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O trabalho foi realizado por Geórgia, Leila, Lussara, Eveline, Maria do Socorro e Jaqueline.

É importante que na programação das atividades estejam claros o roteiro das atividades didáticas e o tempo definido para cada ação, com o responsável pela condução dos trabalhos e a correta transposição de um assunto para o outro. O grupo entregou logo no início uma programação com as atividades e etapas. O ambiente da sala de aula foi adequadamente preparado, com o material escolhido para cada momento, tudo com antecedência. a ambiência é importante porque faz o momento mais especial e chama a atenção, tanto pelo zelo, quanto pela curiosidade.

Nesse tipo de atividade a programação também deve relacionar pontualmente os sub-temas tratados dentro do tema central (nesse caso, acesso à informação), não fugindo do assunto e fazendo toda a cobertura possível, de forma adequada (em termos de formatos e conteúdos, verificando a linguagem adotada com exemplos compreensíveis para a turma de graduandos).

Destaca-se para o grupo que os objetivos foram alcançados e que o grupo soube conduzir a discussão. Como diferencial e fator decisivo para essa interação, o grupo tem perfil altamente qualificado, apropriado à ação de formação para Competência em Informação, por tratar-se de grupo de bibliotecárias, a maior parte delas trabalhando em projetos da BCE/UnB, o que promoveu paralelamente ao trabalho, uma divulgação de produtos e serviços realizados pela BCE para a orientação dos alunos.

Esse aspecto foi amplamente divulgado e facilitou a descontração para perguntas sobre a própria BCE.

No início da aula a apresentação dos grupos foi feita preliminarmente pela professora Elmira Simeão que posteriormente passou a palavra para o grupo da Pós-graduação. A tensão inicial, provocada pelo aparente desconhecimento entre os dois grupos começou a ser desfeita com as primeiras apresentações e os comentários mais descontraídos sobre o tempo de formação de cada profissional e o setor de atuação na BCE.

Há uma natural curiosidade da graduação (por tratar-se de uma turma de recém ingressantes na Biblioteconomia), em saber detalhes da formação de cada instrutor. A curiosidade sobre o ambiente da biblioteca também foi notada. Notou-se a tranqüilidade da graduação.

O atraso no inicio da sessão, causado pela ausência da maior parte da turma da graduação, foi facilmente superado com a adequação do roteiro e o adiantamento de algumas etapas, o que não prejudicou a tarefa. É preciso ressaltar que nessa situação (de primeiro contato) uma expectativa natural é tensionada pelos possíveis imprevistos. É preciso, portanto, saber contornar tais embaraços deixando claro para todos que existe uma segurança do grupo quanto ao planejamento e condução dos trabalhos. Por tratarse de primeiro grupo, e da primeira intervenção/integração, houve um tempo menor para uma discussão entre os Multiplicadores. Houve relatos de mudança de planos e a exclusão de algumas atividades pensadas e fechadas nas primeiras reuniões.

O roteiro foi montado, mas não integralmente obedecido, o que deixou transparecer uma salutar possibilidade de improviso e surgimento de novas idéias e exemplos. Esse exercício de confiança e segurança deixa tudo mais fácil para os alunos calouros. Mostra Tb domínio de conteúdo e de método pelo grupo de Multiplicadores. Naquele instante são percebidos na graduação como líderes do processo.

Com perfil diferenciado, o grupo 1 adotou conceitos próprios da área, facilitando o debate em torno de questões muito pontuais. Bem didático o esforço das bibliotecárias atuantes, multiplicadoras em vários aspectos:

• capacidade de relacionamento

• motivação para o conhecimento do assunto • domínio da didática escolhida

• domínio do conteúdo trabalhado, bem como das dinâmicas associadas • facilidade de retomar o fluxo de debate aproveitando as situações

imprevistas

O tema foi debatido a partir de conceitos consuetudinários7. Essa ação evitou a dispersão que por alguns momentos foi visível em alguns alunos. A apropriação dos conceitos com o uso de exemplos é o primeiro passo para

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que se pratica repetidamente, como um costume; usual, costumeiro, habitual. 2 que diz respeito aos costumes de um povo. 3 que se baseia nos costumes, na prática, nos hábitos de uma sociedade. 3.1 jur. fundado nos costumes, na prática, e não nas leis escritas.

criar interesse no grupo. Quanto mais próximo da realidade, mais interessante o exemplo ou o caso citado como ilustrativo.

O conceito de fontes de informação foi apresentado com exemplos e marcou a discussão, já que alguns termos foram relacionados ao tema no final da sessão.

O improviso surge como um elemento que agrega valor ao trabalho do multiplicador, que deve ser um agente educador e de construção.

Alguns vícios de linguagem e postura foram observados no grupo, mas nada que comprometesse os objetivos da proposta.

No intervalo (20 minutos) os alunos da Pós aproveitaram para comentarem um pouco sobre a atividade e descontraírem um pouco mais.

Na segunda parte dos trabalhos, foram apresentados conteúdos sobre técnicas de busca, busca avançada e o uso de operadores. Houve uma fixação para o tema, que se mostrou útil para os alunos. Mesmo sem um exercício prático a atividade foi importante, por tratar-se de uma técnica de filtragem acessível. O uso de exemplos facilitou o entendimento. Não houve exercício ou checagem do grau de fixação dos conteúdos. Como não houve prática direta, o exemplo foi decisivo como método de fixação e compreensão.

As perguntas sugiram naturalmente durante todas as etapas do trabalho. Na primeira fase, estimuladas e provocadas pela pós; e na segunda etapa (depois do intervalo) vieram naturalmente, evidenciando uma maior segurança do grupo da graduação quanto ao assunto e suas extensões. Dúvidas sobre empréstimos de materiais na biblioteca e o tipo de acervo e seu acesso foram curiosidades que surgiram no debate.

No final da aula, os Multiplicadores montaram uma dinâmica que promoveu a integração dos dois grupos. Uma teia formada a partir de um barbante selou o compromisso de todos com o assunto tratado e a sua absorção. Palavras-chave foram escolhidas e anotadas para selar o momento de confraternização, ápice da proposta e do reconhecimento de mérito do conteúdo tratado.

Outro aspecto importante observado durante a sessão foi o registro fotográfico que poderá enriquecer os relatórios relatando de maneira objetiva os momentos flagrados na aula inaugural. Chocolates distribuídos com notas e

endereços de fontes de informação sobre o tema ajudaram a conquistar o

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