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6 Conclusão

6.3 Trabalhos futuros

O protótipo apresentado neste estudo ofereceu resultados satisfatórios, considerando os objetivos que motivaram a proposta inicial, mas consideramos que alguns outros aspectos possam ser ainda explorados, considerando que o fator tempo limitou nossa abordagem.

A primeira melhoria seria a certificação da adequação do software a ouvintes, pois, embora tenhamos considerado o contexto inclusivo, esse perfil não fez parte de nossa pesquisa. A revisão bibliográfica nos permitiu inferir que as necessidades dos surdos são semelhantes às de ouvintes, embora não tenhamos avaliado essa realidade. A verificação das semelhanças contemplaria de forma satisfatória a inclusão escolar, na qual surdos e ouvintes freqüentam a mesma sala, mas até então possuem ferramentas de aprendizagem distintas.

Como diferenças entre surdos e ouvintes quanto à aquisição de conhecimentos, podemos destacar comunicação por sinais, experiências no período anterior à escola mais restritas, dificuldades com inferências sobre tempo, vocabulário restrito, lacuna em experiências que se apresentam na foram verbal, pensamento e escrita telegráfica. E como semelhanças, o potencial cognitivo, contudo pela falta de estímulos pertinentes às especificidades da surdez, não gera habilidades repercutindo num indivíduo com limitações no campo conceitual, embora algumas necessidades para a aquisição de conhecimentos tenham sido as mesmas encontradas nos ouvintes. Um exemplo é a necessidade de exposição a uma variedade de estratégias de representação e resolução de problemas, aumento gradativo de complexidade de tarefas, exploração do raciocínio comparativo (mais que, menos que).

Uma outra questão que poderíamos aprofundar seria submeter esse protótipo à avaliação de professores, muito embora tivéssemos especialistas acompanhando esse estudo. A avaliação de professores quanto a níveis de dificuldades, a situações- problema exploradas, a relatórios oferecidos e a configuração de tarefas, poderia trazer requisitos e contribuições mais afinados do que os que encontramos.

A incorporação de formas de ajuda explorando diagramas que trabalhem outras formas de explorar um conceito também é um aspecto a ser considerado para o futuro. Um único diagrama ou uma única situação-problema pode não atingir ou mesmo atender a necessidade dos usuários. Portanto, consideramos que essa parte possa ser mais aprofundada, através de outros diagramas e de outras situações-problema envolvendo outras grandezas. Para atender essa demanda, poderíamos incorporar como fonte de pesquisa as propostas de professores e de livros didáticos.

Os professores ao longo dos anos vêm incorporando novas técnicas e metodologias as suas práticas que surgiram de suas formas criativas de atuar em sala de aula, de pesquisas, de seminários, de formações e capacitações. Acontece que muitas destas preciosidades ficam trancadas em suas próprias salas de aula, não sendo muitas vezes nem se quer divulgadas muito menos incorporadas a software educativos. Neste caso, valeria um aprofundamento para coleta estruturada dessas práticas para ver a viabilidade de serem incorporadas a um software educativo sem perder a qualidade da aula presencial.

Outra fonte que poderia contribuir com este estudo seria o livro didático. Sua organização e desenvolvimento dependem de profissionais e pesquisas da área da educação e apresentam uma grande contribuição na explanação dos conteúdos, dada a forma com que abordam e contextualizam determinados temas, além de seguirem o conteúdo programático. Portanto, suas propostas também poderiam ser um campo fértil para serem incorporadas a software educativos.

Segundo, mas não menos relevante que as demais propostas, surge a avaliação dos demais níveis 1, 2 e 4 por parte dos usuários surdos e também por ouvintes. Esses níveis apresentam complexidade e dificuldades que evoluem de acordo com o desempenho do usuário. Assim, poderíamos explorar um mesmo design para atender o ensino de 1ª série a 4ª série do Ensino Fundamental sem grandes esforços, uma vez que a proposta inicial já se encontra presente neste estudo.

Finalizando, poderíamos colocar a necessidade de implementação, porque julgamos que depois de todas essas novas propostas e considerando seus resultados chegaria o momento de disponibilizarmos para uso as propostas deste estudo. Para tanto, necessitaríamos implementar e testar a proposta em uma escala mais ampla de usuários, podendo, assim, contribuir mais para o aprendizado matemático de surdos e de ouvintes.

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