenção da Velhice”, de Guita Debert (2004), pesquisadora que orienta meu trabalho no Doutorado em Ciências Sociais no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas. Este livro foi importante e esclarecedor porque apresentou um olhar crítico a visões meramente positivas sobre o envelhecimento que acabam por encobrir os problemas que seguem acometendo parcela significativa de sujeitos que vivem essas etapas da vida.

Debert esclarece que a velhice não é mais o fim de tudo, aquele trágico caminho de sofrimento que leva à morte e que a Gerontologia está empenhada em produzir uma visão otimista dos ganhos que o envelhecimento traz. No entanto, a autora adverte que é preciso perceber como as imagens positivas associadas ao envelhecimento podem encobrir a realidade daqueles que não vivem bem. Ou seja, a crítica da autora recai na construção de uma ideia de que o “bem viver” do processo de envelhecimento ou da velhice é sobretudo uma responsabilidade pessoal, individual, uma questão de se envolver no consumo de bens e serviços e adotar estilos de vida capazes de retardar as perdas próprias da velhice.

Um conceito trabalhado pela autora me foi especialmente motivador. A todo o momento ela dá muita atenção à ideia de “curso da vida”. Ele se apresenta como um processo complexo composto por aspectos individuais, sociais e históricos que compreendem a vida a partir de um olhar menos linear (biologizante) e mais cultural. Além disso, o curso da vida, conforme Bassit (2000), precisa ser problematizado sempre

de forma relacional ao passado e às expectativas de futuro. O curso da vida permite um diálogo não apenas com os determinismos biológicos que constroem, de maneira estática, as idades, mas possibilita erguer pontes entre as diferentes formas de viver, com as experiências acumuladas e com a própria memória que acaba por reconstruir histórias individuais e coletivas.

Esta dissolução de uma ideia de ciclo de vida, que também aparece em Debert, mostra que a juventude passou a ser pensada não mais como uma fase, mas como um valor. Este me parece o ponto nodal de todo o processo para pensar envelhecimento hoje. Pinçar a ideia de juventude para além de uma fase, mas como um valor a ser conquistado, mantido e renovado em diferentes momentos da vida, até onde seja possível, acredito ser o grande retrato da sociedade ocidental no que diz respeito aos diferentes processos de gestão do envelhecimento e das compreensões e expectativas de velhice. Para tanto, recorre-se aos mais diversos recursos, desde farmacológicos até estéticos, passando por comportamentais, religiosos e cirúrgicos (Debert, 2010).

O segundo texto que teve impacto positivo para pensar as questões que sustentam a ideia desta tese foi o artigo – já clássico na ainda recente literatura brasileira sobre “homossexualidade” e envelhecimento – “Homossexualidade masculina e curso da vida: pensando idades e identidades sexuais”, de Julio Assis Simões (2004). Se o texto de Debert delineava as questões mais amplas que abarcam um novo olhar sobre o envelhecimento e a velhice, em Simões consegui perceber a conjugação perfeita desses olhares.

Ao problematizar fases, modelos, esquemas, ciclos, em um diálogo profícuo entre Psicologia e Antropologia, Simões consegue perceber os lugares ocupados e as mudanças operadas pela “homossexualidade” no que diz respeito à passagem do tempo e dos anos. Em sua pesquisa, aparece a necessidade do “manter-se jovem, ainda que envelhecendo”. Estes momentos constroem a figura do “coroa” que vive uma fase de certa estabilidade, transita pela cena GLS, apresenta-se como ativo nos trânsitos afetivos, eróticos e sexuais, exibe alguns sinais diacríticos da maturidade, como os cabelos grisalhos, mas já se permite uma revalorização da intimidade.

O “coroa”, uma personagem que se torna constante na cena GLS paulistana, enfatizando as vantagens da maturidade, parece estar em constante mediação de tensões: por um lado, a positivação do envelhecimento, marcada em sua circulação e

algum protagonismo expresso em seu habitus; por outro, as visões mais comuns que ainda compreendem o envelhecimento entre pessoas com conduta homossexual associado à desqualificação, à depreciação e ao estigma.

A discussão de Julio Simões está amparada em um debate mais amplo proposto por Mike Featherstone (1998). Segundo o autor, pensar o curso da vida humana é pensar a intersecção entre biologia e cultura. No entanto, as diferentes culturas humanas estabeleceram formas igualmente distintas de agenciar conversas entre esses mundos.

Segundo Featherstone, para que a pessoa seja plenamente reconhecida como pessoa e partícipe da vida em sociedade, ela precisa desenvolver certas competências específicas quanto às “habilidades cognitivas, aos controles do corpo e aos controles emocionais”. Qualquer desencontro com essas competências, independente da idade cronológica, desabilita ou prejudica o sujeito na sociabilidade plena esperada de todas as pessoas. Assim, o “coroa” de Simões ainda mantém o controle de suas competências e, por isso, tem condições de se perceber jovem e lançar mão deste valor nas suas interações nos diferentes processos de sociabilidade no espaço público.

