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INTRODUÇÃO ... 35 OBJETIVOS ... 36 Objetivo geral ... 36 Objetivos específicos ... 36 CAPÍTULO I - REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ... 40 1.1 Viticultura brasileira ... 41 1.2 Viticultura catarinense ... 42 1.2.1 São Joaquim ... 43 1.3 A videira ... 47 1.3.1 ‘Chardonnay’ ... 48 1.3 Geada ... 50 1.4.1 Controle ativo de geadas ... 52 1.4.2 A videira e a geada ... 55 1.5 Dormência ... 58 1.5.1 Alterações fisiológicas e metabólicas envolvidas na dormência e o papel do frio ... 62 1.5.2 Envolvimento da auxina e do ácido abscísico na regulação hormonal da dominância apical e da dormência ... 64 1.6 Referências Bibliográficas ... 69 CAPÍTULO II - AÇÃO DOS ÁCIDOS NAFTALENOACÉTICO E ABSCÍSICO SOBRE O ATRASO DE BROTAÇÃO DE GEMAS EM ESTACAS DE VIDEIRA (Vitis vinifera L.) DA VARIEDADE ‘CHARDONNAY’ ... 85 Resumo ... 85 2.1 Introdução ... 86 2.2 Material e Métodos ... 87 2.3 Resultados e Discussão ... 91

2.3.1 Ácido Naftalenoacético ... 91 2.3.1.1 Dias para brotação ... 91 2.3.1.2 Índice de velocidade de brotação ... 96 2.3.1.3 Gemas não brotadas ... 97 2.3.2 Ácido Abscísico ... 101 2.3.2.1 Dias para brotação ... 101 2.3.2.2 Índice de velocidade de brotação ... 105 2.3.2.3 Gemas não brotadas ... 106 2.4 Conclusões ... 107 2.5 Referências Bibliográficas ... 108 CAPÍTULO III - AÇÃO DOS ÁCIDOS NAFTALENOACÉTICO E ABSCÍSICO SOBRE O ATRASO DA BROTAÇÃO DE PLANTAS DE VIDEIRA (Vitis vinífera L.) DA VARIEDADE ‘CHARDONNAY’ ... 115 Resumo ... 115 Abstract ... 116 3.1 Introdução ... 117 3.2 Material e Métodos ... 118 3.3 Resultados e Discussão ... 123 3.3.1 Ácido Naftalenoacético ... 123 3.3.1.1 Dias para brotação ... 124 3.3.1.2 Gemas não brotadas ... 129 3.3.1.3 Ramos afetados pelas geadas tardias ... 131 3.3.1.4 Número de cachos ... 137 3.3.1.5 Peso dos cachos ... 139 3.3.1.6 Produção por planta ... 140 3.3.1.7 Maturação tecnológica ... 142

3.3.2 Ácido Abscísico ... 148 3.3.2.1 Dias para brotação ... 148 3.3.2.2 Gemas não brotadas ... 151 3.3.2.3 Ramos afetados pelas geadas tardias ... 152 3.3.2.4 Número de cachos ... 156 3.3.2.5 Peso dos cachos ... 158 3.3.2.6 Produção por planta... 158 3.3.2.7 Maturação tecnológica ... 160 3.4 Conclusão ... 165 3.5 Referências Bibliográficas ... 165 CAPÍTULO IV - EFEITO DA PULVERIZAÇÃO DO ÁCIDO NAFTALENOACÉTICO SOBRE PLANTAS E ESTACAS DE VIDEIRA (Vitis vinifera L.) DA VARIEDADE CHARDONNAY ... 171 Resumo ... 171 Abstract ... 172 4.1 Introdução ... 172 4.2 Material e Métodos ... 174 4.2.1 Experimento com plantas de videira a campo ... 174 5.2.2 Experimento com estacas de videira em laboratório ... 177 4.3 Resultados e Discussão ... 178 4.3.1 Experimento com plantas de videira a campo ... 178 4.3.1.1 Dias para brotação ... 180 4.3.1.2 Porcentagem de gemas mortas aos 35 DAT ... 184 4.3.1.3 Porcentagem final de gemas não brotadas ... 185 4.3.1.4 Número de cachos ... 188 4.3.1.5 Peso do cacho ... 190 4.3.1.6 Produção por planta... 191

4.3.1.7 Comprimento e largura do engaço e número de bagas por cacho ... 193 4.3.1.8 Sólidos solúveis totais ... 194 4.3.2 Experimento com estacas de videira em laboratório... 195 4.3.2.1 Dias para brotação ... 195 4.3.2.2 Porcentagem de estacas mortas aos 35 DAT ... 197 4.3.2.2 Porcentagem final de estacas mortas ... 198 4.4 Conclusão ... 199 4.5 Referências Bibliográficas ... 200

CAPÍTULO V - PULVERIZAÇÃO DE ÁCIDO

NAFTALENOACÉTICO PARA ATRASO DA BROTAÇÃO DA VIDEIRA (Vitis vinifera L.) ‘CHARDONNAY’ CULTIVADA EM SÃO JOAQUIM, SC ... 205 Resumo ... 205 Abstract ... 206 5.1 Introdução ... 206 5.2 Material e Métodos ... 208 5.3 Resultados e Discussão ... 209 5.3.1 Dias para brotação ... 209 5.3.2 Gemas não brotadas ... 214 5.3.3 Número de cachos por planta ... 216 5.3.4 Produção por planta ... 217 5.3.5 Peso do cacho... 217 5.3.6 Maturação tecnológica ... 220 5.4 Conclusão ... 222 5.6 Referências Bibliográficas ... 222 CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 225 ANEXO ... 227

