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Fontes de variação Níveis %

Gestão NT 5,08±3,11b 0,90±0,27b CT+E 5,16±3,84b 0,82±0,37b CT1 9,83±4,88a 1,19±0,30a CT2 3,38±3,67b 0,90±0,59b Posição L 6,04±4,91 0,98±0,45 E 5,89±4,45 0,97±0,40 Profundidade 0-10 6,01±4,41 0,96±0,42 10-20 5,92±4,94 0,99±0,44 Gestão×Profundidade L NT×0-10 5,14±3,90 1,01±0,24 NT×10-20 5,24±3,06 0,98±0,34 CT+E×0-10 4,46±3,87 0,72±0,33 CT+E×10-20 5,32±4,44 0,85±0,54 CT1×0-10 9,82±4,06 1,19±0,30 CT1×10-20 10,15±6,61 1,23±0,30 CT2×0-10 3,65±3,54 0,82±0,60 CT2×10-20 3,39±4,18 0,87±0,67 E NT×0-10 4,96±2,57 0,79±0,21 NT×10-20 4,98±3,20 0,84±0,25 CT+E×0-10 5,06±3,78 0,78±0,27 CT+E×10-20 5,78±4,21 0,93±0,35 CT1×0-10 9,87±4,49 1,16±0,29 CT1×10-20 9,47±4,61 1,20±0,33 CT2×0-10 3,86±3,92 1,02±0,63 CT2×10-20 2,62±3,38 0,90±0,50

Valores no mesmo grupo seguidos da mesma letra não diferem significativamente para α=0,05 pelo teste de Tukey.

3.4 BASES EXTRAÍVEIS

Os teores médios (± desvio padrão) de Ca2+, Mg2+, Na+ e K+ no complexo de troca e a

respectiva soma são apresentados no quadro 4 para cada nível dos factores Gestão’, ‘Posição’, ‘Profundidade’ e interacção ‘Gestão×Profundidade’ para os dois níveis de ‘Posição’.

Os resultados mostram maior soma de bases de troca nos sistemas mobilizados CT1 e CT2 em relação a NT e CT+E.

NT apresentou altos teores de K+ na entrelinha e diferença significativa entre as

camadas, 0-10 e 10-20 cm de profundidade, amostradas na linha.

A entrelinha do sistema CT1 apresentou teores significativamente superiores de Na+,

26 Fica clara a diferente natureza do material originário do solo de CT2 pela maior soma de bases e saturação em cálcio (não significativo), relativamente ao solo de Alguber.

Quadro 4 - Valores médios ± desvio padrão dos teores de bases de troca (Ca2+, Mg2+, Na+, K+) e soma das bases para os diferentes níveis dos factores ‘Gestão’, ‘Posição’, ‘Profundidade’ e da interacção ‘Gestão×Profundidade’ para cada nível do factor ‘Posição’, conforme referidos no quadro 1.

Ca2+ Mg2+ Na+ K+ Soma Fontes de variação Níveis cmolc kg-1

Gestão NT 13,1±3,3c 2,96±0,47a 0,23±0,09b 0,71±0,23a 17,0±3,2b CT+E 14,1±3,1c 2,45±0,42b 0,26±0,06ab 0,56±0,18b 17,4±3,0b CT1 17,3±4,9b 2,12±0,35c 0,32±0,22a 0,39±0,16c 20,1±3,0a CT2 20,0±3,3a 1,23±0,45d 0,15±0,13c 0,25±0,13d 21,6±4,6a Posição L 16,0±4,6 2,17±0,79 0,22±0,11 0,46±0,23 18,9±4,3 E 16,8±4,6 2,14±0,79 0,25±0,20 0,47±0,28 19,6±3,8 Profundidade 0-10 16,4±4,5 2,13±0,79 0,23±0,14 0,53±0,25a 19,3±3,9 10-20 16,4±4,9 2,18±0,79 0,25±0,18 0,40±0,26b 19,2±4,3 Gestão×Profundidade L NT×0-10 13,0±3,4 3,06±0,49 0,20±0,07 0,70±0,23a 17,0±3,6 NT×10-20 12,8±4,0 2,97±0,58 0,21±0,07 0,47±0,15bcd 16,5±4,0 CT+E×0-10 13,4±3,5 2,46±0,49 0,23±0,04 0,70±0,24ab 16,7±3,5 CT+E×10-20 13,6±4,3 2,43±0,47 0,23±0,04 0,54±0,16abcd 16,8±4,1 CT1×0-10 17,3±3,6 1,94±0,21 0,25±0,16 0,54±0,15abc 20,0±3,4 CT1×10-20 17,5±3,5 2,1±0,29 0,26±0,09 0,31±0,07de 20,2±3,3 CT2×0-10 18,9±5,0 1,38±0,56 0,20±0,15 0,38±0,17cde 20,9±4,8 CT2×10-20 19,1±5,1 1,27±0,52 0,21±0,15 0,19±0,08e 20,8±4,9

