• Nenhum resultado encontrado

TERMO DE CON SEN TI MEN TO LI VRE E ESCLARECI DO Proj et o FAPESP – Fundação de Am paro a Pesquisa do Est ado de

São Paulo Processo nº 2 0 0 9 / 5 1 6 0 5 - 0 4

“TERAPI A CELULAR COM CÉLULAS TRONCO EM COELHOS COM LESÃO MEDULAR EXPERI MENTAL E EM CÃES COM LESÃO MEDULAR CRÔNI CA”

PESQUI SADOR RESPONSÁVEL: Mat heus Levi Taj ra Feit osa

I nform ações I niciais

O processo regenerat ivo de danos sofridos ao sistem a nervoso cent ral ( SNC) , e em especial a m edula espinhal, apresent a alguns fat ores lim it ant es, t ais com o a capacidade lim it ada do SNC em repor as células danificadas e a produção de inibidores de crescim ent o neuronal. Cães apresent am rot ineiram ent e na clínica afecções da m edula espinhal t oracolom bar, causada principalm ent e por herniação de discos intervertebrais. O canal m edular toracolom bar dos cães é bastante estreito, e a ocorrência de hérnia toracolom bar pode levar a paralisia com plet a dos m em bros pélvicos com perda de sensibilidade e da função m ot ora.

Anim ais com paralisia dos m em bros, m as que t enham ainda sensibilidade profunda preservada são candidat os à cirurgia descom pressiva ( descom pressão vent ral, hem ilam inect om ia e facetectom ia lateral, lam inectom ia dorsal) ou a fenestração dos discos int ervert ebrais. Anim ais com perda da sensibilidade dolorosa profunda há m ais de 48 horas, não são considerados candidatos à cirurgia devido à falt a de expect at iva de ret orno à função locom ot ora.

Há relatos consistentes de recuperação funcional em ratos com lesão m edular t rat ados com células t ronco m esenquim ais ( Mesenchym al

st em cells – MSC) . Est es t ipos celulares “ não neurais” apresent am um

m ecanism o diferent e para a recuperação das lesões m edulares onde não há a reposição de neurônios ou de células da glia. É bem provável que est es t ipos de células forneçam suport e t rófico, m odulem a respost a inflam atória ou forneçam substratos para o crescim ento de axônios, com o eixos orientadores para a regeneração m edular, prom ovendo a recuperação funcional.

Dentro desse cont exto, a t erapia celular com células- tronco surge com o um a alt ernat iva para os anim ais port adores de paralisia dos m em bros pélvicos post eriores. Com o esse est udo se t rat a de um est udo experim ent al, obviam ent e não garantim os o sucesso do t rat am ent o do seu anim al, m as sim um a t ent at iva válida para a m elhora da qualidade de vida do m esm o.

Nosso grupo de pesquisa possui am pla experiência com o uso das células- t ronco em anim ais, e em particular, as células- t ronco da polpa dent ária hum ana im at ura, que será utilizada nest e experim ent o, j á foram t est adas quando a sua inocuidade pelo nosso grupo em cães do canil GRMD ( Golden Ret riever Muscular Dyst rophy) .

Explicações do Est udo

Você e seu anim al est ão sendo convidados para part icipar de um ensaio clínico que vai avaliar a eficácia das células- t ronco na “ lesão m edular crônica” , à doença do seu anim al. Não há qualquer garant ia que seu anim al venha a t er um benefício diret o com esse t rat am ent o, m uit o em bora, diversas t ent at ivas clínicas t enham sido realizadas com result ados bast ant e prom issores, em anim ais.

Um a vez aceit ando part icipar desse est udo, seu anim al será avaliado clinicam ent e, e serão realizados t odos os exam es necessários para que ele

venha a correr o m enor risco possível no m om ent o da im plant ação das células- t ronco. Após esses exam es, se não houver alt erações que im peçam a realização dos procedim ent os cirúrgicos, seu anim al será avaliado at ravés de film agens, que det erm inaram o sucesso do t rat am ent o im post o. Essas film agens terão de ser repetidas após 7 e 30 dias após o t rat am ent o cirúrgico com as células- t ronco, nesse quesit o pedim os a sua colaboração em um esforço para det erm inar se seu anim al reagiu ao t rat am ent o, e ponderar sobre a possibilidade de reaplicação.

Seu anim al será operado por um cirurgião com am pla experiência profissional em cirurgia de coluna de anim ais, e será acom panhado por pessoal com pet ent e e habilit ado, t ant o nos procedim ent os anest ésicos quant o na analgesia pós- operat ória, no Hospital Veterinário Cães & Gatos de Osasco- SP.

As células- t ronco serão preparadas por pessoal alt am ent e habilit ado, em laborat órios de renom e, em parceria com o Laborat ório de Células Tronco ( LCT) da Faculdade de Medicina Vet erinária e Zoot ecnia ( FMVZ) da Universidade de São Paulo ( USP) . Estas células j á foram am plam ent e caract erizadas, e j á foram realizados ensaios clínicos para avaliar sua inocuidade em ratos, coelhos e até m esm o em cães.

