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Taxa de Resposta: NUT III – Regiões Autónomas: Açores e Madeira

Da análise dos mapas verificamos que no Continente, as Regiões em termos de NUT III em que obtivemos maior taxa de resposta (maior que 75%) foram o Médio Tejo e o Pinhal Litoral e as Regiões com menor taxa de resposta (menor ou igual a 25%) foram o Minho Lima, o Alto Trás-os-Montes, Baixo Vouga, Beira Interior Norte, Beira Interior Sul, Cova da Beira23, Alentejo Litoral, Alto Alentejo e Alentejo Central.

No que concerne às Regiões Autónomas verificamos que as taxas de resposta são mais baixas do que no Continente, pelo que, utilizou-se intervalos diferentes. Nos Açores a taxa de resposta cifrou-se nos 16% e na Madeira nos 9%.

3.7.1.2 Dimensão

A Dimensão dos inquiridos é analisada de acordo com os critérios do Número de Habitantes e do Número de Trabalhadores dos municípios.

No que respeita ao Número de Habitantes utilizámos a escala definida no Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses, em que os municípios se enquadram em três grupos: Pequenos (menor ou igual a 20.000 habitantes), Médios (Entre 20.001 e 100.000 habitantes) e Grandes (maior ou igual a 100.001 habitantes).

23Nesta Região não obtivemos nenhuma resposta ao Questionário, no entanto importa salientar que esta e

A Implementação do Sis

O gráfico seguinte ap os três grupos referidos.

Gráfico 1: Dimensão dos Mun (Fonte: Elabora

Da análise do gráfic maior peso em termos de N representa 53% (56 municíp Grande Dimensão que repr universo dos municípios p Portugueses do Ano de 201 que tem maior peso repres Dimensão são os que tem m

Relativamente ao Nú grupos (tal como fizemos p 300 trabalhadores), Médios 601 trabalhadores). O gráfico seguinte ap os três grupos referidos. 35%

Dime

Sistema de Contabilidade de Custos nos Municípios P

apresenta os municípios inquiridos agrupados

unicípios Inquiridos de acordo com o Critério do Númer ração Própria, Dados extraídos do Questionário aplicado

fico verificamos que o grupo de municípios e Número de Habitantes é o grupo de Pequena icípios). Contrariamente o grupo com menor pe epresenta 12% (12 municípios). Esta situação

pois de acordo com o Anuário Financeiros 011 e 2012 (2013) os municípios de Pequena D resentando 59% (183 municípios) e os municí

menor peso representando 8% (24 municípios

Número de Trabalhadores agrupámos os mun s para o Número de Habitantes): Pequenos (m ios (entre 301 e 600 trabalhadores) e Grandes (m

apresenta os municípios inquiridos agrupados

53% 12%

mensão (Número de Habitantes)

Pequena Média D Grande s Portugueses os de acordo com ero de Habitantes ado) inquiridos com ena Dimensão que peso é o grupo de ão é extensiva ao s dos Municípios a Dimensão são os icípios de Grande os). unicípios em três (menor ou igual a s (maior ou igual a os de acordo com ena Dimensão a Dimensão de Dimensão

Gráfico 2: Dimensão dos Munic (Fonte: Elabora

De acordo com o grá Número de Trabalhadores apresenta um Número de Tr

Importa salientar que de Número de Habitantes q a 601 (12 municípios), po Número de Habitantes que a 601 e trabalhadores (10 mun

3.7.1.3 Recurs No que respeita aos R com dois critérios: Receitas Em termos de Rece municípios inquiridos em 10.000.000€, volume de rec entre 20.000.001€ e 30.000.

O gráfico seguinte ap um dos grupos de receita re

24Anexo IV: Listagem dos Recur 23%

Dimens

nicípios Inquiridos de acordo com o Critério do Número ração Própria, Dados extraídos do Questionário aplicado

gráfico verificamos que 56% (59 municípios es menor ou igual a 300 e que apenas 21% ( Trabalhadores maior ou igual a 601.

ue não são só os municípios de Grande Dime s que apresentam um Número de Trabalhadores

pois existem municípios de Média Dimensão e apresentam um Número de Trabalhadores igu

unicípios).

ursos Financeiros24

s Recursos Financeiros caracterizámos os munic tas Totais e Independência Financeira.

ceitas definimos um intervalo de forma a em quatro grupos: volume de receitas m receitas entre 10.000.001€ e 20.000.000€, vol 00.00€ e volume de receitas igual ou superior a apresenta a percentagem dos municípios inqu referidos.

cursos Financeiros da População (dados de 2011).

