• Nenhum resultado encontrado

Um outro objetivo visado por este trabalho consiste em analisar se a forma da distribuição da energia inicial afeta nos observáveis aqui propostos. Isto é, busca-se en- tender se há uma relação entre a modificação da estrutura de fundo na IC, sob certos vínculos, com o cálculo dos observáveis. Para tanto, escolhemos o modelo de tubos (1), um programa estruturado a partir de uma suavização das condições geradas pelo NeXus (23) (figura 8).

Figura 8 – Exemplo de uma distribuição gerada pelo modelo de Tubo em uma colisão não central de Au-Au com energia incidente de 200AGeV, para a janela de centralidade 20 − 30%, com a presença de um tubo na posição angular φtubo= 60◦.

Fonte: (1).

Neste modelo, a matéria de fundo é uma média da distribuição da densidade de energia obtida sobre um número suficientemente grande de eventos gerados pelo Nexus. Ou seja, agora para um dado conjunto de parâmetros fixados, gera-se uma distribuição suave (figura 8), acrescido de um tubo periférico, ao invés de uma distribuição bastante irregular e contendo vários tubos (figura 1). Com essa ferramenta, visamos entender o comportamento do fundo. A princípio, para as colisões frontais, a distribuição da densidade de energia deste modelo é descrita como (1):

(~r) = 12e−0.0004r5, (5.4)

onde ~r é o raio transversal. A partir dessa descrição, busca-se a modificação dos parâme- tros que descrevam outros tipos de fundo, a partir de vínculos discutidos a seguir.

5.3.1

Vínculos

Tomando uma forma genérica da equação (5.4), temos:

(~r) = Ae−Brp (5.5)

A fim de se entender o papel de decaimento do fundo, optou-se pela variação do expoente p em dois graus acima e abaixo da equação de parâmetro ((5.4)), ou seja , trabalhamos com p = 3, 4, 5, 6e7. A partir de cada valor de p, obtém-se A e B por vias da parametrização através de 3 vínculos, descritos na tabela 1. A escolha dos vínculos se deu da sob a

seguinte perspectiva: entendemos que a energia total do sistema total é um fator que

independe do processo de expansão, portanto é razoável esperarmos o mesmo valor em todas as ocasiões e, por isso, a diferença entre os vínculos deve se estabelecer em outros fatores, explicados a seguir. Para o vínculo 1, optamos pela hipótese do mesmo raio médio rm entre os expoentes. A ideia é que, ainda que haja flutuações nas posições

dos nucleons, e mesmo com a contração de Lorentz devida a energia ultra-relativística, imaginamos hipoteticamente que, na média das colisões, este seja um parâmetro que mantenha-se constante. Para o vínculo 2, a opção se deu pela característica atômica. Como se trata de colisões Au-Au, supomos que a energia deve se anular em r

1 3

Au, sendo

este um valor aproximado do raio nuclear (46). Por fim, para o vínculo 3, visamos analisar o comportamento do decaimento do fundo quando garantidos a mesma energia em r = 0. Tal hipótese segue uma analogia ao vínculo 2 tal que, ao invés de estipularmos onde a energia deve se anular, neste caso estabelecemos onde ela deve se iniciar. Com a construção desses vínculos torna-se possível traçar os gráficos, através do cálculo direto dos fatores A e B, conforme ilustrado na figura 9.

Tabela 1 – Equações dos respectivos vínculos que possibilita o cálculo dos valores de A e B para cada expoente p escolhido.

Vínculo Fator Comum Equação Específica 1 total = 2π R∞ 0 Ae −Brp rdr rm = 2π total R∞ 0 Ae −Brp r2dr 2 (r13 Au) = Ae −Br p 3 Au 3 (r0) = A = 12 Fonte: Do autor.

Figura 9 – Perfil da energia de fundo onde, para cada expoente p nota-se a variação dos vínculos em relação ao modelo de tubo p = 5 utilizado por (1)

Fonte: Do autor.

