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O sucesso do MPLS e o crescimento das redes WDM têm incentivado os pesquisadores a realizar estudos e propor soluções de plano de controle aplicado às redes WDM.

(Yoon & Kim, 2008) propuzeram

em uma rede OTN com base no plano de controle do GMPLS. A representa a arquitetura das redes de transport

ser dividida em múltiplas sub

User Network Interface

requisitar um serviço de transporte ao plano de controle. É pro

rede de controle seja implementada por uma rede Ethernet (embora não obrigatoriamente) e que seja separada da rede de transporte. Cada nó da rede de controle é um servidor que possui um conjunto de processos de sinalização e roteamento para configurar os elementos da rede de transporte para estabelecer as conexões e assim um caminho óptico entre as UNI’s origem e destino.

Figura 3-9: Arquitetura de rede para uso do plano de controle

Embora (Yoon & Kim, 2008)

apresenta alguns pontos fracos em particular. Em primeiro lugar,

especifica uma arquitetura com os elementos (ex.: controladores, OXC’s) que devem ter na rede, mas não especifica em detalhes quais são os protocolos e extensões

RABALHOS RELACIONADOS AO

P

LANO DE

C

ONTROLE

O sucesso do MPLS e o crescimento das redes WDM têm incentivado os pesquisadores a realizar estudos e propor soluções de plano de controle aplicado às

propuzeram um esquema de alocação dinâmica de conexões em uma rede OTN com base no plano de controle do GMPLS. A

representa a arquitetura das redes de transporte e controle, onde a primeira pode ser dividida em múltiplas sub-redes para a visualização no plano de controle. Uma (UNI) é implementada para que uma rede cliente possa requisitar um serviço de transporte ao plano de controle. É proposto também que a rede de controle seja implementada por uma rede Ethernet (embora não obrigatoriamente) e que seja separada da rede de transporte. Cada nó da rede de controle é um servidor que possui um conjunto de processos de sinalização e ara configurar os elementos da rede de transporte para estabelecer as conexões e assim um caminho óptico entre as UNI’s origem e destino.

: Arquitetura de rede para uso do plano de controle Fonte: (Yoon & Kim, 2008)

(Yoon & Kim, 2008) tenha objetivos semelhantes ao desta dissertação, ele apresenta alguns pontos fracos em particular. Em primeiro lugar,

especifica uma arquitetura com os elementos (ex.: controladores, OXC’s) que devem ter na rede, mas não especifica em detalhes quais são os protocolos e extensões O sucesso do MPLS e o crescimento das redes WDM têm incentivado os pesquisadores a realizar estudos e propor soluções de plano de controle aplicado às

a de alocação dinâmica de conexões em uma rede OTN com base no plano de controle do GMPLS. A Figura 3-9 e e controle, onde a primeira pode redes para a visualização no plano de controle. Uma (UNI) é implementada para que uma rede cliente possa posto também que a rede de controle seja implementada por uma rede Ethernet (embora não obrigatoriamente) e que seja separada da rede de transporte. Cada nó da rede de controle é um servidor que possui um conjunto de processos de sinalização e ara configurar os elementos da rede de transporte para estabelecer as conexões e assim um caminho óptico entre as UNI’s origem e destino.

: Arquitetura de rede para uso do plano de controle

tenha objetivos semelhantes ao desta dissertação, ele apresenta alguns pontos fracos em particular. Em primeiro lugar, (Yoon & Kim, 2008) especifica uma arquitetura com os elementos (ex.: controladores, OXC’s) que devem ter na rede, mas não especifica em detalhes quais são os protocolos e extensões

que devem ser utilizados na sinalização e no roteamento. Em segundo lugar, o plano de transporte especificado é uma rede óptica onde os nós (OXC’s ou ROADM’s) são descritos de uma forma funcional e simplista, sem basear-se em na arquitetura OTN proposta pela ITU na recomendação G.872 (ITU-T, G.872, 2001).

