• Nenhum resultado encontrado

Muitas das alterações fisiológicas e bioquímicas em espécies germinadas sob condições salinas devem-se aos efeitos tóxicos dos íons, que podem ser absorvidos e

armazenados. Os teores dos íons Na+, K+ e Cl-, bem como a relação Na+/K+, são apresentados

na Figura 16. Como esperado, os teores de Na+ e Cl- foram superiores em todos os EDs nos

tratamentos com NaCl a 50 e 100 mM, em relação aos observados no tratamento controle (NaCl a 0 mM), sendo os teores de ambos elevados com o aumento da salinidade (Figura 16A, B). Em relação às sementes quiescentes (ED 0), os teores de Na+ e Cl- nos tratamentos

com NaCl a 50 e 100 mM foram significativamente superiores, diferentemente do tratamento controle (NaCl a 0 M), cujos teores desses íons não variaram (caso do Na+) ou sofreram

pequenas reduções (caso do Cl- nos ED 1 e ED 2). Portanto, pode-se destacar que o aumento

da salinidade resultou no acúmulo dos íons cloreto e sódio nos tecidos de reserva de gergelim durante a germinação em condições salinas, e que isso foi maior ao longo do desenvolvimento e com o aumento do nível de salinidade.

Figura 16 - Teores de sódio (Na+, A), cloreto (Cl-, B), potássio (K+, C) e valores da relação Na+/K+ (D) de

sementes quiescentes [estádio de desenvolvimento (ED) 0, ] e germinadas (sem a raiz e/ou o hipocótilo) em água destilada [NaCl a 0 mM ( )] ou solução de NaCl a 50 ( ) e 100 mM ( ), nos estádios ED 1, ED 2 e ED 3. Letras maiúsculas iguais em um mesmo ED ou minúsculas iguais em um mesmo tratamento não diferem significativamente entre si (p ≤ 0,05). Os asteriscos indicam que houve diferença significativa entre a semente quiescente (ED 0) e o tratamento em determinado ED (p ≤ 0,05). As barras em cada coluna representam o erro padrão.

Os teores de K+ não variaram significativamente com os tratamentos, exceto nas

plântulas do ED 3, em que os teores desse íon no tratamento com NaCl a 100 mM causou redução de 14,3%, em relação àqueles do controle (Figura 16C). Os teores desse íon nas reservas das sementes oriundas de plântulas nos ED 2 e ED 3, sob condições de salinidade (a 50 ou 100 mM), foram inferiores àquele do controle (NaCl a 0 mM) ou da semente quiescente (ED 0). A relação Na+/K+ apresentou comportamento semelhante ao observado para os teores

de Na+, tendo aumentado com o incremento da concentração de NaCl, bem como com o ED

(Figura 16D). Portanto, essa relação foi fortemente influenciada pelos teores de sódio, que aumentaram com a salinidade, enquanto que os teores de potássio apresentaram pequenas variações com a salinidade ou com os diferentes EDs.

O aumento da concentração de sais no meio externo, além de gerar alterações no gradiente de potencial hídrico, também resulta no desbalanço do equilíbrio iônico do meio intracelular (KOSOVÁ et al., 2011). Marques (2009) observou que, em cotilédones de cajueiro anão precoce, os teores dos íons Na+, K+ e Cl- reduziram ao longo do

desenvolvimento devido ao transporte desses íons para o embrião juntamente com o produto da mobilização das reservas.

O aumento no conteúdo dos íons Na+ e Cl-, bem como a redução nos de K+,foi

observado em plântulas de sorgo (Sorghum bicolor) crescidas em solução de NaCl a 100 mM (OLIVEIRA et al., 2011b). Isso também foi observado em Schinopsis quebracho colorado, nas quais o conteúdo de Na+ e K+ aumentou e diminuiu, respectivamente, tanto na parte aérea,

quanto nas raízes de suas plântulas sob condições de salinidade, em comparação com o controle (MELONI; GULOTTA; MARTÍNEZ, 2008). Embora os teores dos íons sódio, cloreto e potássio, apresentados na Figura 15, tenham sido determinados nas reservas da sementes, eles apresentaram comportamento semelhantes aos observados pelos autores citados acima.