Uma vez obtida a equação da descrição dos fundos, utilizamos da ferramenta H2djet (tópico 2.2) para a evolução hidrodinâmica do sistema. Foram feitas 1000 simulações para cada expoente p de cada vínculo, com a utilização de dois tubos aleatórios de energia re- presentando as flutuações da condição inicial. Portanto, a condição inicial parametrizada passa a ser descrito por:

(~r)T otal = 12exp(−0.0004r5) + T otal(T ubo1) + T otal(T ubo2) (5.6)

com

T otal(T ubo) = A0e−B

0r02

(5.7) sendo A0 e B0 parâmetros atribuídos de (31), com uma aleatoriedade de r0 que optamos por varrer entre 0 < r0 < 5.4.

5.3.2

Valor médio de 

n

Para caracterizar os fundos analisamos o valor médio de n. Por definição (seção

3.1), esta quantidade está diretamente relacionado com a geometria do fundo, e dada a simetria de sua equação (5.4) para qualquer grau de r, tem-se que hniF undo= 0, o que nos

faz esperar que os valores médios da energia total (5.6) hniT otal estejam bem próximos

Figura 10 – Variação da média de n através dos n0s, para diferentes expoentes de um mesmo

vínculo.

Fonte: Do autor.

Figura 11 – Variação da média de n, entre os vínculos, através dos n0s de cada expoente.

Fonte: Do autor.

5.3.3

Valor médio de v

n

O fluxo anisotrópico vn está diretamente relacionado com o perfil de geometria

de distribuição da matéria final (tópico 4.1), ou seja, as características carregadas pelas condições iniciais (equação (5.6)) após a evolução hidrodinâmica. A figura 12 demonstra que, em cada fluxo vn, há um certo padrão grosseiramente seguido para os diferentes

vínculos. Note-se que em praticamente todos os n0s, os diferentes vínculos se interceptam na margem de erro dos hvni em p = 6. Na leitura geral, o Vínculo 3 é o que apresenta

Quando a leitura é feita a partir de cada p, na figura 13, nota-se que indepen- dente do vínculo, todos os valores decrescem. Reitera-se sobre a proximidade dos valores praticamente em uma mesma margem quando p = 6.

Figura 12 – Variação da média de vn através dos n0s, para diferentes expoentes de um mesmo vínculo.

Fonte: Do autor.

Figura 13 – Variação da média de vn, entre os vínculos, através dos n0s de cada expoente.

Fonte: Do autor.

Na figura 14 é apresentado os valores do raio médio para cada vínculo, em cada p. Tais valores sugerem que as distribuições dos hvni tem relação inversa com o respectivo

raio médio de cada vínculo. Lembrando que os valores de rm do vínculo 1 permanecem

Figura 14 – Variação do valor do raio médio de fundo para cada vínculo através dos expoentes p.

Fonte: Do autor.

5.3.4

Dispersão v

n

x 

n

A dispersão vn x n nos permite uma visão da relação dos dois observáveis an-

teriores relatados neste trabalho. Os gráficos (15),(16),(17) e (18) visam a comparação qualitativa de possíveis variações dessa distribuição devida a escolha dos parâmetros de fundo. Conforme visto no tópico 4.3, demonstra-se a possibilidade de se construir uma relação, de boa aproximação, entre tais observáveis (vn ∝ εn), ou seja (40):

vneinΨn = kεneinΦn + ξi

Uma outra maneira de observar a influência do fundo nesta dispersão é, portanto, através do valor de hkni (Equação (4.9)), conforme ilustra o gráfico (19).

Figura 15 – Dispersão vn x n para n=2.

Fonte: Do autor.

Figura 16 – Dispersão vn x n para n=3.

Figura 17 – Dispersão vn x n para n=4.

Fonte: Do autor.

Figura 18 – Dispersão vn x n para n=5.

