• Nenhum resultado encontrado

straram fêmeas madu ras p rovenientes de Colatlna (Esp írito Santo) e cercanias (João Neiva) Estes dados permitem I nferir um padrão de

rep rodução contínuo para

Dipsas nelval.

Os folí_culos ovarianos, encontrados em g ru pos de 2·-6, tinham

tamanhos de 2.6 mm (feverei ro) a 27. 8 mm (sem data de· coleta). A menor fêmea madu ra ( 11 .8 mm de compri mento) foi coletada oo mês de dezembro e media 480 mm de comprimento focinho-placa anal e 140 mm de comp rimento da cauda.

A p resen-ça de ovos no ovlduto, em g ru pos d,e 5, foi detectada em doi s espéclmens (ambos seni reg istro de dados de coleta), com o tamanho

destes variando de 25.6-32.9 mm.

·\

VARIAÇAO

Quatro Indivíduos ap resentam variação no padrão · normal de escamas dorsais da cabeça: em doi s um escudo ázi go triangu lar se interpõe entre à rostral e as lnternasals; u m Indivíduo tem os prefrontals · separados em

\.

48

toda sua extensão por um escudo ázlgo pentagonal e um outro mostra uma

.

. .

fusão parcial entre a prefrontal e a lnternasal direita.

A nasal está completamente fundida à loreal em · 38% dos espécimes, parcialmente unida em 5% e completamente separada por uma sutu ra em 57%. Em um Indivíd uo a l oreal tem apenas cerca da metade da altura da nasal e é bem mais estreita que o normal.

Nas escamas l aterais da cabeça a variação foi a seguinte: as post­ ocu lares estão fundidas formando uma só escama em ambos os lados em quatro indivíd uos; também em quatro há fusão entre as post-oculares

. somente do lado esquerdo. Em dois a post-ocu lar i nferlor di rei ta está· fundida a escama supralablal l ogo abaixo ·dela, tornando esta supralabial" mais alta que as demais escamas d o lábio superior.

As escamas sub-oculares apareceram em poucos. exemplares, sempre ve_ntral e posterior à orbita, e parece ser o resu ltado do fraclon'amento d e uma escama supralabial ou de parte de uma supralablal com parte da post-ocu lar. A supralabial envolvida não costuma tocar a ·órbita e se o faz é por uma pequena extensão.

Em al guns Indivíd uos a quarta e a sexta supralablals se encontram por cima. ou por baixo da quinta l abial. Quando se encontram por cima Impedem a qulr.ita supralablal de tocar a órbita; qu?ndo o contato se dá por baixo a quinta supralàblal fica Impossibilitada de atingir a linha labial. Também ocorre de d uas �scamas vicinals estar�m parcialmente fundidas por cima ou por baixo. Uma sutu ra dividindo uma supralablal não é

Incomum, podendo ser ela horizontal, diagonal (nestes dois primeiros casos dividindo a escama em duas metades sublguais), vertical (neste caso a parte anterior é bem maior que a posterior) ou está restrita à um dos

cantos da escama. Uma pequena escama triangular pode se I nterpor entre .

d uas sup ralabials anteriores à órbita.

As escamas i nfralabials estão sujeitas à maior i nter.si da.de de variação do q ue q ualq uer outra região do corpo, visto q ue, somente em alguns poucos I ndivíduos não ocorre nen hum ti po de fusão, quebra ou uma combinação dos doi s fer.êmencs. As variaçêles encontradas em muito se

assemel ham àq uelas vistas nas su p ralab l ais, com a ressalva de que com freq uência mais de d uas e�camàs estão envol vidas nos p rocessos de fusão e/ou queb ra. Pede haver fusão completa entre. d uas escamas · vizi nhas, fus8'.o parcial envolvendo até três escamas e fusão e q uebra envolvendo apenas uma pequena parte de d uas escam·as contíguas; neste último c·aso'

uma pequena escama fica I nserida e_ntre as duas l nfralablais. Multo comumente as infralablals se encontram d i vididas horizontalmente, podendo •

uma · mesma escama aprese·ntar dois pontos de fracionamento formando um conj unto de . três escamas. _Uma sutu ra em um dos cantos da escama, semelhante ao que ocorre nas sup ralabials, também não •é Incomum. E um Indivíd uo, a mentoniana está dividida do lado esquerdo formando uma falsa lnfralabial.

O r, úmero de pares de escamas q ue se encontram atrás da mentoniana é diversas vezes afetado pela perda da, extremidade basal de uma l nfralabial para outra de modo q ue a q ue fica com a base alargada

Impede a outra d e tocar seu par.

\

As post-mentoni anas também estão sujeitas à sofrerem fusão e fração. Por vezes, uma pequena escama triangular se I nsere entre um ou mais pares d e · post-mentonianas ou entre o último par destas escamas e a

'

.

50

Temporais extras são comu ns nesta espécie e estão local i zadas p rincipalmente entre a temporal primária I nferior, temporal secu ndárias I nferior e uma escama sup ralabl al, Imped i ndo o contato entre as d uas temporais p rimárias.

Em um ú n i co exempl ar a filei ra de escarna vertebral · é fortemente alargada. No entanto, o n úmero d e fil eiras d orsais sofreu red ução em 21 I n d i v íd uos, sem contudo, mostrar . um pad rão organ izado, não sendo raro encontrar ai g urnas fl lei ras pares de escarnas. Geralmente somente as escarnas da fileira verteb ral eram afetadas por fu_sêSes e quebras- ao lon go

do corpo.

NOTAS GERAIS

O con hecimento acerca de Dipsas nelval esteve até entoo restrito à descrição de Amaral (1923).

Em sua revisão dos D_l psadinae, Peters (1960) limitou-se a verter para o I n g lês a descrição ori ginal da espécie. O ú nico exemplar de Dlpsas

. neivai que este teve em mãos (MNRJ 708), foi l den:tlflcado erroneamente corno D. albifrons.

MATERIAL EXAMINADO Sem l ocal i dade

IB Nos. 4949, 1 4574. Brasi l

Alagoas: Quebrangulo, I. V.B. s/nº

\

Bahi a: Catu, IB 3217 (Parátl po); II héus, I B 25001 , 50244, 50660, 506627

e

1

0

· e

o

L

t

L

l.

Espírito Santq: -Baixo Guandu, IB 8790; Colatlna IB 32170, 32393, 3311 2, 34111, 34184, 34188, 34272, 34358, 37520, 40322, 40365, 40�26, 40372, 40375, 45686, 45719, 45733, 45894, 45906, 45929; João Neiva, IB 9773, �B 12677; Nova Venecia, IB 32674; São Domingos, IB 24177, 26244, 26314; São Gabriel da Pai ha, IB No. 51836.

Minas Gerais: Caratinga, IB 307 (Holótlpo).

Paraná: Curitl ba, IB 8748; Morretes, Porto de Cima, M.N.H.C.I. 291, 782. Santa Catarina: Campo Al eg re, ÀZUEC 549; Corupá, IB 8640, MNRJ 708. São Paulo: São Sebastião, Ilha Bel a, IB 41027.

DIPSAS INCERTA (Jan) {fig. 8)

Leptognathus l ncertus Jan, 1863: 101. Leptognathus alternans Fischer, 1885: 105. Coch liofagus incertus, Von Iherlng, 1910: 335.