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Tradução do pequeno dicionário das palavras Azouzianas (Falar dos nativos de Lyon)

COMPLETE SENTENCES Bouzidien pronunciation

3.2.5. Tradução do pequeno dicionário das palavras Azouzianas (Falar dos nativos de Lyon)

Ao traduzir este dicionário, Hargreaves utiliza o espaço dos paratextos do autor para fazer, além da tradução dos paratextos, a apresentação de suas paratraduções, que ampliam e ajudam o leitor anglófono a entender outros elementos linguísticos da língua francesa. Após a tradução dos verbetes, o autor coloca a título de sua paratradução “Outros termos franceses seguidos por uma explicação em inglês”71

. Como podemos ver na tabela a seguir, ele introduz ao paratexto de Begag palavras que não constam nas edições francesas estudadas: “école”, “galette”, “lycée”, “Vercingétorix”.

Le gone du Chaâba (2001) Shantytown Kid (2007) Petit dictionnaire des mots

azouziens

(parler des natifs de Lyon)

Azouzien Words (Slang spoken by natives of Lyon) Azouzien followed by English translation or explanation

71

BARAQUE n. f. Composante élémentaire d’un bidonville, résidence principale d’un immigré algérien des années 60.

BÔCHE n. f. Pierre, caillou. BRAQUE n. m. Vélo. GONE n. m Gamin de Lyon. PÂTI n. m Chiffonnier, clochard. Les chiffons et cartons usagés ramassés par les pâtis sont destinés au recyclage en pâte à papier, d’où le mot.

RADÉE DE PIERRES n. f. Pluie de pierres.

TRABOULE n. f. (du latin transambulare) Allée qui traverse de part en part un pâté de maisons. Cette conception architecturale permettait aux canuts de la Croix- Rousse de descendre leurs tissus jusqu’au bas de la colline en passant par le chemin le plus court. Comme on dit « couper à travers champs » à la campagne, on dit « passer par les traboules » à Lyon.

VOGUE n. f. Fête foraine, à Lyon.

Baraque shack; basic unit in a shantytown, key form of housing for Algerian immigrants in the 1960s.

Bôche stone, pebble. Braque bicycle. Gone kid.

Pâti garbage collector or tramp. Radée de pierres hail of stones. Traboule alleyway running through a block of houses, typical of the Croix-Rousse neighborhood. Vogue Fair in Lyon.

Other French Terms French followed by English explanation école see lycée.

galette flat cake; as used by Algerians such as members of Begag’s family, denotes home- made bread made out of semolina. lycée French high school. Until the 1960s, most French children did not continue their formal education be- yond elementary school (école primaire, commonly shortened to école). Admission to the lycée at the age of 11 or 12 was reserved for only a minority of children and was therefore highly prized. With the raising of the school leaving age to 16, a middle school (collège) attended by ali pupils from the age of 11 onwards was introduced between elementary school and the lycée. Today, entry to the lycée typically takes place at the age of 15. As the young Begag passed through the school system

before the general introduction of the collège (middle school), he moved straight from école to lycée. Vercingétorix A Gaulish chief of the Roman period, generally regarded as one of the earliest ancestors of the modern French nation. A nineteenth century history textbook widely used in French and colonial schools contained a now legendary reference to “Nos ancêtres les Gaullois (our ancestors the Gauls)...” which has remained emblematic of the role of education in fostering a sense of nationhood among the French. The use of this textbook in colonies such as Algeria also typified the insensitivity of the French authorities towards the cultural heritage of non-Europeans.

Tabela 9: Paratradução do pequeno dicionário de Azouz (206-207) Com a introdução desses vocábulos, o tradutor explica as nuances de significado das palavras. No lugar de apenas explicar “Lycée” através da tradução, por exemplo, ele apresenta um pequeno texto para explicar o contexto da escola francesa e como este se difere do contexto educacional de sua cultura. Fica evidenciada a relação de “Lycée” com o “High School”, pois segundo Hargreaves, até a década de 60 a maioria das crianças francesas não continua a educação formal, além da escola primária.