Figura 19 – Variação da média de um certo Kn, (n = 2, 3, 4, 5) através dos expoentes, para

diferentes vínculos.

Fonte: Do autor.

A qualidade Qn(tópico 4.3) é uma estimativa da veracidade da informação de kn

como um parâmetro de correlação entre εn e vn, então definido por (41):

Qn = kn s hε2 ni hv2 ni , cujo valores estão apresentados no gráfico 20.

Figura 20 – Variação de Qnentre vínculos de cada expoente. Quanto mais próximo de 1 melhor

é o estimador

Fonte: Do autor.

5.3.5

Relação vn x pt

Analogamente a discussão feita na seção 5.2.2, buscamos novamente uma sensibi- lidade dos observáveis que não sejam integrados em pt. Quando analisados os diferentes

n0s em um mesmo vínculo (gráficos 21-23), nota-se uma estranha relação não trivial de r4 (para todo p) e de r3 (significativamente quando p = 3, 4), isto é, os valores destes

rn sugerem que partículas de pt < 3 do respectivo fluxo vn possuem forte relação com

aquelas de pt= 3.

Quando analisa-se o papel dos vínculos em um mesmo rn, nota-se em r2 (gráfico

24) novamente a proximidade dos valores quando p = 6. Nos demais casos (p = 3, 4, 7) fica evidente o papel do vínculo na diferenciação na quebra de fatorização. Para os demais n0s (gráficos 25 e 26) os valores são muito próximos. Supõe-se que tal fato ocorra por se tratarem unicamente de colisões centrais, e portanto espera-se que as informações de geometria elíptica (n = 2) estejam mais presentes do que a triangular (n = 3) ou quadrática (n = 4). A exceção fica por conta dos valores de r3 em p = 7, quando o

vínculo 2 exerce significativa diferenciação dos demais vínculos, por motivos ainda não compreendidos.

Finalmente, o papel dos vínculos nos valores de hvni através dos intervalos de pt

(gráficos 27-30) mostra-se com evidente diferenciação, sobretudo em v2, v3 e v4. Mais

uma vez, tais gráficos demonstram a proximidade dos valores de p = 6 entre os diferentes vínculos (que se interceptam nas margens de erro), e também para com os valores do parâmetro p = 5.

Figura 21 – Variação de rn através dos expoentes do vínculo 1.

Fonte: Do autor.

Figura 22 – Variação de rn através dos expoentes do vínculo 2.

Figura 23 – Variação de rn através dos expoentes do vínculo 3.

Fonte: Do autor.

Figura 24 – Comparação entre r0ns para cada expoente do vínculo 1.

Figura 25 – Comparação entre r0ns para cada expoente do vínculo 2.

Fonte: Do autor.

Figura 26 – Comparação entre r0ns para cada expoente do vínculo 3.

Figura 27 – Variação dos valores de hv2i entre vínculos através das janelas de pt.

Fonte: Do autor.

Figura 28 – Variação dos valores de hv3i entre vínculos através das janelas de pt.

Figura 29 – Variação dos valores de hv4i entre vínculos através das janelas de pt.

Fonte: Do autor.

Figura 30 – Variação dos valores de hv5i entre vínculos através das janelas de pt.

6 CONCLUSÃO

Neste trabalho fizemos um estudo dos efeitos das condições iniciais carregados nos observáveis físicos aqui tratados, através de simulações evento-a-evento, sob vias de dois caminhos distintos: suavização das condições iniciais gerada pelo NeXus; e a modificação do decaimento do perfil de fundo no modelo de tubo. Em cada cenário de condição inicial o cálculo da evolução hidrodinâmica deu-se pelo método SPH, com o desacoplamento da prescrição de Cooper-Frye.

