• Nenhum resultado encontrado

Textos autênticos

Os textos em árabe, chinês, espanhol, francês, in- glês e russo da presente Convenção serão igual- mente autênticos.

EM FÉ DO QUE os plenipotenciários abaixo assina- dos, devidamente autorizados para tanto por seus res- pectivos Governos, firmaram a presente Convenção.

Pr

o

toc

olo F

acult

ativ

o à

Conv

ençã

o

sobr

e os

Dir

eit

os

das P

essoas c

om Deficiência

Os Estados Partes do presente Protocolo acorda- ram o seguinte:

Artigo 1

1.

Qualquer Estado Parte do presente Protocolo (“Estado Parte”) reconhece a competência do Comitê sobre os Direitos das Pessoas com Deficiên- cia (“Comitê”) para receber e considerar comuni- cações submetidas por pessoas ou grupos de pes- soas, ou em nome deles, sujeitos à sua jurisdição, alegando serem vítimas de violação das disposições da Convenção pelo referido Estado Parte.

2.

O Comitê não receberá comunicação referen-

te a qualquer Estado Parte que não seja signa- tário do presente Protocolo.

Artigo 2

O Comitê considerará inadmissível a comunica- ção quando:

a) A comunicação for anônima;

submeter tais comunicações ou for incompatí- vel com as disposições da Convenção;

c) A mesma matéria já tenha sido examinada pelo Comitê ou tenha sido ou estiver sendo examina- da sob outro procedimento de investigação ou resolução internacional;

d) Não tenham sido esgotados todos os recursos internos disponíveis, salvo no caso em que a tra- mitação desses recursos se prolongue injustifi- cadamente, ou seja improvável que se obtenha com eles solução efetiva;

e) A comunicação estiver precariamente fundamen- tada ou não for suficientemente substanciada; ou

f) Os fatos que motivaram a comunicação tenham ocorrido antes da entrada em vigor do pre- sente Protocolo para o Estado Parte em apre- ço, salvo se os fatos continuaram ocorrendo após aquela data.

Artigo 3

Sujeito ao disposto no Artigo 2 do presente Proto- colo, o Comitê levará confidencialmente ao co- nhecimento do Estado Parte concernente qualquer

comunicação submetida ao Comitê. Dentro do pe- ríodo de seis meses, o Estado concernente subme- terá ao Comitê explicações ou declarações por es- crito, esclarecendo a matéria e a eventual solução adotada pelo referido Estado.

Artigo 4

1.

A qualquer momento após receber uma co-

municação e antes de decidir o mérito dessa comunicação, o Comitê poderá transmitir ao Es- tado Parte concernente, para sua urgente consi- deração, um pedido para que o Estado Parte tome as medidas de natureza cautelar que forem neces- sárias para evitar possíveis danos irreparáveis à ví- tima ou às vítimas da violação alegada.

2.

O exercício pelo Comitê de suas faculdades dis- cricionárias em virtude do parágrafo 1 do pre- sente Artigo não implicará prejuízo algum sobre a admissibilidade ou sobre o mérito da comunicação.

Artigo 5

O Comitê realizará sessões fechadas para exami- nar comunicações a ele submetidas em conformi- dade com o presente Protocolo. Depois de exami- nar uma comunicação, o Comitê enviará suas su- gestões e recomendações, se houver, ao Estado Par- te concernente e ao requerente.

Artigo 6

1.

Se receber informação confiável indicando que um Estado Parte está cometendo violação gra- ve ou sistemática de direitos estabelecidos na Con- venção, o Comitê convidará o referido Estado Par- te a colaborar com a verificação da informação e, para tanto, a submeter suas observações a respeito da informação em pauta.

2.

Levando em conta quaisquer observações que tenham sido submetidas pelo Estado Parte con- cernente, bem como quaisquer outras informações confiáveis em poder do Comitê, este poderá desig- nar um ou mais de seus membros para realizar in- vestigação e apresentar, em caráter de urgência,

relatório ao Comitê. Caso se justifique e o Estado Parte o consinta, a investigação poderá incluir uma visita ao território desse Estado.

