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5.3 Textura Cristalográfica

5.3.2 Textura das Amostras Recozidas

Para as amostras recozidas, foram analisadas para as duas deformações os mapas de orientação e ODF’s. As Figuras 5.28 e 5.29, mostram os mapas de orientação para a deformação de 60% na borda e centro, respectivamente.

Figura 5.28- Mapa de orientação da borda para a deformação de 60% em todas as temperaturas de

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Figura 5.29- Mapa de orientação dos centros das amostras para a deformação de 60% em todas as

temperaturas de recozimento.

Observa-se que na borda, há uma orientação de grãos bastante heterogênea, principalmente nas maiores temperaturas. Nas temperaturas de 600 e 700°C, tem-se uma predominância dos grãos na orientação (001)<uvw> e (111)<uvw> com praticamente nenhuma ocorrência da orientação (110)<uvw> que começa a surgir a partir de 760°C. Já para a região central, Figura 5.29, apesar de ter também orientações de grãos heterogênea a altas temperaturas, a orientação que predomina em todas elas é a (001)<uvw>.

A orientação dos grãos para a deformação de 30% é mostrada nos mapas de orientação das Figuras 5.30 e 5.31.

Figura 5.30- Mapa de orientação das bordas das amostras para a deformação de 30% em todas as

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Figura 5.31- Mapa de orientação do centro para a deformação de 30% em todas as temperaturas de

recozimento.

Para esta deformação, é possível observar que na borda, há uma heterogeneidade da orientação dos grãos para todas as temperaturas e no centro, a orientação (001)<uvw> predomina desde a temperatura de 600°C até a mais alta de 850°C.

Para todas as temperaturas e deformações, foram analisadas as ODF’s no ângulo φ2=45° para a borda e centro com base no ábaco de Bunge (Figura 3.7). As Figuras 5.32 e 5.33 mostram essas ODF’s nas bordas e centros das amostras, respectivamente, para a deformação de 60%, na qual ocorreu recristalização.

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Figura 5.32- ODF’s, seção φ2 45°, da borda das amostras recozidas com 60% de deformação para todas as temperaturas de recozimento.

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Figura 5.33- ODF’s, seção φ2 45°, do centro das amostras recozidas com 60% de deformação para todas as temperaturas de recozimento.

É possível observar tanto na borda quanto no centro, que em praticamente todas as temperaturas, com exceção da amostra E borda, a fibra alfa foi desenvolvida com maior intensidade. No caso da amostra E borda, a orientação desenvolvida com maior intensidade foi a cubo. As orientações para cada amostra, na região da borda e centro, estão descritas nas Tabelas 5.5 e 5.6.

Tabela 5.5- Orientações cristalográficas e fibras mais intensas desenvolvidas para cada

temperatura de recozimento nas bordas das amostras para deformação de 60%.

Deformação 60% - Borda

Amostra Orientação Principal Fibra

600°C – 700°C – 760°C (0 0 1)[1̅1̅0] alfa

780°C – 820°C (1̅ 1̅ 3)[1̅1̅0] alfa

800°C (0 0 1)[01̅0] teta

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Tabela 5.6- Orientações cristalográficas e fibras mais intensas desenvolvidas para cada

temperatura de recozimento nos centros das amostras para a deformação de 60%

Deformação 60% - Centro

Amostra Orientação Principal Fibra

600°C – 700°C – 820°C (0 0 1)[1̅1̅0] alfa

760°C – 780°C – 800°C –

850°C (1̅ 1̅ 3)[1̅1̅0] alfa

As Figuras 5.34 e 5.35 mostram as ODF’s nas bordas e centros das amostras, respectivamente, para a deformação de 30% em função da temperatura de recozimento. É possível observar que em todas as temperaturas de recozimento, nas bordas e centros das amostras, a fibra alfa se apresenta com maior intensidade.