A manutenção do equilíbrio iônico na célula é fundamental para o ajustamento osmótico, bem como para evitar a toxicidade dos íons, que prejudica a atividade enzimática e o metabolismo (DIAS; BLANCO, 2010). Segundo Sidare, Mallamaci e Muscolo (2008), a inibição do metabolismo dos lipídeos foi decorrente do efeito tóxico dos íons sódio e cloreto na atividade das enzimas do ciclo do glioxilato; especificadamente o acúmulo de Cl- inibiu a

liase do isocitrato (JOHANSON et al., 1974 apud SIDARE; MALLAMACI; MUSCOLO, 2008). Isto não ocorreu no presente trabalho, em que apesar do aumento da concentração de

Cl- nos tecidos de reserva de gergelim, cv. BRS Seda, não houve inibição na atividade dessa

enzima (Figura 15A).

Para Silveira et al. (2010), as plantas dispõem de diferentes mecanismos para o ajustamento osmótico, como a síntese de solutos orgânicos ou seu acúmulo proveniente de outros tecidos, ou até mesmo acúmulo de solutos inorgânicos, como os íons salinos. No entanto, a manutenção de altas concentrações de K+ e baixas de Na+ no interior das células é

importante para a sobrevivência à salinidade, como na fase de desenvolvimento e crescimento do embrião. A capacidade de manter baixa a relação Na+/K+ pode apresentar-se como uma

característica de plantas tolerantes à salinidade, como foi observado em estudo realizado por Guo et al. (2012), com as espécies Thellungilla halophila e Arabidopsis thaliana. Esses autores observaram que, apesar do aumento da concentração de Na+ ter ocorrido em ambas as

espécies em estudo, a relação K+/Na+ foi maior em Thellungilla halophila do que em

Arabidopsis thaliana, que esteve relacionado com o fato de a primeira ter apresentado menor

acúmulo de Na+ com o aumento da salinidade em comparação com a Arabidopsis thaliana,

4 CONCLUSÕES

A germinação das sementes de gergelim, cv. BRS Seda, foi comprometida pelo aumento da salinidade, que ocasionou redução da velocidade de germinação e inibição desse processo, ao passo que a etapa de desenvolvimento da plântula foi pouco afetada, especialmente a massa seca da parte aérea e da radícula.

A análise citoquímica mostrou intensas alterações citomorfológicas e nos componentes de reserva da semente, tanto em decorrência da salinidade, quanto do desenvolvimento da plântula, contudo não se pôde estabelecer uma relação forte entre essas observações e a quantificação das reservas por métodos analíticos.

Os lipídeos extraídos das sementes quiescentes ou germinadas de gergelim se apresentaram na forma de um líquido (óleo), o que se deve ao elevado teor dos ácidos graxos insaturados oleico e linoleico (cerca de 90% do total dos ácidos graxos).

A atividade das enzimas-chave do ciclo do glioxilato aumentou gradualmente ao longo do desenvolvimento da plântula, porém apenas a atividade da liase do isocitrato foi influenciada pela salinidade, tendo sido aumentada, especialmente no ED 3.

O aumento da salinidade interferiu na homeostase iônica de sementes quiescentes e germinadas de gergelim, tendo em visto que houve um acúmulo excessivo dos íons tóxicos Na+ e Cl-, que pode ter inibido a mobilização das reservas e contribuído para a inibição do

REFERÊNCIAS

ABUD, H.F.; GONÇALVES, N.R.; REIS, R. de G.E.; GALLÃO, M.I.; INNECCO, R. Morfologia de sementes e plântulas de cártamos. Revista Ciência Agronômica, v. 41, p. 259- 265, 2010.

ALENCAR, N.L.M.; INNECCO, R.; GOMES-FILHO, E.; GALLÃO, M.I.; ALVAREZ- PIZARRO, J.C.; PRISCO, J.T.; OLIVEIRA, A.B. Seed reserve composition and mobilization during germination and early seedling establishment of Cereus jamacaru D.C. ssp. jamacaru (Cactaceae). Anais da Academia Brasileira de Ciências, v. 84, p. 823-832, 2012.

AKOK, C.C.; MIN, D.B. Food Lipids. New York: Marcel Dekker, 1998.

APEL, K.; HIRT, H. Reactive oxygen species: metabolism, oxidative stress, and signal transduction. Annual Review of Plant Biology, v. 55, p. 373–399, 2004.