No primeiro foco do trabalho, ressalta-se as condições geradas pelo NeXus, que se caracteriza pelas granulosidades da distribuição inicial de energia. A partir deste ce- nário, buscou-se a relação entre essas irregularidades e os observáveis físicos. Para tal, aplicamos uma ferramenta de suavização controlada pelo fator λ, o que nos possibilitou um controle de suavidade das condições iniciais, mantendo-se relativamente inalterada as características globais, através do parâmetro da excentricidade εn. Separamos os eventos

de acordo com a janela de centralidade e encontramos, na seção 5.2.2 que o aumento da suavização de λ = 0.3 − 1f m representou uma diminuição das excentricidades por n vezes um pequeno percentual, devido somente a uma pequena diminuição do sistema conse- quentes do procedimento de suavização. Concluímos que nos observáveis integrados em pt , nenhuma mudança se apresentou de modo significativo. Entretanto, a quebra de fato-

rização apresentou uma dependência não-trivial com os graus de suavização. Como a taxa rn tem alguma dependência com a viscosidade, este é possivelmente o melhor observável

encontrado para discriminar modelos que tenham diferentes tamanhos de flutuação. Já no segundo foco do trabalho, visamos o detalhamento do perfil de fundo. Para tanto, optamos pela utilização do modelo de tubo, parametrizada para colisões Au-Au com energia incidente de 200AGeV . Este modelo se caracteriza por uma função da den- sidade de energia com r5. A fim de entendermos a relação do perfil dessa função com os

observáveis finais, modificamos seu expoente entre r3 e r7. Como a função ainda possui outras duas variáveis, houve a necessidade da escolha de vínculos que possibilitassem a solução e obtenção desses fatores. Optamos por três vínculos, seguindo os pensamentos expostos na seção 5.3.1. Verificamos assim que os valores da excentricidade, apresentados na seção 5.3.2, bem como dos fluxos anisotrópicos, exibidos na seção 5.3.3, se apresen- taram com uma relação inversa aos valores de raio médio. Porém, há de se avaliar esta relação com os cumulantes associados aos observáveis, pois talvez seja uma consequência da normalização dos mesmos. Estes são resultados que podem demonstrar a indepen- dência do perfil de fundo nos observáveis integrados em pt. Por outro lado, tal como no

primeiro caminho analisado por este trabalho, comparando-se o fluxo vnsob as janelas de

momento pT, surgiu uma dependência não-trivial com a escolha do vínculo ou do expo-

estiveram dentro de uma mesma margem de erro dos vínculos e muito próximo dos parâ- metro da função original, não sendo possível distinguir o papel de diferenciação do fundo em relação ao parâmetro p = 5.

Concluímos assim que a análise dos observáveis não-integrados se mostram, tais como os aferidos por este trabalho e para além dos aqui demonstrados, como possíveis can- didatos a parâmetros de filtragem entre as diferentes formas de construção das condições iniciais. Acreditamos que os resultados aqui discutidos serão úteis na busca pela distinção entre os programas geradores de condição inicial existentes quanto a proximidade para com os dados experimentais.

REFERÊNCIAS

1 ANDRADE, R. P. G. d. Sobre a evolução hidrodinâmica da matéria nuclear criada em colisões de íons pesados relativísticos-um estudo com condições iniciais flutuantes. Tese (Doutorado) — Universidade de São Paulo, 2011.

2 ROCHA, J. F. Origens e evolução das idéias da física. SciELO-EDUFBA, 2002. 3 DESCARTES, R. Discurso do método: Tradução: Ciro mioranza. São Paulo: Editora Escala, 2006.

4 PROTHEROE, R. J.; CLAY, R. Ultra high energy cosmic rays. Publications of the Astronomical Society of Australia, Cambridge University Press, v. 21, n. 1, p. 1–22, 2004. 5 THE Physics of RHIC. Brookhaven National Laboratory. Disponível em:

<https://www.bnl.gov/rhic/physics.asp>.Acesso em: 08 Mar. 2017.