Figura 5.34- ODF’s, seção φ2=45°, da borda das amostras recozidas com 30% de deformação para todas as temperaturas de recozimento.

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Figura 5.35- ODF’s, seção φ2=45°, do centro das amostras recozidas com 30% de deformação para todas as temperaturas de recozimento.

As Tabelas 5.7 e 5.8 mostram as orientações cristalográficas e as fibras mais intensas para cada amostra, na região da borda e centros para as diferentes temperaturas de recozimento.

Tabela 5.7- Orientações cristalográficas e fibras desenvolvidas para cada temperatura na

borda da deformação de 30%

Deformação 30% - Borda

Amostra Orientação Principal Fibra

600°C (1̅ 1̅ 4)[1̅1̅0] alfa

700°C – 760°C – 780°C –

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Tabela 5.8- Orientações cristalográficas e fibras mais intensas desenvolvidas no centro da

amostra deformada a frio 30%, para cada temperatura recozimento.

Deformação 30% - Centro

Amostra Orientação Principal Fibra

600°C – 700°C – 760°C –

780°C – 800°C (0 0 1)[1̅1̅0] alfa

820°C (1̅ 1̅ 4)[1̅1̅0] alfa

850°C (1̅ 1̅ 3)[1̅1̅0] alfa

Para as duas deformações, em todas as temperaturas é possível observar que a intensidade da fibra alfa é menor na região da borda em relação ao centro da amostra e que a fibra gama foi fracamente desenvolvida.

As frações volumétricas das fibras alfa, gama e teta foram medidas usando o software OIM e os resultados estão plotados nos gráficos a seguir. É importante informar que os picos que acorrem nos gráficos podem ser por questões estatísticas devido a uma quantidade pequena de grãos analisados em cada amostra. A Figura 5.36 mostra as frações volumétricas das fibras para borda e centro das amostras em função da temperatura de recozimento, para a deformação de 60%.

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Figura 5.36- Fração das fibras alfa, gama e teta em função da temperatura de recozimento para borda

e centro, respectivamente, na deformação de 60%.

Observa-se que a fração volumétrica da fibra alfa é maior na região central da amostra. Na borda da amostra, a fibra alfa tem uma maior fração volumétrica a 780°C (0,273), enquanto no centro da amostra ela possui maior fração à temperatura de 760°C (0,540). A fibra gama apresenta menores valores de fração volumétrica a 780°C (0,116) e 760°C (0,055) na borda e centro da amostra, respectivamente. Na borda da amostra, à temperatura de recristalização (820°C), as fibras alfa e gama quase atingem a mesma fração volumétrica, em torno de 0,200, sendo que à temperatura maior, 850°C, a fibra alfa mantém praticamente a mesma fração volumétrica, enquanto há um decaimento da fração da fibra gama que atinge um valor de 0,133. No centro das amostras a fração volumétrica da fibra alfa inicialmente aumenta com o aumento da temperatura de recozimento e atinge um valor máximo à temperatura de 760°C. Acima desta temperatura a fração de alfa diminui até a temperatura de

60 820°C, quando tem-se a amostra recristalizada. A fração volumétrica da fibra gama sofre pequenas variações com o aumento da temperatura de recozimento. A fibra teta sofreu pequenas alterações de fração com o aumento da temperatura de recozimento, tanto nas bordas quanto nos centros das amostras.

A evolução da fração volumétricas das fibras alfa, gama e teta em função da temperatura de recozimento, para a deformação de 30%, está mostrada nos gráficos da Figura 5.37.

Figura 5.37- Fração das fibras alfa, gama e teta em função da temperatura de recozimento para borda

e centro, respectivamente, na deformação de 30%.

