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A pesquisa colaborativa é uma modalidade em que há trabalho conjunto e apoio mútuo dxs participantes, com o propósito de atingir objetivos comuns negociados, havendo corresponsabilidade na liderança e na condução das ações (DESGAGNÉ, 2007). Nessa perspectiva, a pesquisa deixa de investigar sobre x professorx, passando a investigar com x professorx, contribuindo para que estx se reconheça como produtorx ativx da teoria e da prática de ensinar, transformando o próprio contexto de trabalho (IBIAPINA, 2008). Nesse sentido, a pesquisa colaborativa vai além do simples respeito às preocupações da pesquisa para pesquisadorxs e de aperfeiçoamento para professorxs, exigindo, no entanto, de pesquisadorxs que enquadram o projeto, movimentarem-se tanto no mundo da pesquisa quanto no mundo da prática (DESGAGNÉ, 2007).

Esta pesquisa desenvolveu um trabalho colaborativo por envolver parceria entre pesquisadorxs e professora da educação básica na elaboração e aplicação de uma SD. Entendemos SD, conforme Zabala (1998, p. 18), como sendo “um conjunto

de atividades ordenadas, estruturadas e articuladas para a realização de certos objetivos educacionais, que têm um princípio e um fim conhecidos, tanto pelos professores como pelos alunos”.

No processo colaborativo que adotamos, xs partícipes – professora- pesquisadora da educação básica vinculada ao Instituto Federal da Bahia (IFBA), campus Camaçari, e professorxs-pesquisadorxs do GCPEC - terão seus conhecimentos e práticas (trans)formados. A formação de grupos colaborativos de pesquisa entre docentes de diferentes níveis de ensino, como é o caso do GCPEC, em que se insere esta investigação, tem sido proposta como resposta a diferentes problemas relativos à produção de conhecimento na área de educação e ao desenvolvimento profissional docente, em âmbito nacional e internacional (ALMEIDA

et al., 2016).

A colaboração tensiona o problema das relações de distanciamento entre a pesquisa e a prática, pelo esforço por uma construção da ciência comprometida com questões sociais, as quais estão ligadas intimamente com a educação, além de reconhecer a professora da educação básica como uma construtora do conhecimento e não uma mera doadora da sala de aula. Assim, o delineamento metodológico contribui para a superação da lacuna pesquisa-prática (MCINTYRE, 2005), reduzindo a distância entre a produção do conhecimento científico sobre ensino de ciências e o que é desenvolvido nas práticas de sala de aula.

É importante destacar, com base na distinção elaborada por Almeida (2014), que esta não é uma tese colaborativa, mas a elaboração da SD e dos princípios de design passou por um processo de colaboração. Nesse sentido, conforme Almeida (2014), uma pesquisa colaborativa é aquela em que os membros do grupo (pesquisadorxs da universidade e professorxs da educação básica) decidem e participam coletivamente de todas as etapas do processo investigativo - definição da pergunta, construção de quadro teórico, opções metodológicas, coleta e análise dos dados e produção de relatórios de pesquisa para divulgação. Assim, mesmo esta investigação, que esteve inserida num grupo colaborativo – o GCPEC – não é uma pesquisa colaborativa, pois a maior parte das etapas da tese passou por decisões tomadas apenas por mim e pelxs orientadorxs.

A SD foi desenvolvida em duas turmas de terceiro ano do EM Integrado ao Técnico, por buscarmos incluir as atividades no cronograma e currículo escolar, já que, no contexto do IFBA, nesta série se estuda biologia celular. A anuência para

participação dxs estudantes na pesquisa foi concedida através de Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), visando garantir a privacidade e a proteção da imagem dxs participantes. Antes de solicitar a assinatura do TCLE de estudantes maiores de idade (Apêndice D) e dxs responsáveis, em caso de estudantes menores de idade (Apêndice E), foram passados termos de consentimentos para a Diretora de Ensino (Apêndice F) e para o Coordenador de Área de Ciências Naturais e Exatas do Campus IFBA – Camaçari (Apêndice G), a fim de autorizar a execução da pesquisa no contexto de duas salas de aulas do instituto.

É importante destacar que esse procedimento está de acordo com princípios éticos embasados na Resolução nº 466/2012 (BRASIL, 2013) e na Resolução nº 510/2016 (BRASIL, 2016), as quais contêm diretrizes e normas que regulamentam pesquisas que envolvem seres humanos. As resoluções asseguram o respeito pela dignidade humana e pela especial proteção devida aos participantes das pesquisas científicas envolvendo seres humanos, considerando o engajamento ético, que é inerente ao desenvolvimento científico e tecnológico. Além disso, as resoluções adotam definições sobre assentimento e consentimento livre e esclarecido, via anuência dxs participantes da pesquisa, de modo que estxs devem ser esclarecidxs sobre a natureza da pesquisa, seus objetivos, métodos, benefícios previstos, potenciais riscos e o incômodo que esta possa lhes acarretar, na medida de sua compreensão, respeitando suas singularidades (BRASIL, 2013, 2016).

Por se tratar de uma pesquisa qualitativa, a questão ética torna-se ainda mais pertinente, uma vez que neste tipo de estudo estão envolvidas questões pessoais, íntimas e sensíveis da vida das pessoas, sendo que prezamos pelos princípios de confidencialidade, honestidade e rigor (GRIX, 2004), além de optarmos por uma escrita autoral, não discriminatória e acadêmica (CRESWELL, 2012).

