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5 RESULTADOS

5.1 REVISÃO SISTEMÁTICA

5.1.2 CARACTERÍSTICAS DOS ESTUDOS INCLUÍDOS

5.1.4.3 Sobrevida do Participante

Seis estudos avaliaram a sobrevida do participante após seis meses de tratamento, entretanto, não foram observadas diferenças significativas nos resultados entre os grupos comparados, conforme mostrado nos estudos abaixo.

No estudo CIANCIO, a taxa de sobrevida dos participantes tratados com TAC/SRL foi igual a 96,0% e no grupo tratado com TAC/MMF igual a 98,0%, entretanto, essas diferenças não são estatisticamente significativas.

No estudo PROGRAF a taxa de sobrevida no grupo tratado com TAC/SRL foi igual a 97,3% e no grupo tratado com TAC/MMF igual a 97,7% (p = 0,53). No estudo TERRA a taxa de sobrevida no grupo tratado com TAC/SRL na dose de na dose de 2,0 g foi de 98,1% e 97,8% no grupo tratado com TAC/SRL na dose de 0,5 mg. No grupo tratado com TAC/MMF a taxa de sobrevida foi igual a 97,9%. No estudo RESTORE a sobrevida dos participantes foi semelhante entre os grupos comparados, sendo igual a 99,0% no grupo tratado com TAC/SRL e 99,1% no grupo tratado TAC/MMF.

No estudo realizado por Gelens et al. (2006) não foram observadas diferenças significativas entre os grupos comparados, sendo a sobrevida dos participantes do grupo tratado com TAC/SRL igual a 94,0% e no grupo tratado com TAC/MMF igual a 100,0%.

No estudo realizado por Kumar et al. (2005), a sobrevida do participante no grupo tratado com TAC/SRL foi igual a 100,0% e no grupo tratado com TAC/MMF igual a 96,0%, entretanto esta diferença não é estatisticamente significante.

Resultados referentes à sobrevida dos participantes após 12 meses de tratamento são apresentados em cinco estudos. As taxas de sobrevida foram elevadas em todos os estudos, variando entre 95,7% a 98,0% nos grupos tratados com TAC/SRL e 92,0% a 97,2% nos grupos tratados com TAC/MMF.

No estudo CIANCIO não foi observada diferença estatisticamente significante na sobrevida dos participantes do grupo tratado com TAC/SRL (96,0%) e do grupo tratado com TAC/MMF (92,0%, p = 0,36).

Kumar et al. (2005) relataram que a taxa sobrevida dos participantes do grupo tratado com TAC/SRL foi igual a 97,0% e 95,0% no grupo tratado com TAC/MMF, entretanto, essa diferença não é estatisticamente significativa. Valores muito próximos foram observados no outro estudo realizado por Kumar et al. (2008), onde a sobrevida do participante no grupo tratado com TAC/SRL foi igual a 96,0% e 94,0% no grupo tratado com TAC/MMF.

No estudo realizado por Sampaio et al. (2008), a sobrevida dos participantes tratados com TAC/SRL foi igual 98,0% e 94,0% no grupo tratado com TAC/MMF (p = 0,308).

Não houve diferença estatística entre os participantes do estudo PROGRAF, sendo a sobrevida dos participantes tratados com TAC/SRL igual a 95,7% e dos participantes tratados com TAC/MMF igual a 97,2% (p = 0,45).

A sobrevida dos participantes após 24 meses de acompanhamento foram relatadas nos estudos realizados por Kumar et al. (2005; 2008). No primeiro estudo, a sobrevida do participante foi igual a 97,0% no grupo tratado com TAC/SRL e 95,0% no grupo tratado com TAC/MMF e no segundo estudo igual a 96,0% no grupo tratado com TAC/SRL e 94,0% no grupo tratado com TAC/MMF.

A sobrevida dos participantes após 36 meses foi relatada em três estudos, variando entre 88,0% a 98,0% no grupo tratado com TAC/SRL e 90,0% a 100,0% no grupo tratado com TAC/MMF. No estudo CIANCIO a sobrevida dos participantes tratados com TAC/SRL (92,0%) foi maior que no grupo tratado com TAC/MMF (90,0%), entretanto essas diferenças não são significativas (p = 0,51). Da mesma forma, Gallon et al. (2006) observaram que não havia diferenças estatisticamente significantes entre os grupos comparados no estudo, sendo a sobrevida dos participantes tratados com TAC/SRL igual a 98,0% e 100,0% dos tratados com TAC/MMF (p = 0,43). No estudo realizado por Kumar et al. (2008), maior sobrevida foi observada no grupo tratado com TAC/MMF (90,0%) comparado ao grupo tratado com TAC/SRL (88,0%).

Apenas Kumar et al. (2008) relataram a sobrevida dos participantes após 48 meses de acompanhamento, sendo igual em ambos grupos comparados (86,0%). Kumar et al. (2008) também relataram a sobrevida dos participantes após 60 meses de acompanhamento. A

sobrevida dos participantes tratados com TAC/SRL (82,0%) foi menor que dos participantes do grupo tratado com TAC/MMF (84,0%), entretanto essas diferenças não são significativas (p = 0,9).

A sobrevida dos participantes após 96 meses de acompanhamento foi relata no estudo CIANCIO, sendo igual a 34,0 ± 7,0% no grupo tratado com TAC/SRL e 15,0 ± 5,0% no grupo tratado com TAC/MMF. Os resultados dos os estudos supracitados são apresentados na tabela 4.

5.1.4.3.1: Metanálises para a Sobrevida do Participante

Os estudos incluídos nas metanálises de sobrevida do participante para os tempos de seguimento de 6, 12, 24 e 36 meses são mostrados na figura 4. As metanálises foram realizadas por tempo de seguimento, sendo excluídos os estudos com tempo seguimento de 48, 60 e 96 meses, pois os resultados foram relatados em apenas um estudo para cada período.

Na metanálise referente sobrevida do participante para 6 meses de acompanhamento foram incluídos seis estudos onde foram avaliados 1933 participantes. Os estudos incluídos apresentaram baixa heterogeneidade, mas o resultado da metanálise mostrou não haver diferença estatisticamente significante na sobrevida dos participantes tratados com TAC/SRL e TAC/MMF (RR = 1,00, I2 = 0,0%, p = 0,82).

Na metanálise realizada para o tempo de seguimento de 12 meses foram incluídos cinco estudos onde participaram 811 indivíduos. Os estudos não apresentaram heterogeneidade e não houve diferença estatisticamente significante na sobrevida dos participantes entre os grupos comparados (RR = 1,01, I2 = 0,0%, p = 0,58).

A metanálise referente à sobrevidas do participante acompanhados por 24 meses foi realizada com dois estudos sem heterogeneidade entre si, sendo avaliados 250 indivíduos. Não foi observada diferença estatisticamente significante na sobrevida dos participantes tratados com TAC/SRL e TAC/MMF (RR = 1,03, I2 =0,0%, p = 0,37).

Na metanálise realizada para 36 meses de acompanhamento foram incluídos três estudos, onde participaram 282 indivíduos. Os estudos não apresentaram heterogeneidade entre si

também foi comprovado não haver diferença estatisticamente significante na sobrevida dos participantes comparados (RR = 0,98, I2 =0,0%, p = 0,54). Os estudos incluídos nas metanálises referente à sobrevida do participante são mostrados na figura 5.

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