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5. CONCLUSÕES

5.3 SUGESTÕES PARA O APROFUNDAMENTO DA PESQUISA

Este trabalho abre espaços para novos estudos na área de prestação de serviços de atendimento ao consumidor de energia elétrica. Entre os estudos propostos nessa área sugere- se:

i) Desenvolvimento de uma metodologia de análise de viabilidade logística e econômica de ações vinculadas ao atendimento emergencial de uma companhia de distribuição de energia elétrica em áreas urbanas, operacionalizada via uma rotina computacional e validada tendo como caso de aplicação o SAE de, pelo menos, uma distribuidora de energia elétrica;

ii) A elaboração de método consistente de determinação do custo de interrupção de energia elétrica, considerando as diversas categorias de consumidores do mercado cativo atendido pelas concessionárias; e

iii) O estudo dos impactos dos custos do atendimento emergencial no custo total dos serviços das distribuidoras de energia elétrica.

5.4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Apesar das melhorias alcançadas pelo setor elétrico nos últimos anos, pode-se perceber a necessidade de investimentos, pelas concessionárias, na modernização e

automação do processo de gestão dos SAE. Esses investimentos representariam um grande avanço no trato da gerência do atendimento emergencial e podem ser realizados, especialmente:

· Na manutenção preventiva da rede elétrica, com o intuito de reduzir a necessidade de reparos emergenciais e dos custos operacionais;

· Na formação de bases de dados geoferenciados integrados, contendo informações detalhadas dos elementos da rede elétrica, do sistema viário e dos clientes, com vistas a facilitar a sua localização geográfica;

· Na formação e desenvolvimento de equipes próprias de atendimento emergencial, com a finalidade de reduzir a rotatividade de funcionários e possibilitar um melhor acompanhamento destes quanto ao nível de qualidade dos serviços prestados;

· Na aquisição de sistemas de informações metereológicas desenvolvidos por institutos especializados, com o objetivo de pôr em prática um planejamento prévio de atendimento emergencial, em caso de variações climátivas atipicas.

Finalmente, embora os órgãos reguladores utilizem, para a avaliação da qualidade dos serviços prestados aos consumidores, informações repassadas pelas concessionárias para o cálculo dos indicadores de seu desempenho, permanece o questionamento de quão criterioso e transparente é este procedimento, uma vez que se trata de um monopólio natural e de caráter privado.

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