Esta tese está organizada no formato de coleção de artigos (multipaper), em que tais artigos estão articulados para debater a temática central da pesquisa no âmbito do ensino de biologia. Este tipo de formato alternativo de relatório de pesquisa busca questionar os parâmetros estabelecidos na área e enriquecer as formas de representação das pesquisas (BARBOSA, 2015). Um relatório de pesquisa como coleções de artigos consiste numa produção apresentada em termos de certo número de artigos publicáveis (DUCK; BECK, 1999; PALTRIDGE, 2002), em que cada artigo da tese tem configuração própria com resumo, discussão de

literatura, pergunta de pesquisa, aspectos metodológicos, resultados e discussão, considerações finais e referências.

Pode haver diferentes opiniões sobre a publicação prévia de artigos que compõem o trabalho final, em que, por um lado, argumenta-se que tal procedimento pode esvaziar a interlocução com examinadorxs na banca e, por outro lado, compreende-se que a discussão com a banca examinadora pode produzir novos

insights para outras publicações (BARBOSA, 2015). Defendemos, em concordância

com Barbosa (2015), que trabalhos escritos neste formato exigem habilidades importantes da formação em pesquisa, a saber: selecionar periódicos, preparar manuscritos em conformidade com normas, necessitando de capacidade de síntese, o que favorece a articulação com uma modalidade de relatório de pesquisa predominante na comunidade científica – o artigo.

Nossa opção pelo referido formato se dá não apenas pelas habilidades formativas que a escrita multipaper fornece, mas pela compreensão de que cada objetivo específico elencado para esta tese se mostra adequado a um artigo independente. No entanto, compreendemos que há limitações neste formato, já que acaba sendo necessário repetir informações, argumentos e referências e que o formato de submissão nas revistas pode limitar discussões mais amplas que gostaríamos de realizar. No entanto, atentando a esses limites, buscamos reduzir repetições, aprofundar argumentos importantes, mantendo a independência dos artigos e a articulação destes com a obra geral.

Assim, consideramos este formato propício à socialização dos resultados de modo sistemático e articulado tanto à formação em pesquisa quanto às possibilidades mais viabilizadas de publicação dos resultados da pesquisa. Diferentemente do formato monográfico, o formato como uma coleção de artigos conforma, além da obra geral publicável do formato tradicional, uma quantidade de artigos que também são publicáveis

A partir das indicações de Barbosa (2015) e seguindo a estrutura da modalidade de pesquisa da Pesquisa de Design Educacional, os dois primeiros artigos desta tese relatam os resultados de estudos de cunho bibliográfico e teórico, favorecendo o aprofundamento e novos entendimentos sobre o assunto estudado. Esses dois artigos, somados ao terceiro artigo da tese, que realiza o desenvolvimento dos princípios de design, estão associados à primeira fase da Pesquisa de Design Educacional. Os dois últimos artigos estão articulados à

segunda fase da Pesquisa de Design Educacional, em que há discussão sobre o processo de construção e validação da SD e em que são analisados empiricamente os princípios de design. Por fim, a tese apresenta uma seção de considerações finais gerais que visa retomar os objetivos do estudo como um todo e explicitar de modo sistemático os principais resultados e discussões dos cinco artigos da investigação, tecendo reflexões que retomam resultados globalizantes do trabalho e destacando aspectos da pesquisa que contribuem fortemente para a discussão e o aprofundamento científico do objeto de pesquisa.

Com essa base organizativa, entendemos que a tese atende aos critérios para o formato multipaper, sendo a presente introdução e as considerações finais gerais, elementos unificadores do relatório, associados, obviamente, aos artigos que estão conectados à proposta geral da tese.

A partir da perspectiva educacional CTSA, dos aspectos filosóficos da educação crítica e dialógica freireana, da educação para ação sociopolítica e de debates sobre aspectos axiológicos da produção do conhecimento científico e dos processos de alterização de raça, gênero e opressão de classe, este estudo configura-se como pesquisa de desenvolvimento, que tem como objeto uma SD baseada em QSC sobre biologia celular para pensamento crítico e ação sociopolítica. A fim de contemplar todo o processo do estudo, organizamos o relatório de pesquisa em sete seções. A seção introdutória aqui apresentada elucida as principais discussões teóricas e filosóficas, o contexto da problemática da pesquisa, a pergunta de pesquisa, as justificativas do presente estudo, os objetivos, os aspectos metodológicos e éticos, e a explicitação e discussão sobre o formato do relatório da tese. Os quatro artigos aqui apresentados articulam os resultados desta pesquisa de desenvolvimento: o primeiro artigo apresenta resultados de um estudo sobre o ensino de biologia celular, em que são apontadas, por exemplo, as principais estratégias didáticas utilizadas no país, sendo que nossos principais resultados indicam a manutenção do ensino cientificista e com foco em conteúdos conceituais. O segundo artigo realiza uma discussão sobre a articulação entre diferentes formas de alterização negativas, a partir de uma argumentação acerca da inclusão do especismo14 como forma de desconsideração moral importante a ser

14 O especismo é um tipo de preconceito ou atitude de favorecimento dos interesses dos membros de

tratada no campo teórico, de ação política e do ensino, apontando a importância de rompermos com a visão de mundo antropocêntrica, sendo apresentada e discutida a história de Henrietta Lacks e a sua potencialidade para o ensino de Biologia. O terceiro artigo desenvolve e discute os princípios de design da proposta de intervenção. O quarto artigo realiza uma análise sobre as implicações do processo de validação da SD por docentes de biologia e feministas, apontando possibilidades de validação qualitativa por pares e por movimento social. O quinto artigo investiga os princípios de design para o ensino de mitose e câncer de uma SD que visou promover capacidades de pensamento crítico e ações sociopolíticas. Este artigo, além de realizar uma análise sobre o teste empírico dos princípios de design, propõe aperfeiçoamento dos mesmos para posteriores ciclos de prototipagem. Por fim, tecemos considerações finais gerais sobre a tese, apontando discussões globalizantes deste trabalho.

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