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TÉCNICOS DE ENGENHARIA

No documento CCT PARA O COMÉRCIO DO DISTRITO DE LISBOA (páginas 72-74)

(Grupos) TABELA I TABELA II

Economistas e Juristas (Graus) I a) 814,00 864,00 I b) 891,00 955,00 I a) I c) 985,00 1.060,00 I b) II 1.119,00 1.235,00 II III 1.357,00 1.466,00 III IV 1.665,00 1.778,00 IV V 1.992,00 2.099,00 V NOTA I

1. a) A Tabela I aplicar-se-á às empresas em que a média do I.R.C. fixada nos últimos três anos seja igual ou inferior a 2.311,00 €.

b) A Tabela II aplicar-se-á às empresas em que a média do I.R.C., fixado nos últimos três anos seja superior a 2.311,00 €.

c) No caso das empresas tributadas em I.R.S. o valor a considerar para o efeito das alíneas anteriores será o que resultaria da aplicação aos rendimentos da categoria C (previstos no art. 4º do C.I.R.S.), da taxa por que estes seriam tributados em sede do I.R.C..

2. Os técnicos de engenharia e economistas ligados ao sector de vendas e que não aufiram comissões terão o seu salário base acrescido de montante igual a 20% ou 23 % do valor da retribuição do Nível V da Tabela Geral de Remunerações do Anexo III-A, respectivamente para as Tabelas I ou II do Anexo IV.

ANEXO V

TÉCNICOS DE ENGENHARIA

Clausulado específico de Engenheiros, Engenheiros Técnicos e Engenheiros Maquinistas da Marinha Mercante

Engenheiros

1. São profissionais que se ocupam da aplicação das ciências e tecnologia respeitantes aos diferentes ramos de engenharia nas actividades de produção e apoio, projectos, laboratórios, investigação e, assessoria e complementarmente, técnico-comercial, gestão e formação profissional.

2. Neste grupo estão integrados apenas os profissionais com licenciatura aos quais será exigido o diploma de curso ou certificado equivalente emitido por escolas nacionais ou estrangeiras oficialmente reconhecidas.

Engenheiros técnicos

1. São profissionais que se ocupam da aplicação das ciências e tecnologias respeitantes aos diferentes ramos da engenharia nas actividades de produção e apoio, projectos, laboratórios, investigação e, acessória e complementarmente, técnico-comercial, gestão e formação profissional.

2. Neste grupo estão integrados os Engenheiros Técnicos aos quais será exigido o diploma de curso ou certificado equivalente emitido por escolas nacionais ou estrangeiras oficialmente reconhecidas.

Engenheiros Maquinistas da Marinha Mercante

1. São profissionais que se ocupam da aplicação das ciências e tecnologias respeitantes aos diferentes ramos da engenharia nas actividades de produção e apoio, projectos, laboratórios, investigação e acessória e complementarmente, técnico-comercial, gestão e formação profissional.

2. Neste grupo estão integrados os Engenheiros Maquinistas da Marinha Mercante, aos quais será exigido o diploma de curso ou certificado equivalente emitido por escolas nacionais ou estrangeiras oficialmente reconhecidas.

Oficiais da Marinha Mercante

1. São profissionais que se ocupam da aplicação das ciências e tecnologias respeitantes aos diferentes ramos da engenharia nas actividades de produção e apoio, projectos, laboratórios, investigação e, acessória e complementarmente, técnico-comercial, gestão e formação profissional.

2. Neste grupo estão integrados os oficiais da marinha mercante aos quais será exigido o diploma do curso ou certificado equivalente emitido por escola nacional (Escola Náutica ou Escola Náutica Infante D. Henrique).

Definição de funções e carreira profissional

1. Os engenheiros, engenheiros técnicos, engenheiros maquinistas da Marinha Mercante e oficiais da Marinha Mercante serão integrados no grau correspondente às funções que desempenham.

1.1. No caso das funções desempenhadas corresponderem a mais de um dos graus, prevalece para todos os efeitos o grau superior.