APPLEQUIST, W.L.; AVULA, B.; SCHANEBERG, B.T.; WANG, Y.; KHAN, I.A. Comparative fatty acid content of seeds of four Cucurbita species grown in a common (shared) garden. Journal of Food Composition and Analysis v. 19, p. 606–611, 2006.

ARRIEL, N.H.C.; FIRMINO, P.T.; BELTRÃO, N.E.M.; SOARES, J. J.; ARAÚJO, A.E.; SILVA, A.C.; FERREIRA, G.B. A cultura do gergelim. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 2007.

ARRIEL, N.H.C.; FIRMINO, P. de T.; BELTRÃO, N.E.M. Gergelim: o produtor pergunta, a Embrapa responde. Brasília DF, Embrapa Informação Tecnológica, 2009.

ARRIEL, N.H.C; GUEDES, A.R.; PEREIRA, J.R. Descrição Botânica e Técnicas de Polinização Controlada no Gergelim (Sesamum indicum L.). Comunicado Técnico 113, Campina Grande, PB, 2000.

ASHRAF, M.; HARRIS, P.J.C. Potential biochemical indicators of salinity tolerance in plants. Plant Science, v. 166, p. 3–16, 2004.

ASHRAF, M.; ZAFAR, R.; ASHRAF, M.Y. Time-course changes in the inorganic and organic components of germinating sunflower achenes under salt (NaCl) stress. Flora, v. 198, p. 26- 36, 2003.

AZEVEDO, M. R. Q. A.; ALMEIDA, F. A. C.; GOUVEIA, J. P. G., AZEVEDO, C. A. V.; SILVA, M. M.; PORDEUS, R. V. Germinação e vigor no desenvolvimento inicial do gergelim: efeito da salinidade da água de irrigação. Revista Brasileira de Produtos Agroindustriais, v. 5, p. 167-172, 2003.

BAETHGEN, W.E.; ALLEY, M.M. A manual colorimetric procedure for measuring ammonium nitrogen in soil and plant Kjeldahl digests. Communications in Soil Science and Plant Analysis, v. 20, p. 961-969, 1989.

BALL, S.G., WAL, M.H.B.J.; VISSER, R.G.F. Progress in understanding the biosynthesis of amylose. Trends in Plant Science, v. 3, p.462-467, 1998.

BARROS, M.A.L.; SANTOS, R.F.; BENATI, T.; FIRMINO, P.T. Importância econômica e social In: BELTRÃO, N.E.M.; VIEIRA, D.J. (Org.) O agronegócio do gergelim no Brasil, Brasília, DF, 2001.

BELTRÃO, N.E.M. Origem e história In: BELTRÃO, N.E.M.; VIEIRA, D.J. (Org.) O agronegócio do gergelim no Brasil, Brasília, DF, 2001.

BELTRÃO, N.E.M.; SOUZA, J.G.; NETO, M.S.A; ARAÚJO, A.E. Ecofisiologia e fisiologia In: BELTRÃO, N.E.M.; VIEIRA, D.J. (Org.) O agronegócio do gergelim no Brasil, Brasília, DF, 2001.

BELTRATI, C. M.; PAOLI, A. A. S. Sementes. In: APPEZZATO-DA-GLÓRIA, B.; CARMELLO-GUERREIRO, S. M. Anatomia vegetal. Viçosa, UFV, 2003.

BERLYN, G.P.; MIKSCHE, J.P. Botanical microtechnique and cytochemistry. Ames: Iowa State University, p. 121-276, 1976.

BEWLEY, J.D.; BLACK, M. Seeds: physiology of development and germination. 2ª ed. New York: Plenum Press, 1994. 445p.

BEWLEY, J.D.; BRADFORD, K.J.; HILHORST, H.W.M.; NONOGAKI, H. Seeds: Physiology of development, germination and dormancy, 3ª ed., 2013, 392p.

BLIGH, E.G.; DYER, W.J.A. A rapid method of total lipid extraction and purification. Canadian Journal of Biochemistry an Physiology, v. 37, p.911-917, 1959.

BOBBIO, F.O.; BOBBIO, P. Introdução à química de alimentos. 2ª ed. São Paulo: Livraria Varela, 2003. 223p.

BOTELLA, M.A.; ROSADO, A.; BRESSAN, R.A.; HASEGAWA, P.M. Plant adaptative responses to salinity stress. In: JENKS, M.A.; HASEGAWA, P.M. Plant Abiotic Stress. Oxford: Blackwell Publishing Ltd., 2005. p. 37-70.