6 AAD, G. e. a. A. C. Observation of a new particle in the search for the standard model higgs boson with the atlas detector at the lhc. Physics Letters B 716:1, 2012. 7 LHC collides ions at new record energy. CERN, 25 Nov. 2015. Disponível em: <https: //home.cern/news/news/accelerators/lhc-collides-ions-new-record-energy>.Acesso em: 08 Mar. 2017.

8 POLITZER, H. D. Asymptotic freedom: An approach to strong interactions. Physics Reports, North-Holland, v. 14, n. 4, p. 129–180, 1974.

9 BRAUN-MUNZINGER, P.; STACHEL, J. The quest for the quark–gluon plasma. Nature, Nature Publishing Group, v. 448, n. 7151, p. 302, 2007.

10 WILCZEK, F. Particle physics: Liberating quarks and gluons. Nature, Nature Publishing Group, v. 391, n. 6665, p. 330, 1998.

11 FERMI, E. High energy nuclear events. Progress of theoretical physics, Oxford University Press, v. 5, n. 4, p. 570–583, 1950.

12 GALE, C.; JEON, S.; SCHENKE, B. Hydrodynamic modeling of heavy-ion collisions. International Journal of Modern Physics A, World Scientific, v. 28, n. 11, p. 1340011, 2013.

13 HAAR, D. T. Collected papers of ld landau. Elsevier, 2013.

14 SHURYAK, E. Why does the quark–gluon plasma at rhic behave as a nearly ideal fluid? Progress in Particle and Nuclear Physics, Elsevier, v. 53, n. 1, p. 273–303, 2004. 15 AAMODT, K. et al. Higher harmonic anisotropic flow measurements of charged particles in pb-pb collisions at s n n= 2.76 tev. Physical review letters, American Physical Society, v. 107, n. 3, p. 032301, 2011.

16 KOLB, P. F.; HEINZ, U. Hydrodynamic description of ultrarelativistic heavy ion collisions. Quark–Gluon Plasma 3, World Scientific, p. 634–714, 2004.

17 OLLITRAULT, J.-Y. Relativistic hydrodynamics for heavy-ion collisions. European Journal of Physics, IOP Publishing, v. 29, n. 2, p. 275, 2008.

18 SCHWARZBACH, B.; KOSMANN-SCHWARZBACH, Y. The Noether Theorems: Invariance and Conservation Laws in the Twentieth Century. Springer New York, 2010. 19 KOVTUN, P. Lectures on hydrodynamic fluctuations in relativistic theories. Journal of Physics A: Mathematical and Theoretical, IOP Publishing, v. 45, n. 47, p. 473001, 2012.

20 LANDAU, L. D.; LIFSHITS, E. M. Fluid Mechanics: Transl. from the Russian by JB Sykes and WH Reid. Addison-Wesley, 1959.

21 ANTINORI, F. et al. Thoughts on heavy-ion physics in the high luminosity era: the soft sector. arXiv preprint arXiv:1604.03310, 2016.

22 FLORKOWSKI, W. Phenomenology of ultra-relativistic heavy-ion collisions. World Scientific Publishing Company, 2010.

23 DRESCHER, H. J. e. a. Initial condition for qgp evolution from nexus. Physical Review C 65:054902, 2002.

24 GRIBOV, V. Glauber corrections and the interaction between high-energy hadrons and nuclei. Sov. Phys. JETP, v. 29, n. 483, p. 064905–22, 1969.

25 HAMA, Y.; KODAMA, T.; JR, O. S. Topics on hydrodynamic model of nucleus- nucleus collisions. Brazilian Journal of Physics, SciELO Brasil, v. 35, n. 1, p. 24–51, 2005.

26 NIEMI, H. et al. Event-by-event distributions of azimuthal asymmetries in ultrarelativistic heavy-ion collisions. Physical Review C, APS, v. 87, n. 5, p. 054901, 2013.

27 HEINZ, U.; SNELLINGS, R. Collective flow and viscosity in relativistic heavy-ion collisions. Annual Review of Nuclear and Particle Science, Annual Reviews, v. 63, p. 123–151, 2013.

