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PLANILHAS DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS, CUSTO UNITÁRIO E TOTALIZAÇÃO 1- DEFINIÇÕES

Neste documento são adotadas as seguintes definições:

Planilhas de Custos e Formação de Preços, Custo Unitário e Totalização

São os formulários que detalham os custos inerentes à prestação de Serviços de Suporte à Gestão, a partir de adaptação às peculiaridades do objeto licitatório, das planilhas da Instrução Normativa SLTI/MPOG nº 02, de 30 de abril de 2008, alterações e atualizações.

Posto, Perfil e Número de Vagas

POSTO PERFIL VAGAS

Auxiliar de Laboratório 04 Assistente Administrativo 14 Analista Administrativo 04 Secretária Executiva 01 2- PLANILHAS

A empresa apresentará seus preços nos moldes das planilhas, em conformidade com a Instrução Normativa nº 02/2008 – MPOG e suas atualizações, atendendo ainda às exigências constantes na Convenção Coletiva de Trabalho da categoria a que se referir.

Além das informações acima mencionadas, importante observar: Salário

Custo estimado com base na média obtida no levantamento de preços no mercado (Recebimento de propostas, de Acordo Coletivo ou Instrumento similar, consultas aos Conselhos de Classes Profissionais, Sindicatos, aos últimos preços praticados na unidade ou em outras unidades da FIOCRUZ etc.). Para a estimativa dos custos difluentes do contrato a ser celebrado, a Administração utilizou parâmetros de contratos anteriores e pesquisas no mercado, de modo a levantar o patamar dos salários descritos no item 5.1 do Termo de Referência.

Importante observar que uma seleção de profissionais menos capacitados, que aceitam uma remuneração mais baixa, resulta influência direta na sua motivação, eficiência e produtividade. Portanto, o estabelecimento das bases salariais estimadas busca diminuir o grau de incerteza das licitantes na composição de seus custos e na segurança da disponibilidade de profissionais altamente qualificados.

A execução indireta e contínua de serviços está baseada na alocação de postos de trabalho abrangendo categoria profissional amparada por convenção coletiva de trabalho, ou outra norma coletiva aplicável, determinando o respectivo valor salarial mínimo.

A Administração, para consecução de seu objetivo final de resposta às demandas Governamentais, do Sistema Único de Saúde e da sociedade, orienta-se, também, na argumentação utilizada pelo TCU,

em seu Acórdão nº 614/2008 - Plenário, para justificativa de divulgação dos salários estimados no presente Termo de Referência.

Insalubridade

Para composição da planilha de custos a ser apresentada na licitação, a insalubridade deverá ser calculada no grau máximo (40%) sobre o salário mínimo conforme a legislação vigente.

A empresa vencedora da licitação deverá apresentar em até 30 (trinta) dias da assinatura do contrato, um laudo pericial a ser elaborado por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho (registrados nos seus respectivos Conselhos de Classe) para cada perfil contemplado no contrato, devendo reformular suas planilhas de custo e apresentá-las a Contratante, dentro do mesmo prazo. A não apresentação do referido laudo e das planilhas reformuladas à Contratante, implicará na aceitação automática da Contratada, de laudo elaborado previamente por servidores da Fiocruz, capacitados e autorizados para tal função.

O pagamento efetivo da insalubridade fica condicionado a apresentação do Laudo Pericial e a da planilha reformulada, podendo ser feito de forma retroativa, respeitando o prazo máximo de 30 (trinta) dias para apresentação.

Vale Alimentação

Servido no local, tíquete refeição ou tíquete - supermercado, no valor total mensal conforme previsto no Acordo Coletivo ou instrumento similar. No caso de fornecimento de vale-alimentação, a Contratada deverá ser inscrita no Programa de Alimentação do Trabalhador – PAT/MTE, para fazer jus a dedução desse item na base de cálculo para contribuição ao INSS.

A empresa deverá fornecer a cada um dos funcionários, por dia útil trabalhado, um vale refeição, com valor de face não inferior ao valor da Convenção Coletiva de Trabalho.

Obs.: no caso de desconto sobre a remuneração da mão de obra, deverá ser repassado para ao CPqLMD a despesa líquida referente a esse benefício.

Vale Transporte

Benefício social de caráter compulsório, garantido por legislação federal a, praticamente, todas as categorias profissionais (Lei nº 7.428/85, com redação dada pela Lei nº 7.619/87 e seu decreto regulamentador nº 95.246/87), percebido em espécie ou cupom ou cartão eletrônico, sendo abatido independentemente a sua prática, o desconto legal de 6% e valorado segundo estimativas para fins de fixação de parâmetros durante todo prazo contratual, para o percurso casa/trabalho/casa. O valor será o mesmo definido em Decreto Municipal, que atualmente tem o valor de R$ 3,00 (três reais) cada passagem, totalizando R$ 6,00 (seis reais) o percurso casa/trabalho/casa.

Obs.: A Administração, para efeito de estimativa de custo, calculou o fornecimento diário de 2 (dois) vales na tarifa modal, no entanto os trabalhadores que necessitarem de valor diferenciado deverão recebê-lo, ficando a diferença sob a responsabilidade da empresa Contratada.

Insumos

Os itens/insumos para serem incluídos na planilha de custos de cada perfil de mão -de- obra deverão ser aqueles necessários à execução do serviço, cabendo a licitante defini-los, quantificá-los e valorá-los na planilha de formação de preços, podendo ser incluídos insumos nas planilhas de custos, caso sejam necessários à execução do serviço e que não foram definidos pela Administração no Termo de Referência. Tais itens serão objeto de aprovação pela Administração.

Em virtude das repactuações, fica o licitante vencedor obrigado a demonstrar a base de cálculo de cada item que compõe o insumo, que deverá partir de cada preço unitário que resultou no valor nominal

expresso na planilha de custos, o que permitirá ao representante da Administração especialmente designado para o acompanhamento da execução do contrato analisar e decidir sobre a repactuação de cada item, devidamente, demonstrado e comprovado documentalmente.

Os itens não previstos na planilha de custos pelas licitantes não poderão ser incluídos, posterior e principalmente no momento da repactuação, conforme determinação da Instrução Normativa SLTI/MPOG nº 02, de 30 de abril de 2008, e suas alterações.

As Empresas deverão adequar suas planilhas conforme os instrumentos legais instituídos para as mesmas, devendo tais instrumentos ser apresentados em conjunto com as planilhas, em original ou cópia autenticada por cartório competente ou acompanhada do original.

Em atendimento aos Acórdãos n. 354/2004 e 1595/2006 as licitantes não poderão incluir os custos com os tributos IRPJ e CSSL – por considerar que não repercutem economicamente no preço final, já que por ser encargo financeiro não deve ser transferido para terceiros. (consultar: site www.tcu.gov.br e do Pronunciamento do Superior Tribunal de Justiça/STJ – Secretaria de Orientação e Análise de Licitações e Contratos em resposta ao Memorando nº 22/CPL, 23/07/2004).

Resumidamente, os impostos federais/municipal serão descontados mensalmente do faturamento, com fulcro na instrução Normativa Conjunta – INC nº 4/97 das Secretarias da Receita Federal – SRF do Ministério da Fazenda – MF, c/c a IN/SRF- 480/2004, que correspondem a:

ANEXO II – DO EDITAL

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