3.

Após examinar os resultados da investigação, o Comitê os comunicará ao Estado Parte con- cernente, acompanhados de eventuais comentá- rios e recomendações.

4.

Dentro do período de seis meses após o re-

cebimento dos resultados, comentários e re- comendações transmitidos pelo Comitê, o Esta- do Parte concernente submeterá suas observa- ções ao Comitê.

5.

A referida investigação será realizada confiden- cialmente e a cooperação do Estado Parte será solicitada em todas as fases do processo.

Artigo 7

1.

O Comitê poderá convidar o Estado Parte con- cernente a incluir em seu relatório, submetido em conformidade com o disposto no Artigo 35 da

Convenção, pormenores a respeito das medidas to- madas em consequência da investigação realizada em conformidade com o Artigo 6 do presente Protocolo.

2.

Caso necessário, o Comitê poderá, encerrado o período de seis meses a que se refere o pará- grafo 4 do Artigo 6, convidar o Estado Parte concer- nente a informar o Comitê a respeito das medidas tomadas em consequência da referida investigação.

Artigo 8

Qualquer Estado Parte poderá, quando da assinatu- ra ou ratificação do presente Protocolo ou de sua adesão a ele, declarar que não reconhece a compe- tência do Comitê, a que se referem os Artigos 6 e 7.

Artigo 9

O Secretário-Geral das Nações Unidas será o depo- sitário do presente Protocolo.

Artigo 10

O presente Protocolo será aberto à assinatura dos Estados e organizações de integração regional sig- natários da Convenção, na sede das Nações Uni- das em Nova York, a partir de 30 de março de 2007.

Artigo 11

O presente Protocolo estará sujeito à ratificação pelos Estados signatários que tiverem ratificado a Conven- ção ou aderido a ela. Ele estará sujeito à confirmação formal por organizações de integração regional sig- natárias do presente Protocolo que tiverem formal- mente confirmado a Convenção ou a ela aderido. O Protocolo ficará aberto à adesão de qualquer Estado ou organização de integração regional que tiver rati- ficado ou formalmente confirmado a Convenção ou a ela aderido e que não tiver assinado o Protocolo.

Artigo 12

1.

“Organização de integração regional” será en- tendida como organização constituída por Es- tados soberanos de determinada região, à qual seus

Estados Membros tenham delegado competência sobre matéria abrangida pela Convenção e pelo presente Protocolo. Essas organizações declararão, em seus documentos de confirmação formal ou adesão, o alcance de sua competência em relação à matéria abrangida pela Convenção e pelo presente Protocolo. Subsequentemente, as organizações in- formarão ao depositário qualquer alteração subs- tancial no alcance de sua competência.

2.

As referências a “Estados Partes” no presente Protocolo serão aplicáveis a essas organizações, nos limites da competência de tais organizações.

3.

Para os fins do parágrafo 1 do Artigo 13 e do parágrafo 2 do Artigo 15, nenhum instrumen- to depositado por organização de integração regio- nal será computado.

4.

As organizações de integração regional, em

matérias de sua competência, poderão exercer o direito de voto na Conferência dos Estados Par- tes, tendo direito ao mesmo número de votos que seus Estados membros que forem Partes do presente

Protocolo. Essas organizações não exercerão seu di- reito de voto se qualquer de seus Estados membros exercer seu direito de voto, e vice-versa.

Artigo 13

1.

Sujeito à entrada em vigor da Convenção, o

presente Protocolo entrará em vigor no trigé- simo dia após o depósito do décimo instrumento de ratificação ou adesão.

2.

Para cada Estado ou organização de integração regional que ratificar ou formalmente confir- mar o presente Protocolo ou a ele aderir depois do depósito do décimo instrumento dessa natureza, o Protocolo entrará em vigor no trigésimo dia a par- tir da data em que esse Estado ou organização te- nha depositado seu instrumento de ratificação, con- firmação formal ou adesão.