28 HUOVINEN, P.; PETRECZKY, P. Qcd equation of state and hadron resonance gas. Nuclear Physics A, North-Holland, v. 837, n. 1-2, p. 26–53, 2010.

29 COOPER, F.; FRYE, G. Single-particle distribution in the hydrodynamic and statistical thermodynamic models of multiparticle production. Physical Review D, APS, v. 10, n. 1, p. 186, 1974.

30 AGUIAR, C. et al. Smoothed particle hydrodynamics for relativistic heavy-ion collisions. Journal of Physics G: Nuclear and Particle Physics, IOP Publishing, v. 27, n. 1, p. 75, 2001.

31 ALVER, B.; ROLAND, G. Collision-geometry fluctuations and triangular flow in heavy-ion collisions. Physical Review C, APS, v. 81, n. 5, p. 054905, 2010.

32 BJORKEN, J. D. Highly relativistic nucleus-nucleus collisions: The central rapidity region. Physical review D, APS, v. 27, n. 1, p. 140, 1983.

33 YAN, L.; OLLITRAULT, J.-Y.; POSKANZER, A. M. Azimuthal anisotropy distributions in high-energy collisions. Physics Letters B, Elsevier, v. 742, p. 290–295, 2015.

34 FLENSBURG, C. Correlations and fluctuations in the initial state of high energy heavy ion collisions. arXiv preprint arXiv:1108.4862, 2011.

35 PETERSEN, H. et al. Fully integrated transport approach to heavy ion reactions with an intermediate hydrodynamic stage. Physical Review C, APS, v. 78, n. 4, p. 044901, 2008.

36 VERES, G. I. System size, energy, centrality and pseudorapidity dependence of charged-particle density in au+ au and cu+ cu collisions at rhic. Indian Journal of Physics, Springer-Verlag, v. 85, n. 7, p. 1015, 2011.

37 LUZUM, M. Flow fluctuations and long-range correlations: elliptic flow and beyond. Journal of Physics G: Nuclear and Particle Physics, IOP Publishing, v. 38, n. 12, p. 124026, 2011.

38 GARDIM, F. G. et al. Breaking of factorization of two-particle correlations in hydrodynamics. Physical Review C, APS, v. 87, n. 3, p. 031901, 2013.

39 TEANEY, D.; YAN, L. Triangularity and dipole asymmetry in relativistic heavy ion collisions. Physical Review C, APS, v. 83, n. 6, p. 064904, 2011.

40 GARDIM, F. G. et al. Mapping the hydrodynamic response to the initial geometry in heavy-ion collisions. Physical Review C, APS, v. 85, n. 2, p. 024908, 2012.

41 NORONHA-HOSTLER, J. et al. Viscous effects on the mapping of the initial to final state in heavy ion collisions. Bulletin of the American Physical Society, APS, v. 60, 2015.

42 ALVER, B. et al. Importance of correlations and fluctuations on the initial source eccentricity in high-energy nucleus-nucleus collisions. Physical Review C, APS, v. 77, n. 1, p. 014906, 2008.

43 HOLLIS, R. S. et al. Using multiplicity as a fractional cross-section estimation for centrality in phobos. Journal of Physics: Conference Series, IOP Publishing, v. 5, n. 1, p. 46, 2005.

44 NORONHA-HOSTLER, J.; NORONHA, J.; GYULASSY, M. Sensitivity of flow harmonics to subnucleon scale fluctuations in heavy ion collisions. Physical Review C, APS, v. 93, n. 2, p. 024909, 2016.

45 GARDIM, F. G. et al. Study of the sensitivity of observables to hot spot size in heavy ion collisions. arXiv preprint arXiv:1712.03912, 2017.

46 ROWE, D. J.; WOOD, J. L. Fundamentals of nuclear models: foundational models. World Scientific Publishing Company, 2010.

Documentos relacionados