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Crédito Carga horária Período Pré-requisito
Pintura Rupestre no Brasil
04 60h Conforme
oferta
nenhum
Ementa: O registro rupestre (pintura e gravura) nas Américas, Brasil e Nordeste do Brasil. Noção de horizonte cultural e sociedades extintas: tradição, sub-tradição e grafismos. Teorias científicas da Arqueologia e da História da Arte, que abordam o fenômeno enquanto vestígio material de tradições culturais de povos extintos. Problematizar as associações entre a pintura rupestre e o nascimento da Arte. Apreciar as proposições sobre o funcionalismo do registro gráfico. Visualizar tradições gráficas em sítios arqueológicos da região do Vale do São Francisco. Linguagem e comunicação no registro gráfico: o emblema e a ideografia. Correlacionar o registro gráfico pré-histórico as práticas gráficas dos indígenas históricos e contemporâneos.
Objetivo: Instrumentalizar a noção de registro gráfico e o paradoxo da Arte Rupestre dos sítios de pintura das Tradições Nordeste e Tradição São Francisco. Protocolo de visualização e interpretação do vestígio gráfico.
GOMBRICH, Ernst Hans. A História da Arte. 16 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008..
FERRAZ, Socorro & FERRAZ, Bartira. Ocupação portuguesa no semiárido pernambucano. In: Câmara dos Deputados. Semiárido. Brasília: Editora Gráfica Nacional, 2010.
KESTERING, Celito. Estratégias de Conservação das Pinturas Rupestres do Boqueirão do Riacho São Gonçalo, em Sobradinho, BA. CLIO, Série Arqueológica (UFPE), Recife, PE, v. 1, n. 16, p. 49-66, 2003.
MARTIN, Alfonso Jiménz. Saber ver: A Arte Etrusca e Romana. São Paulo: Martins Fontes, 1992. ________. O povoamento pré-histórico do Vale do São Francisco (Brasil). CLIO – Série Arqueológica, Recife, n. 13, p. 9-42, 1998.
________. O homem do Vale do São Francisco. In: COSTA, Carlos Augusto, Pedro JATOBÁ; BARROS, Maria Betânia. O Rio São Francisco: A natureza e o homem. CHESF: Recife, 1998.
MEGGERS, Betty J. América Pré-Histórica. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.
BARCINSKI, Fabiana Werneck (org). Sobre a arte brasileira: da Pré-História aos anos 1960. São Paulo: SESC SP: Ed. WMF Martins Fontes, 2015;
Bibliografia de apoio
FUNDAÇÃO MUSEU DO HOMEM AMERICANO. A pintura rupestre do Parque Nacional da Serra da Capivara. N.9, São Raimundo: FUNDHAM, 2012.
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Crédito Carga horária
Período Pré-requisito
Arte e Memória 04 60h Conforme oferta nenhum
Ementa: As relações epistemológicas, culturais e políticas entre Arte e Memória. Artes da memória, documentação, patrimônio e testemunho. A narrativa, a produção do lembrar e os processos de pesquisa em Artes. Políticas da memória e suas implicações éticas e pedagógicas.
Objetivo: Abordar diferentes dimensões da temática da memória para contribuir com os processos criativos e as práticas pedagógicas na formação em Artes Visuais.
Referências Bibliográficas:
ASSMANN, Aleida. Espaços da recordação: formas e transformações da memória cultural. Campinas: Unicamp, 2011.
BENJAMIN, Walter. Rua de mão única. São Paulo: Brasiliense, 2004.
RIEGL, Alois. O culto moderno dos monumentos. São Paulo: Perspectiva, 2014. YATES, Francis. Arte da memória. Campinas: Unicamp, 2007.
DELEUZE, Gilles. Proust e os signos. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2003.
GAGNEBIN, Jeanne Marie. História e narração em Walter Benjamin. São Paulo: Perspectiva, 2013. SANTHIAGO, Ricardo. História oral e arte: narração e criatividade. São Paulo: Letra & Voz, 2016.