56% 21%

ensão (Número de Trabalhadores)

Pequena Média D Grande ro de Trabalhadores ado) ios), apresenta um (22 municípios) ensão em termos res maior ou igual são em termos de igual ou superior a nicípios de acordo a agruparmos os menor ou igual olume de receitas r a 30.000.001€. nquiridos em cada ena Dimensão a Dimensão de Dimensão

A Implementação do Sis

Gráfico 3: Receitas dos Munic consul

Da análise do gráfico apresenta um volume de rec 36% (38 municípios).

A Independência Fin financiarem com receitas caracteriza os municípios in

25 Não foi possível determinar as

efetuada para um conjunto de 104

26 “Considera-se Independência deduzidas das transferências e p

(Anuário Financeiro dos Municíp

11% 29%

Sistema de Contabilidade de Custos nos Municípios P

nicípios Inquiridos25no ano de 2011 (Fonte: Elaboração sultados no site: www.pordata.pt em 14/07/2013)

ico verificamos que a maior parte dos munic receitas entre 10.000.001€ e 20.000.000€, o qu

Financeira26 permite medir a capacidade dos as próprias, pelo que, apresenta-se o gráfic

inquiridos de acordo com este critério.

as Receitas Totais num dos municípios inquiridos, por i 104 municípios.

cia Financeira nos casos em que as receitas própri e passivos financeiros) representam pelo menos 50% d

cípios Portugueses 2011 e 2012, p. 28, 2013) 24% 36% 11% 29%

Receitas Totais

Menor ou igual a 10.00 Entre 10.000.001€ e 20 Entre 20.000.001€ e 30 Maior ou igual a 30.000 s Portugueses

ção Própria, Dados

nicípios inquiridos que corresponde a

os municípios se fico seguinte que

r isso, esta análise foi

prias (receitas totais das receitas totais”

.000.000€ 20.000.000€ 30.000.000€ 000.001€

Gráfico 4: Independência Fina Própria, Dados

Da análise do gráfico são independentes financeir capital) representam mais dependência financeira dos Central. A dependência dem pois de acordo com o Anu (2013), em 2011 apenas 3 apresentavam receitas própr

3.7.1.4 Eficiên A Eficiência28 Financ Carvalho et. al, (2013) que 2011 e 2012 . De acordo através de um conjunto de melhor permitem avaliar a

27Não foi possível determinar a

análise foi efetuada para um conj

28A Eficiência de um município outputs como a qualidade dos s execução da receita e da despesa

2013).

inanceira dos Municípios Inquiridos27 no ano de 2011 (Fo

dos consultados no site: www.pordata.pt em 14/07/2013)

ico verificamos que no ano de 2011, 78% (81 eiramente, o que significa que as transferências ais de 50% do total das receitas, eviden

os municípios inquiridos das transferências da demonstrada não se verifica apenas nos munic nuário Financeiro dos Municípios Portugues s 33% do total de municípios portugueses (1 óprias iguais ou superiores a 50% das receitas to

iência Financeira

anceira dos municípios tem subjacente o estud ue integra o Anuário Financeiro dos Municíp do com o estudo referido, a Eficiência Finan

de quinze indicadores, que foram identificado a gestão financeira, económica, patrimonial e

a Independência Financeira num dos municípios inquir njunto de 104 municípios.

io deve ter subjacente a “a avaliação e comparabilidade

s serviços prestados e a utilidade dos investimentos c esa” (Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses 2

22%

78%

Independência Financeira

Municípios Independentes Financ Municípios Dependentes Financei

(Fonte: Elaboração 13) 1 municípios) não ias (correntes e de enciando a forte da Administração nicípios inquiridos eses 2011 e 2012 (101 municípios) s totais.

tudo efetuado por cípios Portugueses anceira é medida os como os que l e orçamental dos

uiridos, por isso, esta

ade de indicadores de s com indicadores de

s 2011 e 2012, p. 263, nceiramente

A Implementação do Sis

municípios. Os indicadore ponderações em função da r O Anuário Financeiro um Ranking global com municípios de Pequena Dim de Grande Dimensão).