A segunda palavra apresentada pelo tradutor é “galette”, um tipo de bolo com variações na culinária francesa, mas que para a obra significa um pão caseiro feito de sêmola, ou semolina, comumente usada nas receitas árabes. O último vocábulo acrescentado pelo tradutor é “Vercingétorix”, mostrado como um chefe gaulês durante o período Romano, geralmente apresentado como um dois mais antigos ancestrais da moderna nação francesa. Segundo o tradutor, um texto histórico do

século XIX amplamente utilizado na França e nas escolas da colônia chamado “Nos ancêtres les Gaullois” (Nossos ancestrais gauleses) continha a referência histórica a Vercingétorix. A utilização deste texto nas colônias, como na Argélia, evidenciava a autoridade dos franceses em relação a sua cultura, em detrimento das heranças culturais das comunidades não-europeias.

Podemos perceber que a tradução para o inglês, proposta por Hargreaves, foi uma tradução que se preocupou com a utilização de paratraduções, pois entendia que sem este aparato de ajuda ao leitor seria muito mais difícil o trabalho de leitura. Além de apresentar todos os elementos estrangeiros que aparecem na obra, o tradutor ainda mostra uma preocupação em trazer os contextos históricos e sociais que estão em evidência no discurso narrativo.

Esse espaço de voz do tradutor é necessário para a reflexão proposta neste trabalho, sendo que utilizamos a análise da tradução estadunidense para embasarmos nosso olhar sobre a produção paratextual. Após análise do paratexto e da paratradução das duas edições, poderemos chegar a uma reflexão sobre a necessidade de paratextos nas obras de Begag e nas obras literárias “mestiças”, no intuito de desenvolver uma apologia ao paratexto como indispensável na tradução de obras literárias de autores como Begag.

Considerações finais

O principal objetivo desta pesquisa foi trazer para a discussão no campo da tradução os elementos que muito contribuem na publicação de obras literárias no cenário atual das editoras: os paratextos e as paratraduções. Apresentamos, como exemplo das modificações dos paratextos literários, a tradução estadunidense de Le gone du Chaâba realizada por Alec G. Hargreaves e Naïma Wolf e a tradução espanhola de Elena García-Aranda. Podemos perceber que as duas traduções tiveram propostas tradutórias diferentes quanto à utilização e à manutenção dos paratextos. A tradução estadunidense, feita por um acadêmico, e impressa pela universidade, teve elementos de destaque quanto à apresentação da obra para o público leitor de inglês. Já a edição espanhola, sendo mais comercial, não teve uma apresentação de paratraduções ou dos paratextos semelhante à obra de partida. A edição estadunidense, se pensarmos nos termos de Venuti, foi estrangeirizadora, pois enquanto tradução apresentou o outro enquanto outro. Já a edição espanhola apresentou um texto mais naturalizado, de leitura fluida ao público leitor da Espanha, portanto, mais domesticadora.

Não cabe à pesquisa julgar qual tradução é melhor ou pior, pois existem muitos fatores que estão amalgamados ao fazer tradutório que não competem apenas ao tradutor, mas competem também ao sistema editorial que produz, comercializa, determina, as formas de traduzir. Entretanto, podemos analisar tais traduções para que, após essa análise, possamos pensar em uma tradução do texto para a língua portuguesa, para que leitores do português também tenham acesso à literatura dos escritores Beur. Assim, o cânone de literatura francesa traduzida no Brasil poderia ter nomes que não fazem parte da literatura hegemônica; nomes estes, porém, pertencentes a literaturas periféricas que muito tem a dizer sobre a experimentação do mundo através da escrita literária. Portanto, como reflexão final desta pesquisa, cabe a nós tradutores refletirmos sobre a visibilidade do tradutor, do processo tradutório e acerca de como esse tradutor pode se fazer presente nas traduções chegamos à ideia de que a paratradução é também a voz do tradutor.

Durante muito tempo a tradução foi relegada a um espaço de invisibilidade e de inferioridade em relação ao texto de partida, comumente conhecido como original. O trabalho do tradutor, segundo o que postula Venuti, sempre foi considerado efetivo quando no contato com o texto não percebemos de que se trata de um texto de outra cultura ou de outra língua; ou seja, quando a invisibilidade do tradutor aparece

como parte inerente ao processo tradutório. Entretanto, como se percebe atualmente, há modificações no fazer e no entender os estudos de tradução, pois temos a presença de mais e mais edições que se preocupam não somente com o texto literário em si, mas em apresentar estudos críticos, apresentações, posfácios, prefácios e introduções; elementos cada vez mais necessários para a complementação da leitura literária.