E NT×0-10 13,8±3,0 2,94±0,34 0,24±0,10ab 0,81±0,15a 17,8±2,6ab

NT×10-20 12,8±3,2 2,87±0,48 0,26±0,10ab 0,84±0,18a 16,7±2,8b CT+E×0-10 14,3±1,7 2,51±0,48 0,32±0,06ab 0,55±0,09b 17,7±1,5ab CT+E×10-20 15,1±2,9 2,41±0,31 0,28±0,07ab 0,47±0,13bc 18,3±2,7ab CT1×0-10 17,2±2,8 2,03±0,31 0,33±0,20a 0,37±0,13bc 19,9±2,5ab CT1×10-20 17,0±3,6 2,43±0,39 0,43±0,35a 0,33±0,19bcd 20,2±3,3ab CT2×0-10 20,6±4,7 1,11±0,28 0,11±0,10b 0,27±0,08cd 22,1±4,6a CT2×10-20 21,2±4,9 1,17±0,41 0,08±0,05b 0,16±0,04d 22,7±4,6a

Valores no mesmo grupo seguidos da mesma letra não diferem significativamente para α=0,05 pelo teste de Tukey.

3.5 FÓSFORO E POTÁSSIO EXTRAÍVEIS

Os teores médios de fósforo e potássio extraíveis determinados pelos métodos de Egnér-Riehm (PER e K) e Olsen (PO) são apresentados no quadro 5 para cada nível

dos factores ‘Gestão’, ‘Posição’, ‘Profundidade’ e interacção ‘Gestão×Profundidade’ para cada posição.

O método Olsen doseou menores quantidades de fósforo do que o método Egnér- -Riehm.

27 Quadro 5 - Valores médios ± desvio padrão dos teores de fósforo e potássio extraíveis pelos métodos de Egnér-Riehm (PER e K) e Olsen (PO) para os diferentes níveis dos factores ‘Gestão’, ‘Posição’, ‘Profundidade’ e da interacção ‘Gestão×Profundidade’ para cada nível do factor ‘Posição’, conforme referidos no quadro 1.

PER PO K

Fontes de variação Níveis mg kg-1

Gestão NT 191,2±133,9b 47,8±37,8b 303,2±100,8a

CT+E 443,1±205,5a 101,5±38,3a 229,9±49,4b CT1 70,3±69,5c 10,6±12,4c 112,5±41,2c CT2 58,9±28,6c 5,0±4,7c 114,5±50,8c

Posição L 141,8±128,1b 34,9±40,4 178,6±88,4

E 167,8±206,3a 30,3±43,6 190,1±124,7 Profundidade 0-10 194,0±185,0a 43,2±46,8a 206,7±102,7a

10-20 115,7±148,3b 22,0±33,6b 162,0±108,9b Gestão×Profundidade

L NT×0-10 286,0±80,5b 97,1±34,1a 292,5±101,9a

NT×10-20 135,3±94,8c 33,3±24,3bc 204,4±65,1bc CT+E×0-10 433,8±125,6a 98,2±37,1a 265,1±31,5ab CT+E×10-20 164,2±30,4bc 54,8±20,4b 216,6±51,6abc CT1×0-10 93,8±24,4c 11,7±4,5cd 165,8±31,0cd CT1×10-20 52,8±19,2c 3,1±2,1d 99,5±21,3de CT2×0-10 82,6±56,4c 17,9±8,4cd 161,2±61,4cd CT2×10-20 43,4±40,4c 5,0±3,6d 85,7±30,9e E NT×0-10 198,6±78,5b 38,7±14,5b 351,7±69,2a NT×10-20 145,1±198,4bc 22,2±21,5bc 364,4±81,0a CT+E×0-10 669,1±54,1a 137,3±11,4a 236,5±40,3b CT+E×10-20 505,3±123,7a 115,7±20,1a 201,3±56,5bc CT1×0-10 51,9±19,3c 3,7±1,3c 93,7±14,6d CT1×10-20 37,1±14,4c 1,5±0,6c 90,9±37,7d CT2×0-10 93,6±108,0bc 15,4±19,5bc 131,1±28,3cd CT2×10-20 61,5±50,4c 3,9±4,3c 79,9±24,5d