Para a deformação de 30% também há uma maior fração volumétrica da fibra alfa no centro da amostra. Com relação a fibra gama observa-se uma menor fração volumétrica na região central. Na borda da amostra, a fibra alfa teve uma diminuição da fração volumétrica

61 para as temperaturas 700, 760 e 780°C, voltando a crescer para a temperatura 800°C e sofrendo uma nova queda para as temperaturas de 820 e 850°C. Para a temperatura de 850°C observa-se que a fibra teta tem uma maior fração volumétrica (0,187) comparada a fibra alfa (0,16. No centro da amostra, a fibra alfa não sofreu grandes alterações na fração volumétrica com o aumento da temperatura de recozimento, tendo um ligeiro aumento entre as temperaturas de 700 e 820°C, com valores variando de 0,606 a 0,673, e voltando a diminuir a 850°C para o valor de 0,575. A fibra teta, assim como na deformação de 60%, sofreu pequenas alterações de fração volumétrica em função da temperatura de recozimento, nas regiões de borda e centro das amostras.

As figuras 5.38, 5.39 e 5.40 mostram os gráficos das frações volumétricas para cada fibra alfa, gama e teta em função da temperatura de recozimento, para as deformações de 30 e 60%, para as regiões de borda e centro das amostras.

Figura 5.38- Fração volumétrica da fibra alfa em função da temperatura de recozimento para as

62 Ao comparar as regiões borda e centro das amostras é possível observar que na região central a fibra alfa está presente com uma fração volumétrica maior para as duas deformações. Analisando cada região, na borda das amostras, para a maioria das temperaturas a fração volumétrica desta fibra é maior para a deformação de 60%, não sendo maior somente a 600 e 800°C. Para a temperatura de recozimento de 800°C e com 30% de deformação a fibra alfa se encontra em maior quantidade com uma fração volumétrica de 0,279.

Na região central, a fração volumétrica da fibra alfa é maior para a deformação de 30% em todas as temperaturas de recozimento, sendo a maior fração a 820°C com um valor de 0,673 e o menor valor de 0,542 a 600°C. Para a deformação de 60%, a maior fração volumétrica é 0,540 a 760°C e menor valor de 0,328 a 600°C.

Figura 5.39- Fração volumétrica da fibra gama em função da temperatura de recozimento para as

63 Ao contrário da fibra alfa, a fibra gama tem os maiores valores de fração volumétrica na região da borda. Nesta região, para a deformação de 30%, tem-se uma maior fração da fibra gama até a temperatura de 780°C, e nas maiores temperaturas, 800, 820 e 850°C, a fibra gama se encontra em maior quantidade na deformação de 60%, sendo a 820°C a temperatura de recozimento que resulta em uma maior fração volumétrica de 0,188.

Na região central, somente a 760°C que a fibra gama se apresenta em maior quantidade na deformação de 30% e em todas as outras temperaturas a fibra gama tem fração volumétrica maior na deformação de 60%. Para a deformação de 60% tem-se a maior fração volumétrica da fibra gama no centro da amostra com valor de 0,135.

Figura 5.40- Fração volumétrica da fibra teta em função da temperatura de recozimento para as

64 A fração volumétrica da fibra teta se manteve praticamente na mesma faixa para as regiões borda e centro das amostras. Na borda, para a maioria das temperaturas de recozimento e para a deformação de 30% tem-se uma maior fração volumétrica de fibra teta, e nesta deformação é que se tem a maior fração de 0,187 nas temperaturas 780 e 850°C. Para a deformação de 60%, tem-se uma maior quantidade de fibra teta somente às temperaturas de 600 e 800°C.

Já na região central das amostras aconteceu o contrário, para a maioria das temperaturas (700°C, 760°C, 780°C, 820°C), tem-se maior fração volumétrica da fibra teta para as amostras deformadas de 60% e para esta deformação e à temperatura de 780°C tem-se o maior valor de fração volumétrica de teta (0,192).

Pelas características de textura apresentadas neste o aço, percebe-se que ele é um aço essencialmente estrutural e não é indicado para a estampagem profunda devido ao pouco desenvolvimento da fibra gama.