Outro trabalho relativo ao uso do GMPLS para redes OTN é proposto em (C. Santos, D. Santos, & C. R. F. Oliveira, 2008), onde um controlador com o plano de controle GMPLS é utilizado para controlar um ROADM da rede OTN. O controlador é divido em três componentes: 1) o Elemento de Manipulação de Requisições (EMR), responsável por obter a topologia da rede controlada e realizar o gerenciamento/agendamento das requisições dos caminhos ópticos, 2) o Elemento de Cálculo de Rotas (ECR), responsável por calcular uma rota para determinada requisição e 3) o Elemento de Controle de Equipamentos (ECE), responsável pelo envio e processamento das mensagens de sinalização do GMPLS (seção 3.5), bem como a configuração dos equipamentos da rede de transporte. A Figura 3-10 exemplifica como é a troca de mensagens entre os elementos. Inicialmente um cliente (CL1) realiza uma requisição ao EMR de um caminho óptico para o cliente CL2. Após o ECR calcular a rota, o EMR devolve ao CL1 a rota e a sinalização e alocação do caminho é feita entre os nós CL1, ECE1, ECE2, ECE3 e CL2.

Figura 3-10: Estabelecimento de um caminho óptico Fonte: (C. Santos, D. Santos, & C. R. F. Oliveira, 2008)

Para testar a solução proposta (C. Santos, D. Santos, & C. R. F. Oliveira, 2008) realiza uma demonstração experimental em uma rede com ROADM’s de grau 2.

Embora os processos da sinalização estejam bem especificados, o ECE é específico ao equipamento do plano de transporte utilizado, e não genérico a qualquer equipamento OTN.

Em (Zhang & Bao, 2009) encontra-se um estudo dos protocolos do GMPLS quando utilizados para controlar uma rede óptica WDM. No entanto, não são especificados quais são os processos, mensagens, parâmetros das mensagens e outros detalhes necessários para controlar uma rede óptica WDM, ou seja, é apresentada apenas uma visão geral dos elementos do GMPLS e como eles podem ser usados para alocar caminhos ópticos em uma rede óptica WDM. Um dos objetivos do presente trabalho é justamente dizer quais são os componentes dos protocolos do GMPLS necessários para estabelecer caminhos ópticos em uma rede OTN.

De maneira geral, (Yoon & Kim, 2008) e (C. Santos, D. Santos, & C. R. F. Oliveira, 2008), assim como outros trabalhos de plano de controle GMPLS que não foram citados aqui, consideram uma rede OTN apenas como um conjunto de elementos ópticos WDM conectados que multiplexam diversos comprimentos de onda em uma fibra, mas não como uma arquitetura de rede baseada nos padrões da ITU, o que pode tornar suas soluções muito específicas, simplista ou incompleta, como também dependentes dos testes realizados. Assim, o presente trabalho tem como um de seus objetivos mostrar que detalhes específicos da OTN devem ser avaliados para uma correta implementação do plano de controle, para que este seja futuramente compatível com qualquer equipamento que seja implementado de acordo com os padrões da ITU para OTN.

4 PROPOSTA DE IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO DE

CONTROLE GMPLS PARA OTN

Neste capítulo é apresentada uma proposta de uso do plano de controle GMPLS para redes OTN. Inicialmente é feito um levantamento de uma série de questões que precisam ser respondidas quanto à interação entre as duas tecnologias. O restante do capítulo tem como objetivo responder a esses questionamentos e apresentar uma proposta de solução para o estabelecimento de caminhos ópticos pela rede OTN.

De um modo geral, a proposta tem como objetivo realizar o estabelecimento de caminhos ópticos em uma rede OTN, ou seja, de estabelecer LSP’s na hierarquia óptica da OTN. Este trabalho não inclui o estudo do uso do GMPLS para controlar os esquemas de multiplexação TDM da camada ODU. Neste contexto, a hierarquia digital da OTN tem como função apenas encapsular o sinal cliente.