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2 METODOLOGIA

2.1 Técnicas e fontes de pesquisa

Os procedimentos técnicos utilizados nesta tese foram: a pesquisa bibliográfica em livros, revistas e periódicos como: Scielo, Research Gate, onde estão disponibilizados pelos autores, artigos de diferentes plataformas e revistas, a

fim de avançar e atualizar a revisão da literatura relacionada ao tema de investigação.

Além dessa base bibliográfica, a pesquisa de campo foi realizada conforme a ampla classificação definida por Giumbelli (2002, p. 98). Para ele, campo vai além do que convencionalmente se entende na própria antropologia. Sua classificação de campo, baseada em Goldenschmidt, permite defini-lo como estudos de comunidades, campesinato, instituições12, caráter nacional e culturas tribais.

Com base nessa definição, a pesquisa foi realizada em fontes documentais: nos bancos de dados e sites das principais instituições públicas responsáveis pela elaboração e execução do PDFF e da Enafron, o Ministério da Integração (MI) e o Ministério da Justiça (MJ). Desse modo, a pesquisa se constituiu de diferentes fontes de dados documentais extraídas de instituições públicas, com destaque para as descritas no Quadro 2.

Quadro 2 - Principais instituições e fontes de dados documentais pesquisados

Instituição Técnica Fontes Período

Presidência da

República documental Pesquisa

- Gabinete de Segurança Institucional (GSI); Secretaria de Acompanhamento e Estudos Institucionais. Seminário Faixa de Fronteira: Novos Paradigmas, 2004. 108 p.

- Seminário Faixa de Fronteira: Novos Paradigmas. Presidência da República, Gabinete de Segurança Institucional, Secretaria de Acompanhamento e Estudos Institucionais, 2004.

- Decreto nº 7.496, de 8 de junho de 2011. Institui o Plano Estratégico de Fronteiras. 07 e 08 de outubro de 2004. Ministério da Integração Nacional (MI) Ministério da Integração Nacional (MI) Pesquisa documental - Programa de Desenvolvimento da Faixa de Fronteira. Proposta de Reestruturação do Programa de Desenvolvimento da Faixa de Fronteira, 2005.

- Programa de Desenvolvimento da Faixa de Fronteira, 2009.

- Relatório do Plano Plurianual 2004- 2007.

- II Relatório de Gestão 2010 do MI.

2004 a

2011

Instituição Técnica Fontes Período - Relatório de Avaliação do PPA 2008-

2011/Cadernos Setoriais de Avaliação do MI de 2004 a 2007.

- Reunião do Grupo de Trabalho Interfederativo de Integração Fronteiriça, 2010.

- Relatório de Execução Orçamentária da SUDAM (PDFF 2008 a 2011). - Relatório da Comissão de Desenvolvimento e Integração Fronteiriça (CDIF), 2013. 2004 a 2011 Ministério da

Justiça (MJ) - Gabinetes de gestão integrada em segurança pública: coletânea 2003 – 2009. Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), 2009.

- Programa Enafron. Estratégia Nacional de Segurança Pública nas Fronteiras, 2011.

- Política de pessoal dos profissionais de segurança pública que atuam na Faixa de Fronteira brasileira / Secretaria Nacional de Segurança Pública. Ministério da Justiça, 2014.

- Relatório Segurança pública nas fronteiras, diagnóstico socioeconômico e demográfico: Estratégia Nacional de Segurança Pública nas Fronteiras (Enafron), 2016, 591 p.

2011 a

2016

Portal da

Transparência - Repasse de Recurso para os programas PDFF e Enafron Notas taquigráficas das seguintes comissões: CREDN,CINDRA, CDR, CEPF. Notas taquigráficas (ou Ata) das seguintes comissões: CREDN, CINDRA, CDR, CEPF. Pesquisa documental

- 1 (uma) Nota da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CREDN). 15/04/2015. 64 p. - 1 (uma) Nota da Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia (CINDRA) - Audiência Pública n°: 1604/07. Em 25/9/2007. 53 p.

- 1 (uma) Ata da 27ª Reunião da CDR, data 30/09/2015. 13 p.

- 1 (uma) Nota Taquigráfica da Audiência Pública da Comissão Especial - Pacto Federativo (CEPF). 64 p.

2004 a

Instituição Técnica Fontes Período

Órgãos de

controle como TCU, CGU e AGU

- Relatórios de Auditoria sobre o PDFF e a Enafron: Relatório de 1 (um).

- Relatório de Auditoria Anual de Contas.Controladoria Geral da União (CGU), 2015.

- 1 (um) Relatório de Auditoria TCU - 2014.

- 1 (um) Relatório nº: 201503652, Unidade Auditada: Departamento de Polícia Federal, 2015.

- 1 (um) Relatório de Auditoria da Controladoria Geral da União (CGU) Secretaria Nacional de Segurança Pública.

- 1 (um) Relatório de Auditoria, Tribunal de Contas da União (TCU) - TC 020.053/2015-0,2015. 2000 a 2015 Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG)

Planos Plurianuais (PPA) do PDFF e Enafron: - Plano Plurianual 2000 a 2003; - Plano Plurianual 2004 a 2007; - Plano Plurianual 2008 a 2011. 2004 a 2011

Fonte: Elaboração da autora

As atas, as notas taquigráficas e os relatórios foram fichados, no intuito de facilitar as citações utilizadas no decorrer da Tese para a análise qualitativa do conteúdo dos registros dessas reuniões, confrontados com os resultados dessas políticas e com o marco teórico definido. Já os dados quantitativos foram produzidos e/ou reproduzidos a partir dos dados presentes nos Planos Plurianuais (2000 a 2011) e também foram gerados gráficos utilizando as tabelas e quadros gerados diretamente no SIOP e direcionados ao Excel para a produção de gráficos.

A análise das alocações previstas nos PPAS de 2004 a 2011 e os dados disponíveis no SICONV, nos relatórios oficiais e nos relatórios de auditoria também foram utilizados como instrumentos necessários para verificar, respectivamente, os recursos orçamentários destinados aos programas aqui analisados, a transferência de recursos feitos diretamente aos estados e municípios da Faixa de Fronteira e os

recursos, de fato liquidados com o objetivo de implementação do PDFF e da Enafron.

Para a análise da variável institucional, foram examinados dados e documentos oficiais publicados, tais como a legislação, o PDFF, a Enafron com a intenção de descrever historicamente estas políticas criadas para a Faixa de Fronteira, bem como, a dinâmica presente nelas, conforme as regras institucionais que as orientam.

Após esta etapa, o tratamento do material oriundo da pesquisa documental, conforme descrito anteriormente no Quadro 2, a análise de conteúdo dos relatórios, atas, transcrições de seminários, notas taquigráficas e discursos registrados, que estão sistematicamente alinhados com o problema e os objetivos desta, resultou na elaboração de quadros, tabelas, esquemas explicativos e na testabilidade da hipótese, no sentido atribuído por Popper (2003), que enfatiza o caráter falível e corrigível do conhecimento e a necessidade da crítica e do confronto com a realidade.