BRADFORD, M.M. A rapid and sensitive method for the quantitation of microgram quantities of protein utilizing the principle of protein-dye binding. Analytical Biochemistry, v. 72, p. 248-254, 1976.

BRASIL, Ministério da Agricultura e Reforma Agrária. Regras para análise de sementes. SNDA/ DNPV/ CLAV. Brasília, DF, 2009.

BRAZ, M.R.S.; ROSSETTO, C.A.V. Estabelecimento de plântulas e desempenho de plantas em resposta ao vigor dos aquênios de girassol. Ciência Rural, v. 39, p.1997-2003, 2009.

BUCKERIDGE, M.S. Seed cell wall storage polysaccharides: Models to understand cell wall biosynthesis and degradation. Plant Physiology, v.154, p. 1017-1023, 2010.

BUCKERIDGE, M.S.; AIDAR, M.P.M.; SANTOS, H.P.; TINÉ, M.A.S. Acúmulo de reservas. In: FERREIRA, A.G.; BORGHETTI, F. (Org.). Germinação: do básico ao aplicado. Porto Alegre: Artmed, p. 31-50, 2004a.

BUCKERIDGE, M.S.; AIDAR, M.P.M.; SANTOS, H.P.; TINÉ, M.A.S. Mobilização de reservas. In: FERREIRA, A.G.; BORGHETTI, F. (Org.). Germinação: do básico ao aplicado. Porto Alegre: Artmed, p. 163-188, 2004b.

BUCKERIDGE, M.S.; TINÉ, M.A.S.; SANTOS, H.P.; LIMA, D.U. Polissacarídeos de reserva de parede celular em sementes. Estrutura, metabolismo, funções e aspectos ecológicos. Revista Brasileira de Fisiologia Vegetal, v. 12, p.137- 162, 2000.

CAMPOS, I.S.; ASSUNÇÃO, M.V. Estresse salino e hídrico na germinação e vigor do arroz. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v. 25, p.857-862. 1990.

CARVALHO, N.M.; NAKAGAWA, J. Sementes: ciência, tecnologia e produção. 4.ed. Jaboticabal: FUNEP, 2000. 588p.

CASTRO, R.D.; BRADFORD, K.J. HILHORST, H.W.M. Desenvolvimento de sementes e conteúdo de água. In: FERREIRA, A.G.; BORGHETTI, F. (Org.). Germinação: do básico ao aplicado. Porto Alegre: Artmed, p. 51-67, 2004.

CEREDA, M.P. et al. Propriedades gerais do amido. São Paulo, Fundação Cargill, 2001, p. 221.

CHEN, F.; LIU, L.; CHEN, F.; JIA, G. The ecological characteristics of seed germination and seedling establishment of manglietia patungensis: Implication for Species Conservation. American Journal of Plant Sciences, v. 3, p. 1455-1461, 2012.

CORTE, V.B., BORGES, E.E.L.; PONTES, C.A.; LEITE, I.T.A.; VENTRELLA, M.C.; MATHIAS, A.A. Mobilização durante a germinação das sementes e crescimento das plântulas de Caesalpinia peltrophoroides Benth. (Leguminosae-Caesalpinoideae). Revista Árvore, v. 30, p. 941-949, 2006.

CUNHA, M.C.L.; FERREIRA, R.A. Aspectos morfológicos da semente e do desenvolvimento da planta jovem de Amburana cearensis (Arr. Cam.) A.C. Smith – cumaru – Leguminosae- Papilionoideae. Revista Brasileira de Sementes, v. 25, p.89-96, 2003.

D’ALMEIDA, D.M.B.A.; ANDRADE, E.M.; MEIRELES, A.C.M.; NESS, R.L.L. Importância relativa dos íons na salinidade de um Cambissolo na Chapada do Apodi, Ceará. Engenharia Agrícola, v. 25, p.615- 621, 2005.

DIAS, N.D.; BLANCO, F.F. Efeitos dos sais no solo e na planta. In: GHEYI, H. R.; DIAS, N. S.; LACERDA, C. F. Manejo da salinidade na agricultura: Estudos básicos e aplicados. Fortaleza: Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Salinidade. p. 129-140, 2010.