Mesmo sendo uma obra mais comercial e, portanto, mais domesticadora, a tradução espanhola trata-se de uma tradução assumida (TORRES, 2011:12), não a partir da capa, mas da folha de rosto, informando que a tradução foi feita por Elena-Garcia Aranda e cuja língua de partida foi o francês. Sua quarta capa também tem a preocupação de apresentar o autor ao público leitor do espanhol e ainda traz alguns elementos críticos sobre a obra. Apesar de não apresentar a tradução dos paratextos como estes são trazidos por Begag em língua francesa, sua proposta tradutória buscou transformar a língua espanhola trazendo para a literatura de língua espanhola novas formas de falar e de escrever, assim como Begag buscou transformar a língua francesa.

Já a tradução estadunidense mereceu um maior destaque, primeiramente por ter sido realizada por um acadêmico da Universidade da Flórida, especialista e pesquisador das culturas e literaturas francesas. Outro fator importante foi o material paratradutório apresentando, de maneira bem elaborada, e que pode servir como bibliografia para pesquisas sobre o autor e sobre a literatura Beur. A introdução é uma das resenhas críticas sobre a obra que tem relevância acadêmica para os estudos da tradução. Isso porque, neste caso, ela traz uma reflexão sobre a tradução de literatura de textos mestiços, textos de tradução sensível, que misturam, nessa produção literária, elementos de línguas distintas e que são um desafio para aqueles que se propõem a traduzi-los. Ao manter os elementos textuais mestiços tal como os encontramos na obra em língua francesa, o tradutor teve a oportunidade de elaborar sua paratradução ampliada e revisada pelo autor. Seu aparato paratradutório serve ao público anglófono como material sobre o contexto político e social vivido pelos imigrantes argelinos em solo francês, bem como sobre as manifestações literárias dos imigrantes que escrevem uma literatura que questiona a ideia de língua própria, de língua estrangeira. Literatura francesa ou Literatura árabe, o texto de Azouz Begag nos aproxima, grosso modo, daquilo que Goethe considera Literatura mundo, “a coexistência ativa de todas as literaturas contemporâneas” (BERMAN, 2002:102); uma literatura que toca não somente a ideia de nação, mas a ideia de unidades de línguas e de culturas.

A literatura Beur, como se percebeu, vem reivindicar um lugar dentro do sistema linguístico francês e tem como objetivo transformar a língua francesa, dando a ela traços árabes, mestiços e, principalmente, mostrando que as línguas não são intocáveis, mas se transformam através do contato com outras línguas. Entretanto, para a tradução destes textos, uma “teoria da tradução” não é única e muitas propostas surgem diferentes entre si, mas que ampliam e contextualizam a produção literária. Se a literatura Beur toca a ideia de linguagem única, a tradução amplia os horizontes dessas línguas. Muitos autores Beur, assim como Begag, sabem que seus textos necessitam de elementos que estejam fora da diegese para guiar, ou elucidar, passagens para os leitores, caso contrário suas literaturas seriam desinteressantes ao leitor que pouco compreenderia acerca das passagens.

Essa percepção de que as literaturas mestiças exigem um aparato paratextual e paratradutório faz com que a obra literária, apresentada em formato de livro, já contenha dentro deste suporte as primeiras reflexões sobre o fazer literário e sobre o fazer tradutório. Então, com esse entendimento, o tradutor é sujeito político de sua atuação e responsável por exigir esse espaço que o torna visível e que mostra ao leitor seu trabalho, longe de ser apenas uma função exercida tecnicamente, mas um trabalho, antes de tudo, crítico e intelectual que exige muito mais do que o conhecimento de duas línguas. O fazer tradutório pode ser entendido como essa ponte que liga as culturas e as literaturas, e, sem um elemento que torne isso visível, poucos leitores terão essa sensibilidade. Sabemos que os tradutores nem sempre são lembrados, nem citados em resenhas críticas (VENUTI, 1995:112); mesmo porque, muitas vezes, os estudos das traduções, mesmo na academia, esquecem-se de fazer as devidas referências ao trabalho do tradutor. Por isso, essa pesquisa, além de propor o estudo exclusivo dos paratextos, da tradução dos paratextos e da paratradução, como elementos distintos entre si, busca colocar o tradutor em destaque, enfatizando como ele se manifesta pelo uso de epitextos e de peritextos. Nesta pesquisa, a apresentação da literatura Beur tem a proposta de incluir o autor Azouz Begag no sistema de Literatura de expressão francesa traduzida, bem como de expor o trabalho paratradutório de Alec G. Hargreaves e de Elena García-Aranda.