INTRODUÇÃO

Nos últimos anos, a viticultura tem se tornado uma atividade cada vez mais importante do agronegócio brasileiro e catarinense. No cenário internacional, a vitivinicultura brasileira ocupou, em 2012, a 19° posição em área cultivada com uvas (82.507 ha) e a 11° em produção de uvas (1.455.809 ton). O país ficou em 13° posição em produção de vinhos, sucos e derivados, com 579,3 milhões de litros produzidos no Rio Grande do Sul, mais 21,2 milhões de litros em Santa Catarina, além da produção de outros Estados (MELLO, 2013a; 2013b).

Em 2010, fatores climáticos desfavoráveis, especialmente nas áreas de produção de uvas para vinhos, resultaram em redução de 3,74% da produção em relação a 2009. O Estado de Santa Catarina apresentou decréscimo de produção de uvas de 1,97% (MELLO, 2011).

O principal desafio para a continuidade da evolução da produção vitivinícola em algumas regiões do sul do país é contornar as condições climáticas que comprometem o bom desenvolvimento do ciclo da videira, como o caso de geadas tardias de primavera que atingem variedades de brotação precoce de grande interesse comercial.

O Estado de Santa Catarina destaca-se por seu clima mais ameno, sendo que algumas regiões de elevada altitude, por vezes superior a 900 metros acima do nível do mar, são potenciais produtoras de uvas viníferas pelo fato de atingirem bons índices de maturação. As características peculiares da região, principalmente baixas temperaturas, fazem com que o ciclo da videira seja atrasado em comparação a outras regiões produtoras. A condição térmica também retarda a brotação e pode promover a ocorrência de geadas tardias de primavera que limitam a produção do vinhedo dependendo de sua localização e da precocidade da brotação da variedade (ROSIER, 2003; ROSIER, 2006).

Dentre as variedades cultivadas na região, a ‘Chardonnay’ se destaca por fazer parte das castas mais utilizadas na produção de vinhos brancos tranquilos e espumantes, desperta grande interesse dos viticultores. Entretanto, a variedade é bastante afetada por danos causados pelas geadas tardias de primavera devido à sua brotação precoce. Uma das opções para solucionar este problema é buscar alternativas para o atraso da brotação da videira.

No modelo fisiológico de dominância apical clássica, o meristema apical caracteriza-se como uma fonte de auxina transportada de forma basípeta e inibe o crescimento de gemas laterais (BANGERTH, 1994; CLINE, 1996). É mais provável que a auxina iniba o crescimento da gema axilar por um mecanismo indireto através da

promoção da síntese de um inibidor secundário ou da inibição da síntese de um promotor de crescimento (STAFSTROM, 2000).

Um fator de ramificação transportado de maneira acrópeta chamado sinal radicular de multiplicação de ramos – ‘Root Shoot Multiplication Signal’ (SMS - JOHNSON et al., 2006) foi identificado como um inibidor de ramificação regulado por auxina (FOO et al., 2005). Se a fonte de auxina é removida, há também o declínio do transporte acrópeto deste sinal, permitindo o crescimento das gemas laterais, pois, com a redução do conteúdo de auxina, aumentam os níveis de citocinina sintetizada em tecidos adjacentes às gemas (TANAKA et al., 2006).

O ácido abscísico (ABA), primeiro hormônio identificado com base em sua capacidade de induzir dormência em gemas, pode também ser importante na inibição do crescimento de gemas paradormentes, isto é, sujeitas a inibição correlativa. O ABA não é transportado a partir do órgão inibidor (TAMAS et al., 1981), por isso é provavelmente sintetizado dentro da gema ou na proximidade da mesma, talvez em resposta à auxina dentro do ramo (ROMANO et al., 1993).

A partir das teorias relativas ao envolvimento das auxinas e do ácido abscísico na inibição da brotação de gemas, sugere-se que a manutenção de altas concentrações endógenas desses hormônios através do fornecimento exógeno dos mesmos, antes da superação da dormência, pode ser uma das alternativas para atrasar a brotação e evitar que haja danos às plantas pelo efeito da geada tardia.

OBJETIVOS

Objetivo geral

O objetivo foi gerar conhecimento científico que possibilite o atraso da brotação da variedade Chardonnay, na região vitivinícola de altitude catarinense, visando evitar danos às brotações causados por geadas tardias.

Objetivos específicos

a) Avaliar em estacas dormentes da variedade de videira Chardonnay, mantidas em BOD, a potencialidade do uso de diferentes concentrações dos ácidos naftalenoacético e abscísico para o atraso da brotação de gemas;

b) Avaliar em plantas de videira da variedade Chardonnay no vinhedo a potencialidade do uso de diferentes concentrações dos ácidos naftalenoacético e abscísico, aplicados antes da poda, para o adiamento do início do novo ciclo através do retardamento da brotação.

c) Avaliar o potencial da aplicação dos ácidos naftalenoacético e abscísico e avançar no desenvolvimento de uma tecnologia voltada ao atendimento da demanda dos viticultores das regiões de altitude da serra catarinense, de solução dos problemas ocasionados por geadas tardias de primavera ao cultivo de variedades de videira de brotação precoce.

CAPÍTULO I

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