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Crédito Carga horária
Período Pré-requisito
Mediação Cultural 04 60h Conforme oferta nenhum
Ementa: Discussões teóricas acerca da Mediação cultural. Ensino de Artes Visuais em ONGs e em cursos livres. Curadoria Artística. Papel do mediador cultural nos museus, galerias e outras instituições artístico/educativas.
Objetivo: Proporcionar ao discente embasamento teórico acerca dos principais conceitos referentes à Mediação cultural e sua relação com as artes visuais.
Referências Básicas:
BARBOSA, A. M.; COUTINHO, R. G. (Orgs.) Arte/educação como mediação cultural e social. São Paulo: Unesp, 2009.
CARVALHO, L. M. O ensino de artes em ONGs. São Paulo: Cortez, 2008.
GOHN, M. G. (Org.)Educação não formal no campo das artes. São Paulo: Cortez, 2015. Referências Complementares:
OBRIST, H. U. Uma breve História da Curadoria.São Paulo: BEI Comunicação, 2010. ______. Caminhos curadoria.Rio de Janeiro: Cobogó, 2014.
MARTINS, M. C.; PICOSQUE, G. Mediação cultural para professores andarilhos da cultura. São Paulo: Arte por escrito; Rizoma Cultural; Content Stuff, 2008.
Núcleo III
Os estudos integradores do Curso que correspondem as disciplinas do nível III são destinadas ao enriquecimento curricular do discente assim proposto tanto pelos Núcleo temático como o ACC´s. Ambos
Cada estudante deverá cursar no mínimo 1 (um) Núcleo Temático, totalizando 320 horas e 200h de Atividade Artístico-Culturais. (item 4.5; item 4.7).
a. Núcleo Temático
Em relação ao Núcleo Temático regido pela Resolução 01/2014, é uma disciplina com 120h que visa ao estudo interdisciplinar de uma temática desenvolvida em colaboração entre docentes de Colegiados diferentes com objetivo de congregar ações de ensino, pesquisa e extensão.
Nesse sentido, o Curso de Artes Visuais oferta os seguintes Núcleos Temáticos: 1. Lugares sociais da Arte no Vale do São Francisco
Ementa: Abordagens sociológicas, poéticas e práticas sobre a arte no Vale do São Francisco. Poéticas e processos criativos formais e não-formais. Políticas da arte, curadoria e mediação.
Objetivo: Promover o estudo, pesquisa e extensão em torno dos espaços sociais para a produção artística, seus atores e práticas, no Vale do São Francisco, contemplando a interdisciplinaridade com os cursos de Ciências Sociais e Psicologia, da UNIVASF, e com outras instituições da região.
Referências:
CANCLINI, Néstor García. A sociedade sem relato. Antropologia e estética da imanência. São Paulo: EDUSP, 2012.
CORDEIRO NETO, José Raimundo; ALVES, Christiane Luci Bezerra. Ruralidade no vale do Submédio São Francisco: observações a partir da evolução econômica do Pólo Juazeiro-BA – Petrolina- PE. Ideas, Rio de Janeiro, v. 3, n. 2, 2009.
GEERTZ, Clifford. A arte como sistema cultural. In: ______. O saber local. 11.ª ed. São Paulo: Vozes, 2009.
RABELO, Elson de Assis. Al margen del desarrollismo: flujos y contra-flujos de las reconfiguraciones espaciales del río São Francisco, Brasil, 1930-1970. Patrimonio: economía cultural y educación para la paz. Ciudad de México, v. 1, p. 45-68, 2014.
RANCIÉRE, Jacques. A partilha do sensível. São Paulo: EXO Experimental; 34, 2005.
SILVA, Pedro Carlos Gama da. Articulação dos interesses públicos e privados no pólo Petrolina- PE/Juazeiro-BA. 2002. Tese (Doutorado em Economia Aplicada). Instituto de Economia, UNICAMP. Campinas, 2001.