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5. CONCLUSÕES E TRABALHO FUTURO

5.2. TRABALHO FUTURO

A aposta que mais sobressai no presente estudo prende-se, principalmente no aproveitamento do potencial do biogás, a nível nacional através dos resíduos de bovinos e suínos. As regiões de Lisboa e Vale do Tejo e Alentejo são aquelas em que a aposta futura deve ser maior. Muitas das explorações têm capacidade de serem autossuficientes, em termos de produção de biogás.

Um contributo complementar importante para o futuro é o do desenvolvimento, no nosso país, de soluções tecnológicas de baixo custo, de acordo com o tipo e dimensão da pecuária pois, por exemplo, no caso dos suínos, a grande maioria das instalações agropecuárias são de dimensão reduzida, daí a necessidade de adaptação dos sistemas à quantidade de matéria disponível. A promoção e divulgação, junto dos produtores pecuários, da tecnologia de digestão anaeróbia e dos seus benefícios ambientais e económicos é um aspeto importante para elevar os 21 MW atingidos em 2009.

95 Por outro lado, a Europa tem um conjunto de países onde as tecnologias de digestão anaeróbia já são muito mais exploradas, como por exemplo, a Alemanha. Os incentivos são muito superiores, quando comparados com Portugal.

Maiores incentivos são um parâmetro a ter como exemplo, de muitos dos países europeus, que apostam forte na energia eléctrica e aproveitamento térmico, através da produção do biogás.

O potencial ainda por explorar, em Portugal, pode contribuir muito para a redução das emissões de dióxido de carbono contribuindo assim para a poupança nos créditos de carbono, e também, para a redução nas emissões de metano, que é 23 vezes mais nocivo para a atmosfera que o próprio dióxido de carbono.

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