Valores no mesmo grupo seguidos da mesma letra não diferem significativamente para α=0,05 pelo teste de Tukey.

Maiores teores de fósforo extraível foram determinados no pomar mobilizado com incorporação de estrume, seguido do pomar não mobilizado. Os sistemas sujeitos a mobilização convencional (CT1 e CT2) apresentaram os menores teores de P extraível.

Foi determinada maior quantidade de potássio extraível no pomar com enrelvamento, principalmente na entrelinha, enquanto os sistemas mobilizados CT1 e CT2 apresentaram teores de K extraível até três vezes inferiores, apresentando o sistema CT+E valores intermédios.

Em geral, todos os pomares e posições apresentam maior teor de K extraível na camada superficial de solo, de 0 a 10 cm de profundidade, do que na subjacente (10- 20 cm), mas apenas na zona das linhas de NT e CT2 esta diferença foi significativa.

28

3.6 CARBONO ORGÂNICO

Do quadro 6 constam os teores de carbono orgânico total e das fracções de carbono não humificado e solúvel em água quente, bem como as percentagens que estas representam em relação ao total de C orgânico. Os valores apresentados referem-se às médias e desvios padrão para cada nível dos factores ‘Gestão’, ‘Posição’, Profundidade’ e interacção ‘Gestão×Profundidade’ para cada nível do factor ‘Posição’.

Quadro 6 - Valores médios ± desvio padrão dos teores de carbono orgânico total (Co rg), carbono não humificado (CnH um), carbono solúvel em água quente (CHW) e percentagens de CnH um e CHW em relação ao Co rg, para os diferentes níveis dos factores ‘Gestão’, ‘Posição’, ‘Profundidade’ e da interacção ‘Gestão×Profundidade’ para cada nível do factor ‘Posição’, conforme referidos no quadro 1.

Corg CnHum CHW CnHum/Corg CHW/Corg

Fontes de variação Níveis g kg-1 %

Gestão NT 7,4±4,7b 1,58±1,3b 0,40±0,22b 20,9±7,5a 6,0±2,0a

CT+E 16,2±6,6a 3,54±2,1a 0,59±0,17a 21,6±7,5a 3,9±0,8b CT1 6,4±2,2b 1,04±0,5bc 0,26±0,10c 16,0±4,1b 4,3±1,0b CT2 6,5±2,1b 0,80±0,6c 0,25±0,09c 11,1±5,8c 3,7±0,8b

Posição L 7,5±3,3b 1,27±0,8b 0,32±0,14b 16,7±7,0 4,4±1,2

E 8,8±6,4a 1,69±1,8a 0,37±0,23a 16,9±7,9 4,7±1,9 Profundidade 0-10 10,6±5,4a 2,10±1,6a 0,45±0,20a 18,9±6,5a 4,4±1,0b

10-20 5,6±3,3b 0,86±0,9b 0,24±0,11b 14,7±7,8b 4,8±2,0a Gestão×Profundidade

L NT×0-10 7,6±2,1bc 1,54±0,45b 0,39±0,09b 21,0±6,5a 5,2±0,9ab

NT×10-20 4,1±2,0d 0,76±0,44bc 0,23±0,07cd 19,6±7,6a 6,0±1,4a CT+E×0-10 15,8±2,1a 3,04±1,29a 0,62±0,06a 20,0±9,3a 4,0±0,4abc CT+E×10-20 8,2±1,6bc 1,76±0,53ab 0,39±0,07b 21,3±4,5a 4,8±0,5abc CT1×0-10 9,3±1,0b 1,72±0,40b 0,36±0,11b 18,5±3,4a 3,9±1,0bc CT1×10-20 5,5±0,7cd 0,76±0,21bc 0,22±0,05cd 14,2±4,3ab 4,1±1,0bc CT2×0-10 8,6±2,1b 1,30±0,59bc 0,33±0,05bc 15,2±5,8ab 3,9±0,9bc CT2×10-20 5,3±1,2cd 0,42±0,25c 0,18±0,05d 7,7±3,8b 3,5±0,8c