Percebo que o pano de fundo em que repousam esses debates ainda é o livro sintomático de Simone de Beauvoir (1990). Desde o cenário desolador em que denunciava uma “conspiração de silêncio” que tomava conta da velhice, Beauvoir provocou intenso debate e chamou atenção para a problemática do envelhecimento. Seu texto foi, obviamente, paradigmático. Mas, claro, também foi passível de intensas problematizações e permitiu, inclusive, que por meio de sua leitura surgissem olhares alternativos ao estado de caos que ele próprio poderia acenar como única via possível para os velhos.

Em “A velhice”, a autora mostra como essa categoria, ao longo da história, geralmente se apresentou como uma categoria de acusação, uma categoria a ser aplicada ao outro. Ela não era desejada para o sujeito da fala. Tratava-se de uma categoria de imposição. Com facilidade, dizia a autora, apontamos o outro como velho, ou velha. A nós, com recorrência, encontramos alternativas que retardam o indesejado envelhecimento. Recusar parece ter sido a saída mais comum, porque a velhice, mesmo que positivada por algumas políticas públicas e outras iniciativas, ainda é temida e recusada. Segundo Beauvoir, pairava sobre a velhice os espectros da enfermidade, da ausência de beleza e da impotência.

A proposta desta tese é, em um sentido amplo, pensar analiticamente envelhecimento e condutas homossexuais. Não se pode dizer, no entanto, que há “uma conspiração do silêncio” a rondar tal temática. Carlos Eduardo Henning, por exemplo, em sua tese, apresenta um exaustivo panorama da literatura anglófona sobre envelhecimento e condutas homossexuais. Uma produção de bastante fôlego e que já está em curso, pelo menos, desde os anos setenta do século XX (Henning, 2014).

No Brasil, no entanto, este caminho é mais recente e o interesse acadêmico parece menor, ainda que com significativo desenvolvimento na última década. Entretanto, acredito que não se pode descartar com total certeza a premissa de que há um campo a ser explorado no que tange à problemática de envelhecimento e condutas homossexuais, tanto do ponto de vista teórico quanto político, considerando, inclusive, a flagrante invisibilidade do debate sobre envelhecimento entre os movimentos LGBT, cujas iniciativas acerca dessa questão se encontram em momentos experimentais.

No levantamento que fiz da bibliografia específica sobre a temática no Brasil, aparecem o artigo de Julio Simões (2004), um artigo de Andrea Moraes Alves (2010), alguns trabalhos de Crístian Paiva (2009, 2011), artigos e tese de Wladirson Cardoso (2013, 2014, 2014a), artigos e a tese de Murilo Mota (2009, 2011, 2013), artigos e a tese de Fernando Pocahy (2009, 2011, 2012, 2012a), artigos e a tese de Carlos Eduardo Henning (2009, 2010, 2013, 2014), a tese de Gustavo Duarte (2013), a dissertação de Tiago Soliva (2012), a dissertação e a tese de Monica Siqueira (2004, 2009), a dissertação de Pedro Paulo Sammarco Antunes (2010), a dissertação de Daniel Kerry dos Santos (2012) e o artigo e a tese de Gustavo Saggese (2013, 2015).19

Gostaria de sublinhar que estes trabalhos pioneiros para a constituição do campo são fundamentais para traçar um mapeamento da questão no Brasil. Contudo, a maior parte deles problematiza o debate nas capitais. Especialmente são contempladas as capitais do sudeste, isto é, os grandes centros urbanos do país. Portanto, é possível que com novos olhares, consiga-se enxergar outros nuances do Brasil e, mais que isso, quem sabe, novas estratégias e regimes outros de visibilidade que permitam o exercício da sexualidade em momentos avançados da vida sem a necessidade de uma migração

                                                                                                                         

19 Os trabalhos de Monica Siqueira e Pedro Paulo Sammarco Antunes abordam o envelhecimento entre

travestis. O trabalho de Andrea Moraes Alves problematiza as questões de envelhecimento entre mulheres com conduta homossexual.

quase que compulsória para os grandes centros urbanos, como parecia ser o destino das pessoas com conduta homossexual.

Antes de tomar contato com a literatura específica da área, reproduzi a ideia de que a velhice entre pessoas com conduta homossexual era parte de um processo melancólico, de solidão e de marginalidade. Não sei se esta não é a realidade que se aplica a maior parte das pessoas que estão vivendo estes momentos da vida, no entanto, por conta de minha própria pesquisa e do contato com outras investigações, já se consegue perceber que esse não é um “destino manifesto” para todas elas.

