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Depois de termos percebido qual o modelo mais adequado para cada variável dependente, apresenta-se uma tabela com os principais resultados.

Tabela 4: Resumo dos resultados obtidos (Anexos 5 a 8)

Variável dependente

Variáveis Independentes

Coeficiente Valor p Nível

significância 𝑅 2 (%) ROA Constante -4,05695 0,4226 LG 0,56233 0,1416 END -0,00774 0,5491 LNAT 0,48842 0,0538 10% MTB 1,66635 0,0002 1% PIB 0,31801 0,1894 DP -0,01772 0,4403 ICC 0,01374 0,7134 GF -0,01587 0,4777 ROE Constante -41,0201 0,0106 5% 58,3 LG 0,32155 0,6575 END 0,02349 0,4945 LNAT 3,58014 0,0024 1% MTB 2,47590 0,0047 1% PIB 0,09605 0,8105 DP -0,03291 0,3855 ICC -0,03334 0,5899 GF -0,04738 0,2746 Q de Tobin Constante 18,93220 0,5747 73,1 LG -2,84504 0,0655 10% END -0,28955 0,0001 1% LNAT -1,59685 0,5175 MTB 9,60080 <0,0001 1% PIB 1,45333 0,0883 10% DP 0,20970 0,0097 1% ICC 0,15449 0,2396 GF -0,02469 0,788 Rendibilidade Das ações Constante -4,96775 0,0003 1% 46,1 LG -0,01351 0,827 END 0,00200 0,4949 LNAT 0,11159 0,2612 MTB 0,34308 <0,0001 1% PIB 0,13564 0,0001 1% DP 0,01925 <0,0001 1% ICC 0,02120 <0,0001 1% GF 0,00458 0,2155

Pelo que se observa, quando se usa o ROA como variável dependente, as variáveis estatisticamente significativas são o LN (AT) e o MTB.

Neste modelo, não se verificam as hipóteses 1, 2, 5, 6, 7 e 8. Sendo assim, só corroboram as hipóteses 3 e 4.

Através dos resultados, verifica-se que a variável LN (AT) tem uma relação positiva e significativa com o ROA, corroborando a nossa hipótese 3. Este resultado está de acordo com Yang & Chen (2009); Hunjra et al., (2014).

O aumento dos ativos da empresa permite que as empresas tenham uma posição sustentável e melhorem a sua vantagem competitiva. As grandes empresas gozam de maior poder de negociação, facilidade de acesso ao capital e maior participação de capital humano qualificado.

De acordo com o modelo, também se observa uma relação positiva e significativa entre o MTB e o ROA. Esta evidência está de acordo com os resultados de Hatem (2014), validando a nossa hipótese 4.

Relativamente às variáveis que melhor explicam o ROE como variável de desempenho são o LN (AT) e o MTB.

Desta forma, foi possível averiguar que as hipóteses 1, 2, 5, 6, 7 e 8 não se verificam, mas as hipóteses 3 e 4 são corroboradas.

Os resultados mostram que o LN (AT) influencia positivamente o ROE. Esta relação positiva também é evidenciada no estudo de Pantea et al., (2013) e corrobora com a nossa hipótese 3.

O sinal positivo da variável dimensão indica que quanto maior é uma empresa maior a sua rendibilidade financeira, medida pelo ROE.

A variável MTB também influencia de forma positiva o ROE, validando a nossa hipótese 4. Este resultado está de acordo com o estudo de Hatem (2014), que atribui a relação positiva entre o MTB e o ROE às oportunidades de aproveitamento de projetos de investimentos que aumentam o valor das empresas.

Quando o Q de Tobin é a medida de desempenho, verifica-se que a LG, o END, o MTB, o PIB e a DP explicam 73,1% da variação do Q de Tobin das empresas.

Em relação às hipóteses formuladas, verifica-se que as hipóteses 3, 7 e 8 não são corroboradas neste modelo, ao contrário das hipóteses 1, 2, 4, 5 e 6.

Neste modelo, verifica que existe uma relação significativa, mas negativa entre a LG de uma empresa e os seus níveis de desempenho medido pelo Q de Tobin. Assim corroboramos a hipótese 1, de acordo com Oshoke & Sumaina (2015). Desta forma, mostra-se a importância deste fator interno como determinante do desempenho empresarial.

Outra variável que se mostrou significativa neste modelo foi o END, o qual influencia negativamente o Q de Tobin, corroborando a hipótese 2 e assim como o estudo de Zeitun & Tian (2007). O endividamento mede o grau de alavancagem de uma empresa. Assim, quanto maior for o endividamento, maior é o grau de alavancagem da empresa, o que implica um maior risco financeiro.

Isto significa que se verifica uma relação inversa entre a LG e o Q de Tobin, bem como entre o END e o Q de Tobin.

