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O Timor-Leste e a sua identidade

Timorenses orientadas pelo programa do MFA

7. O Timor-Leste e a sua identidade

O território de Timor-Leste, como outros tem a sua fronteira geográfica e política. Como sociedade humana tem o seu cantinho de membros agregados. O autor, da sua simplicidade anda interrogar à parte Oriental da ilha de Timor, numa opção política, onde muitos a criavam em ambiente titânico, enquanto seus filhos se mantivessem nas suas guitarras.

Na viagem ao destino que traçava, sabe as diferenças de entre este e Indonésia, Malásia, Brunei, Singapura, Filipinas e Austrália, que com ele se orgulham na mesma região da Ásia ou como da Austrália.

Identidades humanas, historicamente conservam as suas próprias realidades sociais, ainda que o tempo mude de forma veloz as características sociais em benefício de mudanças. Este/a e aqueles continuam a viver do que adquirem para afirmar a realidade de cada sociedade local. Continuam a afirmar o que o país optava para assegurar as distinções, rigorosamente reconhecidas e respeitadas de modo universal.

O país sempre optava por aquela língua que o moldava e o estruturava em pensamento para que o seu viver em cultura seja de solidariedade e de paz. Acreditava no temperamento que o inspirava e continuava no viver de novas gerações pela paz e pela fraternidade em singularidade. Desta ordem de consciência timorense, que a língua portuguesa foi consagrada pela Constituição da RDTL como Língua

Oficial aglutinadora do País.

No quadro de educação timorense, ela passa a ser como língua de instrução em Timor-Leste, do novo Estado-Nação, atribuído de princípio e reconhecido. É-lhe afirmado o chefe de Estado soberano e os membros de governo.

É na guerra que conhece em impor a destruição do destino timorense. Os timorenses percebem pela primeira vez na História e através da Resistência Nacional a afirmação do seu novo Estado com a língua em questão. Os timorenses com ela contavam como um espaço comum a solidariedade e coesão nacional.

Na atualidade, a Educação timorense está a decorrer em pleno território ao serviço dos seus cidadãos em conformidade de princípios, ditados pela lei, genuinamente criada.

A propósito desta tomada de consciência cultural em desenvolver a sociedade timorense, da qual educará os seus cidadãos segundo a realidade social para depois muitos estarem aptos a inserir-se na nova era da globalização. Muitas vezes, achávamos que o peso deste poder iria absorver tudo o que Timor-Leste adquiriu para

afirmar o seu novo Estado-Nação. O que está em nos promover na coesão de singularidade, como afirmação da nossa identidade, é a cultura nacional a ser evoluída para aperfeiçoar o cérebro timorense, na partilha no espaço a consolidação nacional. Muitas afirmam que Timor-Leste é de uma sociedade atrasada e pobre, não é como outras, já independentes. Os próprios filhos não ignoram esta realidade, mas tem de ser alterada para abraçar o que é-lhe melhor como outras – independente e senhor de si própria.

Cada povo tem a sua cultura, em sentido humano, ela designa uma visão do mundo e o conjunto de comportamentos que a essa visão se ligam.

O conceito de cultura engloba, assim, as condições e os meios de conhecimento, as atitudes corporais e morais, a religião, constituindo quadros culturais que são diferentes de época para época. A história cultural do povo timorense insiste nas vias da oralidade, da família, da igreja, como vias de inculcação e de transmissão. Em paralelo das mesmas mentalidades, a história desta propicia a convergência daquilo que é consciente e do que é inconsciente, na vida e nas concepções humanas.

Pelo que foi dito, fácil se tornar a compreender que as concepções e manifestações do religioso se inserem também na história cultural e das mentalidades, sendo um sistema de ritos, de representações, de comportamentos, que permitem expressar as relações entre o homem e o mundo divino, permitindo igualmente que o homem «se pense», representando-se a si próprio e ao invisível. Através do religioso, o homem intervém pela oração e pelo rito no mundo, na natureza que ele mal conhece, tentando controlá-la, apaziguá-la, dominá-la.

Neste quadro aqui referido, para os naturais olham-na como um património coletivo, a amam, a respeitam e a honram, da qual asseguram o seu princípio de confraternidade.

Em tempos titánicos, esta presença contribuiu substancialmente a sociedade timorense a ser fiel aos seus princípios, na caminhada em busca do tanto esperava. As manifestações culturais não são fáceis de as adaptadas por outros grupos sociais, em proveito da que exista. A migração de cultura encontra-se em acordo do tempo humano, quer dizer, razão que é associada a uma potência de saber, momento em que o homem se afirme capaz.

A migração cultural tem a sua utilidade, irá beneficiar a existente. Elevar o seu grau de acolhimento social, do qual o fenómeno ficará numa postura afirmada e convidativa a novas gerações de a perpetuar e de a desenvolver por entre elas. Esta busca de

simbolismo marcante na sociedade, gradual, potencia as relações do homem, no âmbito de construção de solidariedade em eficácia347.