DÍAZ-LÓPEZ, L.; GIMENO, V.; LIDÓN, V.; SIMÓN, I.; MARTÍNEZ, V. GARCÍA- SÁNCHEZ, F. The tolerance of Jatropha curcas seedlings to NaCl: an ecophysiological analysis. Plant Physiology and Biochemistry, v. 54, p. 34–42, 2012.

DIXON, G.H.; KORNBERG, H.L. Assay methods for key enzymes of the glyoxalate cycle. Biochemistry Journal, v. 72, 3P, 1959.

DOMAN, D.C.; WALKER, J.C.; TRELEASE, R.N.; MOORE, B. Metabolism of carbohydrate and lipid reserves in germinated cotton seeds. Planta, v. 155, p. 502-510, 1982.

DUBOIS, M.; GILLES, K.A.; HAMILTON, J.K.; REBERS, P.A.; SMITH, F. Colorimetric method for determination of sugars and related substances. Analytical Chemistry, v. 28, p. 350-356, 1956.

EASTMOND, P.J.; GERMAIN, V.; LANGE, P.R.; BRYCE, J.H.; SMITH, S.M.; GRAHAM, I.A. Postgerminative growth and lipid catabolism in oilseeds lacking the glyoxylate cycle. Proceedings of National Academy of Sciences of the United States of America, v. 97, p. 5669-5674, 2000.

EASTMOND, P.J.; GRAHAM, I.A. Re-examining the role of the glyoxylate cycle in oilseeds. Trends in Plant Science, v. 6, p. 72-77, 2001.

ELLEUCH, M.; BESBES, S.; ROISEUX, O.; BLECKER, C.; ATTIA, H. Quality characteristics of sesame seeds and by-products. Food Chemistry, v. 103, p. 641–650, 2007.

FANTI, S.C.; PEREZ, S.C.J.G.A. Processo germinativo de sementes de paineira sob estresse hídrico e salino. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v. 39, p. 903-909, 2004.

FAO. Global Network on Integrated Soil Management for Sustainable Use of Salt- affected Soils. Rome: FAO Land and Plant Nutrition Management Service, 2006.

FARIAS, S.G.G.; FREIRE, A.L.O.; SANTOS, D.R.; BAKKE, I.A.; SILVA, R.B. Efeitos dos estresses hídrico e salino na germinação de sementes de gliricidia [Gliricidia sepium (JACQ.) STEUD.]. Revista Caatinga, v. 22, p.152-157, 2009.

FREIRE, R.M.M.; MILANI, M.; SOARES, L.G.F.; VIEIRA, R.F.O.; ARRIEL, N.H.C. Composição química de diferentes genótipos de gergelim. Boletim de pesquisa e desenvolvimento 80, Campina Grande, PB, 2007.

GAINES, T.P.; PARKER, M.B.; GASCHO, G.J. Automated determination of chlorides in soil and plant tissue by sodium nitrate extraction. Agronomy Journal, v. 76, p. 371-374, 1984. GALLÃO, M.I.; DAMASCENO, L.F.; BRITO, E.S. de Análise química e estrutural da semente de moringa. Revista Ciência Agronômica. v. 37, p.106-109, 2006.

GONÇALVES, E.G.; LORENZI, H. Morfologia vegetal: Organografia e dicionário ilustrado de morfologia das plantas vasculares. Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, Nova Odessa, 2007.

GRAHAM, I.A. Seed storage oil mobilization. Annual Review of Plant Biology, v. 59, p. 115-142, 2008.

GUAN, B.; ZHOU, D.; ZHANG, H.; TIAN, Y.; JAPHER, W.; WANG, P. Germination responses of Medicago ruthenica seeds to salinity, alkalinity, and temperature. Journal of Arid Environments, v. 73, p. 135-138, 2009.

GUIMARÃES, R.M. Fisiologia de sementes – produção e tecnologia de sementes. Lavras: UFLA/FAEPE, 1999, 129p.

GUO, Y.; JIA, W.; SONG, J.; WANG, D.; CHEN, M. WANG, B. Thellungilla halophila is more adaptive to salinity than Arabidopsis thaliana at stages of seed germination and seedling establishment. Acta Physiologiae Plantarum, v. 34, p. 1287-1294, 2012.

HAHM, T.S.; PARK, S.J.; LO, Y.M. Effects of germination on chemical composition and functional properties of sesame (Sesamum indicum L.) seeds. Bioresource Technology, v. 100, p. 1643–1647, 2009.