1.2. É suficiente que execute parte das tarefas de um grau, para pertencer a esse grau. 2. No preenchimento de lugares que existam ou venham a existir, dar-se-á preferência aos

profissionais já ao serviço da empresa, tendo em consideração os seguintes critérios: a. Mais experiência e aptidão comprovada no sector pretendido.

b. Competência profissional.

3. Os engenheiros, engenheiros técnicos, engenheiros da Marinha Mercante e oficiais da Marinha Mercante exercem a sua actividade no âmbito de um dos graus abaixo discriminados:

Grau I

Este grau deve ser considerado com base de especialização dos engenheiros, engenheiros técnicos, engenheiros maquinistas da Marinha Mercante e oficiais da Marinha Mercante. A permanência neste grau não excederá três anos, a partir do início do exercício da sua actividade profissional, depois de concluído o curso.

Expirando este período, transitará para um dos graus seguintes: este grau será desdobrado em três subgraus: A, B e C, apenas diferenciados pelo vencimento, sendo:

− Subgrupo A – no 1º ano;

− Subgrupo B – no 2º ano;

− Subgrupo C – no 3º ano.

Os engenheiros não podem ser admitidos no subgrupo A. Grau II

Integram-se neste grupo os profissionais exercendo a sua actividade com uma das seguintes características:

1. Trabalhos parciais sob orientação técnica de outro técnico. Recebem instruções detalhadas quanto a métodos e processo. Não exercem funções de Chefia e/ou Coordenação.

2. Trabalhos parciais integrados num grau de trabalho sob orientação técnica de um outro técnico.

Não exercem funções de chefia e/ou coordenação. 3. Funções técnico/comerciais no domínio da engenharia.

Não exercem funções de chefia e/ou coordenação.

Este grupo caracteriza-se pelo exercício da actividade profissional sob orientação de outro técnico recebendo instruções detalhadas sobre métodos e processos.

4. A permanência neste grau é de dois anos.

Expirado este período transita para um dos Graus de responsabilidade seguintes Grau III

Estão integrados neste grau os profissionais que exercem a sua actividade com uma das seguintes características:

1. Executam funções globais em sectores específicos da empresa. Exercem funções de chefia e/ou coordenação sobre esse sector.

2. Executam planeamentos, projectos, estudos independentes, controlando directamente esses trabalhos, pelos quais são responsáveis.

3. Exercem funções técnico-comerciais no domínio da engenharia, a nível de consultor técnico. Têm funções de chefia e/ou coordenação.

Este grau de responsabilidade caracteriza-se pelo facto de as tarefas não serem supervisadas em pormenor, sendo as recomendações geralmente revistas quanto ao valor dos processos, mas aceites quanto ao rigor técnico. Necessita de capacidade de iniciativa, e de tomadas frequentes de decisão.

Grau IV

Incluem-se neste grau, os profissionais exercendo a sua actividade com uma das seguintes características:

1. Funções de chefia e/ou coordenação em vários sectores da empresa. 2. Direcção técnica-administrativa e/ou comercial da empresa.

3. Direcção técnica da empresa.

Este grau caracteriza-se pelo facto de exigir normalmente conhecimentos em mais de um ramo de engenharia.

Planeamento de projectos a curto prazo.

Consultores técnicos de reconhecida competência profissional no seu campo especializado da engenharia.

Grau V

Estão incluídos neste grau os profissionais exercendo a sua actividade, como director geral da empresa.

Este grau caracteriza-se pela tomada de decisões de responsabilidade em todos os assuntos que envolvem grandes despesas ou realização de programas superiores sujeitos somente à política global e controle financeiro.

O trabalho é revisto somente para assegurar conformidade com a política, e coordenação com outras funções.

Coordena para atingir os objectivos gerais do programa, sujeitos à política global da empresa.

ANEXO VI

No documento CCT PARA O COMÉRCIO DO DISTRITO DE LISBOA (páginas 72-74)

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