Reivindicar o espaço da tradução e colocar o trabalho do tradutor através de paratraduções é um fenômeno que vem se ampliando e sendo responsável pelas reflexões teóricas mais expressivas da obra. Como exemplos de textos literários que dificilmente são apresentados sem paratraduções, podemos citar as traduções do grego clássico feitas

por Torrano (2003), Haroldo de Campos (2013), Gama Kury (1990), e a tradução das Mil e uma Noites proposta por Jarouche (2005). Grandes nomes da tradução em território nacional, estes tradutores, além de utilizarem diversos elementos paratradutórios, propõem um novo texto, uma nova tradução, se mostram visíveis e reclamam seu lugar de direito através da inclusão de estudos, notas de rodapé, introduções, bibliografias consultadas. Esse tipo de produção paratradutória é comum em tradução de textos clássicos que estão cronologicamente afastados de seu público na língua de chegada, mas essa estratégia poderia ser muito bem utilizada também na tradução de línguas modernas, pois, mesmo sendo contemporâneas às suas traduções, elas tem exigências de contexto, de performances de tradução para que entendamos os porquês das escolhas tradutórias.

Frías afirma que as formas contemporâneas de apresentação das obras a traduzir são revestidas de um aspecto visual que necessita de paratradução e, como podemos perceber, as traduções preocupam-se cada vez mais com esse elemento (2010:311). Ainda existe muita resistência quanto ao uso de paratextos e de paratraduções nas edições brasileiras, os tradutores citados são exceção do material traduzido em português, geralmente tradutores renomados tem a possibilidade de reivindicarem com mais dinamismo o espaço paratextual. Como exemplo, a tradução de Haroldo de Campos da Ilíada e da Odisseia de Homero, tradução clássica que apresenta o nome do tradutor em destaque maior do que o autor. Mesmo tendo consciência da questão homérica, a tradição editorial atribui os textos iniciais da literatura Ocidental a Homero e, no caso da tradução de Campos, o nome de Homero é apresentado em uma letra menor que o nome do tradutor. Dentro da obra, não são escassos estudos, notas explicativas, justificativas das escolhas tradutórias – ou seja, o tradutor tem mais voz. Entretanto, existem mais exemplos de traduções comerciais no cenário brasileiro do que traduções acompanhadas de estudo. Essas traduções não apresentam tantos elementos paratextuais como as traduções clássicas e, para exemplificar a diferença de traduções, temos a obra em Francês Kiffe-Kiffe demain de Faïza Guène que foi traduzida para o português como Amanhã, numa boa, traduzida por Luciana Persice Nogueira. A análise desta tradução se dará em outro momento, pois o que nos serve agora é apenas evidenciar que na edição brasileira não há paratextos explicativos, nem notas de tradução. O texto de Faïza, assim como o de Begag, é palco para estrangeirismos e mistura de linguagens que muitas vezes são apagadas nas traduções e os elementos

paratextuais e paratradutórios podem ser o espaço propício para o tradutor se manifestar enquanto crítico de literatura e crítico de tradução.

Por isso, esta pesquisa propôs um dialogo com as traduções da obra Le Gone du Chaâba em duas línguas distintas, defendendo o espaço dos paratextos como elemento de visibilidade do tradutor. A partir daí, para a pesquisa de doutoramento, propomos utilizar essas informações para lançar uma proposta de tradução do romance completo para o português. Desejamos, nesse sentido, utilizar os elementos paratextuais e paratradutórios para ampliar e transformar a obra literária, sabendo que estes são responsáveis também por sustentar e manter a obra literária como obra traduzida no sistema de chegada.

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