HAMEED, A.; AHMED, M.Z., KHAN, M.A. Comparative effects of nacl and seasalt on seed germination of coastal halophytes. Pakistan Journal Botany, v. 38, p. 1605-1612, 2006.

HANLEY, M.E.; FENNER, M.; WHIBLEY, H.; DARVILL, B. Early plant growth: identifying the end point of the seedling phase. New Phytologist, v. 163, p. 61-66, 2004.

HARTMAN, L.; LAGO, R. Rapid preparation of fatty acid methyl esters from lipids. Laboratory practice, v. 22, p. 475-477, 1973.

HASEGAWA, P.M.; BRESSAN, R.A.; ZHU, J.K.; BOHNERT, H.J. Plant cellular and molecular responses to high salinity. Annual Review of Plant Physiology and Plant Molecular Biology, v. 51, p. 463–499, 2000.

HERMAN, E.M.; LARKINS, B.A. Protein Storage Bodies and Vacuoles. Plant Cell v. 11, p. 601-614, 1999.

HOCK, B.; BEEVERS, H. Development and decline of the glyoxylate-cycle enzymes in watermelon seedlings (Citrullus vulgaris Schrad.). Effects of dactinomycin and cycloheximide. Zeitschrift fur Pflanzenphysiologie, v. 55, p. 405-414, 1966.

HODGE, J.E.; HOFREITER, B.R. Determination of reducing sugars and carbohydrates. In: WILSTER, R.L.; WOLFROM, M.L. (Ed.). Methods in carbohydrates chemistry. New York: Academic Press, v. 1, p. 380-394, 1962.

JAFARZADEH, A.A.; ALIASGHARZAD, N. Salinity and salt composition effects on seed germination and root length of four sugar beet cultivars. Biologia, v. 62, p. 562-564, 2007. LABORIAU, L.G. A germinação das sementes. Washington: OEA, 1983, 174p.

LAUCHLI, A.; GRATTAN, S.R. Plant growth and development under salinity stress. In: JENKS, M.A. et al. (Eds.) Advances in Molecular Breeding Toward Drought, Springer, 2007.

LEE, H.J.; KIM, S.J.; LEE, K.B. Study on the glyoxylate cycle in germinating sesame seed embryos. Aechives of Biochemistry and Biophysics, v. 107, p. 479-484, 1964.

LIMA, S.R.; BELTRÃO, N.E.M.; OLIVEIRA, M.I.P.; ROCHA, M.S.; AMORIM, M.L.C.M. Potencial germinativo de sementes de gergelim BRS seda submetidas ao estresse salino. IV Encontro de Produção Científica da Embrapa Algodão - EPC 2009, Campina Grande, PB, 2009.

LIN, Y.H.; WIMER, L.T.; HUANG, A.H. Lipase in the lipid bodies of corn scutella during seedling growth. Plant Physiology, v. 73, p. 460-463, 1983.

LIU, B.; GUO, X.; ZHUB, K.; LIU, Y. Nutritional evaluation and antioxidant activity of sesame sprouts. Food Chemistry, v. 129, p. 799-803, 2011.

LU, Y.; WU, Y.R.; HAN, B. Anaerobic induction of isocitrate lyase and malate synthase in submerged rice seedlings indicates the important metabolic role of the glyoxylate cycle. Acta Biochimica et Biophysica Sinica, v. 37, p. 406-414, 2005.

KANG, M.H.; CHOI, J.S.; HA, T.Y. Chemical Properties of Sesame Seed Cultivated in Korea and China. Food Science and Biotechnology, v. 12, p. 621-624, 2003.

KARNOVISKY, M.J. A formaldehyde-glutaraldehyde fixative of high osmolality for use in electron microscopy. Journal of Cell Biology, v. 27, p. 137-138, 1965.

KAYANI, S.A.; NAQVI, H.H.; TING, I.P. Salinity effects on germination and mobilization of reserves in jojoba seed. Crop Science, v. 30, p. 704-708, 1990.

KESHAVARZI, M.H.B.; RAFSANJANI, M.S.O.; MOUSSAVINIK, S.M.; LAK, A.P. Effect of salt (NaCl) stress on germination and early seedling growth of Spinach (Spinacia oleracea L.). Annals of Biological Research, v. 2, p. 490-497, 2011.