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6 CONCLUSÕES

Foi observado que o aço inoxidável ferrítico com 11,1%Cr, 0,011%C e 0,013%N, com uma microestrutura inicial ferrítica, apresenta majoritariamente a fase martensita para taxas de resfriamento entre 0,5 e 100°C/s, com microdureza Vickers variando de 319 a 338 HV, valores coerentes com o baixo conteúdo de carbono no aço inoxidável ferrítico, bem como o possível auto-revenimento da microestrutura martensítica.

As temperaturas de início e fim de formação da martensita, Mi e Mf, são influenciadas pela taxa de resfriamento e, para a mesma condição de austenitização, Mi, Mf e a diferença Mi-Mf decrescem com o aumento da taxa de resfriamento.

A taxa de transformação martensítica aumenta abruptamente, alcança um valor pico com a formação de aproximadamente 42% de martensita e então diminui até zero quando cessa a transformação. O valor de pico da taxa de formação da martensita cresce com o aumento da taxa de resfriamento, de 0,01s-1 para a taxa de resfriamento de 0,5°C/s para 2,54s-1 para a taxa de resfriamento de 100°C/s.

A microestrutura observada via microscopia ótica mostrou que para a deformação de 60% ocorreu recristalização dos grãos, enquanto que para deformação de 30% não há recristalização total, podendo ser percebido um início de recristalização na superfície da amostra. A temperatura de recristalização das amostras deformadas em 60% foi determinada por meio da medição da microdureza Vickers, sendo o valor de 820°C. Com o cálculo da fração amaciada foi estabelecido para a deformação de 60% que o material tem 50% de recristalização a uma temperatura em torno de 770°C.

Com o auxílio dos mapas de IQ foi possível estimar a porcentagem de recristalização para a borda e centro de cada amostra. No caso da deformação de 60%, na qual ocorreu recristalização, a porcentagem de recristalização para borda e centro são 80 e 60%, respectivamente.

A textura cristalográfica das amostras deformadas em 30% mostrou um aumento da fração volumétrica da fibra alfa no centro, passando de um valor de 0,288 na superfície para 0,545 na região central. Já a fibra gama teve um comportamento contrário, isto é, obteve fração volumétrica menor na camada central, 0,067 contra 0,206 na camada superficial.

As frações volumétricas das fibras alfa e gama das amostras deformadas a 60% se mantiveram praticamente similares nas duas regiões, superfície e centro das amostras. A fibra alfa apresenta valores de fração volumétrica na superfície e centro de 0,383 e 0,376, respectivamente e, a fibra gama com valores de 0,233 e 0,221, respectivamente.

66 Os resultados mostram que, para as amostras deformadas em 30 e 60% e recozidas por 30s a várias temperaturas, a fração volumétrica da fibra alfa é maior no centro das amostras do que nas bordas, e que as frações de gama e teta tem valores similares no centro e na borda das amostras. Além disto, a fração da fibra alfa no centro das amostras recozidas é maior para as amostras deformadas em 30% e na borda das amostras os valores da fração de alfa são similares para as deformações de 30 e 60%.

As amostras recozidas e deformadas em 60% apresentam uma maior fração volumétrica da fibra gama para temperaturas de recozimento maiores que 800°C, tanto no centro quanto na borda das amostras, em relação as amostras deformadas em 30%, sendo que a fração volumétrica de gama é maior nas bordas das amostras.

Devido à falta de recristalização das amostras deformadas a 30%, pode-se dizer, em relação a textura cristalográfica, que não ocorre nenhuma modificação ou evolução da textura entre a amostra deformada e as amostras tratadas.

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7 SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS

Estudar a evolução da estrutura durante o recozimento isotérmico em função do tempo para diferentes temperaturas de recozimento do aço inoxidável ferrítico deformado a frio de 30 e 60%, avaliando o efeito do crescimento de grão da estrutura recristalizada sobre a evolução da textura.

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