A maior parte dos lugares de entretenimento no “mercado GLS”, por exemplo, é aquela em que há uma predominância de homens jovens, em que os mais velhos, na maioria das vezes, ocupam um lugar periférico. Esta é apenas uma das muitas segmentações que envolvem a complexidade do chamado “universo gay”. Categorias como raça e classe, por exemplo, poderiam facilmente ser acionadas e dariam conta de mostrar outras facetas dessa segmentação. Assim, quando se problematiza a experiência da velhice entre sujeitos com conduta homossexual, é necessário que se leve em consideração a heterogeneidade das experiências e os diversos cruzamentos que marcam essas vivências.

Um contraponto interessante ao cenário de desolação e melancolia, muito presente nas entrevistas dos trabalhos de Paiva (2009, 2011), talvez encontre pistas em Fernando Pocahy (2012). Seus trabalhos sobre “bichas velhas” em Porto Alegre acessam um campo em que esses sujeitos não reiteram a assertiva do caos e da vitimização. No universo das saunas e das videolocadoras pornôs, os homens mais velhos com os quais ele teve contato estão ativos nos processos que envolvem a sedução, a conquista e o sexo tarifado com outros homens, geralmente mais jovens. Claro, há, por outro lado, a permanência do clichê do homem mais velho seduzindo o mais jovem com ganhos financeiros para o segundo. Mas há algo mais, há a intensa negociação para se conseguir isso. Há a dimensão simbólica da conquista do garoto diante dos demais. E isso põe o velho num patamar de certo protagonismo focado.

Assim, o autor mostra como – por meio de uma série de estratégias que tencionam visbilidade/invisibilidade – torna-se possível não apenas participar com certo protagonismo dos/nos jogos eróticos e sexuais, mas também re-configurar os lugares cristalizados de “abjeção” nos quais esses sujeitos poderiam ser inseridos. Talvez esta

não seja uma regra, mas o campo problematizado por Pocahy pode representar uma perspectiva diferente da qual se espera para os velhos (com condutas homo ou heterossexuais): certa resignação tanto com o “peso dos anos” quanto por certa espera pelo fim.

Ainda assim, o trânsito público, segundo algumas das pesquisas, tende a ficar em segundo plano, com o passar do tempo, para esses homens. São estabelecidas novas formas de sociabilidade, em que há uma revalorização dos universos e a intimidade ganha destaque. Tal situação está presente na tese de Murilo Peixoto da Mota (2011). Ali, ele entende, entre outras razões, que tal situação resulta da reincidência de um silêncio a partir de dois estigmas conjugados: ser velho (idade) e com conduta homossexual (sexualidade em desvio).

Acredito que deva se investir um tempo em questionar se a problemática reside, estritamente, na soma de estigmas. Talvez isto apareça de forma tangencial. Embora se saiba que velhos e que pessoas com conduta homossexual são discriminados, deve-se minimamente perguntar: – Mas todos?; – Da mesma forma? Compreendo que há relevância em e merecem ser questionados outros marcadores de diferença social, tais como classe, raça/etnia e escolarização, que poderiam complexificar algumas dessas conclusões.. Esses e outros marcadores dariam condições de pensar em lastros sociais de solidariedade, bem como em estilos de vida que, na leitura que faço, vejo como mais definidores de algumas perspectivas que sinalizariam ou não uma melhor compreensão de que o envelhecer e ter uma conduta homossexual lhes faria sujeitos mais ou menos incluídos, felizes etc.

Tais processos que revalorizam a intimidade no âmbito da sociabilidade marcaram os trabalhos de Tiago Soliva (2012) sobre a “Turma OK”, no Rio de Janeiro, e a pesquisa de Gustavo Duarte (2013) sobre “O Bloco das Irenes”, em Porto Alegre. Ainda que desde perspectivas distintas, os dois trabalhos mostram como a sociabilidade em dimensões menos públicas, ou privadas, torna-se fundamental a partir do compreender- se como “mais velho”. Em ambas as pesquisas, muitos dos sujeitos investigados continuam transitando por saunas, boates, clubes e outros espaços nos quais permaneceriam a “tentar a sorte” no mercado erótico e sexual. O que muda, parece-me, são a frequência e a recorrência. Depois de certo momento, a preferência é dada às reuniões mais particulares junto ao grupo de amigos.

O que mostram os cenários das primeiras pesquisas brasileiras sobre a temática é que qualquer generalização sobre as condutas homossexuais na velhice parece perigosa e capaz de induzir a erros, uma vez que esses sujeitos não têm correspondência determinante e linear com a “bicha velha” melancólica, solitária e decadente. É flagrante que esta personagem: “bicha velha” – que eventualmente pode ser melancólica, solitária e decadente – acaba por ser presente nos cenários de frequência de LGBT, ou mesmo no “mercado GLS”, no entanto ela não é representante, em uníssono, do que poderíamos arbitrariamente chamar de uma “categoria”, uma vez que se trata de um grupo social complexo e diverso.

