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Capítulo 5 • Conclusões

5.3 Sugestões para trabalhos futuros

 

outros motivos ou de forma mais estruturada em planeamento de produção, se proceda à mudança destes equipamentos. Sabe-se pois que cada paragem para substituição deste equipamento incorre num custo de oportunidade que ronda os 80€.

Dado o elevado índice de rotatividade destes equipamentos, conclui-se que o fluxo de informação deve ser o mais expedito possível, para permitir que sejam feitas as calibrações de equipamentos de forma metódica e precisa.

A implementação do MEV potencia e incentiva a análise sistemática do curso dos equipamentos e permite que sejam tomadas decisões. Contudo, esta análise depende invariavelmente do cumprimento dos procedimentos de registo, por quem tem de registar, mas também da consulta, por quem tem de consultar.

5.3 Sugestões para trabalhos futuros

Como sugestão de trabalhos que dêem seguimento aos temas aqui desenvolvidos, destacam- -se:

• Planeamento estratégico de calibrações de abraçadeiras, independente dos requisitos dos planos de produção. Ou seja, optimizar e planear as calibrações para que possam estar sistematicamente disponíveis equipamentos calibrados, perdendo dependência do planeamento a curto prazo e ficarem sujeitos a demoras ou calibrações incorrectas; • Realização de FMEA com base no trabalho disponível em MEV e procedimentos descritos;

• Análise de aumento de fiabilidade após tomada de medidas de melhoria resultantes de análise FMEA;

• Estimação do consumo médio dos componentes da abraçadeira e gestão de peças de reserva;

• Elaboração de manuais de equipamento para os restantes equipamentos variáveis e sua integração na estrutura MEV.

Bibliografia 68  

Bibliografia

[1] European Standard NP EN 13306, versão Portuguesa - Terminologia da Manutenção, 2007.

[2] Ferreira, L. A. A. - Uma introdução à manutenção. Publindústria: Porto, 1998. [3] Moubray, J. - Reliability-centred maintenance. 2nd ed . Amsterdam [etc.] : Elsevier

Butterworth-Heinemann, RCM II Reliability-centred maintenance, 1997.

[4] Pinto, C. V. - Organização e gestão da manutenção. 2ª ed. Lisboa: Monitor, 2002. [5] Borris, S. - Total productive maintenance. New York : McGraw Hill, cop. 2006 [6] Moss, T. R. - The Reliability Data Handbook. London: Professional Engineering

Publishing, 2005.

[7] Assis, R. - Apoio à Decisão em Gestão de Manutenção: Fiabilidade e Manutenibilidade. Lisboa: LIDEL-Edições Técnicas, cop. 2004.

[8] MIL-STD-1629A - Procedures for Performing a Failure Mode, Effects and Criticality Analysis, US DoD, 1980

[9] Almada-Lobo, B. – Conteúdos da disciplina de Gestão da Manutenção, MIEM, Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, 2008.

[10] Andrews, J. D. - Reliability and Risk Assessment. 2nd Ed. London: Professional Engineering Publishing, 2002.

[11] Weibull.com – Web-based resource portal for the professional in reliability engineering and related fields, http://www.weibull.com, acedido em Novembro 2008.

[12] BA Vidro, SA – Manual de Acolhimento [13] BA Vidro, SA – Relatório 2007

[14] Cabral, J. P. S. - Organização e gestão da manutenção : dos conceitos à prática.... 4ª ed. Lisboa: LIDEL-Edições Técnicas, cop. 2004.

[15] Guimarães, R. M. C. - Estatística. Ed. rev . Lisboa : McGraw-Hill Portugal, 1997-1999. [16] Maggard, B. N. - TPM that works : the theory and design of total productive

maintenance : a guide for implementing TPM. Pittsburgh : TPM Press, Inc., cop. 1992. [17] MIL-STD-756B - Reliability Modeling and Prediction, US DoD, 1981

[18] Narayan, V. - Effective maintenance management : risk and reliability strategies for optimizing performance. New York : Industrial Press, cop. 2004.

[19] NASA – Reliability Centered Maintenance – Guide for facilities and collateral equipment, 2000

Anexo A 69  

ANEXO A

Modelos de Gestão da Manutenção

Neste anexo ilustra-se alguma informação de apoio à secção 3.1.4 com uma figura do modelo RCM (Figura A.1) e o método de cálculo do OEE no modelo TPM.

 

Figura A.1 – Modelo de Análise RCM. Adaptado de NASA.

 

TPM – Cálculo de OEE[14]

• Disponibilidade Operacional – exprime a proporção entre o tempo efectivo de operação e o tempo de operação. Este tempo de operação é o tempo total disponível subtraindo o tempo de paragens planeadas.

DO =      

   

• Indicador de Desempenho – exprime o comportamento produtivo do equipamento.

ID = º       

º         

• Taxa de Qualidade – exprime a proporção de produtos com defeito e aprovados.

TQU = º      º   

º     

Então o rendimento global do equipamento (OEE) é definido como: OEE = DO * ID * TQU

Anexo B 70  

ANEXO B

Manual do Equipamento – Abraçadeiras

Este anexo explica em maior detalhe o Manual de Equipamento criado para as abraçadeiras. O documento contém a seguinte informação:

• Introdução; • Definições;

• Codificação (procedimentos para codificar novas abraçadeiras);

• Calibração (esta está dividida em três partes, A - calibração da abraçadeira, B – calibração dos inserts e C - conclusão);

• Referências de calibres.

Todas as acções de manutenção correctiva estão expostas no manual e descritas pormenorizadamente, passo a passo, acompanhadas por figuras esquemáticas que apoiam o texto de procedimento. Como suma de todo esse procedimento inclui-se o diagrama lógico de toda a calibração. Visto ser um documento algo extenso, serve o anexo para exemplificar alguns desses procedimentos, especificamente uma das etapas de calibração de abraçadeiras (Figura B.1) e o diagrama lógico (Figura B.2). Na primeira figura pode-se também ver os códigos que foram associadas a tipos de falha na calibração. Estes códigos servem para posterior análise em MEV.

Anexo B 71  

 

Anexo B 72  

 

Anexo C 73  

ANEXO C

MEV

Este anexo expõe com maior pormenor o sistema de informação criado, MEV. Como já foi referido no texto principal (secção 4.12), o MEV serve de interface a várias ferramentas no âmbito da manutenção. É um software desenvolvido em Visual Basic, pelo que a exposição integral de comandos e formulários se torna extenso e fora do âmbito do projecto de dissertação. Assim sendo, este anexo dedica-se exclusivamente a mostrar o conceito de design formado no seu logótipo e que se expande a todo o aspecto do programa (Figura C.1), a exemplificar o modelo conceptual de classes dos módulos de calibrações e utilizações (Figura C.2) e printscreens de alguns formulários (Figuras C.3 e C.4).

 

Figura C.1 – Logótipo MEV – conceptualização.

Calibração Equipamento Utilização Processo Tipo Gota Local Refrigeração Operador Diâmetro  

Anexo C 74  

 

Figura C.3 – Menu Principal – MEV

Anexo C 75  

 

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