A sociedade de Timor-Leste como costumamos afirmar é idêntica como outras. Tem as suas pertenças que a consolidam com o princípio de existência social

singularidade no Sudoeste Asiático.

O fenómeno em questão, muitas vezes, entra noutro espaço cultural – arte. Simbolismo que representa uma realidadede de relação social, onde Timor-Leste, nele existe, em níveis de realidades como bens.

Timor-Leste sendo uma sociedade de múltipla etnia348, de lenda, provérbio, barlaque,

tais tradicional, etc. a sua solidariedade alargava-se no âmbito de novos

relacionamentos feto san umane (da parte do marido e da nora).Tradicionalmente, os pais são as primeiras pessoas essenciais na construção desse relacionamento.

A presença mantém-se ativa em grandes quadros sociais. Em formas de grupos que promovem muito pela consolidação de grandes famílias em continuidade.

Os momentos de planos traçados para a construção de habitações familiares, os parentes chegam em grupos de 3, 4 a 5 pessoas como força de apoio no processo. O modo de dinamizar a atividade torna-se uma máquina de rápida resposta, onde o timorense o vê como um modelo essencial na construção de amizades mais afirmada e adorada.

Esta presença cultural introduzida se mantém com a que existia, com esta se transforme quando ao assistir o movimento das sociedades, em projetos inimagináveis como aconteceram do tempo de Alexandre o «Grande» de Macedónia, em 323 a.C. A mudança indicia-se em quadros locais. O território torna-se em campo de acolhimento de estrangeiros. O entendimento com estranho se domestica por via mercantil de sândalo e de outros produtos naturais. O novo contato em comércio se dilata por entre as elites tradicionais e a amizade se cresce.

Doutro horizonte vem em busca de convivência por via de religião cristã com a sociedade timorense. A evangelização se estende perante alguma resistência de indígena local, mas os tempos condicionam os homens se tornariam pacíficos em entedimento.

As invenções do homem moderno multiplicam os sucessos de mudança de vida em muitas sociedades, nas diversas regiões. O novo modo de trabalho passa a modificar o quotidiano nas gentes em novas formas de participação nas organizações coletivas. Na região do Sudoeste Asiático, Timor-Leste é uma ilha rodeada pelos mares do Índico, Pacífico e de vegetação, caraterísticas medicinal e comercial. Esta zona irá

347

Mattoso, José, a Escrita da História, Teoria e Métodos, Editorial Estampa, 1997, p. 176;

estar na cobiça alheia: árabes, chineses, outros asiáticos e europeus. Deixaram muitos sinais de contatos na sociedade, principalmente com os residentes litorais. Os timorenses perante o movimento de comerciantes de várias civilizações, os indígenas passam a adquirir os produtos não fabricados em Timor, igualmente conheciam os seus hábitos ao longo do tempo.

Os contatos não ficaram por aí, depois de realizar algumas experiências e iniciativas sociais com as sociedades ditas.

Os tempos também afirmam as sucessões no quadro de evolução de novas gerações. Finalmente, os indígenas chegaram em entendimento com os europeus portugueses, numa cooperação de ajuda-mútua que era feita de pactos e de acordos pela nobreza tradicional com os estrangeiros – não eram fáceis.

De acordo com a leitura das descrições de autores de renome histórico, os naturais com as negociações compravam machados, catanas, facas; os panos de algodão. Os novos produtos não fabricados em Timor tornam-se uma imagem de impulsionar o hábito quotidiano local em mudança. Os episódios, muitos deles, ficarão conhecidos na sociedade e os curiosos se surgem e se multiplicam sem limites.

A introdução de marcas para novos cenários ficará garantida sob presença portuguesa, mais acentuada. Os timorenses aceitaram-na na forma de domínio colonial. As duas comunidades passam a viver no mesmo interesse comum. Em paralelo, a Igreja tem uma enorme influência em leque.

A cultura europeia proporcionava-se no mundo indígena sob características greco- romanas até em plena contemporaneidade, vê-se a cultura superior do Ocidente na Oceânia. Pois, a evangelização dilata-se no seio da população local. Grande parte dela participa na adesão a catequese em frequência.

Aos olhos de muitos, um conjunto em unanimidade entrava a afirmar a consolidação social regionalmente. Para os timorenses, a esta manifestação seria-lhes um contributo na qualificação das que existem.

Como se referem nas páginas anteriores, as escolas funcionavam ao serviço da mesma sociedade. Os próprios naturais se formavam em professores nas escolas, onde ensinavam os filhos timorenses. Muitos destes se formavam em sacerdócio para potenciar a evangelização e converter os seus irmãos em cristãos. Da efera de introdução cultural a existente, em conjunto vai identificar/representar-se em manifestação pela identidade nacional de Timor-Leste perante outros povos.

A sociedade timorense afirma-se nos trajes tradicionais mantidos, onde localmente conta no uso quotidiano quer do género masculino/feminino. Este vai aperfeiçoar a sua natureza aquando sentir-se como nacessidade de mudança.