O gráfico seguinte a enquadram no Ranking Glo

Gráfico 5: Eficiência Financeira Dados consultados

Da análise do gráfico municípios: 9 municípios d municípios de Grande D integrando o Ranking Globa

Esta análise é extensi 23% (70 municípios) inte financeiramente.

29Anexo V: Indicadores/Rácios u 30 Dimensão determinada em fun

Sistema de Contabilidade de Custos nos Municípios P

ores escolhidos deram origem a rácios que a relevância29.

iro dos Municípios Portugueses 2011 e 2012 ( m os 70 municípios mais eficientes finan imensão30, 25 municípios de Média Dimensão

apresenta a percentagem de municípios inq lobal dos Municípios eficientes financeirament

ira dos Municípios Inquiridos no ano de 2011 (Fonte: El os no Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses, 2

co verificamos que dos municípios inquiridos de Pequena Dimensão, 9 municípios de Médi Dimensão) são considerados eficientes obal dos 70 municípios mais eficientes financeir

nsiva ao universo da população, pois em termo ntegram o Ranking Global dos municípios

s utilizados para medir a Eficiência Financeira. unção do critério do Número de Habitantes.

24% 76%

Eficiência Financeira

s Portugueses ue têm diferentes 2 (2013) apresenta anceiramente (35 ão e 10 municípios inquiridos que se ente. Elaboração Própria, s, 2013) apenas 24% (25 édia Dimensão e 7 financeiramente eiramente.

mos gerais apenas s mais eficientes

Sim Não

3.7.2 Análise Descritiva dos Resultados

Nesta parte apresenta-se a análise descritiva dos resultados (análise univariada), a qual tem subjacente as respostas dos inquiridos ao segundo, terceiro, quarto e quinto grupo do Questionário, que se encontra estruturado de acordo com os grupos referidos.

3.7.2.1 Caracterização do SCC

No segundo grupo do questionário pretendeu-se através das questões formuladas conhecer os municípios que já implementaram o SCC, o ano de implementação, os fatores impulsionadores da implementação do SCC e as especificidades do SCC (forma e sistema apuramento de custos, utilização do Método das Secções Homogéneas, imputação dos custos indiretos e o critério de imputação dos mesmos).

Em relação à implementação do SCC, verificamos de acordo com a tabela de frequências abaixo que 58% (61 municípios), já implementaram o SCC. No entanto, importa salientar que a percentagem de não implementação ainda é muito significativa, 42% (44 municípios), o que permite concluir que o processo de implementação ainda se encontra muito atrasado, este facto é preocupante, uma vez que este sistema se tornou obrigatório em 2002.

Tabela 1: Implementação do SCC nos Municípios Inquiridos

Implementação do SCC N % Acumulado % Respostas Válidas Não 44 42% 42% Sim 61 58% 100% Total 105 100%

(Fonte: Elaboração Própria, Dados extraídos do Questionário Aplicado)

Em termos de NUT III verificamos nos mapas abaixo que a taxa de implementação do SCC nos municípios inquiridos31 foi mais acentuada no Continente nas Regiões de: Entre Douro e Vouga, Baixo Vouga, Pinhal Litoral, Serra da Estrela, Beira Interior Sul, Médio Tejo, Alentejo Litoral, Alto Alentejo e Lezíria do Tejo e nas Regiões Autónomas: na Região Autónoma dos Açores.

31Esta taxa foi determinada através do quociente do número de municípios inquiridos que implementaram

o SCC na região X sobre o número total de municípios inquiridos na Região X. Importa salientar que a taxa obtida é referente apenas aos inquiridos, podendo a mesma não ser representativa nas regiões em que a taxa de resposta não foi além dos 50% (ver mapas: 3 e 4 pagina 50 e 51 respetivamente).

A Implementação do Sistema de Contabilidade de Custos nos Municípios Portugueses

Mapa 5: Taxa de Implementação do SCC nas NUT III – Continente (Fonte: Elaboração Própria, Dados