Por outro lado, é flagrante que grande parte dos trabalhos abarca, como universo de investigação das questões atinentes ao envelhecimento, o público masculino com condutas homossexuais. Travestis e mulheres aparecem em número bastante reduzido no campo das primeiras pesquisas brasileiras. Além disso, vejo como importante frisar, sem entrar no mérito das particularidades de cada trabalho, que todos eles dão conta de grupos específicos, ou seja: existem as pesquisas com homens, com mulheres e com travestis.

Observei também, ao tomar contato com essa literatura, que há em alguns trabalhos a reprodução de uma ideia clássica de envelhecimento e velhice como fim de tudo, momentos marcados por dores, sofrimentos, doenças, enfim, um cenário de certo horror e sem muitas possibilidades. Alguns destes trabalhos reiteram a ideia da diferença como desigualdade, sem questionar a possibilidade de ela se constituir como diferenciação. A soma de diferenças aparece, então, resultando em maior grau de discriminação.

Neste balanço geral dos primeiros trabalhos, quase não existem pobres. As pesquisas, dissertações e teses, concentram-se nas camadas médias. Ironicamente, também quase não existem pretos ou pardos, talvez a demonstrar como raça e condição socioeconômica caminham, muitas vezes, bastante próximas e merecem ser problematizadas ao discutir gênero, sexualidade e geração.

Por último, mas não menos importante, esses trabalhos se concentram em sujeitos com, no máximo, setenta anos. Em um ou outro trabalho, há avanço na idade cronológica dos interlocutores. Talvez nenhum dos trabalhos se concentre no que se convencionou chamar de “velho-velho”, ou seja, aqueles sujeitos que estão em idade bastante avançada, superior aos setenta e cinco anos.

Estes são apenas alguns apontamentos dos limites de algumas destas pesquisas. No entanto, estes apontamentos não pretendem questionar a qualidade, que é flagrante, de todas elas. Entendo, porém, que é necessário saber até onde as investigações pioneiras foram, pois, assim, há possibilidades de que nós, novos no campo, tenhamos alguns parâmetros de por onde ir. Sendo assim, o meu trabalho, mesmo sem esta ser a pretensão e o propósito inicial, conseguiu construir redes mistas onde há a presença de homens, mulheres e travestis. Além disso, ele vai um pouco além da presença exclusiva da problematização da sociabilidade de “velhos gays”. Entre o que poderíamos chamar de “meia idade” e “velhice”, e “gay, lésbica e travesti”, há uma série de categorias que surgiram durante o trabalho de campo e complexificaram a minha investigação. Quer dizer, foi possível perceber uma transitoriedade dessas categorias de identificação ao longo do curso da vida.

Esta diversidade de possibilidades também mostrou que há outras marcas para o momento vivido por esses sujeitos que não apenas as do sofrimento e o do sentimento de finalização, muito embora estas não se façam ausentes. Igualmente presentes em meu trabalho, estão pessoas de diferentes camadas sociais – desde os muito pobres que moram em apenas um modesto cômodo de madeira, na companhia de um cachorro; até donos de grandes fazendas no Pantanal. Não preciso, portanto, dizer que, entre esses pobres, surgem os pretos e pardos em minha pesquisa.

Embora haja a marcada presença de pessoas que tenham mais de 50 anos e menos de 70 anos, também consegui reunir, em minhas redes, interlocutores com mais de 70 anos e um, inclusive, com mais de 80 anos. Portanto, há a possibilidade de explorar a experiência daqueles chamados “velhos-velhos” e de tensionar as diferenças que esse universo plural pode representar.

Estas foram algumas das particularidades de meu trabalho de campo, que teve início com um mapeamento preliminar durante o mês de julho de 201220. Depois desta etapa, fiz algumas visitas esporádicas no decorrer do ano de 2012 e mantive alguns contatos via internet e telefone com os primeiros interlocutores contatados. Entretanto, o trabalho de campo mais efetivo teve início em agosto de 2013 e se prolongou até março de 2014,

                                                                                                                         

20 No pré-campo foi estabelecido o contato com as duas ONGs LGBT que existiam na cidade e comecei a

conhecer pessoas que poderiam colaborar com a pesquisa. Nesta etapa, fui apresentado pelas integrantes das ONGs aos homens com mais de sessenta. Este primeiro contato no Pantanal serviu para conhecer o lugar e desenvolver uma noção geral das potencialidades da pesquisa.

coincidindo com o final do carnaval. Uma última inserção em campo se deu entre os meses de abril e maio de 2015.

1.2 Experiências de envelhecimento transformadas em campo de