KESHAVKANT, S.; PADHAN, J.; PARKHEY, S.; NAITHANI, S.C. Physiological and antioxidant responses of germinating Cicer arietinum seeds to salt stress. Russian Journal of Plant Physiology, v. 59, p. 206-211, 2012.

KOCHAK-ZADEH, A.; MOUSAVI, S.; ESHRAGHI-NEJAD, M. The effect of salinity stress on germination and seedling growth of native and breeded varieties of wheat. Journal of Novel Applied Sciences, v. 2, p. 703-709, 2013.

KOSOVÁ, K.; VÍTÁMVÁSA, P.; PRÁSILA, I.T.; RENAUT, J. Plant proteome changes under abiotic stress-contribution of proteomics studies to understanding plant stress response. Journal of Proteomics, v. 74, p. 1301-1322, 2011.

MAGUIRE, J.D. Seed of germination-iad in selection and evaluation for seedling emergence and vigor. Crop Science, v. 1, p. 176-177, 1962.

MAIA, V. Técnica histológica. Atheneu, São Paulo, SP, 1979.

MAIA, J.M.; FERREIRA-SILVA, S.L.; VOIGT, E.L.; MACEDO, C.E.C; PONTE, L.F.A.; SILVEIRA, J.A.G. Atividade de enzimas antioxidantes e inibição do crescimento radicular de feijão caupi sob diferentes níveis de salinidade. Acta Botanica Brasilica, v. 26, p. 342-349, 2012.

MAIA, E.L.; RODRIGUEZ-AMAYA, D.B. Avaliação de um método simples e econômico para a metilação de ácidos graxos com lipídios de diversas espécies de peixes. Revista do Instituto Adolfo Lutz, v. 53, p. 27-35, 1993.

MALAVOLTA, E.; VITTI, G.C.; OLIVEIRA, S.A. Avaliação do estado nutricional das plantas: princípios e aplicações. Piracicaba: Associação Brasileira para Pesquisa da Potassa e do Fosfato. 1989. 201p.

MANSOUR, M.M.F; SALAMA, K.H.A.; AL-MUTAWA, M.M.; ABOUHADID, A.F. Effect of NaCl and polyamines on plasma membrane lipids of wheat roots. Biologia Plantarum, v. 45, p. 235–239, 2002.

MARCONDES, J. GARCIA, A.B. Aspectos citomorfológicos do estresse salino em plântulas de arroz (Oryza sativa L.). Arquivos do Instituto Biológico, v. 76, p.187-194, 2009.

MARCOS FILHO, J. Fisiologia de sementes de plantas cultivadas. Piracicaba: FEALQ, 495p, 2005.

MARQUES, E.C. Estresse salino e mobilização de reservas cotiledonares durante a germinação e estabelecimento da plântula de cajueiro anão-precoce. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2009.

MARQUES, E.C.; FREITAS, P.A.F.; ALENCAR, N.L.M.; PRISCO, J.T.; GOMES-FILHO, E. Increased Na+ and Cl accumulation induced by NaCl salinity inhibits cotyledonary reserve

mobilization and alters the source-sink relationship in establishing dwarf cashew seedlings. Acta Physiologiae Plantarum, v. 35, p. 2171–2182, 2013.

MATHESON, N.K.; SAINI, H.S. α-L- arabinofuranosidases and β-D-galactosidases in germinating-lupin cotyledons. Carbohydrate Research, v. 57, p. 103-116, 1977.

MARTINS, M.C.M. Ecofisiologia do uso de reservas de carbono e nitrogênio ao longo do ciclo de vida de Hymenaea courbaril var. stilbocarpa (Heyne) Lee & Lang. (Leguminosae, Caesalpinioideae). Dissertação de Mestrado, Instituto de Botânica da Secretaria do Meio Ambiente, São Paulo, 2007.

MAYWORM, M; SALATINO, A. Distribution of fatty acids and the taxonomy of Vochysiaceae. Biochemical Systematics and Ecology, v. 30, p.961-972, 2002.

MCCARTNEY, L.; ORMEROD, A.P.; GIDLEY, M.J.; KNOX, J.P. Temporal and spatial regulation of pectic (1-->4)-beta-D-galactan in cell walls of developing pea cotyledons: implications for mechanical properties. The Plant Journal, v. 22, p. 105-113, 2000.