E NT×0-10 14,0±3,5b 3,28±1,5b 0,71±0,18a 22,8±8,7a 5,2±0,8b NT×10-20 3,9±1,0e 0,74±0,22c 0,28±0,05c 20,3±7,7ab 7,8±2,9a CT+E×0-10 25,5±1,2a 6,07±1,97a 0,82±0,11a 23,9±7,7ab 3,2±0,5bc CT+E×10-20 15,5±3,2b 3,30±1,57b 0,53±0,03b 21,3±9,0ab 3,5±0,8bc CT1×0-10 6,7±1,4cd 1,14±0,32c 0,30±0,05c 17,3±3,4ab 4,7±0,9bc CT1×10-20 4,1±1,3e 0,53±0,06c 0,17±0,02d 13,9±3,4bc 4,4±1,1bc CT2×0-10 7,5±1,4c 1,17±0,41c 0,32±0,07c 15,4±3,3ab 4,2±0,5bc CT2×10-20 4,8±0,6de 0,29±0,15c 0,17±0,03d 6,1±2,7c 3,5±0,7c

Valores no mesmo grupo seguidos da mesma letra não diferem significativamente para α=0,05 pelo teste de Tukey.

O pomar com incorporação de estrume apresenta os maiores teores de carbono orgânico total, não humificado e solúvel. As restantes formas de gestão do solo (CT1, CT2 e NT), não diferiram significativamente quanto ao teor de Corg, mas apresentam

diferenças significativas nos teores de carbono não humificado - NT maior que CT2, e CT1 com valor intermédio - e solúvel em água quente - NT maior que CT1 e CT2.

29 As amostras de solo colhidas a maior profundidade (10-20 cm) apresentaram menores teores de carbono total e solúvel em água quente em todos os sistemas de gestão e posições, comparativamente aos teores obtidos nas amostras colhidas até 10 cm de profundidade. A fracção de carbono não humificado também apresentou esta tendência, mas apenas significativamente nas entrelinhas dos pomares NT e CT+E. Em termos percentuais, os sistemas não mobilizado e mobilizado com incorporação de estrume apresentaram maiores fracções de carbono orgânico não humificado que os sistemas mobilizados. A fracção de C representada por CnHum diminuiu com a

profundidade, mas apenas significativamente na entrelinha de CT2.

A fracção de carbono solúvel em água quente representou maior percentagem de Corg

em NT do que nos restantes sistemas. Esta fracção foi significativamente superior na camada 10-20 cm, nomeadamente na entrelinha do pomar não mobilizado.

3.7 AZOTO TOTAL E RAZÃO C:N

No quadro 7 apresentam-se os resultados médios dos teores de azoto total e da razão C:N, determinados para cada nível dos factores ‘Gestão’, ‘Posição’, ‘Profundidade’ e interacção ‘Gestão×Profundidade’, para as duas posições consideradas.

O pomar CT+E apresentou os mais elevados teores de azoto, enquanto CT2 obteve teores até quatro vezes menores. Nos sistemas NT e CT1 determinaram-se teores de N total intermédios, dentro da mesma ordem de grandeza.

Em todos os sistemas foram determinadas quantidades significativamente menores de azoto total na camada 10-20 do que na correspondente 0-10 cm de profundidade. Nos sistemas de gestão CTE+E e NT a entrelinha apresentou maiores teores de N total do que a linha de plantação, verificando-se o oposto nos resultados obtidos nos solos mobilizados CT1 e CT2.

A razão C:N calculada foi significativamente mais elevada no pomar CT2, em concordância com os baixos teores de N total.

Em geral, a razão C:N diminuiu com a profundidade em todos os sistemas, sendo a diferença significativa apenas na entrelinha do sistema NT.

30 Quadro 7 - Valores médios ± desvio padrão dos teores de azoto

total (N) e razão C:N, para os diferentes níveis dos factores ‘Gestão’, ‘Posição’, ‘Profundidade’ e da interacção ‘Gestão×Profundidade’ para cada nível do factor ‘Posição’, conforme referidos no quadro 1.

N C:N

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