Artigo 14

1.

Não serão permitidas reservas incompatíveis com o objeto e o propósito do presente Protocolo.

2.

As reservas poderão ser retiradas a qual- quer momento.

Artigo 15

1.

Qualquer Estado Parte poderá propor emendas ao presente Protocolo e submetê-las ao Secre- tário-Geral das Nações Unidas. O Secretário-Geral comunicará aos Estados Partes quaisquer emendas propostas, solicitando-lhes que o notifiquem se são favoráveis a uma Conferência dos Estados Partes para considerar as propostas e tomar decisão a res- peito delas. Se, até quatro meses após a data da re- ferida comunicação, pelo menos um terço dos Es- tados Partes se manifestar favorável a essa Confe- rência, o Secretário-Geral das Nações Unidas con- vocará a Conferência, sob os auspícios das Nações Unidas. Qualquer emenda adotada por maioria de dois terços dos Estados Partes presentes e votantes será submetida pelo Secretário-Geral à aprovação da Assembleia Geral das Nações Unidas e, poste- riormente, à aceitação de todos os Estados Partes.

2.

Qualquer emenda adotada e aprovada confor- me o disposto no parágrafo 1 do presente Arti- go entrará em vigor no trigésimo dia após a data na qual o número de instrumentos de aceitação tenha atingido dois terços do número de Estados Partes na data de adoção da emenda. Posteriormente, a emen- da entrará em vigor para todo Estado Parte no trigé- simo dia após o depósito por esse Estado do seu ins- trumento de aceitação. A emenda será vinculante so- mente para os Estados Partes que a tiverem aceitado.

Artigo 16

Qualquer Estado Parte poderá denunciar o presente Protocolo mediante notificação por escrito ao Se- cretário-Geral das Nações Unidas. A denúncia tor- nar-se-á efetiva um ano após a data de recebimen- to da notificação pelo Secretário-Geral.

Artigo 17

O texto do presente Protocolo será colocado à dis- posição em formatos acessíveis.

Artigo 18

Os textos em árabe, chinês, espanhol, francês, in- glês e russo do presente Protocolo serão igualmen- te autênticos.

EM FÉ DO QUE os plenipotenciários abaixo assina- dos, devidamente autorizados para tanto por seus respectivos governos, firmaram o presente Protocolo.

Declar

açã

o Univ

er

sal

dos Dir

eit

os Humanos

Preâmbulo

Considerando que o reconhecimento da dignida- de inerente a todos os membros da família huma- na e de seus direitos iguais e inalienáveis é o funda- mento da liberdade, da justiça e da paz no mundo,

Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos bárba- ros que ultrajaram a consciência da Humanidade e que o advento de um mundo em que os homens gozem de liberdade de palavra, de crença e da li- berdade de viverem a salvo do temor e da neces- sidade foi proclamado como a mais alta aspiração do homem comum,

Considerando essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de Direito, para que o homem não seja compelido, como último recurso, à rebelião contra tirania e a opressão,

Considerando essencial promover o desenvolvi- mento de relações amistosas entre as nações,

Considerando que os povos das Nações Unidas reafirmaram, na Carta, sua fé nos direitos humanos fundamentais, na dignidade e no valor da pessoa hu- mana e na igualdade de direitos dos homens e das mulheres, e que decidiram promover o progresso

social e melhores condições de vida em uma liber- dade mais ampla,

Considerando que os Estados-Membros se com- prometeram a desenvolver, em cooperação com as Nações Unidas, o respeito universal aos direitos hu- manos e liberdades fundamentais e a observância desses direitos e liberdades,

Considerando que uma compreensão comum desses direitos e liberdades é da mais alta importân- cia para o pleno cumprimento desse compromisso,

A Assembleia Geral proclama

A presente Declaração Universal dos Diretos Hu- manos como o ideal comum a ser atingido por to- dos os povos e todas as nações, com o objetivo de que cada indivíduo e cada órgão da sociedade, ten- do sempre em mente esta Declaração, se esforce, através do ensino e da educação, por promover o respeito a esses direitos e liberdades, e, pela ado- ção de medidas progressivas de caráter nacional e internacional, por assegurar o seu reconhecimento e a sua observância universais e efetivos, tanto en- tre os povos dos próprios Estados-Membros, quan- to entre os povos dos territórios sob sua jurisdição.