De acordo com os resultados, o rácio MTB tem um impacto positivo e significativo no desempenho das empresas, o que nos permite corroborar a hipótese 4.

No que diz respeito ao PIB, este também apresenta um impacto positivo e significativo no desempenho (Q de Tobin), corroborando a nossa hipótese 5, assim como o estudo de Mwangi (2013).

Por fim, verifica-se que a DP tem uma relação positiva e significativa com o Q de Tobin. Este resultado corrobora a hipótese 6. Por um lado, Modigliani (1961); Diamond (1965); Saint-Paul (1992) afirmam que o aumento da DP contribui para o crescimento económico. Por outro lado, o estudo de Patillo et al., (2004) revela que, embora os baixos níveis de DP afetem positivamente o crescimento económico, os níveis elevados têm um impacto negativo.

Em relação ao último modelo, onde a variável dependente é a rendibilidade das ações, verifica-se que as variáveis estatisticamente significativas são o MTB, o PIB, a DP e o ICC. Estas variáveis explicam 46,1% da variação das rendibilidades das ações das empresas portuguesas. Podemos observar que estas variáveis apresentam uma relação positiva com a variável dependente.

Neste caso, quando a rendibilidade de ações é a medida de desempenho, são validadas as hipóteses 4, 5, 6 e 7, não corroborando as hipóteses 1, 2, 3 e 8.

A relação positiva e significativa entre o MTB e a rendibilidade das ações, corrobora a nossa hipótese 3 e indica que as empresas com maior valor de mercado apresentam maiores níveis de rendibilidade. Este resultado contraria os estudos de Fama & French (1992); Daniel & Tittman (1997).

A hipótese 5 é validada na medida em o PIB apresenta um efeito positivo e significativo na rendibilidade das ações, pois a taxa de crescimento do PIB, é o indicador em que muitos investidores se baseiam para tomarem as suas decisões de alocar ou não os seus ativos.

Relativamente à DP, observa-se uma relação positiva e significativa com a rendibilidade das ações, corroborando a nossa hipótese 6, assim como o estudo de Baum, Checherita- Westphal & Rother (2013)

A DP tem uma influência importante sobre a economia, tanto a curto como a longo prazo. Assim, um aumento acentuado das dívidas soberanas como resultado da economia global e a crise financeira pode levar a sérias preocupações sobre a sustentabilidade fiscal e sobre o impacto do mercado económico e financeiro.

Também é importante salientar que a variável ICC apresenta um impacto positivo e significativo com a rendibilidade das ações. Este resultado não coincide com o estudo de Fernandes, Gonçalves & Vieira (2013) que mostram um impacto negativo entre o ICC e a rendibilidade das ações. Logo não se verifica a hipótese 7.

Conclui-se que nos quatros modelos apresentados, a variável GF foi a única que não influenciou nenhuma medida de desempenho, o que faz com que a hipótese 8 não seja validada.

5 Conclusão

Este trabalho teve como objetivo principal analisar quais os principais fatores de influência do desempenho das empresas portuguesas com títulos cotados na Euronext Lisbon no período de 2010 a 2015.

A análise efetuada permitiu verificar que quando se utiliza a rendibilidade dos ativos como variável dependente, a dimensão da empresa e o market-to-book são as variáveis mais significativas, influenciando positivamente o desempenho. O mesmo acontece quando a variável depende é a rendibilidade dos capitais próprios. Sendo que o primeiro modelo, usando dados em painel, foi estimado pelo método dos efeitos aleatórios e o segundo pelo método dos efeitos fixos.

Quando é utilizado o Q de Tobin como variável dependente, o modelo obtido indica que a liquidez geral e o endividamento contribuem de forma negativa para o desempenho das empresas, ao mesmo tempo que o market-to-book, o produto interno bruto e a dívida pública mostram uma relação positiva com o desempenho.

O modelo menos explicado é o modelo em que a variável dependente é a rendibilidade das ações, onde as variáveis como o market-to-book, produto interno bruto, a dívida pública e o índice de confiança dos consumidores influenciam de forma positiva o desempenho.

Conclui-se que o modelo mais robusto para medir o desempenho utiliza como variável dependente um indicador de mercado, o Q de Tobin.

Contudo, a dimensão da amostra é reduzida o que pode influenciar os resultados. Mesmo assim, os resultados são consistentes com outros trabalhos de investigação sobre o tópico em estudo, a avaliação de desempenho.

A principal limitação deste trabalho está relacionada com a impossibilidade de obtenção de dados completos para todas as variáveis em estudo, num período temporal mais abrangente que integrasse os vários momentos bull e bear no mercado português.

Numa investigação futura, e para tornar o estudo mais completo, seria interessante estudar, por um lado, outros mercados com distintas características institucionais integrando países civil law e commow law, e por outro lado, aumentar o período da amostra agrupando as empresas por sector de atividade.

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