Seu anim al será acom panhado continuam ente, e qualquer alteração você poderá entrar em contato diretam ente com os pesquisadores e profissionais envolvidos no proj et o e será at endido( a) o m ais breve possível. É im port ant e frisar que esse é um procedim ent o inovador, e som ent e os profissionais envolvidos nessa pesquisa ( cirurgião e pesquisadores) poderão lhe atender de form a adequada e convenient e, com t odas as explicações necessárias e pert inent es.

Para que seu anim al receba o t ransplant e celular com células- t ronco na m edula espinhal, será necessária um a cirurgia descom pressiva de m edula, ou de est abilização da coluna vert ebral. Essa cirurgia t em com o finalidade retirar o fator que causou inicialm ent e a lesão m edular ( O disco herniado ou ext rusado, ou int errupção de fluxo sanguíneo) e aplicar as células- t ronco no foco da lesão m edular. Para que essa cirurgia sej a realizada, é necessária a realização da anest esia inalat ória. Todo procedim ent o anest ésico não é livre de risco, m as esses riscos estarão bast ant e reduzidos, pois cont am os com profissionais habilit ados para a realização de t odos os procedim ent os, e est arem os respaldados com exam es pré- operat órios ( hem ogram a, elet rocardiogram a, dosagem de enzim as e exam es de im agem ) e a m onitoração adequada do paciente ainda durant e o procedim ent o ( m onit oração cardíaca, capnografia e oxim et ria de pulso) .

Dent re as com plicações possíveis decorrent es do procedim ento, podem os cit ar infecção, form ação de t ecido não neuronal na m edula espinhal, com plicações anest ésicas, arrit m ias e inclusive parada cardíaca súbit a.

Anim ais com problem as cardíacos pré- exist ent es de difícil cont role, ou de risco anest ésico acent uado, serão descartados do proj eto, com a finalidade de preservar a vida do anim al em prim eiro lugar.

Benefícios que o seu Anim al pode obt er

Em bora não haj a garant ia de que você t erá benefícios com est e est udo, é possível que ocorra m elhora parcial do est ado de paralisia do seu anim al, ou at é m esm o um a recuperação funcional. Desde que est as células se diferenciem em t ecido neuronal ( e elas se diferenciam nesse t ipo de tecido in vit ro) , seu anim al pode vir a apresentar um a m elhora clínica sat isfat ória, com m elhoria da qualidade de vida do m esm o.

Além do que, o acom panham ent o clínico bem det alhado que seu anim al receberá durant e o período experim ent al pode servir de auxílio no t rat am ent odo m esm o, independent e do benefício diret o do est udo em si.

Direit os do Propriet ário e do Anim al

A sua part icipação é int eiram ent e volunt ária. Durant e o est udo você deve se sentir livre para questionar o que desej ar, e caso não se considere suficient em ent e esclarerecido pelos profissionais que irão lhe atender, poderá solicit ar o cont at o diret o com o investigador responsável por este est udo, o Médico Vet erinário Mat heus Levi Taj ra Feit osa, ou fazê- lo diret am ent e no t elefone celular ( 011) 8050- 6674.

Diant e do expost o nos parágrafos ant eriores, eu, firm ado abaixo, ( prim eiro nom e e sobrenom e) , resident e à ( endereço) , concordo que o m eu cão, do sexo ____, da raça____, de pelagem ____, part icipe do est udo “TERAPI A CELULAR COM CÉLULAS TRONCO EM COELHOS COM LESÃO MEDULAR I NDUZI DA E EM CÃES COM LESÃO MEDULAR CRÔNI CA ESPONTÂNEA”

Eu fui com plet am ent e orient ado pelo Médico Vet erinário Mat heus

Levi Taj ra Feit osa que está realizando o est udo, de acordo com a sua

natureza, propósito e duração. Eu pude quest ioná- lo sobre todos os aspect os do est udo. Além disso, ele ( a) m e forneceu um a cópia essa folha de inform ações, a qual li com preendi e m e deu plena liberdade para decidir quant o a part icipação do m eu anim al nest e experim ent o.

Est ou cient e que m eu anim al será film ado, e que porvent ura poderá ter sua im agem vinculada a revist as de cunho cient ífico. Est ou ciente que m inha identidade será com plet am ent e preservada, e concordo que não irei rest ringir a divulgação dos result ados obt idos nest e experim ento.