Artigo i

Todas as pessoas nascem livres e iguais em digni- dade e direitos. São dotadas de razão e consciên- cia e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade.

Artigo ii

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra nature- za, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição.

Artigo iii

Toda pessoa tem direito à vida, à liberdade e à se- gurança pessoal.

Artigo iV

Ninguém será mantido em escravidão ou servidão, a escravidão e o tráfico de escravos serão proibidos em todas as suas formas.

Artigo V

Ninguém será submetido à tortura, nem a trata- mento ou castigo cruel, desumano ou degradante.

Artigo Vi

Toda pessoa tem o direito de ser, em todos os luga- res, reconhecida como pessoa perante a lei.

Artigo Vii

Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção, a igual proteção da lei. Todos têm direito a igual proteção contra qualquer discri- minação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.

Artigo Viii

Toda pessoa tem direito a receber dos tributos na- cionais competentes remédio efetivo para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituição ou pela lei.

Artigo iX

Ninguém será arbitrariamente preso, detido ou exilado.

Artigo X

Toda pessoa tem direito, em plena igualdade, a uma audiência justa e pública por parte de um tribunal in- dependente e imparcial, para decidir de seus direi- tos e deveres ou do fundamento de qualquer acu- sação criminal contra ele.

Artigo Xi

1.

Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente até que a sua culpabilidade tenha sido provada de acor- do com a lei, em julgamento público no qual lhe

tenham sido asseguradas todas as garantias neces- sárias à sua defesa.

2.

Ninguém poderá ser culpado por qualquer

ação ou omissão que, no momento, não cons- tituíam delito perante o direito nacional ou interna- cional. Tampouco será imposta pena mais forte do que aquela que, no momento da prática, era apli- cável ao ato delituoso.

Artigo Xii

Ninguém será sujeito a interferências na sua vida privada, na sua família, no seu lar ou na sua corres- pondência, nem a ataques à sua honra e reputação. Toda pessoa tem direito à proteção da lei contra tais interferências ou ataques.

Artigo Xiii

1.

Toda pessoa tem direito à liberdade de loco- moção e residência dentro das fronteiras de cada Estado.

2.

Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer país, inclusive o próprio, e a este regressar.

Artigo XiV

1.

Toda pessoa, vítima de perseguição, tem o direi- to de procurar e de gozar asilo em outros países.

2.

Este direito não pode ser invocado em caso de perseguição legitimamente motivada por cri- mes de direito comum ou por atos contrários aos propósitos e princípios das Nações Unidas.

Artigo XV

1.

Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade.

2.

Ninguém será arbitrariamente privado de

sua nacionalidade, nem do direito de mu- dar de nacionalidade.

Artigo XVi

1.

Os homens e mulheres de maior idade, sem

qualquer restrição de raça, nacionalidade ou re- ligião, têm o direito de contrair matrimônio e fundar uma família. Gozam de iguais direitos em relação ao casamento, sua duração e sua dissolução.

2.

O casamento não será válido senão com o livre e pleno consentimento dos nubentes.

Artigo XVii

1.

Toda pessoa tem direito à propriedade, só ou em sociedade com outros.

2.

Ninguém será arbitrariamente privado de

sua propriedade.

Artigo XViii

Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamen- to, consciência e religião; este direito inclui a liber- dade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino,

pela prática, pelo culto e pela observância, isola- da ou coletivamente, em público ou em particular.

Artigo XiX

Toda pessoa tem direito à liberdade de opinião e ex- pressão; este direito inclui a liberdade de, sem inter- ferência, ter opiniões e de procurar, receber e trans- mitir informações e ideias por quaisquer meios e in- dependentemente de fronteiras.