MELONI, D.A.; GULOTTA, M.R., MARTINEZ, C.A. Salinity tolerance in Schinopsis quebracho colorado: Seed germination, growth, ion relations and metabolic responses. Journal of Arid Environments, v. 72, p. 1785–1792, 2008

METCALFE, D.; SCHMITZ, A.A.; PELKA, J.R. Rapid preparation of fatty acid esters from lipids. Analytical Chemistry, v. 38, p. 524-535, 1966.

MILINSK, M.C; MATSUSHITA, M.; VISENTAINER, J.V.; DIAS, L.F.; YAMAGUCHI, M.M.; PEDRÃO, M.R.; SOUZA, N.E. Influência do método de esterificação na quantificação de ácidos graxos em óleo de oliva. Semina: Ciências Exatas e Tecnológicas, v. 32, p. 139- 150, 2011.

MISRA, N.; DWIVEDI, U.N. Genotypic difference in salinity tolerance of green gram cultivars. Plant Science, v. 166, p. 1135–1142, 2004.

MORAES, G.A.F.; MENEZES, N.L. Desempenho de sementes de soja sob condições diferentes de potencial osmótico. Ciência Rural, v. 33, p.219-226, 2003.

MOUSAVI, S.G.; JOUYBAN, Z. Effect of salinity stress on germination and growth parameters of seedlings of basil (Ocimum basilicum L.). Technical Journal of Engineering and Applied Sciences, v. 2, p. 84-87, 2012.

MUNIS, M.F.H.; TU, L.; ZIAF, K.; TAN, J.; DENG, F. ZHANG, X. Critical osmotic, ionic and physiological indicators of salinity tolerance in cotton (Gossypium hirsutum L.) for cultivar selection. Pakistan Journal of Botany, v. 42, p. 1685-1694, 2010.

MUNNS, R. Genes and salt tolerance: bringing them together. New Phytologist, v. 167, p. 645-663, 2005.

MUTO, S.; BEEVERS, H. Lipase activities in castor bean endosperm during germination. Plant Physiology, v. 54, p. 23-28, 1974.

MYERS, A.M.; MORELL, M.K.; JAMES, M.G.; BALL, S.G. Recent progress toward understanding biosynthesis of the amylopectin crystal. Plant Physiology, v. 122, p.989-997, 2000.

NAMIKI, M. The chemistry and physiological functions of sesame. Food Reviews International, v. 11, p. 281-329, 1995.

NASCIMENTO, P.L.; MESQUITA, J.M.; BRITO, E.S.; GALLÃO, M.I. Mobilização de reservas das sementes de Anandenathera colubrina (Vell.) após a germinação. Revista Brasileira de Biociências, v. 5, p. 966-968, 2007.

NEDEL, J.L. Fundamentos da qualidade de sementes. In: PESKE, S.T.; ROSENTHAL, M.D.; ROTA, G.R.M. (Org.) Sementes: fundamentos científicos e tecnológicos. Pelotas, RS, 2003, p.415.

NEFFATI, M.; MARZOUK, B. Roots volatiles and fatty acids of coriander (Coriandrum

sativum L.) grown in saline medium. Acta Physiologiae Plantarum, v. 31, p. 455-461, 2009.

NELSON, D.L.; COX, M.M. Lehninger: Princípios de Bioquímica. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.

NEVES, V.A.; LOURENCO, E.J.; SILVA, M.A. da. Caracteristicas de solubilidade da fracao proteica de sementes de lentilha (Lens culinaris Medik), var. Precoz. Alimentos e Nutrição, v. 9, p.89-101, 1998.

OLIVEIRA, A.B.; ALENCAR, N.L.M.; GALLÃO, M.I.; GOMES-FILHO, E. Avaliação citoquímica durante a germinação de sementes de sorgo envelhecidas artificialmente e osmocondicionadas, sob salinidade. Revista Ciência Agronômica, v. 42, p. 223-231, 2011a.

OLIVEIRA, A.B.; ALENCAR, N.L.M.; PRISCO, J.T.; GOMES-FILHO, E. Accumulation of organic and inorganic solutes in NaCl-stressed sorghum seedlings from aged and primed seeds. Scientia Agricola, v. 68, p.632-637, 2011b.

OMOTO, E.; NAGAO, H.; TANIGUCHI, M.; MIYAKE, H. Localization of reactive oxygen species and change of antioxidant capacities in mesophyll and bundle sheath chloroplasts of

Documentos relacionados