Diant e do expost o, concordo em cooperar com o Médico Veterinário

Mat heus Levi Taj ra Feit osa, e com equipe com post a pelo m esm o, e

Dat a e Assinat ura procede que est e t enha sido “ Lido e Aprovado” . I nvest igador: Dat a: _________________________________ Assinat ura: ____________________________ Test em unha: Dat a: _________________________________ Assinat ura: ____________________________ Test em unha: Dat a: _________________________________ Assinat ura: ____________________________ Propriet ário: Dat a: _________________________________ Assinat ura: ____________________________

Anexo B – Teste de avaliação com port am ental

Test e de Avaliação Com port am ent al

Orient ações:

1- Film ar todos os cães de am bos os lados e por trás ao cam inhar em superfície não escorregadia ( concret o com o exem plo) ;

2- Cães que não conseguem suport ar o próprio peso serão film ados tendo seu peso t raseiro suport ado pela base da cauda, perm it indo dessa form a m ovim entos voluntários dos m em bros pélvicos;

3- A presença de sensação dolorosa profunda será avaliada pela pressão no leit o ungueal dos dígit os ( Se a presença de dor profunda for quest ionável cada dígit o e a cauda serão t est adas) ;

4- Consent im ent o dos client es para a film agem dos cães;

5- Os cães serão considerados com o capazes de suportar o próprio peso quando eles suport arem o seu peso t ot al com as art iculações est endidas por pelo m enos dois passos.

Sist em a de Gradação ( Olby et al., 2001)

0 – Ausência de m ovim ento dos m em bros pélvicos sem sensação de dor profunda.

1 – Ausência de m ovim ento dos m em bros pélvicos com sensação de dor profunda.

2 – Ausência de m ovim ento dos m em bros pélvicos m as com m ovim ent os volunt ários da cauda.

3 – Mínim a prot ração ( m ovim ent o de um a art iculação) do m em bro pélvico sem deslocam ent o de peso.

4 – Protração dos m em bros pélvicos sem deslocam ent o de peso em um a art iculação por pelo m enos 50% do t em po.

5 – Protração dos m em bros pélvicos sem deslocam ent o de peso em um a art iculação por m ais de 50% do t em po.

6 – Prot ação dos m em bros pélvicos com deslocam ent o do peso em m enos de 10% do t em po.

7 – Protação dos m em bros pélvicos com deslocam ent o do peso em 10 a 50% do peso do t em po.

8 – Prot ração dos m em bros pélvicos com deslocam ent o do peso em m ais de 50% do tem po

9 – Protração dos m em bros pélvicos com deslocam ent o do peso em 100% do t em po com força reduzida dos m em bros pélvicos. Mais de 90% de erro ao cam inhar ( por exem plo: Cruzando os m em bros pélvicos, andar arrast ando os pés, perm anecer em est ação com os dorsos dos pés, tropeçar) .

10 – Protração dos m em bros pélvicos com deslocam ent o do peso em 100% do t em po com força reduzida dos m em bros pélvicos. Erros em 50 a 100% do t em po.

11 – Protração dos m em bros pélvicos com deslocam ent o do peso em 100% do t em po com força reduzida dos m em bros pélvicos. Erros em m enos de 50% do t em po.

12 – Marcha at áxica dos m em bros pélvicos com força norm al, m as com erros em m ais de 50% do t em po ( por exem plo: falt a de coordenação dos m em bros torácicos, cruzar os m em bros pélvicos, salt ando et apas, salt o de coelho, andar arrast ando os pés na prot ração) .

13 – Marcha at áxica dos m em bros pélvicos com força norm al, erros em m enos de 50% do t em po.

ANEXO C

Deam bulação de coelho 30 dias após hem issecção dorsal da m edula espinhal ( CD)

ANEXO D

Deam bulação de coelho 30 dias após hem issecção ventral da m edula espinhal ( CD)

ANEXO E

Avaliação do reflexo de dor profunda em coelho após hem issecção vent ral da m edula espinhal ( CD)

ANEXO F

Avaliação do reflexo de dor superficial em coelho após hem issecção vent ral da m edula espinhal ( CD)

ANEXO G

Deam bulação pré- operat ória caso clínico 1 ( CD) ANEXO H

Deam bulação caso clínico 1 quinze dias após transplante das células tronco da polpa dent ária hum ana ( CD)

ANEXO I

Deam bulação caso clínico 1 t rint a dias dias após t ransplante das células t ronco da polpa dent ária hum ana ( CD)

ANEXO J

Deam bulação caso clínico 1 sessent a dias t ransplant e das células t ronco da polpa dent ária hum ana ( CD)

ANEXO K

Deam bulação pré- operat ória caso clínico 2 ( CD) ANEXO L

Deam bulação caso clínico 2 quinze dias após transplante das células tronco da polpa dent ária hum ana ( CD)

ANEXO M

Deam bulação caso clínico 2 trinta dias após transplante das células tronco da polpa dent ária hum ana ( CD)

ANEXO N

Deam bulação caso clínico 2 sessenta dias após transplante das células tronco da polpa dent ária hum ana ( CD)

ANEXO O

Deam bulação pré- operat ória caso clínico 3 ( CD) ANEXO P

Deam bulação caso clínico 3 quinze dias após transplante das células tronco da polpa dent ária hum ana ( CD)

ANEXO Q

Deam bulação caso clínico 3 trinta dias após transplante das células tronco da polpa dent ária hum ana ( CD)

Documentos relacionados