Artigo XX

1.

Toda pessoa tem direito à liberdade de reunião e associação pacíficas.

2.

Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de

uma associação.

Artigo XXi

1.

Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu país, diretamente ou por in- termédio de representantes livremente escolhidos.

2.

Toda pessoa tem igual direito de acesso ao ser- viço público do seu país.

3.

A vontade do povo será a base da autoridade do governo; esta vontade será expressa em elei- ções periódicas e legítimas, por sufrágio universal, por voto secreto ou processo equivalente que asse- gure a liberdade de voto.

Artigo XXii

Toda pessoa, como membro da sociedade, tem di- reito à segurança social e à realização, pelo esforço nacional, pela cooperação internacional e de acor- do com a organização e os recursos de cada Esta- do, dos direitos econômicos, sociais e culturais in- dispensáveis à sua dignidade e ao livre desenvolvi- mento da sua personalidade.

Artigo XXiii

1.

Toda pessoa tem direito ao trabalho, à livre es- colha de emprego, a condições justas e favorá- veis de trabalho e à proteção contra o desemprego.

2.

Toda pessoa, sem qualquer distinção, tem di- reito a igual remuneração por igual trabalho.

3.

Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneração justa e satisfatória, que lhe as- segure, assim como à sua família, uma existên- cia compatível com a dignidade humana, e a que se acrescentarão, se necessário, outros meios de proteção social.

4.

Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para proteção de seus interesses.

Artigo XXiV

Toda pessoa tem direito a repouso e lazer, inclusive a limitação razoável das horas de trabalho e férias periódicas remuneradas.

Artigo XXV

1.

Toda pessoa tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e a sua família saú- de e bem estar, inclusive alimentação, vestuário,

habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis, e direito à segurança em caso de desemprego, doença, invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistência fora de seu controle.

2.

A maternidade e a infância têm direito a cui- dados e assistência especiais. Todas as crian- ças, nascidas dentro ou fora do matrimônio, goza- rão da mesma proteção social.

Artigo XXVi

1.

Toda pessoa tem direito à instrução. A instrução será gratuita, pelo menos nos graus elementares e fundamentais. A instrução elementar será obrigatória. A instrução técnico-profissional será acessível a todos, bem como a instrução superior, esta baseada no mérito.

2.

A instrução será orientada no sentido do ple- no desenvolvimento da personalidade huma- na e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades fundamentais. A ins- trução promoverá a compreensão, a tolerância e

a amizade entre todas as nações e grupos raciais ou religiosos, e coadjuvará as atividades das Nações Unidas em prol da manutenção da paz.

3.

Os pais têm prioridade de direito na esco-

lha do gênero de instrução que será minis- trada a seus filhos.

Artigo XXVii

1.

Toda pessoa tem o direito de participar livre- mente da vida cultural da comunidade, de fruir as artes e de participar do processo científico e de seus benefícios.

2.

Toda pessoa tem direito à proteção dos inte- resses morais e materiais decorrentes de qual- quer produção científica, literária ou artística da qual seja autor.

Artigo XXViii

Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e liberdades

estabelecidos na presente Declaração possam ser plenamente realizados.

Artigo XXiX

1.

Toda pessoa tem deveres para com a comuni-

dade, na qual o livre e pleno desenvolvimento de sua personalidade é possível.

2.

No exercício de seus direitos e liberdades, toda pessoa estará sujeita apenas às limitações de- terminadas pela lei, exclusivamente com o fim de as- segurar o devido reconhecimento e respeito dos di- reitos e liberdades de outrem e de satisfazer às jus- tas exigências da moral, da ordem pública e do bem -estar de uma sociedade democrática.

3.

Esses direitos e liberdades não podem, em hipó- tese alguma, ser exercidos contrariamente aos propósitos e princípios das Nações Unidas.

Artigo XXX

Nenhuma disposição da presente Declaração

Documentos relacionados